segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Edgar Allan Poe (enfim) descansa em paz

O escritor americano Edgar Allan Poe, considerado um dos mestres do conto e da literatura fantástica, descansa finalmente em paz, depois que a cidade de Baltimore, no estado de Maryland, ofereceu a ele - 160 anos após sua morte - o funeral que nunca teve.

Quando Allan Poe (1809-1849) morreu há mais de um século, seu enterro passou despercebido e apenas uma dezena de pessoas puderam participar dele.

Mas no dia 11 de Outubro, Baltimore transformou o segundo funeral do mestre do suspense em uma grande homenagem, visto que realizou não um mas dois serviços fúnebres às centenas de cidadãos que queriam dar ao escritor seu "último adeus".

Desde quarta-feira, centenas de pessoas, muitas com roupas e indumentária de época, passaram pelo Museu Poe dedicado ao mestre do terror, onde a cidade instalou uma pira com uma réplica do corpo do autor.

Quando Edgar Allan Poe morreu em 1849, aos 40 anos de idade, seu falecimento não se tornou público, por isso não mais que 10 pessoas foram se despedir dele.

De seu segundo funeral participaram inclusive estátuas de cera de outros ilustres mestres do gênero como Alfred Hitchcock, H.P. Lovecraft e Arthur Conan Doyle. Os amigos de Allan Poe, admiradores e artistas da época, "compareceram" interpretados por atores, que participaram do funeral ocorrido nas celebrações do bicentenário do nascimento do escritor.

Baltimore dedica todo o ano de 2009 a honrar a figura e a obra do mestre do horror gótico, que nasceu em Boston, mas que morreu nesta cidade portuária, próxima a Washington.

(Fonte: Agência EFE)

Um comentário:

  1. No dia 10 de abril de 2011 - um domingo - visitei a casa onde Edgar Allan Poe morou, em Baltimore. Fiquei emocionado, pois sou grande admirador desse magnífico poeta e contista nascido em Boston em 1809, autor de "O Corvo" (poema) e "A Casa de Usher" (conto). Quando ele morreu, em 1849, seu talento literário não foi devidamente reconhecido. Por isso, fico feliz por saber que esse gênio da literatura norte-americana teve, afinal, uma justa homenagem ( ainda que tardia, 160 anos depois... ).

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