quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Congregação - A serviço de Deus e do Vaticano no combate ao Mythos (parte 1)


Inspirado no artigo Adam Scott Glancy

Ao longo da história humana, várias organizações, grupos, sociedades secretas de cunho religioso/filosófico e irmandades, se organizaram para enfrentar as Forças do Mythos.

A Igreja Católica e a Santa Inquisição aparecem algumas vezes nos contos de H.P. Lovecraft, em geral como uma nota de rodapé ou figurando no background das estórias. Lovecraft retratou a Igreja Católica como uma instituição preocupada em suprimir o conhecimento do Mythos, destruindo tomos como o De Vermis Mysteris e o Cultes des Goules. Mais de um cultista famoso ou feiticeiro ligado ao Mythos, como por exemplo, Ludwig Prinn encontrou seu fim, ardendo em uma fogueira acesa pela Inquisição.

Frequentemente, quando um mal ancestral retorna como um nêmesis vingativo, é porque os Inquisidores acabaram deixando algum assunto pela metade. Constantemente há um corredor em um antigo castelo que não foi totalmente lacrado, um encantamento ou ritual que não foi inteiramente esquecido ou algum livro que escapou de virar cinzas no Auto de Fé. Mas os agentes da Santa Sé estão nas estórias, fazendo o possível para combater o mal, ainda que nem sempre com sucesso.

Então, se há estórias e material comprovando a ação da Igreja Católica na luta contra o Mythos, porque não extrapolar essa noção e considerar a existência de um braço armado dentro da Igreja? Um grupo militante dedicado a combater e erradicar as manifestações físicas desse mal na Terra. Afinal de contas, que força seria mais nefasta e exigiria uma intervenção imediata, do que o próprio Mythos? 

Essa Irmandade de "caçadores de monstros" patrocinada pelo Vaticano, teria um alcance quase global. Seus agentes estariam engajados em investigar e descobrir traços da atividade do Mythos e eliminá-los onde quer que se encontrem.

No mundo real, a Santa Sé sediada em Roma, se organiza em Congregações. A tarefa de detectar e eliminar atividades heréticas pertence a Congregação da Doutrina e da Fé, que no passado não era outro órgão senão a notória Inquisição. Poucas pessoas sabem, mas ela existe até hoje, sendo que seu âmbito nem de longe é tão grande quanto no passado. Mas até onde sabemos o Mythos não passa de ficção! Em um mundo em que essas forças são atuantes, não seria o caso da Inquisição ter ainda alguma influência? 

Há outras tantas Congregações dentro do Vaticano, instituições que auxiliam a mover as engrenagens da grande máquina que é a Igreja Católica. Existe a Congregação das Intenções dos Santos que documenta e autentica a existência de milagres, uma Congregação para tratar de Assuntos ligados a Exorcismo e atividades diabólicas, uma para verificar a aparição de santos, e assim por diante. A estrutura da Igreja é imensa.

Para facilitar as coisas, vamos atribuir a um grupo de agentes do Vaticano, envolvido diretamente na investigação de fenômenos sobrenaturais, o status de uma Congregação. Vamos chamá-los de "A Irmandade da Espada de St. Jerome" e definir como eles agem em sua nobre e perigosa tarefa.  

No que eles acreditam


Quando se tenta criar uma organização, é importante definir alguns elementos centrais como o foco, a missão, a história e o tema. No caso de uma Irmandade de caráter religioso há um outro atributo que deve ser pesado: como as crenças teológicas desse grupo afetam a sua visão da natureza do Mythos de Cthulhu. Em essência, definir no que eles acreditam.

No Universo materialista de Lovecraft (e eu devo deixar claro que estou me referindo a um mundo fictício aqui) o Deus de Abraão, Jesus e o profeta Maomé nada mais são do amigos imaginários que a humanidade construiu ao longo de sua existência, com o intuito de obter conforto quando se viu confrontada por questões difíceis e pelas trevas da dúvida existencial. O universo idealizado por Lovecraft, é assustador, hostil e pessimista, nele os valores e virtudes religiosas não tem real poder. Elas não são capazes de repelir ou conter as forças do Mythos e seus símbolos e rituais não exercem qualquer efeito sobre essas criaturas. 

As noções teológicas e dogmáticas das principais religiões, incluindo aí o Judaísmo, Hinduísmo, Islamismo e é claro, o Cristianismo, são incapazes de afetar os Deuses Cósmicos ou suas criaturas. Exceto se essas noções de alguma maneira decorram de uma fonte similar. Isso quer dizer que, um ritual de exorcismo não terá qualquer valor para expulsar um Yithiano no corpo de um indivíduo possuído, a não ser que o exorcista inclua no seu ritual de excomunhão algum elemento do próprio Mythos. O mesmo é válido para um padre que ergue uma cruz e tenta afastar um Byakhee acreditando se tratar de um demônio. A ação não terá qualquer resultado, a não ser que a cruz de alguma forma tenha sido "abençoada" com algum elemento místico.   

A questão central é se uma organização religiosa como a Congregação da Espada de St. Jerome é capaz de perceber o Mythos como algo distinto de sua fé, ou se eles o tratam como parte de sua escatologia? Será que eles associariam Nyarlathotep a Satã e os Grandes Antigos seriam interpretados como Demônios de uma hoste infernal nomeados na Bíblia? Seria Cthulhu a manifestação de Leviatã, enquanto Azathoth o próprio demônio Astaroth? Ou seriam eles capazes de compreender os Grandes Antigos por aquilo que eles realmente são: poderosas entidades alienígenas e extra-dimensionais, algo muito mais ligado a metafísica do que teologia?      

O problema de encarar o Mythos como parte da tradicional demonologia medieval é que ao fazer isso, a Congregação jamais será plenamente capaz de compreender o que estão enfrentando o que pode levá-los a terríveis erros. Se a Congregação vê a Magia do Mythos como algo satânico, eles seriam incapazes de empregar rituais essenciais para banir, inibir ou compelir as criaturas do Mythos. Eles tampouco estariam dispostos a usar magias capazes de lhes conceder uma chance de enfrentar esse mal em pé de igualdade.

Suas crenças nos alegados poderes da fé, nos rituais e símbolos religiosos, acabariam por conduzi-los inexoravelmente a mais erros e falhas do que sucessos. Inúmeros ritos religiosos não passariam de placebos - pilulas de açúcar espirituais sem qualquer eficácia. Rezar um rosário inteiro diante de um Dark Young não resultaria em nenhum benefício, da mesma forma que aspergir água benta sobre um bando de Deep Ones

Por outro lado, o teor da crença religiosa e a manifestação do fervor, poderiam de alguma maneira reforçar as defesas mentais dos agentes, tornando-os mais resilientes à perda de sanidade. Agarrados a suas crenças e ao desejo de enfrentar esse mal, detê-lo e no processo salvar a humanidade, essas pessoas poderiam manifestar um espírito resoluto que os protegeria, ao menos em parte, das depredações do Mythos. Isso enquanto eles mantivessem sua fé inabalável. Contudo, um investigador a serviço do Vaticano estaria sujeito a perder a sua fé, abrir mão de suas crenças e até se entregar a adoração de "verdadeiros deuses" a medida que o contato com o Mythos erodisse sua razão.

Para efeitos dessa Congregação, vamos considerar que a Irmandade da Espada de St. Jerome tem um ponto de vista que compreende o Mythos através de uma ótica tradicional Judaico-religiosa. Eles consideram tais entidades como demônios, manifestações inequívocas do odiado Inimigo de Deus: Satã. 

Quem são os Agentes


Então, que tipo de sacerdotes e clérigos integram a Irmandade da Espada de St. Jerome? Que tipo de pessoa acaba se dedicando de corpo e alma a uma missão que é uma via de mão única para a ruína mental e a destruição? 

Os membros da Irmandade são em sua esmagadora maioria indivíduos ortodoxos e centrados na sua missão. São pessoas que compreendem a sua atribuição como uma missão superior e estão dispostos a colocá-la acima de qualquer outra tarefa. São capazes de abraçar o martírio e o sacrifício de bom grado se ele gerar o resultado esperado.

No que diz respeito a doutrina, são indivíduos similares aos membros da Sociedade Pio X, religiosos dispostos a taxar todos os papas após o Segundo Concílio do Vaticano como hereges. Indivíduos que defendem a sua visão do mundo, com uma obstinação que beira o fanatismo. Os membros dessa congregação acreditam que o mundo está em um caminho acelerado para a destruição, e que a própria humanidade foi responsável por essa tragédia. Em algum momento, a praga da modernidade instaurou no coração do homem maldições como o materialismo científico, a permissividade social e o relativismo moral.

Eles são o tipo de homens que aprovam organizações Católicas altamente conservadoras como a Opus Dei. Nenhum deles está disposto a discutir ou reconhecer erros dos líderes da Santa Sé ao longo da história. No seu entender, a Igreja não deve fazer concessões ou pedir desculpas. Deve ainda se manter distante do público, em um degrau elevado que permite a ela zelar pela humanidade e apontar qual o caminho ela deve seguir.      

A certeza moral deles, justifica qualquer ação, muitas das quais de natureza temerária. A Congregação age de forma brutal para atingir seus objetivos imediatos. Seus membros acreditam que suas ações são plenamente justificadas e que o mérito de uma missão, anula qualquer excesso. Nesse contexto, eles estão dispostos a matar os servos das trevas ou até mesmo os suspeitos de compactuar com essas forças. No seu entender o bem maior se sobrepõe a possíveis danos colaterais. Para os membros da Irmandade é mais fácil enxergar o mundo através de uma visão em que as coisas são brancas ou pretas, sem tons de cinza. Aquilo que é bom deve ser preservado, todo o resto precisa ser extirpado como um câncer.

O que concede a eles uma visão privilegiada que os torna capazes de diferenciar o bem e o mal? Muitos acham que isso se deve ao designo divino. Eles afinal servem a Deus no mais terrível dos campos de batalha, a luta contra as trevas. Deus deve tê-los então imbuído com uma capacidade para diferenciar o certo do errado.

Os membros da Irmandade são todos homens, vindos das mais variadas classes e níveis da sociedade. A Organização tem um âmbito internacional e observadores em várias nações, sobretudo nos países com forte presença católica. Agentes tendem a ser recrutados em grupos religiosos, seminários e ordens que servem como viveiro para a formação de futuros membros. Eles são sondados por um membro sênior que procura indivíduos que manifestam um pensamento condizente. Mesmo dentro da igreja a existência da irmandade é quase desconhecida. Suas atribuições não passam de rumor nos corredores da Santa Sé.

O recrutamento é rápido, os candidatos são enviados para alguma sede onde recebem informações básicas sobre qual será suas atribuições caso sejam aceitos na Irmandade. O condicionamento pode levar anos e durante todo o percurso, o candidato passa por uma triagem para atestar seu comprometimento e fidelidade. Qualquer desvio de conduta é reportado e pode custar a admissão do candidato. Apenas aqueles aprovados são iniciados na Irmandade. Eles recebem então noções sobre aquilo que irão enfrentar. Não é permitido a nenhum membro discutir ou divulgar esse conhecimento profano, apresentado apenas porque o mal deve ser reconhecido para que possa ser enfrentado de maneira condizente.

Os principais investigadores a serviço da irmandade são conhecidos como Osservatores (observadores). A função desse grupo é realizar pesquisas e determinar o envolvimento de fato de forças do Mythos. Os Osservatores são o que mais se assemelha a um grupo de investigadores do Mythos. Cabe a eles coletar pistas, recolher indícios, efetuar entrevistas e pesquisar arquivos. Eles também são responsáveis por documentar as missões e enviar relatórios regulares sobre suas descobertas.  

Não é atribuição deles, entretanto, efetuar nada além do trabalho investigativo. A Irmandade reserva a uma classe de agentes de campo a incumbência de lidar com toda e qualquer questão que possa envolver risco. Esses agentes aprendem técnicas condizentes com o treinamento de forças modernas de segurança. Dentro da Irmandade eles são chamados de Sicarri (homens da adaga). No passado, os sicarri recebiam treinamento marcial de membros das várias Ordens de Cavalaria existentes. Nos dias atuais, muitos deles são recrutados na famosa Guarda Suíça, responsável por defender o Vaticano. Eles se retiram das suas funções, para servir exclusivamente à Irmandade. Os Sicarri aprendem táticas de infiltração, sabotagem e manuseio de armas com instrutores em campos de treinamento. Esse treinamento é fundamental para que os Sicarri possam desempenhar suas funções à contento. Isso não quer dizer que todos os membros sejam altamente treinados, contudo os agentes de campo precisam saber se defender e em caso de necessidade, assim o fazem.

A grande maioria dos irmãos no entanto, desempenham funções administrativas e burocráticas. Eles percorrem os bastidores da Santa Sé tentando obter apoio de Bispos e prelados, reunindo recursos para a realização de operações de campo e examinando evidências coletadas durante investigações. Esses irmãos são conhecidos como Prelados e seu trabalho é essencial para manter o funcionamento da irmandade.

Também é uma das atribuições tradicionais da Irmandade da Espada de St. Jerome zelar pela notória Coleção Z da Biblioteca do Vaticano. Essa lendária coleção de obras raras inclui uma vasta gama de tomos, artefatos e objetos arcanos ligados ao Mythos. Coletados ao longo da história esses objetos talvez formem a maior coleção de itens ligados ao Mythos do mundo. A irmandade costuma nomear seus prelados para trabalhar como consultores em bibliotecas, universidades e arquivos ao redor do mundo. A função deles é vasculhar os arquivos em busca de artefatos e documentos comprometedores e se necessário confiscá-los ou então destruí-los.

Ocupações:



A seguir algumas ideias para ocupações baseadas na Congregação e em seus vários ramos.

Osservatore (Observadores)

O grupo responsável pelas investigações dentro da Irmandade age na linha de frente da Irmandade. Eles são enviados em missões de campo realizando pesquisas preliminares com o intuito de averiguar o envolvimento do Mythos. Os Osservatores respondem hierarquicamente a um operador, chamado genericamente de Diácono que define as missões e seleciona os mais indicados para uma determinada investigação.

Habilidades: Bargain, Credit Rating, Latin, Library Use, Occult, Other Language, Persuade, Psychology e mais uma skill a sua escolha que reflete uma ocupação.  

Diácono

Em geral, osservatores que se destacam ou ganham um determinado grau de experiência acabam sendo "promovidos" a essa função. Os Diáconos são responsáveis por organizar investigações, escolher casos específicos que merecem atenção, coordenar e montar equipes de campo. Eles também agem encobrindo as ações dos agentes sob seu comando e lidando com outros órgãos nas mais variadas esferas.

Habilidades: Accounting, Bargain, Credit Rating, Fast Talk, Other Language, Occult, Latin, Persuade e Psychology.

Prelado

Os Prelados agem nos bastidores realizando dezenas de funções essenciais para o funcionamento da Irmandade. Desde atribuições burocráticas, passando por captação de recursos, logística, recrutamento e mobilização de pessoal, os prelados ajudam a manter as engrenagens da irmandade girando.

Habilidades: Accounting, Bargain, Fast Talk, Credit Rating, Persuade, Psychology, Other Language, Latin, Own Language.

Tutore (Guardiões)

Entre os membros do Prelado existe uma classe dedicada especificamente a proteger, manusear e pesquisar objetos, tomos e artefatos ligados ao Mythos de Cthulhu. Os tutores trabalham junto a arquivos, museus e bibliotecas sempre pesquisando e catalogando descobertas ou tentando descobrir o que chega às suas mãos. Boa parte dos membros envolvidos com a Coleção Z fazem parte dos tutore.

Habilidades: Anthropology, Archeology, Credit Rating, History, Library Use, Occult, Persuade, Other Language, Latin

Concessionario (Negociantes)

Alguns membros do Prelado desempenham a função de negociar, obter e efetuar a aquisição de objetos, livros e artefatos importantes ou perigosos demais para circularem livremente. Eles tem liberdade para viajar ao redor do mundo e participar de leilões e concorrência por tais objetos.

Habilidades: Accounting, Bargain, Credit Rating, Fast Talk, History, Library Use, Occult, Other Language e Persuade  

Sollievo (Alívio)

Mais uma especialização dentro do Prelado, os membros da Irmandade conhecidos como Sollievo agem para cuidar dos seus irmãos afetados pelas provações da luta contra as trevas. Na sua maioria eles são médicos e psicólogos que ajudam a mitigar os males impingidos àqueles que lidam com forças obscuras tratando das feridas do corpo e da alma. Alguns Sollievo também prestam consultoria em missões de campo e trabalham juntos de Osservatores.

Habilidades: Biology, Chemistry, Credit Rating, First Aid, Medicine, Persuade, Pharmacy, Psychoanalysis e Psychology

Sicarri (Homens da Adaga)

Os agentes de campo da Irmandade atuam em missões que envolvem risco e potencial perigo. São homens que recebem treinamento em combate e que estão aptos a lidar com situações limítrofes de vida e morte. Muitos deles possuem um background militar e foram recrutados com base nesse treinamento.

Habilidades: Bargain, Climb, Dodge, Fist/Punch, Grapple, Knife, Jump, Handgun e mais uma habilidade específica refletindo o treinamento recebido.

Pulizia (Limpeza)

Uma especialidade dentro dos Sicarri, os irmãos responsáveis pela Pulizia (limpeza) tem uma importante função: manter as operações em segredo e apagar os rastros deixados após uma missão. Usando quaisquer métodos ao seu alcance, esses irmãos tentam manter a discrição e amarrar as pontas soltas.

Habilidades: Bargain, Demolitions, Drive Auto, Fast Talk, Law, Persuade, Spot Hidden, Track e mais uma habilidade denotando uma especialidade.

Maschere (Mascarados)

Alguns Sicarri se especializam em operações sigilosas que envolvem mais furtividade do que ação direta. Seja se infiltrar nas fileiras de um culto, remover artefatos perigosos de algum templo profano ou eliminar o chefe de uma seita apocalíptica antes que seus planos se concretizem. Esses homens agem nas sombras sempre encobrindo sua missão e propósitos.

Habilidades: Bargain, Disguise, Fast Talk, Firearms, Hide, Listen, Navigate, Spot Hidden e Psychology

(cont...)

4 comentários:

  1. Legal,hoje mesmo pensei sobre um cenário de Inquisição onde as bruxas servissem aos monstros do Mythos!
    Que contos do Lovecraft eu posso achar menções à Inquisição?

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  2. Parabéns, King! Quando li o título, pensei que se trataria de algo nos moldes da Sociedade de Leopoldo da White Wolf, e que teríamos coisas como Fé Verdadeira numa franca distorção do universo lovecraftiano, mas não.

    Seria rídiculo uma entidade do Mythos ser repelida apenas por uma cruz ou por umas gotas água benta, mas a abordagem que você adotou, em relação à perda de sanidade, faz bastante sentido para mim.

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  3. Muito bom o post ! Tenho certeza que o meu grupo vai gostar de jogar nessa ambientação, principalmente como um grupo de Maschere. Dei uma lida no Night's Black Agents e a parte de spy fecha perfeito com essa ideia. Vlw \o/

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  4. Muito interessante o texto. Eu provavelmente abordaria no sentido inverso: as religiões humanas na verdade são distorções das religiões aos Grandes Antigos. Assim, a Igreja Católica seria o mais poderoso grupo cultista da história! Hehehe.

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