quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O Senhor do Formigueiro - O Culto aterrorizante de Roch Thériault


Cultos podem ser coisas realmente assustadoras. Eles são a prova que o ser humano é capaz de coisas terríveis em nome de suas crenças. Em casos onde existe um líder carismático e seguidores fiéis dispostos a tudo para provar sua devoção, não é raro que as coisas terminem de maneira trágica. E sempre fica a pergunta: "como pôde chegar a esse ponto"? 

Esse caso, ocorrido no Canadá, está entre os mais perturbadores flagrantes de Culto de todos os tempos.

Dada a natureza perturbadora de certos trechos, recomenda-se ao leitor mais impressionável discrição.

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Roch Thériault era um homem com uma missão: salvar a si mesmo e aos seus seguidores de um Apocalipse que estava para chegar a qualquer momento.

Ainda criança, Thériault largou a escola e se deixou fascinar pelos ensinamentos da Bíblia. Ele implorou aos pais que permitissem a ele responder o que chamava de "chamado divino" e que lhe permitiria cumprir a missão sagrada que Deus havia lhe entregue. Os pais acabaram concordando e a partir dos 12 anos de idade Roch passou a se dedicar exclusivamente ao estudo do Antigo Testamento. Aos 18, Thériault já havia escrito um livro repleto de ideias controversas a respeito do que Deus desejava para a humanidade. Ele estava convencido de que uma guerra entre o Bem e o Mal estava para começar, e que desse conflito viria o Fim dos Tempos. O Apocalipse Bíblico no qual a Terra seria destruída e apenas alguns eleitos conseguiriam sobreviver.

Aos 20 anos ele se juntou a Igreja Adventista do Sétimo Dia e passou a seguir suas regras de maneira estrita: nada de tabaco, nada de álcool, nada de drogas ou mesmo alimentos processados. Ele rezava dia e noite e pedia para que o momento de enfrentar as adversidades viesse logo. Thériault mal podia esperar para o início de seu grande teste. 

Thériault era um sujeito extremamente carismático e persuasivo. Abençoado com uma oratória sedutora e uma maneira de se fazer ouvir, ele sabia realmente se comunicar com as outras pessoas. Discursos que na boca de qualquer outra pessoa pareceriam as palavras de um lunático, quando proferidos por Thériault pareciam verdadeiras. As pessoas se juntavam para ouvi-lo e sempre havia alguém disposto a acreditar em tudo que ele falava. Suas profecias a respeito do Apocalipse eram vívidas, ele recorria a encenação e recursos dramáticos para contar como seria o Fim dos Tempos. Suas palavras eram delirantes, mas não menos sedutoras e impressionantes. Ele falava de fogo caindo do céu, de campos de extermínio, de mortes sem fim e de exércitos dedicados ao Anticristo. As pessoas ouviam e muitas passavam a acreditar nas previsões apavorantes. 


Enquanto organizava um seminário de Adventistas, ele convenceu um grupo inteiro de pessoas a largar seus empregos e formar uma religião em torno de suas crenças excêntricas. Roch se desligou dos Adventistas que a essa altura tinham dúvidas a respeito da própria sanidade dele. O consideravam instável, sobretudo depois que ele entrou em um templo aos berros interrompendo um culto e chamando o ministro de "Satã Personificado". Ameaçou lançar sobre ele o poder de Deus que emanava de suas mãos. Sua performance foi tão convincente que o próprio pastor se viu acometido de um ataque epilético que a congregação entendeu como uma manifestação sobrenatural. Os adventistas ficaram furiosos e o expulsaram, mas ele não se abalou em absoluto.

Com base nesse primeiro grupo de seguidores fiéis ele criou as Crianças do Formigueiro (Children of the Ant Hill), um nome que simbolizava um dos aspectos fundamentais da comunidade que ele planejava construir do zero. As Crianças trabalhariam incansáveis como formigas para criar seu próprio ambiente e fazer com que ele prosperasse diante das adversidades e assim sobrevivesse ao Apocalipse vidouro. Quando a comunidade se formou, Roch decidiu assumir o nome de "Moses" (Moisés), um título que parecia condizente com a imagem que ele pretendia personificar. Como o Profeta Bíblico, ele deixou crescer os cabelos e a barba, vestia uma espécie de toga com sandálias e carregava um cajado de pastor nas mãos. A imagem do homem era de autoridade quase divina, com olhos ferinos de um azul vibrante, quase dois metros de altura e uma voz possante. Ele era o próprio Moisés encarnado.

O ano era 1977 e Theriault junto com seus seguidores deram início a construção de sua utopia religiosa na Província de Quebec, no Canadá. Na sua concepção inicial, as Crianças seriam livres do pecado e teriam igualdade e unidade, os princípios norteadores da Seita.  As nobres metas, no entanto, foram traídas logo no início. 

Os seguidores eram orientados a abandonar tudo que os ligava a suas vidas anteriores, renunciavam não apenas a suas famílias, amigos e conhecidos, mas aos bens materiais e ao modo de vida de até então. Tornavam-se renascidos graças a um estranho Ritual de Batismo realizado pelo próprio Moses no qual ele realizava cortes no corpo dos candidatos e bebia seu sangue. Nesse renascimento espiritual, recebiam um novo nome escolhido pelo Profeta. Não podiam jamais voltar a suas vidas pregressas, "apenas a morte os liberta da escolha feita". O clima era de paranoia desde o primeiro dia, momento em que recebiam advertência para jamais usar ou atender ao nome que tinham renunciado após o batismo. Os demais seguidores os testavam, chamando-os pelos nomes originais, e quando estes respondiam, acabavam punidos severamente.


Ganhavam uma roupa simples de linho colorida semelhante a uma bata e tinham de zelar por ela, mantendo-a imaculada e limpa para os rituais diários. Sujar esse traje resultava em punição. Recebiam ainda um traje de trabalho e sandálias simples que tinham de ser usadas sempre que iam ao campo. As mulheres não podiam cortar o cabelo, os homens tinham de deixar a barba crescer à imagem do líder. Não se tomava banho, não era permitido falar sem autorização, não era permitido rir, não era permitido comer fora do horário, não era permitido se abster das reuniões e dos cultos de Moisés. 

O regime imposto na Comunidade era espartano para dizer o mínimo.

As Crianças do Formigueiro plantavam e colhiam. Viviam da terra e vendiam quase tudo aquilo que produziam em uma fazenda que havia sido comprada por Thériault com as doações daqueles que se juntavam à Seita. Não podiam desfrutar do resultado de seu trabalho. Tudo que era produzido pertencia ao Coletivo e Moses decidia qual fim dar às verduras e legumes, ao pão que era preparado e ao leite que era ordenhado. As rações eram mínimas e as punições impostas diminuíam ainda mais a parte de cada um. O grupo trabalhava de sol a sol, às vezes até mesmo à noite. Aravam e labutavam sem descanso pois na concepção do Profeta a preguiça era o primeiro sinal do pecado. Por vezes, o esforço era tamanho que as pessoas caíam desmaiadas com esgotamento físico e nervoso.

A essa altura, você deve estar se perguntando por que essas pessoas simplesmente não partiam ou abandonavam o Culto? A resposta para isso é que o regime imposto por Moses e seus seguidores criava uma dependência total e fazia uma lavagem cerebral nos membros. As pessoas eram condicionadas a acreditar que não havia mais nada fora do Formigueiro e que o Mundo exterior seria ainda mais terrível do que aquela realidade na qual eles estavam inseridos. Além disso, dentro do grupo reinava a paranoia. Haviam espiões e informantes em cada canto. Aqueles que entregavam as transgressões alheias ganhavam benefícios - que podiam ir de uma ração extra de comida, até uma palavra simpática do Profeta. E as pessoas entregavam umas às outras, aceitando a punição, acreditando que essa punição os tornaria mais fortes e puros. O resultado é que o ciclo se repetia até que cada membro se tornava totalmente condicionado naquela engrenagem que esmagava a vontade própria e sacrificava qualquer senso de individualismo em nome da comunidade. Moses havia realmente construído um Formigueiro habitado por seres humanos. 


Thériault era extremamente inteligente e conseguia recrutar novos seguidores para a Seita mostrando uma imagem dela, totalmente diferente para o mundo exterior. Ele escolhia com cuidado as pessoas que o acompanhavam ao "Mundo Pecaminoso" e as instruía para jamais revelar como era a vida dentro da comunidade. Os limites dela eram isolados por cercas e ninguém podia deixar ou entrar o local sem a autorização expressa. Ele se apresentava como um líder gentil e amigável, um homem disposto a trazer iluminação e isso continuava atraindo incautos. 

Certo dia, Moses reuniu sua congregação e revelou que havia tido uma nova visão na qual o Fim dos Tempos estaria ainda mais próximo que ele imaginava. Com efeito, os trabalhos teriam de se intensificar para que tudo estivesse pronto à tempo. Isso significava mais trabalho, menos rações e punições ainda mais severas. Se uma pessoa falhava em uma tarefa recebia uma chibatada na frente de todos. Se demonstrava cansaço podia ser arrastado para uma cabana onde ficava presa em uma jaula. Falar contra ou se rebelar contra o Profeta podia significar uma punição ainda mais violenta como ser amarrado e suspenso no teto, ter os cabelos arrancados por puxões ou ser jogado em uma fossa onde os dejetos eram estocados. 

As punições mais brutais, contudo, eram reservadas aos que tentavam escapar ou deixar o Formigueiro. Os seguidores mais fanáticos de Moses levavam em seus cintos martelos e estes eram usados para disciplinar os que pensavam em deixar a Comunidade. Segundo pessoas que viviam no Formigueiro, mais de um membro da Seita teve pés ou mãos esmagadas pelas pesadas marretas que quebravam-lhes os ossos e deixavam horríveis ferimentos. Para quem ousasse tentar fugir, reservavam outra tortura, empregada para punir os escravos rebeldes. Amarravam a pobre pessoa e colocavam entre suas canelas um toco de madeira que servia de escora. Em seguida, uma pessoa armada com uma marreta desferia um potente golpe que partia o osso do pé de tal forma que andar se tornava impossível por meses. Com a pessoa imobilizava seguia-se nova lavagem cerebral para que ela se adequasse a rotina do Formigueiro.

Depois que um dos membros da Seita quase conseguiu escapar da Comunidade, Moses decidiu que ela teria de ser movida para outro local. Ele justificou a mudança com uma nova Profecia: o mundo acabaria em 1979. Quebec segundo ele seria devastada por fogo e enxofre e eles estavam próximos demais do local da destruição. Era preciso transplantar toda a comunidade para o interior do Canadá em uma região chamada Burnt River, ainda mais distante em Ontário.


1979 veio e o mundo surpreendentemente não terminou. Therioult explicou que isso havia acontecido apenas por que ele havia falado pessoalmente com Deus para que os pecadores fossem poupados e que recebessem uma segunda chance. Ele incutiu na mente dos seguidores a ideia de que se o Formigueiro fosse bem sucedido talvez, apenas talvez, o Mundo pudesse ser poupado. A essa altura, a Comunidade já havia se estabelecido em Ontário. Abastecida pela outra fazenda que passou a dar lucro, Roch tinha recursos para manter o Formigueiro auto-suficiente. 

Gradualmente Moses começou a alterar um pouco a doutrina do Tabernáculo Sagrado. Ele passou a conceder alguns benefícios aos seguidores que se mostravam mais fiéis e a casar com as mulheres da Comunidade que o agradavam. Ele passou também a se identificar não apenas como um Profeta ungido, capaz de falar com Deus, mas como o próprio filho Dele. Nas suas palavras, "nada mais correto e justo do que Ele, como Filho de Deus, deixar herdeiros que seriam o início de uma Linhagem Sagrada após o Apocalipse". Com isso, Moses passou a desfrutar de um verdadeiro harém de concubinas, muitas delas casadas com outros membros da congregação que não se importavam de ceder suas esposas para a "missão sagrada". Estima-se que Roch Therault  teve pelo menos 26 filhos com as mulheres da Seita.

Pior do que isso, ele também abusava sexualmente de menores de idade, tanto meninas quanto meninos. Sua autoridade era tamanha que ele chegava a casar com crianças e tinha relação com estas perante a congregação que era forçada a observar. Se houvesse alguma interrupção ou contestação, a pessoa era levada para fora e punida. Os seguidores mais próximos passaram a receber benefícios semelhantes ao do Profeta, podiam casar várias vezes e tomar a esposa e filhos de quem se rebelava.

Depois que a previsão do Apocalipse falhou, alguns membros da Seita questionaram as visões do líder. Quando ele descobriu, a reação foi brutal. Vários membros foram dominados e amarrados, em seguida, conduzidos até uma cabana construída com o propósito exclusivo de impor as punições. Lá dentro, Moses assumia o papel de cirurgião. Os "pacientes" eram imobilizados, e totalmente conscientes e sem anestesia, sofriam "operações" nas mãos do próprio Therault. Há testemunhas e sobreviventes que afirmavam que durante esses expurgos, Moses usava facas, serrotes, alicates e até maçaricos. Muitos perdiam dentes, orelhas ou dedos, outros, no entanto, tinham braços e pernas amputados violentamente. A punição era decidida pelo próprio Líder que pesava a transgressão caso a caso. Para quem tentasse escapar podia haver a amputação do pé com um serrote. Para quem roubasse comida, a mão era cortada. Para os que falavam demais, a língua podia ser arrancada com um alicate em brasas. E para quem comia demais, colocavam-lhe na boca um funil e derramavam garganta adentro excremento.


A loucura não parava de crescer, Theriáult teria ordenado que crianças fossem pregadas em árvores, besuntadas com mel e deixadas à mercê de insetos. Pessoas eram testadas até as raias da loucura, forçadas a provar sua devoção atirando no próprio ombro com uma espingarda ou vazando o olho com um prego. Seguidores eram obrigados a sentar em ferros quentes. No inverno, uma adolescente foi punida por não conceder filhos a Moses. Sua pena foi ser lançada repetidas vezes em um lago congelado. Nada era cruel demais para ser usado como punição.

O pior entretanto ocorreu quando uma das concubinas de Theriáult se negou a ceder aos seus avanços, reclamando de dores abdominais. O líder forçou a mulher a se despir, deitou-a em um altar, e socou seu estômago repetidas vezes. Em seguida realizou um enema enfiando um tubo de ferro em seu reto o enchendo com azeite de oliva. Ele cortou seu estômago, removeu partes inteiras com as próprias mãos e ordenou que ela fosse costurada por um assistente. É claro, a mulher morreu no dia seguinte, mas Moses tranquilizou a todos afirmando que podia trazê-la de volta com seus poderes de Ressurreição. Essa "ressurreição" consistia em fazer furos na cabeça da mulher com uma broca e obrigar os homens da comunidade a ejacular dentro dela. A mulher permaneceu morta. 

Outras vítimas de culto incluíam pessoas que também morreram em face das punições desumanas impingidas nos membros da Seita. Crianças mortas em operações mau sucedidas, circuncisões ou pelas péssimas condições de vida. Os funerais aconteciam num cemitério improvisado sem que ninguém de fora percebesse.

Em 1988, Gabrielle Lavallée tentou escapar do Formigueiro. Ela havia sido duramente punida por "falhas em sua conduta". Seus genitais foram queimados, oito de seus dentes foram arrancados com alicates e uma agulha hipodérmica foi quebrada em sua coluna. Por milagre ela aproveitou uma oportunidade e conseguiu escapar do Formigueiro. Uma vez livre, ela contou sua história para alguns amigos que a acolheram, mas a maioria das pessoas não acreditava. Tudo aquilo era surreal e assustador demais para ser verdade, além disso ela parecia muito confusa. Por fim Lavallée acabou voltando para a Seita e foi recebida por Moses de braços abertos. No entanto, quando ela cometeu uma falha, o Profeta a puniu de maneira exemplar arrancando-lhe um dedo, pregando sua mão em uma mesa e amputando seu braço direito com um serrote. Alguns amigos que haviam ouvido a história de Gabrielle começaram a imaginar se a história dela era ou não verdadeira e resolveram procurar a polícia e contar o que ela havia relatado. Dessa forma, parentes conseguiram um mandato para que Gabrielle fosse liberada da Comunidade e apresentada para um exame médico com intuito de averiguar se ela havia sofrido algum ferimento. Quando ela enfim foi liberada do Formigueiro, as pessoas ficaram chocadas: além dos ferimentos que ela havia sofrido parte de seus seios foram amputados e ela tinha um ferimento na cabeça - causado, soube-se mais tarde por um golpe de machado cujo propósito era decepá-la.


Em 1989, a Comunidade dos Filhos do Formigueiro foi invadida por agentes policiais que tomaram o local de surpresa e fizeram os seguidores remanescentes prisioneiros. Temia-se que eles tentassem cometer suicídio se fossem avisados previamente. A Fazenda foi revistada e descobriu-se as condições desumanas em que muitos dos seguidores viviam, alguns deles acreditavam que o Mundo havia sido destruído conforme Thériault lhes contou. A maioria ainda professava os ensinamentos do Profeta alegando que não eram coagidos ou forçados a nada, mas estava claro para qualquer um o horror daquela comunidade maldita.

Thériault foi preso e condenado por seus muitos crimes. O julgamento chamou a atenção da opinião pública, sobretudo pela maneira como o Profeta se comportava na Corte alegando ser superior a todos que o acusavam e dizendo que não tinham o direito de julgá-lo. A sentença foi unânime e ele foi condenado a prisão perpétua em uma instituição de segurança máxima. 

Em 2011, um prisioneiro caminhou tranquilamente até o Falso Profeta e cortou sua garganta com uma lâmina improvisada. Ao se entregar para o carcereiro ele teria dito: "Esse lixo está caído no pátio. Aqui está a faca, eu o matei, porque ele não merecia viver". Roch "Moses" Thériault tinha 63 anos de idade e não morreu como havia imaginado, como um Profeta sendo arrebatado rumo ao Paraíso pelo próprio Deus.

O mais bizarro é que alguns seguidores de Thériault, aqueles que não foram considerados culpados de crimes, compareceram ao seu funeral. Houve inclusive três tentativas de suicídio de ex-membros da Seita transtornados ela morte de seu messias. Alguns outros, ainda na cadeia, continuam esperando que Moses entre em contato com eles para que eles sejam chamados ao Paraíso e continuem a servi-lo com a mesma devoção. 

É difícil aceitar o que aconteceu na Comunidade Crianças do Formigueiro, ainda mais entender a motivação das pessoas que de bom grado aceitam servir a um monstro desumano como Roch Thériault. São indivíduos comuns, pessoas muitas vezes desesperadas que concordam em passar por horrendas torturas e privações na esperança vã de receber uma recompensa espiritual em outro mundo onde a dor e o sofrimento não mais existem.

É aterrorizante ver o que carisma maligno e fanatismo cego são capazes de alcançar.

10 comentários:

  1. ...o nome disso é " Fanatismo Religioso " ...e é tão comum que nem percebemos...

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  2. tão surreal que não parece verdadeiro, ótima leitura.

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  3. Meu deus.....cheguei a pensar q nao ia ter fim esse horror...

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    1. Verdade... tem algumas postagens que eu termino de escrever e sinto necessidade de dar uma respirada. Há coisas bizarras nesse mundo. Muito bizarras e aterrorizantes.

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  4. existem coisas piores para descobrir nesse mundo.
    a humanidade perdeu sua humanidade.

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  5. Essa história deu origem ao filme canadense The Crazy Messiah (no Brasil o filme recebeu o nome de "O Messias do Mal").

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  6. Vim pelo podcast "História pros Brother".

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  7. Literalmente mais terrível que muitos filmes e livros de terror, difícil mesmo de acreditar em certas coisas, mas conhecendo o mundo você sabe o quão terrível as pessoas podem ser.

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