Em um caso confuso e francamente bizarro como o da jovem
Elisa Lam, é claro, que surgiriam outras teorias.
Foi sugerido que ela pudesse estar sob os efeitos de drogas, ainda que essa teoria é anulada pelo fato do exame toxicológico não ter revelado qualquer sinal de drogas ou álcool em seu organismo, e que Lam não tivesse qualquer histórico de uso de drogas ou álcool até então. Contudo o histórico do relatório assinado pelo legista que conduziu a autópsia parece estranho. Desde o dia em que o corpo foi encontrado, ele demorou quatro meses e muitos atrasos em prazos para finalmente liberar as informações, mesmo que tenha sido anunciado que os dados seriam liberados apenas uma semana após a realização das perícias. Além disso, as autoridades ligadas ao caso estavam muito anormalmente reticentes, evasivas e pouco cooperativas com a imprensa durante todo procedimento. No final, foi oficialmente anunciado que o corpo não apresentava indícios de trauma e nenhuma evidência concreta de crime ou de overdose de drogas.
A trágica morte de Elisa Lam foi tratada como um afogamento acidental, e foi apontado que ela chegou ao tanque de água por conta própria, possivelmente em decorrência de um estado mental de instabilidade, até que ela entrou ou caiu no interior do tanque, com o intuito de cometer suicídio. Também foi especulado que o tanque na ocasião deveria estar muito cheio e que ela afundou na escuridão, fazendo com que fosse impossível retornar à superfície, ainda que ela assim o quisesse.
Muito bem, mas a questão é por que as autoridades demoraram 4 meses para redigir uma peça que nada tem de surpreendente? Pelo que está escrito no relatório, nada ali deveria demorar mais do que uma ou duas semanas no máximo para ser determinado. O que teria levado o legista a atrasar suas conclusões? Além disso, o que fez com que a polícia tratasse o caso de maneira tão obscura? Não seria de se imaginar que um simples caso de suicídio pudesse gerar tamanha aura de segredo.
Diversos hóspedes do quarto andar do
Hotel Cecil, onde Lam estava hospedada, mais tarde disseram que a polícia conduziu entrevistas a respeito do dia em que ela desapareceu. Uma pergunta recorrente é se eles haviam visto ou ouvido sons estranhos na ocasião. Quando perguntados a respeito do que poderia ser categorizado como "estranhos", os entrevistadores exemplificaram como "gritos" e "sons de batidas". Além disso, perguntaram se APÓS a morte de Elisa eles teriam ouvido a mesma coisa.
Tudo isso fez com que alguns considerassem que talvez as autoridades estivessem encobrindo os fatos, e que uma possível conspiração buscasse acobertar certos fatos obtidos. Estas suspeitas foram reforçadas por alegações de que o vídeo liberado tinha sido de alguma forma manipulado. De fato, nos meses seguintes, com a repercussão do caso, alguns astutos detetives amadores consideraram que trechos do vídeo pareciam ter sido discretamente editados. Para alguns técnicos, a filmagem teria sido encurtada em pelo menos 30 segundos. Muitos afirmam que realmente existe um lapso de tempo que pode ser percebido no vídeo. Se isso é verdade, o que poderia haver no vídeo que levasse a polícia a editar e liberar apenas uma versão adulterada? O que eles estariam escondendo no trecho ausente? Ninguém realmente sabe.
Obviamente, com todos os elementos presentes: o acesso restrito à caixa d'água, o bizarro vídeo de segurança do elevador, o atraso na entrega do laudo de necrópsia, o estado mental da vítima na época de sua morte, todos esses detalhes parecem não se encaixar em um simples caso de suicídio. Outra peça de evidência que surgiu posteriormente foi uma filmagem de segurança de uma câmera no lobby do hotel. Esta mostra Elisa entrando no hotel e logo em seguida dois homens se dirigindo na mesma direção que ela. Um dos detetives que viu a filmagem a descreveu da seguinte forma:
"Nós podemos ver quando Elisa entra no Hotel e logo em seguida, dois homens parecem olhar na sua direção. Eles caminham rapidamente como se estivessem seguindo-a. Um dos sujeitos carrega uma caixa. Logo em seguida, Elisa segue para o elevador. Não conseguimos encontrar esses homens em nenhuma outra filmagem fornecida pelo Hotel. Com certeza eles não eram hóspedes, segundo os registros e ninguém lembra de tê-los visto antes ou depois da morte de Elisa".
Quem poderiam ser esses dois homens? Será que eles teriam algum envolvimento na morte de Elisa? Será que ela estava fugindo deles? Não há realmente uma evidência concreta que aponte para algo nesse sentido. Os homens parecem se mover na direção dela, mas nada comprova que seu intuito fosse segui-la, menos ainda fazer algum mal a ela. Para não causar comoção, as imagens jamais foram divulgadas, supostamente elas foram apagadas. No fim das contas, a principal peça de evidência filmada acabou sendo a cena filmada na cabine do elevador e o estranho comportamento dela, que muitos acreditam ser claramente um colapso nervoso.
Diante da inexistência de fatos e pistas concretas capazes de desvendar o que realmente ocorreu, algumas pessoas começaram a buscar explicações no Reino do Sobrenatural que pudessem explicar as circunstâncias dessa estranha morte. São teorias que vão do profundamente bizarro ao simplesmente esquisito, que sugerem a presença de algo que nós não podemos enxergar a não ser que afastemos nossos preconceitos. É claro, a maioria dessas teorias não passa de invenções distorcidas, mas em um caso estranho como o de Elisa Lam, quem pode dizer ao certo?
Em primeiro ligar, existem aqueles que defendem que Elisa não estava sofrendo de algum problema mental. Seus movimentos ritmados e gestos incomuns, captados pela câmera no elevador, seriam efeitos do ataque de uma força sobrenatural tentando possuir seu corpo. Médiuns cogitaram que Elisa estaria sob ataque de uma entidade psíquica, algo que ela poderia sentir, escutar ou mesmo ver. Isso explicaria seu comportamento categorizado como "estranho" pelos colegas que desistiram de compartilhar as acomodações com ela. Elisa segundo alguns falava sozinha, rezava alto (mesmo não sendo religiosa praticante) e por vezes parecia ter sustos repentinos. Alguns alardearam ainda a possibilidade dos sinais manuais serem algum tipo de proteção contra a presença de seres incorpóreos, que ela poderia estar realizando alguma espécie de passe de proteção ou sinal para afastar o mal.
Todas essas conjecturas e explicações sobrenaturais talvez não tivessem grande repercussão e soassem muito mais absurdos se não existisse um agravante no que diz respeito ao local onde tudo ocorreu. O Hotel Cecil tem uma longa reputação negativa, um passado movimentado e rumores obscuros em sua longa história. Para alguns é um lugar com uma poderosa carga negativa, para outros assombrado é o termo que vem à mente.
O Hotel Cecil foi fundado originalmente nos anos 1920 como um hotel para homens de negócios e para uma clientela de trabalhadores temporários. Desde o início, o objetivo era abrigar indivíduos com um orçamento apertado que não poderiam se hospedar em lugares mais caros ou por muito tempo. Durante a Grande Depressão, quando muitos negócios foram arruinados, o Hotel sofreu bastante. Dizem que muitas pessoas hospedadas lá perderam o emprego e suas oportunidades, muitos haviam empenhado tudo na viagem para Los Angeles e ao receber as notícias de que haviam perdido o emprego, entraram em desespero. É fato que muitos hóspedes cometeram sicídio nas dependências do Hotel, banheiras eram muito usadas para isso, mas alguns simplesmente saltavam pela janela se estatelando no pátio de concreto que hoje serve de estacionamento.
Em uma ocasião, Pauline Otton, uma hóspede de 27 anos, se lançou pela janela de seu quarto no nono andar atingindo um transeunte chamado George Gianinni, os dois morreram imediatamente. Além desses suicídios, uma das clientes recorrentes do Hotel foi assassinada nas dependências. Uma mulher conhecida como "
Pigeon Goldie" Osgood, assim apelidada por gostar de alimentar os pombos em um parque próximo, foi encontrada morta em seu quarto depois de ter sido surrada, estuprada, esfaqueada e estrangulada, não necessariamente nessa ordem. Nenhum culpado foi encontrado e o assassinato permanece sem solução até os dias atuais. O mais incrível é que apesar das paredes serem finas e qualquer ruído no quarto vizinho poder ser ouvido com clareza, ninguém escutou nada, nem mesmo um pedido de socorro ou ruído incomum. O corpo de Osgood só foi encontrado dias depois, em decorrência do fedor de putrefação que já se espalhava pelo andar.
Com tudo isso, a clientela do Cecil foi decaindo, a medida que o próprio hotel se deteriorava atraindo grupos de vagabundos, indigentes e criminosos interessados em acomodações baratas. O Cecil jamais se recuperou desse baque. Os proprietários originais venderam o prédio por uma ninharia. O plano original era derrubar o lugar e reconstruir um condomínio de casas em cima. Contudo, a essa altura a vizinhança também já se tornara decadente e qualquer tentativa de revitalização era tarefa complicada.
Durante os anos 1940 e 1950 as acomodações foram alugadas e utilizadas por muitos veteranos da Segunda Guerra, muitos deles com necessidades especiais ou com traumas da ação no Pacífico. A taxa de ocupação era alta, mas o lugar realmente parecia uma favela vertical, oferecendo acomodações para pessoas que não tinham para onde ir. A polícia era chamada frequentemente para resolver questões de violência doméstica e suicídios. Muitos dos ocupantes tinham armas e em pelo menos um caso, uma tentativa de suicídio resultou na morte de alguém atingido por uma bala perdida que atravessou a parede. Nos anos 1960, a proximidade da notória Skid Row, um trecho especialmente perigoso da região, tornou o Cecil um refúgio para traficantes, prostitutas e bandidos pé de chinelo. A polícia cansou de dar batidas no Hotel.
O lugar só começou a melhorar um pouco na metade dos anos 1970, quando as instalações fizeram parte de um enorme programa de revitalização da vizinhança. O Cecil foi comprado e reformado, tornando-se um Hotel de baixo orçamento, ideal para quem estava viajando ou de passagem pela cidade e não se importava de ficar distantes das glamourosas avenidas de Hollywood. Mas apesar disso, o lugar ainda parecia atrair a clientela errada.
Entre as pessoas escusas que se hospedaram no Cecil estavam dois dos mais notórios assassinos em série da história da Califórnia: Richard "O Perseguidor Noturno" Ramirez e Jack Unterweger.
Ramirez se hospedou em um quarto na cobertura do hotel em 1985, época em que esteve muito ativo, assassinando 13 inocentes. Ele usava o dinheiro que roubava de suas vítimas para patrocinar o aluguel de sua suíte. Após cometer mais da metade dos seus horríveis crimes, Ramires retornava para o Hotel onde lavava suas roupas ensanguentadas na banheira da suíte. Ele pedia um filé mau passado e assistia televisão a manhã inteira, se masturbando ao ver as notícias de seus crimes nos telejornais. Em pelo menos duas ocasiões contou ter se livrado de roupas ensanguentadas atirando no compartimento de lixo do hotel ou metendo em um carrinho de limpeza. Ramirez era psicótico e sofria de esquizofrenia, ouvia vozes que comandavam a matar pessoas e obedecia obedientemente. Após ter sido capturado alegou em julgamento que era frequentemente possuído por um demônio que o obrigava a matar e se banhar no sangue de suas vítimas.
Unterweger foi um serial killer nascido na Áustria que iniciou um surto de violência assassina em vários países, atacando principalmente prostitutas. Ele esteve hospedado no Hotel Cecil em 1991, época em que matou três mulheres na área de Los Angeles: Shannon Exley, Irene Rodriguez, e Sherri Ann Long, que ele agrediu, assaltou sexualmente, torturou e estrangulou usando seus próprios sutiãs. As autoridades acreditavam que Unterweger escolheu se hospedar no Hotel Cecil especificamente porque Ramirez havia estado lá. Um atendente do hotel lembrou que Unterweger ao se registrar no hotel fez perguntas a respeito do notório assassino e que pediu especificamente para ficar na mesma suíte que ele. O atendente explicou que a suíte em questão havia sido derrubada e reformada, o que deixou o austríaco irritado. Mesmo assim, ele aceitou ficar na cobertura, que seria o mais próximo do aposento usado pelo perseguidor noturno. O atendente não achou nada disso estranho, o fato de que Ramirez havia se hospedado no Cecil parecia atrair muitas pessoas, gente que queria estar no mesmo aposento que ele um dia ocupou. De fato, a destruição do quarto se deu em face de um incêndio provocado por um hóspede piromaníaco. Se dependesse do gerente da espelunca, o quarto seria alugado por um preço adicional.
Unterweger acabou sendo capturado em face de sua curiosidade sobre os crimes de Ramirez. Algumas pessoas da equipe do hotel lembraram de um estrangeiro estranho com fixação pelo assassino quando jornais começaram a cogitar que o matador era uma espécie de fã do Perseguidor Noturno.
Outro famoso rumor a respeito do Hotel Cecil é que ele tenha sido um dos últimos lugares em que
Elizabeth Short, também conhecida como Dalia Negra, foi vista com vida. Ela supostamente esteve hospedada lá antes de ser horrivelmente assassinada em 1947. O crime de Betty Short é um dos mais conhecidos da história de Los Angeles. A mulher foi encontrada no Parque Leimert próximo do Hotel em uma área isolada. Seu corpo foi drenado de sangue, cortado ao meio pela cintura com uma serra e muito mutilado. Um horrível "sorriso sangrento" foi cortado nos cantos de sua boca com uma faca. Embora o crime chocante tenha sido meticulosamente investigado, ele jamais foi solucionado, alguns até hoje acreditam que ela tenha sido vítima de algum ritual ou sacrifício.
Não há indícios de que Short tenha de fato se hospedado no Cecil. O historiador do famoso crime e autor de vários livros a respeito, Kim Cooper não acredita que Short tenha estado no hotel e que tudo não passe de invenção. Outros sugerem que não foi Short quem se hospedou lá, mas seu verdadeiro assassino. Rumores de que o matador da Dália Negra residia no Hotel sempre circularam em Los Angeles e algumas pessoas acreditavam que ele seria um zelador nos anos 50. Nada disso jamais foi comprovado.
Considerando a sinistra história do Hotel, muitos especulavam porque Lam teria escolhido ficar justamente no Cecil. Nem todos conhecem sua estória, mas é um fato que ela poderia ter escolhido um lugar mais tranquilo para se hospedar, Lam pertencia a classe média e poderia arcar com acomodações de melhor qualidade. Alguns suspeitam que a estudante poderia estar sob a influência ou até mesmo possuída por uma força sobrenatural maligna que habita o hotel. Isso poderia explicar o comportamento errático no final da filmagem , assim como o fato das portas do elevador não funcionarem. Alternativamente, Elisa poderia estar tentando escapar dessa entidade que a perseguia através das paredes. De acordo com essa teoria, Lam acabou se matando para escapar da possessão. Alguns sugerem que é possível ver uma sombra no próprio vídeo (embora eu não tenha encontrado nada). É claro, não existe qualquer evidência concreta para respaldar essas teorias a respeito da morte de Lam, mas o estranho vídeo, a história do Hotel e as estranhas circunstâncias certamente permitem o surgimento de teorias macabras.
Para complementar todas essas estórias sobre assombrações e hotéis malditos, ainda existem estranhas coincidências ligadas a morte de Elisa Lam. Uma incrível coincidência diz respeito a uma epidemia de uma forma resistente de tuberculose que atingiu a região da Skid Row poucas semanas depois da morte de Elisa. Por uma arrepiante casualidade, o kit usado pelas equipes médicas para inocular os moradores da região durante a epidemia eram chamados de teste LAM-ELISA, as inciais de Enzyme-Linked Immunosorbent assay. Tuberculose provavelmente não teve nada com a morte de Elisa, mas é interessante notar que uma das drogas usadas no combate da doença, o Isoniazid, tem como possível efeito colateral confusão e comportamento anormal. Tudo pode não passar de uma coincidência, mas mesmo assim é no mínimo estranho.
Outra coincidência muito debatida diz respeito a siilaridade entre a morte de Elisa Lam e a trama do filme japonês Dark Water de 2002. No filme, uma jovem morre afogada ao cair em uma caixa de água do conjunto de prédios em que residia, seu corpo desaparece e a água que é consumida pelos moradores parece contaminada por uma presença maligna. O filme teve um remake em 2005, estrelado por Jennifer Connelly e Dougray Scott. A versão americana adiciona alguns detalhes que são ainda mais estranhos pelo grau de coincidência. No filme, uma das personagens se chama Dahlia, como a Dália Negra que supostamente ficou no Hotel, enquanto uma outra personagem tem o nome Cecília, similar ao nome do Hotel. Ambos os filmes possuem cenas em que elevadores param de funcionar. Pura coincidência? Quem sabe?
Outras fontes na internet afirmam que a sequência de botões apertada por Elisa, vista na filmagem, tem relação com o que alguns conhecem como "Jogo do Elevador", uma brincadeira popular na Coréia do Sul. A sequência de botões parece ser "14, 10, 7, 4, B e Segurar a porta". Alguns afirmam que o jogo permite que a pessoa na cabine do elevador seja transportada para uma outra dimensão, quando as portas se abrem, a pessoa surge em outro lugar. Uma outra teoria ainda mais bizarra afirma que os números correspondem ao Capítulo 4 do Livro de João e que os versos 7, 10 e 14 da Bíblia do Rei Jaime, oque resulta no seguinte:
(John 4:7) Uma mulher da Samaria veio buscar água. Jesus disse a ela "Me dê de beber", pois seus discípulos haviam seguido para a cidade para comprar comida".
(John 4:10) Jesus respondeu e disse a ela, "Se você souber qual o presente de Deus, e quem é que lhe diz as palavras, "Me dê de beber", você não perguntaria e como recompensa Ele lhe daria a água da vida".
(John 4:14) pois quem quer que beba da água que eu ofereço, jamais terá sede. Mas a água que eu ofereço irá se converter em uma fonte pura jorrando para sempre".
Novamente, parece uma simples coincidência ou pessoas devotando muito tempo a um caso estranho. Pessoas na internet também relacionaram um anagrama de Elisa Lam escondidos em partes da Bíblia em tragédias gregas escritas por Platão. Até os trabalhos do místico Aleister Crowley foram citados. Existe algum sentido nessas aparentes coincidências ou o sentido está apenas na mente das pessoas? Ou haveria algo enterrado nessas citações e nessa sincronicidade surreal?
Um último mistério a respeito do Caso Elisa Lam é que sua conta no Tumblr continuou a receber postagens de imagens seis meses depois de sua morte, e houve um update de seu blog no dia seguinte à sua morte. Embora certamente creepy, autoridades especulam que isso se deu provavelmente apenas porque ela havia ajustado a postagem automática de imagens. Seja esse o caso, ou não, com certeza é um detalhe adicional muito esquisito. A quem interessar possa, a conta dela re o blog foram encerrados por familiares.
O Caso de Elisa Lam tornou-se um dos mais assombrosos, debatidos e intensamente dissecados casos de morte misteriosa dos últimos tempos. É realmente possível que ela tenha meramente cometido suicídio ou tenha sido vítima de alguém que a enganou e a matou, tentando em seguida ocultar o cadáver. É bem provável que a explicação seja simples, contudo algo simples nesse caso jamais poderá ser considerado satisfatório.
Provavelmente, jamais venhamos a saber ao certo e essa estranha morte está destinada a permanecer um mistério insondável, mas com certeza, o caso continuará a nos desafiar e a todos aqueles que se questionam sobre incidentes enigmáticos.