Já fazia alguns anos que a Pagan Publishing não lançava nada e os rumores mais pessimistas davam conta de que a editora estava prestes a fechar suas portas. Embora o site da editora continuasse em atividade negando veementemente esses boatos, não se sabia ao certo quando (e se) algum novo livro seria lançado.
Seria uma pena, considerando a qualidade dos trabalhos previamente lançados pela Pagan. Entre os livros dignos de nota, temos o lendário Delta Green e o suplemento Countdown (considerado um dos melhores suplementos de todos os tempos), o Golden Dawn (tido como um dos melhores livros sobre a Era Victoriana), a mega-campanha Walker in the Wastes, as campanhas Realm of Shadows e Coming Full Circle e a antologia de cenários Mortal Coils.
Há cerca de seis meses, a empresa anunciou na sua página que estaria de volta aos negócios lançando o primeiro volume de uma série que segue a premissa da coleção Secrets of... da Chaosium, livros que se referem a uma determinada localização com uma exploração da atividade dos Mythos de Cthulhu e cenários prontos.
The Secrets of Mesoamerica mostra que a equipe de criação da Pagan não perdeu a mão.
The Secrets of Mesoamerica se concentra na América Central e Sul do México com ênfase nas civilizações que floresceram nessa região antes da chegada dos conquistadores espanhóis. As culturas Olmecas, Toltecas, Astecas e Maias são apresentadas através de textos muito bem fundamentados que conseguem ser ao mesmo tempo didáticos sem cair no pecado de ficarem tediosos. O texto, aliás, flui perfeitamente, tornando a leitura agradável e informativa na medida certa.
A primeira parte do livro, escrita por Clint Staples, traz o contexto histórico da América Central que servirá como pano de fundo para as aventuras voltadas para exploração, expedições arqueológicas, busca à cidades perdidas e escavações de ruínas. Os mistérios dos Maias, os complexos rituais de sacrifício dos astecas, a avançada tecnologia que permitiu a construção de magníficas cidades, os precisos calendários e os impressionantes mapas astronômicos são citados em detalhes. Uma cronologia relata as principais realizações e feitos desses povos e lança hipóteses para a ruína dessas civilizações.
Merece destaque o capítulo Divindades e Monstros, escrito por Brian Apleton, a respeito do misticismo e do rico folclore das civilizações pré-colombianas. Nele são identificados em ordem alfabética os nomes e descrições de dezenas de deuses, monstros, heróis, demônios e espíritos. As entidades ancestrais de Cthulhu são apresentadas à parte como uma mitologia obscura ainda mais antiga incorporada ao folclore nativo. O mestre pode ficar à vontade para utilizar algumas das entidades mais conhecidas, traçando uma relação com as divindades locais.
O trabalho não se dirige apenas aos povos da antiguidade, mas aos países que compõem a América Central durante a década de 20, época em que se passam as aventuras. México, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Honduras e British Honduras são visitados de forma breve, porém concisa.
Todo o livro é ilustrado por Blair Reynolds, em minha opinião, um dos melhores artistas em atividade e responsável por vários outros trabalhos na Pagan. Os desenhos de Reynolds parecem calcados em cima de fotografias e conseguem traduzir perfeitamente o feeling do texto com imagens sombrias, misteriosas e sangrentas. A Chaosium poderia aprender muito com o estilo da arte desse livro e contratar ilustradores tão competentes para seus livros visto que a arte tem deixado a desejar nos últimos tempos.
Minha única queixa quanto a arte é que ela é um tanto econômica, sobretudo na primeira metade do livro dominado por repetidas colunas de texto e poucas ilustrações. A parte das aventuras ao menos não sofre desse mal, sendo ricamente ilustrada.
Os mapas também são adequados, merece destaque o mapa da América Central onde estão apontadas as principais cidades e centros populacionais do passado. O mapa é bastante útil para situar as aventuras, mas adoraria que ele fosse um fold-out que pudesse ser destacado e colocado sobre a mesa. Mas isso não chega a ser um problema, já que, o mapa pode ser facilmente acessado na primeira página do livro.
Eu senti falta de um índice para ajudar a procurar determinados tópicos com maior rapidez, mas isso não chega também a ser um problema já que cada capítulo possui uma página inicial.
Uma das partes mais interessantes é o capítulo a respeito dos mais famosos exploradores e desbravadores no mundo real, homens e mulheres que se lançaram em aventuras pela América Central em busca de riquezas, tesouros e fama. Muitas dessas estórias, algumas inacreditáveis pelas reviravoltas, são perfeitos ganchos para aventuras e ajudam a entender as dificuldades e perigos enfrentados pelos membros de expedições nessa terra inóspita. Uma pena que a ficha desses exploradores não é fornecida uma vez que alguns dariam perfeitos NPCs.
Finalmente chegamos a parte final do livro. As publicações da Pagan são conhecidas por trazem um mínimo de quatro cenários prontos, The Mysteries of Mesoamerica não é diferente. As aventuras se referem, quase todas, à explorações e expedições nas selvas da América Central. O tema embora possa ser um tanto repetitivo está dentro do contexto do livro e deve agradar, sobretudo aos jogadores que gostam do gênero pulp.
Mysteries não traz uma mini-campanha como seria de se supor, as aventuras a meu ver, funcionam melhor em separado, visto que elas se passam em diferentes épocas e regiões. Porém, isso não impede que o keeper faça algumas alterações para formar um arco de campanha composto de quatro grandes explorações ao longo da década de 20.
O maior impedimento para juntar os cenários em uma campanha é o grau de mortalidade das investigações. Aqueles que já jogaram aventuras publicadas pela Pagan sabem que elas além de muito bem escritas, tendem a ser bastante difíceis. Nesse livro, no entanto, os autores atingiram um novo patamar de sadismo e mortalidade. Os voluntários para jogar esses cenários devem estar preparados para enfrentar situações realmente assustadoras e para perder seus queridos personagens de formas absolutamente cruéis e dolorosas. Muitos dos cenários apresentam desafios que podem levar facilmente a um TPK (Total Party Kill – Morte de todo grupo) se os jogadores vacilarem por um instante.
Uma das provas que atesta a mortalidade dos cenários vem na forma de desenhos dos personagens de jogadores mortos durante as sessões teste (ver aí à esquerda). Estes desenhos são uma das melhores coisas dos livros, concedendo excelentes idéias para os jogadores construírem seus personagens. Cada cenário tem uma média de três baixas, um número bem alto para aventuras escritas pensando-se em grupos compostos por cinco ou seis jogadores.
Eu gostei bastante dos cenários, de um modo geral eles são mais adultos e complexos, muito bem escritos e detalhados. Pelo grande número de NPCs e situações, esses cenários talvez sejam melhor aproveitados por mestres mais experientes. Do lado dos jogadores, tanto iniciantes quanto veteranos se sentirão desafiados pelos perigos a serem enfrentados.
Falando um pouco mais a respeito dos cenários sem entregar demasiadamente:
The Well of Sacrifice é a primeira aventura. Ela leva os investigadores a explorar uma região obscura na Península de Yucatán, seguindo as indicações de um arqueólogo do século XIX que teria feito uma importante descoberta arqueológica.
Menhirs in the Grotto é a mais longa e complexa aventura do livro. Trata de uma investigação no México envolvendo a descoberta de artefatos misteriosos durante uma obra de escavação e do interesse de seitas diabólicas e perigosos fanáticos religiosos nestas relíquias. O grande número de reviravoltas e personagens coadjuvantes exige que o mestre mantenha um controle rigoroso da mesa para que não se perca.
The Heretics, a terceira aventura, leva o grupo de volta à Yucatán, onde os investigadores precisam localizar pistas que indiquem a localização das ruínas perdidas de uma cidade maia que esconde terríveis segredos. O roteiro me lembrou uma aventura típica de Indiana Jones, repleta de perigos e tesouros. A criatura central é um tanto quanto improvável, por isso sua presença deve ser uma surpresa para os investigadores.
Finalmente, Temple of the Toad, serve como uma espécie de continuação para o conto “The Thing in the Roof” escrito por Robert E. Howard. A aventura se inicia nos Estados Unidos onde o grupo tenta descobrir que elementos sinistros estão por trás da morte de um renomado arqueólogo. As pistas devem levar o grupo a investigar terríveis tomos, avaliar artefatos e então finalmente se lançar em uma expedição nas selvas de Honduras.
Análise Final
The Mysteries of Mesoamerica é um livro muito interessante que deve agradar grupos que gostem de aventuras do gênero pulp.
Se você é do tipo que compra os livros apenas para usar as aventuras prontas, pode investir nesse título para sua coleção. Aqueles que gostam de textos e que tem curiosidade em arqueologia e civilizações antigas também devem gostar do conteúdo que foi bem pesquisado pelos autores. Sem dúvida surgirão muitas idéias para escrever cenários a partir das informações aqui contidas.
Mysteries infelizmente é um livro difícil de ser encontrado. Ele não está à venda pela Amazon, por exemplo e deve ser encomendado pela página da Pagan ou outra loja virtual. Isso significa que não haverá desconto no preço de capa que ao meu ver é meio salgado. Mesmo assim, trata-se de um dos melhores títulos de Call of Cthulhu dos últimos tempos.
Portanto o que você está esperando? Coloque as suas botas, prepare seu material de escavação e (pelo amor de Deus!) não se esqueça de levar sua espingarda. Os segredos da América Central, fama e riqueza estão ao alcance daqueles que embarcarem nessa aventura.
Visual: ****1/2
Texto: ****
Interesse: ****
The Mysteries of Mesoamerica
Autoria: Blair Reynolds, Brian Appleton, Clint Staples e John H. Crowe III
Arte: Blair Reynolds
Editora: Pagan Publishing
Formato: Brochura, preto e branco, 210 páginas
Idioma: Inglês
Sistema: Call of Cthulhu Basic Roleplay
Preço: US$ 34,95
Seria uma pena, considerando a qualidade dos trabalhos previamente lançados pela Pagan. Entre os livros dignos de nota, temos o lendário Delta Green e o suplemento Countdown (considerado um dos melhores suplementos de todos os tempos), o Golden Dawn (tido como um dos melhores livros sobre a Era Victoriana), a mega-campanha Walker in the Wastes, as campanhas Realm of Shadows e Coming Full Circle e a antologia de cenários Mortal Coils.
Há cerca de seis meses, a empresa anunciou na sua página que estaria de volta aos negócios lançando o primeiro volume de uma série que segue a premissa da coleção Secrets of... da Chaosium, livros que se referem a uma determinada localização com uma exploração da atividade dos Mythos de Cthulhu e cenários prontos.
The Secrets of Mesoamerica mostra que a equipe de criação da Pagan não perdeu a mão.
The Secrets of Mesoamerica se concentra na América Central e Sul do México com ênfase nas civilizações que floresceram nessa região antes da chegada dos conquistadores espanhóis. As culturas Olmecas, Toltecas, Astecas e Maias são apresentadas através de textos muito bem fundamentados que conseguem ser ao mesmo tempo didáticos sem cair no pecado de ficarem tediosos. O texto, aliás, flui perfeitamente, tornando a leitura agradável e informativa na medida certa.
A primeira parte do livro, escrita por Clint Staples, traz o contexto histórico da América Central que servirá como pano de fundo para as aventuras voltadas para exploração, expedições arqueológicas, busca à cidades perdidas e escavações de ruínas. Os mistérios dos Maias, os complexos rituais de sacrifício dos astecas, a avançada tecnologia que permitiu a construção de magníficas cidades, os precisos calendários e os impressionantes mapas astronômicos são citados em detalhes. Uma cronologia relata as principais realizações e feitos desses povos e lança hipóteses para a ruína dessas civilizações.
Merece destaque o capítulo Divindades e Monstros, escrito por Brian Apleton, a respeito do misticismo e do rico folclore das civilizações pré-colombianas. Nele são identificados em ordem alfabética os nomes e descrições de dezenas de deuses, monstros, heróis, demônios e espíritos. As entidades ancestrais de Cthulhu são apresentadas à parte como uma mitologia obscura ainda mais antiga incorporada ao folclore nativo. O mestre pode ficar à vontade para utilizar algumas das entidades mais conhecidas, traçando uma relação com as divindades locais.
O trabalho não se dirige apenas aos povos da antiguidade, mas aos países que compõem a América Central durante a década de 20, época em que se passam as aventuras. México, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Honduras e British Honduras são visitados de forma breve, porém concisa.
Todo o livro é ilustrado por Blair Reynolds, em minha opinião, um dos melhores artistas em atividade e responsável por vários outros trabalhos na Pagan. Os desenhos de Reynolds parecem calcados em cima de fotografias e conseguem traduzir perfeitamente o feeling do texto com imagens sombrias, misteriosas e sangrentas. A Chaosium poderia aprender muito com o estilo da arte desse livro e contratar ilustradores tão competentes para seus livros visto que a arte tem deixado a desejar nos últimos tempos.
Minha única queixa quanto a arte é que ela é um tanto econômica, sobretudo na primeira metade do livro dominado por repetidas colunas de texto e poucas ilustrações. A parte das aventuras ao menos não sofre desse mal, sendo ricamente ilustrada.
Os mapas também são adequados, merece destaque o mapa da América Central onde estão apontadas as principais cidades e centros populacionais do passado. O mapa é bastante útil para situar as aventuras, mas adoraria que ele fosse um fold-out que pudesse ser destacado e colocado sobre a mesa. Mas isso não chega a ser um problema, já que, o mapa pode ser facilmente acessado na primeira página do livro.
Eu senti falta de um índice para ajudar a procurar determinados tópicos com maior rapidez, mas isso não chega também a ser um problema já que cada capítulo possui uma página inicial.
Uma das partes mais interessantes é o capítulo a respeito dos mais famosos exploradores e desbravadores no mundo real, homens e mulheres que se lançaram em aventuras pela América Central em busca de riquezas, tesouros e fama. Muitas dessas estórias, algumas inacreditáveis pelas reviravoltas, são perfeitos ganchos para aventuras e ajudam a entender as dificuldades e perigos enfrentados pelos membros de expedições nessa terra inóspita. Uma pena que a ficha desses exploradores não é fornecida uma vez que alguns dariam perfeitos NPCs.
Finalmente chegamos a parte final do livro. As publicações da Pagan são conhecidas por trazem um mínimo de quatro cenários prontos, The Mysteries of Mesoamerica não é diferente. As aventuras se referem, quase todas, à explorações e expedições nas selvas da América Central. O tema embora possa ser um tanto repetitivo está dentro do contexto do livro e deve agradar, sobretudo aos jogadores que gostam do gênero pulp.
Mysteries não traz uma mini-campanha como seria de se supor, as aventuras a meu ver, funcionam melhor em separado, visto que elas se passam em diferentes épocas e regiões. Porém, isso não impede que o keeper faça algumas alterações para formar um arco de campanha composto de quatro grandes explorações ao longo da década de 20.
O maior impedimento para juntar os cenários em uma campanha é o grau de mortalidade das investigações. Aqueles que já jogaram aventuras publicadas pela Pagan sabem que elas além de muito bem escritas, tendem a ser bastante difíceis. Nesse livro, no entanto, os autores atingiram um novo patamar de sadismo e mortalidade. Os voluntários para jogar esses cenários devem estar preparados para enfrentar situações realmente assustadoras e para perder seus queridos personagens de formas absolutamente cruéis e dolorosas. Muitos dos cenários apresentam desafios que podem levar facilmente a um TPK (Total Party Kill – Morte de todo grupo) se os jogadores vacilarem por um instante.
Uma das provas que atesta a mortalidade dos cenários vem na forma de desenhos dos personagens de jogadores mortos durante as sessões teste (ver aí à esquerda). Estes desenhos são uma das melhores coisas dos livros, concedendo excelentes idéias para os jogadores construírem seus personagens. Cada cenário tem uma média de três baixas, um número bem alto para aventuras escritas pensando-se em grupos compostos por cinco ou seis jogadores.
Eu gostei bastante dos cenários, de um modo geral eles são mais adultos e complexos, muito bem escritos e detalhados. Pelo grande número de NPCs e situações, esses cenários talvez sejam melhor aproveitados por mestres mais experientes. Do lado dos jogadores, tanto iniciantes quanto veteranos se sentirão desafiados pelos perigos a serem enfrentados.
Falando um pouco mais a respeito dos cenários sem entregar demasiadamente:
The Well of Sacrifice é a primeira aventura. Ela leva os investigadores a explorar uma região obscura na Península de Yucatán, seguindo as indicações de um arqueólogo do século XIX que teria feito uma importante descoberta arqueológica.
Menhirs in the Grotto é a mais longa e complexa aventura do livro. Trata de uma investigação no México envolvendo a descoberta de artefatos misteriosos durante uma obra de escavação e do interesse de seitas diabólicas e perigosos fanáticos religiosos nestas relíquias. O grande número de reviravoltas e personagens coadjuvantes exige que o mestre mantenha um controle rigoroso da mesa para que não se perca.
The Heretics, a terceira aventura, leva o grupo de volta à Yucatán, onde os investigadores precisam localizar pistas que indiquem a localização das ruínas perdidas de uma cidade maia que esconde terríveis segredos. O roteiro me lembrou uma aventura típica de Indiana Jones, repleta de perigos e tesouros. A criatura central é um tanto quanto improvável, por isso sua presença deve ser uma surpresa para os investigadores.
Finalmente, Temple of the Toad, serve como uma espécie de continuação para o conto “The Thing in the Roof” escrito por Robert E. Howard. A aventura se inicia nos Estados Unidos onde o grupo tenta descobrir que elementos sinistros estão por trás da morte de um renomado arqueólogo. As pistas devem levar o grupo a investigar terríveis tomos, avaliar artefatos e então finalmente se lançar em uma expedição nas selvas de Honduras.
Análise Final
The Mysteries of Mesoamerica é um livro muito interessante que deve agradar grupos que gostem de aventuras do gênero pulp.
Se você é do tipo que compra os livros apenas para usar as aventuras prontas, pode investir nesse título para sua coleção. Aqueles que gostam de textos e que tem curiosidade em arqueologia e civilizações antigas também devem gostar do conteúdo que foi bem pesquisado pelos autores. Sem dúvida surgirão muitas idéias para escrever cenários a partir das informações aqui contidas.
Mysteries infelizmente é um livro difícil de ser encontrado. Ele não está à venda pela Amazon, por exemplo e deve ser encomendado pela página da Pagan ou outra loja virtual. Isso significa que não haverá desconto no preço de capa que ao meu ver é meio salgado. Mesmo assim, trata-se de um dos melhores títulos de Call of Cthulhu dos últimos tempos.
Portanto o que você está esperando? Coloque as suas botas, prepare seu material de escavação e (pelo amor de Deus!) não se esqueça de levar sua espingarda. Os segredos da América Central, fama e riqueza estão ao alcance daqueles que embarcarem nessa aventura.
Visual: ****1/2
Texto: ****
Interesse: ****
The Mysteries of Mesoamerica
Autoria: Blair Reynolds, Brian Appleton, Clint Staples e John H. Crowe III
Arte: Blair Reynolds
Editora: Pagan Publishing
Formato: Brochura, preto e branco, 210 páginas
Idioma: Inglês
Sistema: Call of Cthulhu Basic Roleplay
Preço: US$ 34,95
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