Depois de algum tempo, finalmente estou jogando uma aventura de Call of Cthulhu, um cenário escrito e mestrado pelo meu caro colega Flávio Watson (Cheers, Mate!).
A estória se passa na cidade de Boston no ano de 1899 e envolve a investigação do brutal assassinato de uma jovem prostituta encontrada em um parque público da cidade. A maneira como o assassino tratou o corpo confere ao caso uma aura de horror. A jovem foi envenenada com uma dose letal de Beladona (uma planta bastante rara) e em seguida sua pele foi removida quase que na totalidade (exceto pelas mãos, pés e rosto).
Os jogadores, assumindo o papel de investigadores à serviço do Departamento de Polícia da cidade, repórteres e legistas (tentando unir ciência e investigação criminal) se lançam na busca por pistas que possam levar ao responsável por tamanha atrocidade.
A primeira parte da estória foi concluída semana passada. Até aqui descobrimos um chocante ligação entre o assassinato e os rituais de devoção à Morrighan, uma divindade matriarcal da Irlanda.
Pesquisas nos arquivos da polícia também desencavaram uma série de assassinatos semelhantes ocorridos há 27 anos. Um maníaco apelidado como "Esfolador de Boston" naquela ocasião fez várias vitimas, mas seu trabalho sangrento parece ter sido encoberto pelo catastrófico incêndio que consumiu a cidade em 1872.
Mergulhados em rumores a respeito de religiões primitivas, lendas obscuras e maus agouros, os investigadores agora se preparam para abordar uma reviravolta no caso quando um cadáver horrivelmente cremado é encontrado em um Hotel, lançando suspeitas de que possa ser um exemplo do fenômeno conhecido como Combustão Humana Espontânea.
Muito legal a aventura até aqui.
À seguir algumas fotos da sessão:
Um dos props mais bacanas, um mapa do centro histórico da cidade de Boston, palco da aventura. Boston aliás parece desempenhar um papel central na trama, não é apenas o lugar onde se passa a estória, a cidade é quase ums er vivo na trama.
Esse handout não é da aventura que estamos jogando, mas ficou tão legal que precisava ser registrado.
A mesa de jogo preparada para o início da aventura.
O uso das velas é ótimo. O jogo se inicia com as velas acesas, uma para cada jogador, a medida que os personagens perde pontos de sanidade sua vela é apagada. Aos poucos, o jogo vai se tornando cada vez mais soturno, à medida que as velas vão se apagando e a sala fica imersa na escuridão.
Ótima idéia para criar um clima.
Jogadores dando os toques finais em seus personagens. Levy (à direita) jogando com o jornalista do Boston Globe Edward McAwley, Rômulo assumindo o perito criminal Scott O´Carol e o Guardião, Flávio se preparando para começar a narrativa.
Aline jogou como a médica legista Helen Geller, Rodrigo como o Investigador Particular Robert Blake e eu assumi o role do Inspetor Andrew Stuart Morrison. O que melhor que um gato para dar o clima de uma aventura de Call of Cthulhû?
O Keeper descreve as descobertas da médica legista e as bizarras pistas encontradas no corpo. Rituais profanos? Bruxaria? Loucura? Em breve saberemos...
Ah sim, o vídeo à seguir é uma espécie de Introdução para a aventura. Ele foi produzido pelo keeper usando imagens de época. Ficou excelente. Vale a pena dar uma olhada:
Muito legal!
ResponderExcluirAdorei a ideia das velas e a do vídeo para introdução da aventura, vou pensar nisso para minhas próximas narrativas.
Muito interessante!
ResponderExcluirPena não ter conseguido participar da Mesa com vocês. |:
PS: Luciano, aquela estória a se passar na Guerra Civil Espanhola... Sai ou não sai? (:
Qual ferramenta foi utilizada para impressão do mapa?
ResponderExcluirOpa Alfredo,
ResponderExcluirSai sim! Estou terminando alguns detalhes do cenário e está praticamente pronto para rolar. Caramba, poucas coisas podem ser mais terríveis do que misturar o Horror da Guerra Civil espanhola com o Horror do Mythos.
A estória está ficando uma "belezinha".
Puts, maravilho.
ResponderExcluirParabens, espero que a campanha seja um espetaculo.