Uma besta aterrorizante assombra o estado de Mato Grosso e a região do Pantanal. Dominado por grandes planaltos, charcos e floresta fechada, a região oferece o ambiente ideal para animais lendários e feras que para muitos existem apenas no folclore dos povos nativos.
O zoólogo americano Randy Merril, tem estudado consistentemente o mito do Mapinguari há anos. Ele escreveu vários trabalhos a respeito e dois livros a respeito de mitos e lendas amazônicas sob uma visão da criptozoologia. Merril entrevistou representantes de vários povos nativos que disseram ser a besta, muito mais do que uma lenda. Para essas tribos, que inclui os Bakairi, Bororo, Cinta Larga, Kayapó e Nambikiwara, a criatura é bastante real e representa um perigo que espreita as selvas, ocultando-se dos homens e atacando quando lhe convém.
Merril acredita que o Mapinguari é um criptid pré-histórico, um animal que viveu há milhões de anos e que de alguma forma sobreviveu nas profundezas mais remotas das selvas, aprendendo a se esconder e evitar o contato com o homem. Descrito como uma fera de grande porte, coberta de pelos castanhos avermelhados, com braços longos e garras afiadas, ele seria forte o bastante para arrancar palmeiras inteiras do chão. A combinação do couro e pelagem emaranhada concederia ao animal uma proteção efetiva contra flechas, lanças e até mesmo armas de fogo. Para os nativos, o Mapinguari não é afetado por armas alguma a não ser que esta atinja sua enorme boca, que se abre em sentido vertical, e é a única parte sensível a ferimentos.
O zoólogo francês Bernard Heuvelmans, considerado o pai do estudo de criptids, foi um dos primeiro pesquisadores a mencionar esta lenda sul-americana. Muitos estudiosos consideram que o Mapinguari pode ser o equivalente ao pé-grande ou sasquatch da América do Norte. Desde meados da década de 1970, relatos a respeito de avistamentos do Mapinguari tem sido estudados por criptologistas.
Em 1937 um espécime teria espalhado o pânico no Mato Grosso depois de atacar e matar mais de uma centena de cabeças de gado. A criatura supostamente arrancava a língua dos animais e as devorava, o que lhe valeu o apelido de "come língua". Já em 1967, outra narrativa mencionava o ataque de um casal de Mapunguari a um grupo de caçadores nos arredores de Codajás.
Entretanto, a história mais detalhada e fascinante a respeito de um contato com a criatura data de 1983 e envolve um homem identificado como Inocêncio, que trabalhava como guia de expedições internacionais no Rio Urubu. O trabalho de Inocêncio era capturar espécimes de macacos que seriam levados por pesquisadores norte-americanos. Enquanto explorava uma região isolada da selva, Inocêncio e sua equipe encontraram pegadas de um animal de grande porte que eles acreditavam se tratar de um primata. O grupo se embrenhou na mata em busca do animal, acreditando que a descoberta poderia lhes render uma boa recompensa. No terceiro dia de uma perseguição que os levou a uma área inexplorada, a equipe decidiu acampar em uma clareira. Durante uma noite particularmente escura, uma coisa vil e assustadora começou a espreitar os limites do acampamento produzindo um ruído que deixou os homens nervosos. Não era nada que mesmo eles, mateiros experientes e conhecedores da floresta, já haviam ouvido. O som, segundo as testemunhas se assemelhava a um grito gutural de homem, acompanhado de um rosnado de gelar o sangue.
Inocêncio ordenou que os homens atiçassem a fogueira já que ela parecia manter a coisa, seja o que fosse, afastada. Os homens se armaram e dispararam seus rifles para o alto na esperança que o som afastasse o bicho. Mas o ruído teve o efeito contrário e o animal parecia cada vez mais próximo. Um dos guias nativos então cedeu a superstição e começou a gritar que se tratava de um mapinguari e que a fera mataria a todos.
Foi então que algo muito pior aconteceu. Os homens escutaram o som de algo grande e pesado se movimentando na mata, amassando as plantas e agitando a vegetação enquanto avançava. A respiração da fera era poderosa, como a de um touro furioso. Os homens se posicionaram perto da fogueira e se puseram a observar aflitos. De repente, uma silhueta enorme surgiu nos limites da luz produzida pela fogueira, uma coisa selvagem, equilibrando-se em duas pernas, agitando seus braços longos e gritando furiosamente. O guia nativo, um índio bororo chamado Jurandir caiu de joelhos gritando enlouquecido ao se deparar com o monstro do folclore do seu povo: o Mapinguari.
Inocêncio congelou por um segundo, incapaz de entender o que estava vendo bem diante de seus olhos. A coisa soltou um brado de desafio, o sinal de que pretendia investir contra o grupo aterrorizado. Agindo por instinto, os outros membros da expedição apontaram seus rifles e dispararam na direção da criatura. Embora tenha sido baleada por vários disparos, a coisa parecia apenas mais enfurecida pelo estrondo das armas de fogo. Ele avançou alguns metros, impelindo seu corpo com os braços no chão, como um gorila. Felizmente a barragem de disparos de espingarda e rifle surtiu algum efeito. A coisa se deteve, rosnou novamente, um brado alto que chegou a atordoar os homens, e então, rápido como quando apareceu, ela mergulhou na floresta, em fuga desabalada.
Os homens ficaram paralisados, incapazes de perseguir a coisa. Estavam aterrorizados demais para ir atrás daquela fera que por um instante pareceu muito perto de fazer a expedição em pedaços. Os homens se sentiam drenados de seu ímpeto, enfraquecidos e confusos. Alguns choravam ou tinham reações emocionais conflituosas: chorando ou gargalhando sem parar. Inocêncio mandou que detivessem Jurandir, que parecia ter sido o mais afetado pela visão. O índio babava, virava os olhos e comia terra. O desacordaram com um coronhada na cabeça para que não continuasse fazendo sandices. Em seguida decidiram procurar algumas árvores altas e passar o resto da noite em cima dela. Alternando turnos de guarda, os homens ainda conseguiam ouvir a coisa à distância com seus urros bestiais.
Quando finalmente amanheceu e os homens tomaram coragem de descer das árvores e encontraram na clareira as marcas de sangue e pegadas da coisa. Sentiam ainda no ar um fedor azedo de animal selvagem que sem dúvida emanava da criatura. O grupo desfez o acampamento e começou a retornar imediatamente para a civilização sem descansar e sem olhar para trás. Eles tinham uma história inacreditável para relatar quando atingissem o povoado mais próximo.
Jurandir, o nativo que perdeu a razão diante da criatura, mais calmo, explicou aos outros o que era aquela fera. Ele contou que se tratava de um monstro das tradições orais dos Bororo, uma besta que habitava os recônditos mais ermos da selva: o Mapinguari. Encontrar aquele bicho na mata era o mesmo que topar com a morte. Eles haviam tido muita sorte de afugentá-lo pois quando o Mapinguari sente o cheiro de sangue fica enlouquecido. Se um deles tivesse sido ferido, nada poderia deter o monstro.
Jurandir completou a narrativa sugerindo que o urro do Mapinguari fazia as pessoas ficarem desorientadas. O berro do animal causava náusea e tontura, alguns até caíam inconscientes dominados pelo terror que ele provocava nas suas presas.
O visitante misterioso jamais foi identificado.
A história de Inocêncio, um homem respeitado na região e tido como um mateiro experiente se espalhou. Ninguém duvidava que os homens tinham visto alguma coisa na mata, a expressão deles e a maneira como relataram a história, deixava claro que eles não estavam inventando aquilo. Na floresta acontece muitas coisas estranhas e homens como Inocêncio não precisavam fabricar histórias como aquela.
A história ganhou notoriedade como uma das primeiras narrativas a respeito do Mapinguari.
Embora muitos pesquisadores mundo a fora considerem que a misteriosa criatura seja um tipo de primata desconhecido, ou mesmo um "homem-macaco", existe outra teoria popular que explicaria a existência e a presença desse animal no Mato Grosso. Lançada pelo paleontólogo argentino Florentino Ameghino, a teoria é que os mapinguari seriam descendentes de enormes mamíferos pré-históricos extintos há milhares de anos: os Milodontes, também conhecidos como preguiças gigantes.
Fósseis desses enormes animais, que atingiam quase três metros de altura e pesavam mais de 250 quilos, foram encontrados em várias partes da América do Sul da Patagônia até a Bacia Amazônica. Os Milodontes desapareceram há mais de 10 mil anos, provavelmente extintos pela ação do homem que constituía seu único inimigo natural. Com uma pele grossa e grande ferocidade quando encurralado, um Milodonte podia ser um inimigo bastante perigoso. Sua pele densa e a pelagem forneciam uma boa armadura natural, enquanto que, garras longas poderiam facilmente matar um homem.
Seria possível que as tradições orais de povos nativos, passadas através das gerações, se conectem a narrativas tão antigas remontando até a época em que esses animais conviviam com antepassados primitivos? Uma vez que os Milodontes eram inimigos poderosos, talvez isso tenha dado ensejo para a criação da maioria das lendas, afinal a maioria destas se baseia em algum fundo de realidade.
A maior expedição organizada com o intuito de encontrar o Mapinguari e comprovar sua existência foi chefiada pelo ornitólogo norte-americano David Orne na década de 90. A expedição se concentrou na cabeceira do Rio Urubu, onde ocorreu o encontro com a criatura em 83. Durante a expedição a equipe de Oren recolheu tufos de pelo castanho escuro, fezes e pegadas, mas uma análise desses indícios demonstrou que respectivamente o pelo pertencia a cotia, enquanto as fezes eram de tamanduá. As pegadas, não foram identificadas, mas uma vez que os moldes não foram bem feitos, nada pode ser apurado.
É um fato que muitas partes do Brasil permanecem inexploradas e animais ainda desconhecidos podem habitar essas áreas intocadas pelo homem. Se o mapinguari de fato existe, seja ele uma espécie de primata desconhecido de grande porte ou uma preguiça gigante que sobreviveu, a descoberta seria notável.
Para aqueles que duvidam dessa possibilidade, vale a pena lembrar que até alguns anos atrás, Lulas Gigantes eram consideradas como uma lenda. Ao menos até que exploradores conseguiram encontrar, fotografar e capturar um espécime vivendo em altas profundezas.
Talvez, assim como a Lula Gigante, alguma coisa estranha habite as profundezas da floresta iludindo e despistando seus perseguidores.
Para mais a respeito do Mapinguari:
Excelente o artigo! Mistérios brasileiros são muitas vezes menosprezados de forma injusta! Parabéns!
ResponderExcluirbom post. seria legal uma ficha do monstro para usar em jogo.
ResponderExcluirSurgiu uma ideia para campanha ambientada em um cenário BR
ResponderExcluirADORO esse site, realmente no Brasil tem muita coisa estranha, meus familiares contam estórias bem esquisitas da década de 70...
ResponderExcluirPode ser que exista sim. Muitas lendas têm algum fundo de realidade.
ResponderExcluirO Jurandir perdeu pontos de sanidade.
ResponderExcluirNo colégio onde eu estudei, tinha um velhinho que trabalhava como "faz tudo", desde atender o telefone e fazer pequenas faxinas até realizar pequenos consertos. Ele vivia contando histórias fantásticas sobre criaturas estranhas que viviam no mato, e os alunos adoravam ouvi-lo. Lembro-me que uma destas histórias era sobre um tal de "dono do mato", que me lembra um pouco o mapinguari: era um gigante, todo verde, com um olho só, do tamanho do olho de um cavalo, no meio da testa. O velhinho dizia que o monstro tinha uns 4 metros de altura...
ResponderExcluirparabéns pela matéria
ResponderExcluirÓtimo artigo.
ResponderExcluirCaro amigo, também acrddito que exista sim o Mapinguarí.
ResponderExcluirCaro amigo, também acredito sim que exista o Mapinguarí, porém em alguns lugares da Amazonia ele é chamado Mapinguarí. Na localudade do Rio Madeira, onde nascí,é conhecido como: "Juruparí Taraca ".
ResponderExcluirDe todos os relatos que ouví, somente 2 scteditei. Um foi desse mateiro do Rio Urubú Inocêncio e sua expedição. E a outra que meu pai me contou quando eu tinha 12 anos. O fato aconteceu na selva que cobre as msrgens do Rio Mataurá, afluente do Rio Madeira. Isso talvez na decsda de 30 ou 40.Um mateiro chamado Horácio Conceição, saiu pra cacar im porco do mato, numa sexta feira santa. Sua mulher pediu que não fosse. mas teimou e foi.
Apos andar na selva fechada várias horas, sem ouvir barulho de folhas, cantar de pássaros, ou ruido de algum animal. Ele ouviu muito longe um grito que parecoa ser de gente, talvez algun seringueiro pensava ele. Resolveu responder gritando e batendo cpm um pau numa raiz de Sapupema. A coisa respondeu, gritando como gente. Apos gritos de la e de cá e porretadas na arvore, o grito foi ficando mais perto rapidamente. Quando ficou próximo ele viu que mudou, e ja não psrecia humano, mas de uma fera aterradora e de grande porte.
Com medo ele pegou seu Papo Amarelo, e ficou por trás da grsnde raiz de Sapupema e com muito medo esperou. Não demorou muito a coisa apareceu. Segundo seu relato, era uma aberração. Ele gelou pois era uma fera que ele nunca tinha visto. Tinha mais de 2m de altura, tonha um olho na testa e longos braços. Seu corpo era todo coberto de longos pelos sobre todo o corpo, que iam ate quase o pé. Esses pelos eram tão longos que parecia uma bata de padre, mas so de pelos. Cada vez a criatura parava, abria os longos braços, e uma boca se abria abaixo do peito e soltava um grito medonho, com uma catinga insuportável. Ele atirava, mas devido os pelis longos e espessos parecia não afetar o bicho. Os seus pé arredandados, pareciam dois ouriços de castanhas enorme. So lhe restando uma bala ele esperou o bicho gritar, foi quando ele decidiu atirar em sua boca. O bicho soltou um berro pavoroso e ensurdecedor, e voltou-se indo na direção que dá para o Centro. Em se caminho a fera quebra com facilidade varas de terra firme com facilidade,como quem quebra um palito de fósforo. As balas atiradas, cortaram tiras de pelo do bicho, Horacio lembrou e pegou uma das tiras, enrolou e guardou, na sacola de couro de seringa. Na volta contou o fato pata seus conhecidos. Estes somente acreditaram porque ele levou a massaroca de longos pelos do bicho.
Enfim são somente esses dous relatos que eu acredito. Obrigado.Espero que um dia consigam comprovar sua existência mas sem mata-lo ou cspiturá-lo.
Boa noite, meu nome é Luiz Bezerra
Excluiro relato que irei contar é de um senhor que morava perto do meu pai, chamado senhor Henrrique
Senhor Henrrique morava em um lugar chamado Japao no Maranhão e era uma grande lutador de facão, luta de falcão era uma prática muito comum naquela região assim como a de luta de cacete.
Senhor Henrrique era idoso e tinha uma perna torta de tiro
Ele era negro de estatura alta é muito rápido com o facão ligeiro como um gato, meu pai falava que nesse tempo tinha homem muito habilidoso no Collins
Certo dia ele saiu as 5 horas da tarde para pegar o cavalo no pasto para por na estivaria porque no outro dia ele iria até a cidade para fazer as comprinhas dele, aí ele ouviu o chocalho muito longe dentro da capoeira do seu cavalo
Foi quando ele ouviu um grito alto e seco muito longe também, senhor Henrrique gritou também pensando ser um caçador perdido, tempo depois o grito estava mais perto, e ele tornou a gritar, e foi assim até que um certo momento senhor Enrique começou a desconfiar daquele grito que já estava estranho e parou de gritar, continuo andando em direção ao cavalo calado com o cabresto no ombro, ele não tinha nem chegado ainda no cavalo, quando saiu do mato aquele bichão com os dentes grandes e com presas enormes, os braços todo cabeludo com estaturas de um homem andando em pé, com um foco de cabelo muito espesso cabelo parecido com cabelo de tamanduá bandeira.
Quando ele avistou o senhor Henrrique ele correu para cima dele batendo com a mão na barriga como se tivesse desejando o senhor Henrrique e rindo, partiu para cima do senhor Henrrique e tentou abraçá-lo, senhor Henrrique já aparou ele com o Collins vazado que tinha em sua defesa, atacou ele em vários lugares mais os seus braços eram cheios de pelos e o facão apenas embuchava e não entrava, não atravessa aquele pelo porque seus braços segundo o que as pessoas contavam ele encerava com com tudo que era de cera da mata leite de árvores e se enrola na folha e na terra e acaba criando uma armadura impenetrável, cria uma espécie de camadas como que a de um colete aprova de bala
Senhor Henrrique brigou brigou e brigou e nada do facão entrar nele cortava só a camada de cera
Quando ele voltava a atacar ele, ele soltava o facão na cara nos braços onde pegava mas só engatava naquela cera
Senhor Enrique já está muito cansado e bebado devido ao cheiro do bicho foi quando ele tropeçou em uma rama de mato e caiu de costas e o bicho foi logo abafando ele pra pegar, foi quando ele viu um buraco pelado no umbigo, não pensou duas vezes e já enfiou a ponta do facão despontado naquele buraco, segundo senhor Henrrique entrou meio palmo para dentro na marca do sangue que ficou no facão
O bicho deu um esturro e saiu correndo na mata e o senhor Henrrique ficou sem pode andar, porre do cheiro do bicho
Ele mijava na não é passava na cara na cabeça, colocava urina no naris para ver se passava o efeito até que cortou um pouco o efeito do fedor do bicho e ele foi para casa
Aí no outro dia ele contou para o povo o que tinha acontecido e juntou várias pessoas para ir atraz do bicho ferido levaram cachorros e foram na batida do sangue e no cheiro, andaram por volta de 5 léguas o que equivale a aproximadamente 21 kilometro, já no final da tarde chegaram em uma estrada onde o bicho tinha atravessado, e o povo ficou desanimado que o bicho não poderia ter sido ferido tão gravemente a ponto de eles encontrarem ele morto e acabaram parando ali naquela estrada
Aí foram embora, dias depois uns homens que passavam naquela vereda viram os urubus sentando na carniça dele, morreu poucos metros após passar da vereda
Se tivessem acreditado e entrado mais um pouco teriam encontrado ele, mas como já tinham andando muito atraz tinham desanimado
Senhor Henrrique morava perto da casa do meu pai, e as pessoas que moravam lá perto ficaram com medo de sair, só voltaram ao normal quando ele foi encontrado morto.
Outro relato que meu pai contou que contou
ExcluirMapinguari vs Caçadores
Naquela mesma região dois caçadores foram caçar e mataram uma onça e logo após matá-la ouviram um grito na mata e começaram a gritar, foi quando o grito começou a se aproximar cada vez mais e os cachorros começaram a grunhir com medo, corriam até a água e voltavam até os caçadores, corriam na água e voltavam, até que os caçadores seguiram os cachorros e caíram no igarapé, só que os cachorros não atravessaram no igarapé eles simplesmente desceram na correnteza e os donos fizeram a mesma coisa, os cachorros também não latiram nem nada
No outro dia os caçadores voltaram onde tinham matado a onça e lá estava apenas os pedaços da onça rasgada por toda parte é uma vereda de sangue até a água, o bicho atravessava o igarapé e voltava caçando a batida dos caçadores e não encontrava, nesse dia os cachorros salvaram os caçadores