É algo comum em quase todo cenário de RPG, em especial de Horror. Em determinado momento, o grupo de investigadores irá encontrar um cadáver e terá que buscar pistas nele para auxiliar na resolução de um mistério.
Esses tempos narrei uma aventura com a premissa de ser uma investigação sobre uma série de assassinatos e percebi o quão pouco eu sabia à respeito dos pormenores que norteiam a descoberta de um cadáver e como descrever suas condições. Como ele é categorizado? Como identificar quando a pessoa morreu? Sob quais circunstâncias? Existem vários elementos e fatores que envolvem a sinistra descoberta de um cadáver.
Pensando nisso, fiz uma breve consulta em páginas que se dedicam justamente a esse tema e encontrei farto material. A ideia, obviamente não é apresentar o assunto de forma completa e minuciosa, mas sim, esclarecer alguns pontos que ajudem a tornar mais realista emular isso em uma mesa de jogo. Dessa forma, me desculpo de antemão por possíveis incorreções e dados falhos que possam estar presentes aqui. Também cabe fazer um alerta quanto ao conteúdo gráfico de imagens e fotos desse artigo. Pessoas sensíveis podem se sentir incomodadas e se esse for o caso, recomendo que não sigam adiante na leitura.
O Básico:
Vamos começar com o conceito mais simples de todos entender o que é exatamente a Decomposição?
Em biologia, decomposição, mineralização e em alguns casos, apodrecimento, é o processo de transformação da matéria orgânica em minerais, que podem ser assimilados pelas plantas para a produção de matéria viva, fechando assim os ciclos biogeoquímicos.
E em seguida o que entendemos por Putrefação?
A Putrefação é um dos estágios da decomposição do corpo de um animal morto. À temperatura ambiente ela se inicia geralmente de 12 a 24 horas após a morte. É causado principalmente devido às atividades das bactérias do intestino que digerem as proteínas e excretam gases (como metano, cadaverina e putrescina) gerando um forte odor desagradável. Os gases se acumulam na cavidade abdominal produzindo um aspecto esverdeado e inchaço do corpo em decomposição em seus primeiros estágios. O forte odor atrai moscas que depositam seus ovos e aceleram o processo, sendo os insetos o fator catalizador direto.
A análise direta do cadáver pode revelar uma série de informações vitais para determinar não apenas quando ocorreu o óbito, mas em que condições, de que maneira, quais agentes envolvidos e outras informações essenciais.
Sempre que Peritos Forenses encontram um corpo, seja em caso de homicídio, acidente ou suicídio, é importante que o tempo de decomposição seja avaliado. Com isso é possível fazer a estimativa do intervalo de morte, ou seja, a quanto tempo se passou entre a morte do indivíduo até o corpo ser descoberto. A ciência que estuda e descreve os processos envolvidos na decomposição de cadáveres é chamada de Tafonomia, originada do grego taphos (enterro ou sepultura) e nomos (leis), traduzindo literalmente pode ser interpretado como as "Leis do Enterro". Os maiores especialistas em tafonomia, geralmente não são os peritos forenses, mas sim arqueólogos, paleontólogos e antropólogos que estudam detalhadamente os fatores ligados a decomposição.
Quando se investiga um corpo, as mais diversas “evidências físicas” precisam ser categorizadas em três intervalos: Antemortem, Perimortem e Postmortem.
Antemortem – refere-se ao intervalo de fatos que aconteceram antes da morte da vítima, muitas vezes não sendo relacionada com o caso, pois pode se tratar de experiências de vida. São característicos pela cicatrização da pele ou dos ossos, pois tiveram tempo de se regenerar.
Perimortem – refere-se a ao intervalo e a fatos que aconteceram durante a morte ou próxima a ela. Diferente das injurias antemortem, aqui não existiu um tempo de cicatrização.
Postmortem – Não existe uma barreira exata que determinar quando terminar o intervalo perimortem e quando começa o postmortem, sendo um desafio muito grande para os especialistas. Mas os processos de decomposição podem indicar as transições.
É preciso ter em mente que estes períodos são artificiais e utilizados por convenção para categorizar evidências e injurias. A Tafonomia prioriza estudar e descrever os processos que ocorrem no intervalo postmortem, sendo os do perimortem estudados por patologistas forenses.
A decomposição do corpo possui diversas variáveis, sendo as principais a temperatura e o acesso de insetos ao cadáver. Por isso, os resultados podem variar conforme a localidade, principalmente quando se trata de regiões temperadas e polares, onde as taxas de decomposição variam. Via de regra, cada perito conhece os dados sobre a região em que atua e pode confrontar as informações obtidas.
Os estágios da decomposição
O Método Payne (definido em 1965 e ainda usado) dividiu em seis etapas o processo de Decomposição animal que pode ser utilizado para cadáveres humanos. Os referenciais levam em consideração uma temperatura média de 26◦C do solo e um ambiente ao ar livre, com presença de insetos decompositores atraídos para a cena.
1) Fresco (dia 0)
No estágio inicial, basicamente nenhuma característica forte da decomposição é visível.
No estágio inicial, basicamente nenhuma característica forte da decomposição é visível.
Aqui é exatamente onde se encontra maior dificuldade em dividir o intervalo perimortem do postmortem. O cheiro ainda é o que estava presente no animal (ou pessoa) quando vivo e a variação é pouco pronunciada ou inexistente. Depois de um tempo (minutos ou horas, variando de acordo com a localidade), as primeiras moscas da família Calliphoridae começam a ser atraídas.
Nesse primeiro estágio há quatro passos distintos no processo de decomposição que podem ser observados:
- Pallor Mortis é o primeiro estado e pode ser percebido por uma súbita palidez na pele, causada pela falta de circulação capilar. Ele se instala entre 15 e 25 minutos após o óbito.
- Algor Mortis é o esfriamento do cadáver e a redução de sua temperatura que obedece a uma escala linear. O corpo esfria em média entre 1 e 1,5 graus centígrados por hora após a morte. Considerando que a temperatura normal de uma pessoa varia entre 36,5 e 37, é razoável assumir que o cadáver atinge a temperatura do ambiente em no máximo 24 horas. Através da Equação de Glaister é possível determinar quando o cadáver veio à óbito simplesmente medindo sua temperatura nesse estágio. O algor mortis tem importante papel na resolução de crimes, já que dependendo da temperatura do cadáver é possível estimar a hora da morte.
- Rigor Mortis é a rigidez cadavérica causada pela mudança bioquímica nos músculos que ocasiona um enrijecimento nos restos. O cadáver assume uma postura rígida, como um manequim. Esse processo se inicia entre 4 e 8 horas após o óbito e perdura por um espaço de tempo entre 24-36 horas quando o relaxamento retorna. É nesse estágio que geralmente os cadáveres são movidos por uma questão de facilidade, mas eles são deixados de lado até que a rigidez termine naturalmente.
- Livor Mortis diz respeito ao surgimento de manchas na pele dos cadáveres decorrente dos depósitos de sangue estagnado nas partes mais baixas do corpo. Essas manchas podem ser usadas como indicativo da posição original em que o cadáver foi deixado. Com base na análise dessa etapa, é possível determinar se um cadáver foi movido, tocado, transportado ou incomodado pela ação de terceiros após o óbito.
Em termos de jogo: Um personagem com perícia médica é capaz de identificar cada um desses estágios. É perfeitamente possível também determinar a hora aproximada da morte recorrendo a um termômetro simples inserido na cavidade retal. Um médico também conseguiria determinar, através de um teste da habilidade Medicina, se o local onde o cadáver foi encontrado é o local exato do óbito, se ele foi movido ou transportado.
Esse é o estágio mais propício para a coleta de pistas e indícios num cadáver. O corpo Fresco retém sinais que podem ser interpretados até mesmo numa análise superficial e qualquer pessoa com treinamento mínimo pode obter algumas informações relevantes.
Custo de Sanidade: A perda de sanidade por encontrar um cadáver a essa altura do processo de decomposição é consideravelmente menor uma vez que o corpo ainda retém as características que possuía em vida. O Custo de Sanidade pode variar entre 0/1d3. Manipular um cadáver para indivíduos não habituados a tal coisa pode ter um custo adicional de 0/1d4.
2) Inchado (dia 1)
O nome é dado pela principal característica do estágio, o inchaço do corpo devido a concentração de gases liberados pela ação de bactérias no estômago. Há uma evidente descoloração na pele na região do abdômen e um pronunciado inchaço. Os membros também podem apresentar esse súbito inchaço deixando-os informes e com uma textura incomum. A pele em determinados casos pode se rasgar liberando no ambiente os gases internos que atraem insetos, sobretudo moscas.
Esse é um momento essencial para a decomposição e dele irá decorrer todo o processo posterior. Em temperaturas mais baixas a liberação dos gases pode ser impedida enquanto em temperaturas mais elevadas ela é mais acelerada. O cheiro forte de putrefação é um indicador claro de que o processo já se iniciou e que o cadáver progrediu para essa segunda etapa.
Em termos de Jogo: Um cadáver nesse estágio dificilmente passa desapercebido por um grupo de busca ou resgate. O cheiro é bastante forte e pode ser sentido a até 150 metros dependendo da situação. Animais de busca, como cães de resgate podem farejar um cadáver nessas condições a mais de dois quilômetros de distância. Mover um corpo nessas condições é especialmente problemático pois a integridade começa a se perder e ele pode rebentar.
Um personagem pode reconhecer facilmente através de um teste de "Medicina" o estágio em que se encontra o cadáver. Uma vez que o corpo já se encontra na temperatura ambiente, não há mais como precisar a quanto tempo ele veio à óbito. A presença de moscas no entanto pode fornecer alguma informação para peritos criminais que conheçam a região.
Custo de Sanidade: A descoberta de um corpo inchado pode ser uma visão chocante, sobretudo quando acompanhada do cheiro e da presença de insetos. O Custo de Sanidade pode variar entre 1/1d4, com agravantes se o cadáver estiver especialmente deteriorado chegando a 1/1d6.
3) Decomposição ativa (dia 2-4)
Nesse estágio, talvez um dos mais dramáticos da putrefação, o corpo começa a sofrer um processo cada vez mais acelerado de decomposição. Este pode ser ainda mais acelerado por fatores exteriores. O calor é um fator relevante pois os aspectos bioquímicos nos músculos cedem em temperaturas elevadas. A pele também começa a se rasgar expondo a musculatura e o contorno dos ossos. A gordura presente tende a se liquefazer em uma substância amarela macilenta que pode se tornar fosforecente. Os gases e fluidos corpóreos são liberados em grande quantidade no ambiente, fazendo com que o inchaço da etapa anterior diminua.
É nesse estágio que larvas de insetos começam a penetrar os orifícios, pele e tecidos em busca de depósitos de gás ainda presentes no corpo. Esse processo força os insetos a ir cada vez mais fundo no corpo, acelerando o processo de decomposição. A liberação desses depósitos também pode atrair animais maiores que se alimentam de restos, como aves carniceiras, raposas e cães selvagens.
Durante a Putrefação Ativa os tecidos assumem uma textura gosmenta, pegajosa e informe. Veias descoloridas aparecem sob a pele. Órgãos se desmancham e a aparência é de total ruína.
O transporte do cadáver a essa altura é difícil já que os músculos perdem sua capacidade de coesão e porções inteiras podem se soltar, desprender ou transbordar. O cheiro ainda é pronunciado, mas começa a diminuir gradualmente.
Em termos de Jogo: A deterioração nesse estágio já se encontra pronunciada. Ainda é possível fazer um reconhecimento visual que pode revelar a identidade do indivíduo, mas essa pode ser prejudicada pelo estado geral dos restos. Da mesma forma as digitais podem ser parcialmente perdidas. Não é possível aferir detalhes sobre tempo transcorrido do óbito ou se houve alteração do local onde ocorreu o mesmo. Da mesma maneira, alguns exames periciais que dependem da análise de tecidos podem ser comprometidos pela deterioração dos restos. A putrefação nesse estágio pode ser adiada pela ação de substâncias venenosas se estas foram as causadoras da morte. Antimônio, arsênio, ácido carbólico e cloreto de zinco são conhecidos por inibir a decomposição uma vez que repelem insetos.
Custo de Sanidade: Ninguém quer encontrar um cadáver, especialmente nesse estágio! Isso é fato. Os sinais de corrupção são evidentes e podem causar um grande choque quando descobertos por alguém que não está habituado a tal coisa. A perda de sanidade por encontrar um cadáver em tais condições é entre 1/1d8, podendo chegar a 2/1d8+1 em certos casos.
4) Decomposição avançada (dia 5-10)
Nessa fase, boa parte das vísceras já foram devoradas pelos insetos e outros organismos presentes no ambiente, o que reduz consideravelmente os odores causados pelos gases internos. O ambiente (pedras, grama ou solo) no entanto pode absorver parte desse mau cheiro e mantê-lo ativo por algum tempo. Os tecidos moles, em especial a pele, começam a se liquefazer por total e o reconhecimento visual do indivíduo através da aparência se torna mais difícil, sendo virtualmente impossível depois de 15 dias. As cartilagens e tecidos mais robustos, no entanto, ainda podem se manter por algumas semanas ou mesmo meses dependendo dos fatores externos.
Os ossos ainda não estão expostos, mas os contornos dos mesmos podem ser vistos com facilidade despontando no que restou da pele. O corpo pouco a pouco perde volume e vai diminuindo, assim como a diversidade de insetos presentes na área.
Em termos de Jogo: O estado de Decomposição Avançada deixa bem menos para ser analisado pelos especialistas em Medicina. De modo geral, apenas os médicos legistas são capazes de obter informações pela análise destes restos tão deteriorados (exceto se elas forem bastante óbvias). Um corpo nesse estágio ainda é difícil de ser movido ou transportado, podendo se desfazer. Uma vez que o cheiro é menos flagrante, a localização dele pode ser também dificultada, ainda que cães treinados possam encontrar o rastro.
Custo de Sanidade: Horrível como pode parecer, a descoberta de um cadáver nesse estágio pode não ser tão traumática quanto no estágio de degradação que o precede. Ainda assim, a perda de sanidade estará na casa de 1/1d6.
5) Seco (dia 11 a 20)
Nesse estágio preparatório para a esqueletização somente tecidos mais densos, cartilagem e ossos estarão presentes e poderão ser encontrados. A matéria mais macia e mole, já terá se liquefeito e a maior parte do corpo terá se desmanchado, sendo absorvido pelo solo. Os músculos se expostos a condições atípicas poderão se manter íntegros, mas a essa altura, eles já estão ressecados. O termo "seco" é bastante correto para tratar das condições do corpo a essa altura já que ele se assemelha a um saco ressecado.
Os insetos decompositores a já abandonaram o cadáver e outros artrópodes aproveitam a diminuição da competição para obter recursos. Centopeias, caracóis, milipedes, entre outros podem ser encontrados. O mau cheiro se dissipou por completo e não há mais depósitos de gases.
Em termos de Jogo - Nessa altura há pouco que possa ser feito para identificar o cadáver ou obter pistas sobre causas ou tempo do óbito. Os restos são pouco mais que um arremedo de pedaços que se soltam com enorme facilidade se transportados, tanto que eles são recolhidos em bandejas e não mais, macas ou sacos plásticos de transporte.
Custo de Sanidade - A essa altura, o cadáver pode até passar desapercebido, a não ser que os ossos estejam discerníveis. Os restos parecem ocupar uma área incomodamente pequena para um cadáver humano, o que faz com que as pessoas não os reconheçam como os restos de um indivíduo. Ainda assim a descoberta de um cadáver nessas condições pode ocasionar a perda de 0/1d3 pontos de sanidade.
6) Restos mortais (21 dias em diante)
É difícil determinar quando inicia a fase final, porém é bem provável que dentro de quatro semanas, a carcaça já esteja nessa categoria. O cheiro é bem fraco, porém ainda impregnado no solo, sobretudo na vegetação que absorveu os restos liquefeitos. Toda a carne e pele já não se encontram presentes, somente os tecidos musculares mais densos, fibras, cabelo e ossos que começam a se destacar.
O termo "resto mortal" realmente é bastante adequado para descrever esse estágio, visto que o que sobra são realmente os restos mais resistentes e que irão se deteriorar até restar apenas o esqueleto.
Em Termos de Jogo - Um legista ou um antropólogo forense são os profissionais mais adequados para examinar os restos humanos. Nessa etapa de deterioração, o exame consiste em montar um quebra-cabeças de peças soltas que podem fornecer algum indício do que levou à morte e em quais circunstâncias. Um médico pode auxiliar nesse exame, mas apenas aqueles especializados em tal procedimento podem testar sua habilidade "medicina".
Custo de Sanidade - É claro que ninguém está isento do choque de descobrir restos humanos. Apenas algumas pessoas endurecidas estão imunes a encarar a condição humana e dar de ombros. Ossos e alguns poucos restos, contudo, são bem menos chocantes do que um monte de carne putrefata. O Custo de sanidade por descobrir restos humanos é de 0/1d2.
Notas:
Um desafio para os médicos forenses é que a taxa de decomposição pode ocorrer de forma não-homogênea em cada cadáver, sendo importante avaliar com cuidado e utilizar diferentes técnicas para diminuir a imprecisão da estimativa. Cada característica nos diferentes estágios é fundamental para o conhecimento detalhado do processo de decomposição, entendendo como é o funcionamento e por consequência oferecendo diversas informações sobre a morte do indivíduo. Qualquer variação pequena, pode alterar este processo químico. Roupas, ambiente, mudança de local do corpo, biodiversidade local e principalmente o acesso aos insetos concedem fatores aleatórios.
Por exemplo, quando insetos não conseguem acessar um corpo, pode ocorrer um processo de mumificação natural no qual a pele se torna seca e rígida.
Os porcos são utilizados para estudos de deterioração, devido a semelhança de seus tecidos com os humanos. Alguns artigos demonstram que em certos aspectos ovelhas são mais semelhantes Porcos contudo, ainda são mais usados para esses estudos.
Corpos humanos doados para fins de estudo científico são utilizados por Institutos Médicos Legais para análise e formação de novos profissionais. Algumas universidades possuem áreas externas para realização do estudo da decomposição em indivíduos. São as chamadas "Fazendas de Corpos" (do inglês “body farm”) que oferecem a oportunidade de estudar os efeitos in loco. Esses institutos obtém os espécimes através da doação de corpos de indivíduos que preenchem um formulário quando vivas ou com a doação da família após o falecimento do parente, contribuindo assim com o estudo forense.
Embora o estudo forense focado na decomposição humana não seja um campo exatamente novo, ele sempre foi tratado como tabu. Apenas no século XIX ele passou a ser matéria examinada mais à fundo e os profissionais dedicados a ele foram menos discriminados. A primeira "Fazenda de corpos" no entanto, surgiria apenas nos anos 1970 no campus da Universidade de Tennenssee e se tornaria referência mundial no tema.
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