A pergunta é antiga e acompanha os fãs dos Mythos faz tempo:
"Se o Grande Cthulhu despertar de seu sono, nós podemos destruí-lo com uma bomba nuclear?"
A resposta mais frequente para essa pergunta tende a ser: "Não! Ele será destruído, mas logo em seguida seu corpo irá se refazer. E ele agora é radioativo"!
Parece uma brincadeira boba, um exercício de imaginação já que H.P. Lovecraft não chegou a contemplar o advento da Era Nuclear, tendo morrido em 1937, oito anos antes da explosão nuclear que colocou fim a Segunda Guerra Mundial. Num primeiro momento, parece aceitável que uma detonação nuclear poderia varrer qualquer coisa do mapa, mesmo uma "coisa" grande como Cthulhu. Mas será que ele seria mesmo destruído?
Em "O Chamado de Cthulhu", Lovecraft dotou sua entidade mais famosa, o Grande Cthulhu, com capacidades regenerativas que permitiam a ele reformar seu corpo gelatinoso mesmo depois de ser abalroado por um navio. Talvez Lovecraft não tenha tido tempo de pensar em algo mais potente que o impacto direto de um navio, mas parece claro interpretar o que ele quis dizer com isso. Mesmo que o Grande Cthulhu seja atingido por um impacto, trespassado e disperso em pedaços, ele não será destruído. Ele vai acabar se reformando por inteiro.
Como vemos no trecho abaixo, do conto, é exatamente isso que acontece:
"Houve um estouro, como o de uma bexiga explodindo, uma nojeira lamacenta, como um peixe-lua aberto no meio, um fedor como o de mil covas abertas e um som que cronista algum se atreveria a colocar no papel. Por um instante o navio foi engolfado por uma nuvem verde, acre e ofuscante e então houve um peçonhento fervilhar à estibordo: onde - Deus do Céu! - a plasticidade esparramada da inominável cria dos céus estava se recombinando nebulosamente em sua odiosa forma original, enquanto o Alert se afastava mais a cada segundo, ganhando ímpeto de seu vapor".
A natureza exata de Cthulhu e extensão de seus poderes é deixada propositalmente vaga e ambígua nas obras de Lovecraft. Parte do mistério vem da impossibilidade de saber o que são essas criaturas e quais os seus limites. A verdadeira natureza do universo é incompreensível e a existência humana é apenas uma pequena fração de algo muito maior e mais terrível que nós não somos capazes de compreender.
Por outro lado, estamos falando de uma "fucking" explosão nuclear e não do impacto de um barquinho.
Para interpretar essa questão, temos de imaginar Cthulhu como uma entidade e não como uma forma de vida nativa da Terra sujeita às forças naturais. Uma bomba atômica é o auge de nossa capacidade de destruição: ao detonar a bomba, a reação em cadeia libera uma quantidade de energia tamanha que tudo atingido é consumido na conflagração.
As imagens de lugares bombardeados atestam o poder de devastação desses artefatos - construções, prédios, pessoas... tudo é vaporizado pela imensa onda de choque, pelo calor acachapante e pela explosão em si. No marco zero, tudo é fulminado e não resta nada. Por outro lado, estamos nos referindo a tudo que é material e que existe em nossa realidade.
Considerando a natureza cósmica e o poder insondável de Cthulhu, é razoável supor que uma arma terrestre, mesmo que seja um artefato nuclear, encontraria dificuldade em destruí-lo. Cthulhu é descrito como um ser imortal, antigo e transcendental, que pode manipular a realidade e a mente das pessoas. Ele é formado por material alienígena que por definição foge do escopo da nossa natureza.
Uma vez que não está atrelado a fundamentos naturais ele é capaz de perverter qualquer princípio da física que conhecemos. Não existe maneira de aplicar ciência pura sobre uma entidade ancestral nascida nos recessos profundos do cosmos. Uma bomba atômica pode não ser mais do que um estalinho para Cthulhu, ele poderia absorver a energia, poderia suportar a explosão ou mesmo se mostrar imune a toda conflagração resultante. No universo dos Mythos, as armas e tecnologias humanas muitas vezes são retratadas como insignificantes diante das forças cósmicas e entidades extraterrestres. Em vez de destruir Cthulhu, uma ação como essa poderia ter consequências terríveis para a humanidade.
Vou propor três diferentes desfechos para o mesmo cenário.
Nele, o Grande Cthulhu desperta de seu sono em um dia quando as estrelas se alinham no firmamento. Uma onda de insanidade e desesperança varre o globo e as pessoas se preparam para o pior. Cthulhu e seus servos despertaram na Cidade de R'Lyeh. Os Abissais surgem nas regiões costeiras, avançando sobre praias e litorais, capturando e sequestrando pessoas inocentes, carregando-as para suas cidades submarinas. Acompanhado desses seres meio-homem, meio-peixe, estão horrores submarinos, como as Crias Estelares de Cthulhu, versões menores (mas ainda assim extremamente poderosas) do Grande Cthulhu. Esses seres caminham e voam pelo ar, alçando voo com suas asas de morcego, chegando a cidades e deixando um rastro de destruição por onde passam. Mas o pior mesmo é o Despertar do próprio Senhor de R'Lyeh que surge em toda sua glória aterrorizante no Pacífico Sul. Uma vez desperto Cthulhu começa a se deslocar para um centro populacional e ninguém sabe exatamente o que irá acontecer se ele chegar a uma cidade de grande porte.
É razoável supor que a humanidade vai tentar deter Cthullhu, o interceptando com armamento convencional. Nada se mostra efetivo. Cthulhu resiste a armas normais: rajadas de metralhadoras, foguetes, mísseis e tudo mais que é lançado contra ele. Em meio a loucura e caos, ordens expressas são enviadas para que o horror ancestral seja destruído com o que se tem no arsenal nuclear.
Ainda em nossa simulação, um submarino norte-americano Classe Ohio parte de uma base no sul do Pacífico para interceptar a trajetória do colosso. Uma plataforma submarina seria a melhor opção para o ataque já que pilotos de avião estariam sujeitos a insanidade causada por um avistamento direto da entidade, então quanto maior a distância melhor.
Submarinos da classe Ohio transportam habitualmente mísseis carregados com ogivas nucleares (warheads) chamadas B-61. Trata-se de um dispositivo termonuclear - ou "Bomba de Hidrogênio". Esse tipo de artefato combina estágios de fissão e fusão nuclear. Quando ela é detonada, primeiro ocorre uma reação de fissão (quebra dos átomos), que libera grande quantidade de energia semelhante ao funcionamento da bomba de Hiroshima. Entretanto, as armas termonucleares, usam a energia liberada na fissão para comprimir um segundo estágio, que contém hidrogênio. Isso provoca a fusão nuclear, gerando uma explosão milhares de vezes mais potente. Uma B-61 é capaz de alcançar a potência de 340 kilotons, algo em torno de 22 vezes mais energia destrutiva que as bombas usadas na Segunda Guerra Mundial.
A B-61 é um dispositivo "de gravidade", ou seja, ela deve ser liberada mais ou menos sobre o centro do alvo. Mas não requer o uso de bombardeiros: é bem compacta e pode ser facilmente transportada no interior de um míssil de cruzeiro Tomahawk. Essas bombas podem ter sua potência ajustada conforme a necessidade, mas vamos supor que os militares não estão brincando e que consideram a ameaça do Grande Cthulhu um nível de gravidade máximo, ou seja, vão com potência máxima.
Com a ordem recebida e confirmada, o submarino se prepara para o lançamento. Um míssil Tomahawk é carregado e a distância calibrada. Ele tem um alcance máximo de 2500 quilômetros, mas para garantir acertar em cheio, recomenda-se que ele não esteja a mais do que 1000 quilômetros de distância do alvo. Vamos considerar que o sistema de orientação do míssil irá levar a ogiva direto até o alvo com uma variação mínima.
O ataque é preciso!
O míssil voa na direção do alvo e quando está a cerca de 1000 metros detona o primeiro estágio da explosão. Uma área de 6 quilômetros de diâmetro é devastada pela explosão direta, o que significa dizer que o que está ali dentro é atingido diretamente. Em seguida, o componente de hidrogênio entra em ação, ampliando a área de devastação para 25 quilômetros. Isso significa dizer que pessoas afastadas 25 Km do centro da explosão ainda podem sofrer queimaduras de terceiro grau. A temperatura no marco zero da explosão é de mais de 100 mil graus célsius. Um cogumelo nuclear de centenas de metros de altura se forma, uma visão aterrorizante que preenche o horizonte e dispersa íons de radiação.
Nesse momento, o que pode acontecer?
Vamos ver três possíveis resultados.
1) SUCESSO: CTHULHU É DESTRUÍDO
No cenário mais favorável aos humanos, a explosão atinge o colosso submarino com toda potência.
A criatura é colhida em meio a uma conflagração de fogo, recebendo o impacto direto. Talvez ele conseguisse resistir a primeira explosão: a matéria constitutiva da entidade regenera assim que recebe o impacto direto. A carne esponjosa e alienígena de Cthulhu é causticada pela onda de calor, derrete, mas imediatamente começa a se reformar.
Entretanto é a segunda reação em cadeia que realmente atinge o Deus Ancestral com toda força. A reação de fissão do Hidrogênio - impede que Cthulhu continue se regenerando. Mesmo a matéria alienígena de seu corpo acaba sendo consumida pelo poder nuclear. O mega-organismo tenta replicar as células em velocidade acelerada, mas mesmo Cthulhu tem limites e uma explosão nuclear de grande porte parece ser a fronteira que nem mesmo sua regeneração prodigiosa é capaz de superar.
A explosão de luz reduz Cthulhu a protoplasma, e este é vaporizado pelo calor insuportável do inferno atômico. O Senhor de R'Lyeh solta um urro, um brado que é engolido pelo trovão da explosão que reverbera pelo planeta, criando ondas de tsunami que se dispersam pelo Pacífico Sul. Há destruição e morte, o ecossistema é afetado com graves danos aos biomas marinhos. No entanto, o Grande Cthulhu desaparece, não resta sinal de sua existência profana. Estrelas mortais, tão temidas, brilham no firmamento, a configuração correta é atingida, mas a criatura não mais existe.
Ao redor do mundo os Abissais retornam para suas cidadelas de coral nas profundezas, aterrorizados com a morte de seu Deus. Em tempo eles irão buscar consolo em Dagon e Hydra, agora os órfãos, herdeiros do legado de um Deus Morto. As Crias de Cthulhu e outros horrores silenciam seus ataques e também se dispersam para regiões insondáveis. Talvez um deles tente assumir o papel de seu senhor e mestre, se a ousadia de tal assertiva estiver ao seu vil alcance.
Cthulhu, no entanto, não mais existe!
Seus cultos estão aniquilados e sem sonhos para nortear seu caminho, também é questão de tempo até eles desaparecerem por completo. Um mundo aliviado assiste ao horror de eras ser varrido por armas construídas pela engenhosidade e empresa humana.
Nós resistimos e sobrevivemos a provação máxima. Mas até quando? Agora que o horror do Mythos se revelou, será que seremos capazes de suportar essa existência blasfema? Será que poderemos compreender nosso papel num universo incerto ou podemos nos regozijar ao saber que temos a nosso dispor poder suficiente para aniquilar um deus?
O futuro dirá.
2) CTHULHU É DESTRUÍDO, MAS DEIXA SUA MÀCULA
Quando a massiva explosão atinge Cthulhu, a entidade recebe o impacto nuclear frontalmente.
Suas imensas asas batem e ele tenta alçar voo para escapar, mas mesmo um colosso como ele fica pequeno diante da explosão resultante. Suas asas queimam e ele se precipita dos céus como um asteroide gigantesco. Cthulhu é colhido pelo inferno nuclear que o envolve com um halo luminoso que o faz derreter e então desaparecer por completo.
As equipes despachadas para observar o resultado da explosão fazem uma varredura da região, mas os aparelhos só conseguem detectar algum resultado cerca de 48 horas após a explosão. A esperança que eles tem é que a abominação tenha sido varrida do mapa.
O primeiro informe dos especialistas é conflituoso. De fato, uma gargalhada insana é tudo o que se ouve após um técnico fazer contato visual da área. A verdade surge depois de ser confirmada por teóricos do Mythos. Mesmo eles ainda tentam entender o que se passou.
O corpo de Cthulhu foi desfeito pela explosão nuclear, é bem verdade. Ele foi reduzido a protoplasma. Mas mesmo a fornalha nuclear não conseguiu vaporizar essa matéria incrivelmente resistente, capaz de suportar o rigor do éter espacial e o poder de estrelas desveladas. A forma horrenda de Cthulhu, a de um humanoide com cabeça de cefalópode e asas de morcego não mais existe. Talvez, com o tempo sua matéria constitutiva ainda seja capaz de reformar seu corpo original, contudo, Cthulhu foi despedaçado pela conflagração. Reduzido a uma massa protoplásmica de coloração verde doentia, ele se espalha por quilômetros do Pacífico Sul.
Flutuando como um gigantesco iceberg de massa putrefata, semelhante a um shoggoth quilométrico, Cthulhu ainda persiste. Suas emanações psíquicas ainda se dispersam pelos quatro cantos do planeta, penetrando na mente de cada ser humano e enviando a eles visões prodigiosas de terror inenarrável. As estrelas estão certas e nada irá impedir o curso de destruição profetizado na aurora dos tempos. Seus devotados serviçais continuam sob seu comando e formam uma barreira para defender seu amo de quaisquer outras investidas. Mas está claro que estas seriam um exercício de futilidade - até poderiam agravar a situação.
Mas o pior é que a massa informe, verdadeira ilha de dejetos protoplásmicos que um dia foi Cthulhu irradia enorme quantidade de radiação. O sistema regenerativo da entidade absorve e duplica a radiação dispersa, aumentando potencialmente sua carga nociva. Cthulhu se torna um reator nuclear vivo, exposto às correntes marinhas e aos elementos, envenenando tudo que toca. Aos poucos sua matéria irá matar tudo à sua volta. Não demora para que os efeitos danosos sejam sentidos pelo ecossistema e à medida que as correntes carregam partículas dessa radiação, toda a vida dos mares começa a ser impactada. Dentro de algum tempo, eles não serão mais do que cemitérios ondulantes.
Em tempo Cthulhu continuará avançando para a costa, uma massa amorfa gigantesca tão mortal em solo quanto é nos mares. Ele irá engolir, onda após onda as cidades e consumir o que existir pela frente. Morte por envenenamento radioativo e toda sorte de doença, será dispersa por um planeta moribundo.
3) FRACASSO: CTHULHU RESISTE
A explosão nuclear atinge Cthulhu e ele desaparece diante do pilar causticante que se ergue na direção do firmamento.
A explosão faz com que até mesmo um Avatar da Devastação como o Grande Cthulhu se transforme em uma forma diminuta.
São necessárias ao menos 48 horas para que a área seja sondada em busca de informações do que se passou e se o monstro foi destruído. Contudo, o público é poupado de detalhes. Informações desmentidas entretanto dão conta de que ao menos mais três detonações de intensidade superior foram deflagradas em outras posições do Pacífico. A vastidão do arsenal nuclear entra em ação e um repertório ainda mais mortífero é empregado. Cogita-se recorrer aos artefatos banidos pelos tratados que consideraram tais armas por demais mortais. Os efeitos das explosões são sentidos em todo Hemisfério Sul - explosões no mar ocasionam enormes ondas que varrem os continentes e contabilizam incontáveis vítimas.
Dias depois, os resultados, ou melhor a ineficácia destes se torna evidente.
Multidões de Abissais brotam nas praias, do Chile ao Alasca, da Austrália à Vladivostock. Um verdadeiro exército de horrores submarinos avança sobre as costas acompanhados de shoggoths e outros horrores controlados por um misto de feitiçaria e alta tecnologia. As cidades litorâneas são evacuadas às pressas. Crias Estelares de Cthulhu voam pelos céus e despencam sobre as cidades, onde são combatidas bravamente. Logo fica claro que não há como deter esses horrores e eles empreendem uma devastação cada vez maior ao adentrar as grandes metrópoles. Incontáveis indivíduos, enlouquecidos pelos horrores testemunhados cometem suicídio, cedem a um estupor completo ou pior, aceitam o despertar de Cthulhu, renegando as crenças antigas em detrimento da nova e real força que surge diante de seus olhos escancarados.
Em um dia que será lembrado para todo sempre, as águas da Baia de San Francisco na costa da Califórnia se partem e das profundezas insondáveis surge em sua glória a forma horrenda do Deus das Profundezas. Cthulhu prevaleceu diante de todas as tentativas de detê-lo. Seu avanço é irrefreável! Mesmo diante de sucessivas detonações das armas mais potentes conhecidas pela humanidade, Ele conseguiu perdurar.
Será que a humanidade se tornou tão arrogante a ponto de acreditar que um Deus Primevo, que existia muito antes do advento do homem, poderia ser detido por um de seus brinquedos? Será que por um momento acreditamos ser capazes de alterar a vontade de uma Entidade? Cthulhu não se importa! Ele resistiu aos esforços dos pequenos seres que ocuparam Seu planeta por tanto tempo. Tempo demais! Eles tinham a ilusão de que haviam conquistado o status de senhores da criação ao dominar princípios básicos como o Átomo. Mas tais realizações não são nada para o Grande Cthulhu.
Com passos titânicos, o horror Ciclópico avança para terra firme, resoluto. Fosse ele algo menos alienígena alguém poderia detectar em seu ímpeto algum sinal de ansiedade. A miríade de tentáculos se agita quando ele toca o chão pela primeira vez. O Deus é recebido pelos primeiros convertidos de uma nova e fanática crença que florescerá nos dias vindouros - as Crianças de Cthulhu. Ansiosas para servi-lo elas se prostram diante dele, muitas sendo esmagadas por suas passadas.
Em seu trono, reclamado como Seu de Direito, o Grande Sacerdote de R'Lyeh proclama através de emanações telepáticas captadas por cada ser vivo e consciente que esse planeta agora Lhe pertence.
Daqui em diante uma Nova Era começa... a Era de Cthulhu!
Bem é isso.
Com ou sem armas nucleares o despertar de Cthulhu seria algo inesquecível. Na dúvida, esperamos que ele continue dormindo por muito, muito tempo...
Excelente artigo. Muito bom. Obrigado pelo trabalho de pensar e escrever de forma a deixar tudo mais interessante...
ResponderExcluirUma coisa que me veio a cabeça agora é que o conto "Haunter of the dark" faz parte de uma espécie de trilogia, junto com Robert Bloch. E que a terceira parte, escrita por Bloch, menciona hirrores atômicos e o conecta tanto à Azathoth quanto à Nyarlathotep, se eu não estiver enganado.
Também tenhoa uma vaga lembrança (ou fantasia?) De que Derleth também menciona armas nucleares em uma de suas controversas continuações de contos do Lovecraft, onde menciona o destino de Innsmouth.
Enfim, só citando aqui para temperar mais ainda essa sopa de destruição
Gosto muito do assunto mas sou meio leigo, o cthulhu não disputou o planeta com os Elder things que eram muito avançados tecnologicamente? Só uma suposição mas e se os Elder conhecem armas até mais danosas q as nucleares e nada funcionou... É algo a se pensar
ResponderExcluirÉ engraçado pacas pensar no cthulhu morrendo por uma bomba nuclear, é uma coisa muito trahs de se vizualizar me mente
ResponderExcluirProximo post: inspirados por fiomes d ekaijus e tokusatsu, humanos criam um robo gigante pra descer o porrete no cthulhu
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