As 7h14 da manhã de 30 de junho de 1908, a região de Poddykamenaya, mais conhecida como Tunguska, na Sibéria foi literalmente sacudida por uma explosão sem precedentes. A massiva explosão e assustadora bola de fogo que se formou destruiu parte do Lago Baikal e pôde ser vista a quilômetros de distância e sentida em boa parte da Europa.
Embora ainda seja matéria de debate, acredita-se que a explosão tenha sido resultado de um violento choque de um grande meteorito ou até de um pequeno cometa. Algumas testemunhas oculares afirmaram na época terem visto um objeto incandescente riscar o céu noturno. Contudo nenhum vestígio de meteorito foi encontrado posteriormente pelas equipes que realizaram estudos no local.
A explosão devastou uma área de mais de 2000 quilômetros quadrados de florestas e tundra. Imensas árvores foram arrancadas do chão com raízes e atiradas como palitos a centenas de metros. O impacto na vida animal e vegetal foi devastador, muito embora jamais tenha sido feita uma estimativa de quantas vítimas pereceram no choque. Em termos atuais, tamanha explosão poderia aniquilar uma cidade do tamanho de San Francisco ou Miami.
Embora ainda seja matéria de debate, acredita-se que a explosão tenha sido resultado de um violento choque de um grande meteorito ou até de um pequeno cometa. Algumas testemunhas oculares afirmaram na época terem visto um objeto incandescente riscar o céu noturno. Contudo nenhum vestígio de meteorito foi encontrado posteriormente pelas equipes que realizaram estudos no local.
A explosão devastou uma área de mais de 2000 quilômetros quadrados de florestas e tundra. Imensas árvores foram arrancadas do chão com raízes e atiradas como palitos a centenas de metros. O impacto na vida animal e vegetal foi devastador, muito embora jamais tenha sido feita uma estimativa de quantas vítimas pereceram no choque. Em termos atuais, tamanha explosão poderia aniquilar uma cidade do tamanho de San Francisco ou Miami.
A onda de choque resultante foi equivalente a de um terremoto de grande proporção. Uma nuvem de poeira foi arremessada para o céu produzindo um fenômeno reflexivo que iluminou a noite por semanas.
Além da possibilidade da explosão ter sido desencadeada por um cometa, alguns cientistas apresentaram outras hipóteses a respeito da colossal explosão. Dentre as mais curiosas encontram-se a teoria de que a explosão tivesse sido causada por uma partícula de antimatéria rompida na atmosfera terrestre. Houve ainda a criticada teoria de que um pequeno buraco negro tivesse se formado momentaneamente na Terra. Outra teoria controversa afirma que a explosão foi resultado da queda de uma nave alienígena que se chocou a grande velocidade com o chão.
Ainda que nenhum fragmento de meteoro tenha sido encontrado no local, a teoria mais postulada aponta para um objeto celeste como o causador da explosão. Um de tamanho considerável: pesando pelo menos um milhão de toneladas.
Além da possibilidade da explosão ter sido desencadeada por um cometa, alguns cientistas apresentaram outras hipóteses a respeito da colossal explosão. Dentre as mais curiosas encontram-se a teoria de que a explosão tivesse sido causada por uma partícula de antimatéria rompida na atmosfera terrestre. Houve ainda a criticada teoria de que um pequeno buraco negro tivesse se formado momentaneamente na Terra. Outra teoria controversa afirma que a explosão foi resultado da queda de uma nave alienígena que se chocou a grande velocidade com o chão.
Ainda que nenhum fragmento de meteoro tenha sido encontrado no local, a teoria mais postulada aponta para um objeto celeste como o causador da explosão. Um de tamanho considerável: pesando pelo menos um milhão de toneladas.
Na época o gênio cientista Nicola Tesla testava o seu raio da morte, uma arma que deveria projetar um raio na direção do pólo e que revolucionaria totalmente a guerra. O teste da arma foi realizado um dia antes da explosão de Tunguska. Acredita-se que Tesla tenha cancelado testes posteriores e desmontado a arma por correlacionar seu projeto à grandiosa explosão na Sibéria. O uso de tal arma seria um grave risco à segurança da humanidade.
Cientistas calculam que a explosão equivaleu à detonação de 15 megatons de dinamite, cerca de 1000 vezes mais potência que a bomba de Hiroshima. Até os dias de hoje, Tunguska continua surpreendendo e alarmando cientistas como um mistério sem resposta. O que teria causado tamanha destruição? Poderia esse fenômeno se repetir? E se ele atingisse uma região densamente habitada?
O que isso tem a ver com Call of Cthulhu?
Em Call of Cthulhu a humanidade enfrenta perigos inomináveis, horrores tenebrosos vindo das estrelas e mistérios insondáveis. O Incidente de Tunguska tem todos os componentes para figurar como um acontecimento motivado pelos mythos ou por alguma experiência sobrenatural que deu horrivelmente errada. Os elementos presentes são perfeitos para serem adaptados para Cthulhu.
Que tal extrapolar as poucas certezas que se tem e pensar a respeito do acontecimento como o resultado de atividade dos mythos?
Eu apontaria o dedo acusatório para nada menos do que uma experiência de contato com Azathoth, o próprio Caos Primário. Dá para imaginar Azathoth sendo convocado de sua corte no centro do universo através de rituais ancestrais por um conclave de feiticeiros russos interessados na destruição do mundo e quem sabe na conflagração de todo o Universo. Talvez esses feiticeiros estivessem interessados em mais ainda, talvez seu objetivo fosse trazer o daemon Sultan para com ele realizar algum pacto, quem sabe ocupar um lugar na sua corte blasfema como Outer Gods? Da para imaginar o envolvimento de Rasputin, o monge louco influente entre os czares coordenando o esforço desse bando de magos dementes.
Quem sabe, um ritual desenhado por Rasputin tenha vazado para cultistas dementes. Quem sabe Rasputin fosse um peão nas mãos de um jogador mais perigoso, quem sabe ele fosse um seguidor de Nyarlathotep ou até mesmo um avatar do caos rastejante.
Quem sabe, um ritual desenhado por Rasputin tenha vazado para cultistas dementes. Quem sabe Rasputin fosse um peão nas mãos de um jogador mais perigoso, quem sabe ele fosse um seguidor de Nyarlathotep ou até mesmo um avatar do caos rastejante.
O que pode ter acontecido depois da invocação de Azathoth e de seu crescimento acelerado que ameaçava destruir o planeta? Quem poderia ter conseguido deter a invocação e enviar essa entidade de volta ao seu lugar? Teriam alguns investigadores valentes conseguido salvar o planeta uma vez mais entoando um cântigo ancestral?
E o que teria acontecido com os cultistas? Será que eles seriam um grupo de dementes selvagens e desequilibrados mesmo? Ou um grupo de cultistas organizados que teriam planejado ao longo de séculos a data mais adequada para o chamado blasfemo?
E quais as implicações diretas? Será que Azathoth teria deixado algo para trás? Quem sabe um ou outro Outer God ou um de seus Servidores batráquios que o seguem com flautas de metal. O que surgiria de uma expedição à Sibéria organizada para determinar a verdade dos fatos? O que estaria no fundo do lago Baikal aguardando até os dias de hoje? Que fim teria o ritual de Rasputin, se é que ele um dia existiu? Será que o diário do monge louco ainda estaria por aí aguardando ser descoberto? Pior ainda, será que ele estaria sendo procurado por uma nova geração de cultistas interessados em repetir o ritual? A abertura da URSS poderia trazer à tona documentos vitais para compreender o caso, ou será que o governo da Rússia manteria a verdade escondida?
O Incidente de Tunguska é um mistério no melhor estilo lovecraftiano. Dá para escrever um cenário fora de série a partir desse acontecimento.
E para não dizerem que um raio não cai duas vezes, alguém já ouviu falar do Tunguska brasileiro?
Ele teria ocorrido no Amazonas no início da década de 30. Avistado por seringueiros, pescadores e ribeirinhos que vislumbraram enormes bolas de fogo descendo do céu e caindo na floresta. Muitos acreditaram se tratar do fim dos tempos... um dia, eles podem estar certos.
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