Atenção: O texto à seguir contém descrições gráficas e conteúdo perturbador, recomenda-se discrição.
Fresno é um nome comum em cidades do sul da Califórnia, já que o termo se refere a uma árvores muito comum na região, o freixo. As chamadas Cidades de Freixo, ou em inglês "Ash Tree Cities", são famosas por sua composição multiétnica; verdadeiro caldeirão cultural formado por diferentes povos, nacionalidades, línguas e costumes.
A maior das Ash Cities, a cidade de Fresno experimentou um acelerado crescimento na segunda metade do século XX, tornando-se um centro populacional na área. Ainda assim, ela ainda mantinha uma aura de cidade do interior que encantava os visitantes e atraia mais e mais pessoas.
Contudo, nas décadas seguintes algo mudou... Fresno perdeu sua aura de inocência e o crescimento desordenado do perímetro urbano, sem falar da densidade populacional trouxe crime e desordem ao que um dia foi considerada uma das melhores cidades da Costa Oeste.
Em 2004, Fresno ganharia a atenção da grande mídia por conta de um crime brutal que deixou o país inteiro em estado de choque.
Era 12 de março, um dia abafado no qual a neblina sufocante da poluição, o smog, estava mais forte que nunca. Policiais foram mandados até um endereço na West Hammond Avenue, bem no coração de Fresno. Vizinhos diziam que estava acontecendo uma acalorada discussão a respeito da custódia legal de crianças e os lados da querela pareciam prestes a partir para as vias de fato. Uma viatura foi despachada imediatamente e chegando ao endereço, que ficava em uma casa grande, porém em péssimo estado, encontraram Ruby Ortiz e Sofina Solorio. As duas estavam acompanhadas de outros membros da família, mas sem dúvida eram elas que pareciam se destacar, sobretudo por estarem muito exaltadas.
As mulheres disseram temer pela segurança de suas crianças, mantidas no interior da casa contra a vontade delas. Elas alegavam, quase em pânico, que o homem que residia naquele lugar, identificado como tio das crianças, se negava a devolvê-las. O nome do sujeito era Marcus Wesson, e elas temiam que ele pudesse machucá-las.
Os policiais ouviram a parte delas e queriam escutar o que o sujeito tinha a dizer, por isso bateram a porta. Parecia ser apenas mais uma disputa sobre guarda de menores, algo muito comum na vizinhança onde casamentos e uniões estáveis duradouras eram algo incomum. Após bater insistentemente, os oficiais finalmente obtiveram resposta vindo de dentro - uma voz de barítono respondeu e logo em seguida um homem negro apareceu na fresta da porta. Ele tinha cabelos longos e grisalhos presos em dreadlocks que desciam até a cintura. Vestia uma roupa preta larga, botas tipo coturno e óculos escuros. O sujeito era grande, mas ao contrário das mulheres ele estava calmo e se mostrou cooperativo. Ele se apresentou como Marcus Wesson e disse ser o proprietário daquele casarão alquebrado.
Depois de conversar com os policiais por cinco minutos ele acabou concordando em devolver as crianças, desde que pudesse se despedir delas primeiro. Os policiais acharam que o homem estava disposto a cooperar e embora os pais tenham se mostrado preocupados, disseram que ele tinha 10 minutos. Wesson agradeceu, fechou a porta e voltou para o interior.
Vizinhos mais tarde contariam ter ouvido o som de choro e gritos no interior da casa, mas os policiais negaram ter escutado qualquer coisa suspeita. Sem um mandato de busca ou indício de que havia risco de segurança, eles não tinham a permissão para entrar na casa de Wesson.
Sendo assim, decidiram esperar.
O tempo se arrastava e as mulheres estavam cada vez mais impacientes. Uma delas resolveu bater para apressar as coisas mas um dos oficiais a afastou e ameaçou dar voz de prisão se ela interferisse novamente. Ruby parecia cada vez mais nervosa e após ofender um policial foi advertida de que poderia ser presa por desacato se mantivesse aquela atitude.
Quase meia hora se passou e finalmente um dos policiais compreendendo que aquilo já estava se arrastando por muito tempo ordenou que ela fosse aberta imediatamente. Ele não precisou esperar muito tempo já que Marcus Wesson surgiu com a mesma calma e serenidade de antes. A única diferença é que dessa vez ele estava coberto de sangue.
A medida que se rendia sem apresentar qualquer reação e era algemado, dois outros policiais que haviam chegado como reforço correram para o interior da casa. Tinham as armas preparadas para qualquer eventualidade. A despeito do dia quente e ensolarado, o interior do prédio estava tão escuro que eles tiveram de usar lanternas para se guiar lá dentro. Estava tudo abarrotado de lixo, papel e caixas. As janelas cobertas por fita isolante deixavam entrar apenas uma nesga de luz. O fedor de comida estragada, urina e corpos mal lavados era quase insuportável.
Ao cruzar a sala, os dois policiais buscavam algum sinal de violência. Entraram por um corredor comprido com tábuas mofadas no chão e paredes pintadas de preto que aumentavam ainda mais a sensação de claustrofobia. Ao acender as luzes elas piscaram em vermelho. Na sala seguinte não haviam móveis, mas outra coisa sinistra e que deixou os policiais embasbacados. Contra a parede escura estavam dispostos vários caixões com cruzes prateadas desenhadas nas tampas.
Eles não se detiveram por muito tempo, a sensação de ameaça iminente era tamanha que os oficiais contaram mais tarde que se sentiam num filme de terror. Em uma sala contígua a esse aposento repleto de caixões os policiais sentiram o fedor de pólvora recentemente deflagrada e deram ordem para quem estivesse ali, se render imediatamente. Descartado na passagem havia uma pistola calibre 38, dentro da sala imperava o caos.
O sangue estava em toda parte: Nas paredes em respingos escuros projetados em alta velocidade até o teto. No chão, corria em profusão, formando poças, com rastros e pegadas salpicadas de vermelho. Seguindo os sinais inequívocos de um massacre, os policiais encontraram uma inevitável pilha de corpos. Cada um tinha um disparo à queima roupa na cabeça, a maioria através do olho esquerdo.
Diante de uma cena tão inconcebivelmente medonha, demorou algum tempo até a polícia determinar quantas eram as vítimas e mais alguns dias até que elas fossem identificadas positivamente. Eram elas por ordem de idade: Sebhrenah, 25, Elizabeth 17, Illabelle 8, Aviv 7, Johnathon 7, Ethen 4, Sedonia 2, Marshey 2 e Jeva, ainda por completar um ano de vida.
Ao tentar determinar os parentes mais próximos e comunicá-los da tragédia, o legista realizou testes de DNA em cada uma das vítimas. Quando os resultados vieram à tona, a verdadeira extensão da depravação obscena de Marcus Wesson foi finalmente revelada.
O horror estava apenas começando.
Marcus Wesson, ao que parece, sempre quis ser uma espécie de líder espiritual. Ele nasceu em 1946, o mais velho de 4 filhos, no que só poderia ser chamado de uma família disfuncional. Seu pai, Benjamin, era um alcoólatra abusivo que jamais teve um emprego estável.
Alega-se que o pai de Wesson o molestou sexualmente e a seus irmãos. No banco das testemunhas, a irmã de Wesson confirmou isso, mas afirmou que, quando o pai bebia, ele ficava muito mais inclinado a abraçá-los e beijá-los. As crianças sabiam que a melhor maneira de evitar afeto físico indesejado, quando seu pai Benjamin estava bêbado, era se esconder até ele ficar sóbrio. De fato, um amigo de infância de Wesson testemunhou que Benjamin uma vez ofereceu pagar a ele US$ 50 em troca de sexo oral.
O pai de Wesson acabaria fugindo com um primo, com quem estava tendo um caso homossexual. Esse caso incestuoso parece ter durado uma década antes que o pai de Wesson reaparecesse para assumir seus deveres paternos mais uma vez, como se nada tivesse acontecido. Talvez tenha sido aí que Wesson teve a ideia de que, de alguma forma, era normal manter relações sexuais dentro de sua própria família e que os pais tinham maneiras especiais de "amar" seus filhos.
Não se sabe o quanto a mãe de Wesson, Carrie, sabia sobre essa rotina de abuso e incesto que o marido cometia contra seus filhos. Ela era uma adventista do sétimo dia que liderava a família em estudos bíblicos diários e chicoteava as crianças com um fio elétrico quando se comportavam mal. Ela era dura, inflexível e raramente amorosa. De fato, sua função na família era de disciplinadora - e nada mais.
Apesar de tudo isso, quando criança, Wesson era lembrado pelos parentes como uma criança gentil e que cantava no coral da igreja. Seu jogo favorito era "brincar de pregador", criando belos discursos religiosos, embora alguns fossem manchados pelo zelo fanático de sua mãe.
Wesson abandonou o ensino médio aos 17 anos e ingressou no exército, onde era médico ou motorista de ambulância (as fontes divergem). Supostamente ele esteva no Vietnã, embora os registros também não mencionem seu nome como veterano de guerra. Weston pode ter trabalhado em um campo médico como ajudante de enfermaria. Ele foi dispensado do Exército em 1968 e rapidamente se envolveu com uma mulher casada chamada Rosemary Maytorena. Quase uma década e meia mais velha, Rosemary já tinha vários filhos. Não demorou muito, porém, para que ela tivesse um filho com Wesson, a quem chamou de Adair. Wesson pode ter ficado feliz com o novo papel de papai orgulhoso, mas, em vez disso, ficou ainda mais feliz em passar tempo com a filha de oito anos de Rosemary, Elizabeth.
O interesse de Wesson por Elizabeth não demorou muito, tornou-se físico. Ele alegou que Deus havia lhe dito que Elizabeth deveria ser a sua esposa, e ele realizou uma "cerimônia de casamento" secreta com a criança. Ele então a tirou da escola com o pretexto de educá-la conforme ditames religiosos por ele professados. Quando Elizabeth tinha 12 anos, ele começou a agredi-la.
Aos 14 anos, Elizabeth ficou grávida do bebê de Wesson, e os dois se casaram assim que ela atingiu a idade legal para se casar. Wesson teria mais 10 filhos com ela antes dela atingir os 26 anos.
Wesson não parou de aumentar sua família. Ele acreditava que o matrimônio era a forma através da qual seu tabernáculo religioso cresceria. Ele viria a "casar" e ter filhos com três de suas sobrinhas: Ruby Ortiz, Rosa e Sofina, às vezes chamada de Sofia (sim as mulheres que estiveram na porta de sua casa no dia da tragédia, mas chegaremos a isso no devido tempo). Os tais casamentos fraudulentos com meninas de 10, 12 ou no máximo 14 anos continuaram com sobrinhas.
Parece impossível que essas mulheres estivessem de acordo com o relacionamento incestuoso que mantinham com Wesson. Entretanto é preciso entender que, como a maioria dos abusadores, ele aprendeu a cultivar um medo profundo nas suas vítimas, Mais que isso, ele realizava uma espécie de lavagem cerebral desde a infância das suas "noivas" para conseguir o que queria.
Wesson ficou fascinado e sentiu uma afinidade imediata pelo líder de culto David Koresh líder da Seita de Davidianos. Durante o cerco de 1993 ao complexo em Waco, Wesson ficou grudado na TV assistindo sem parar. Ele disse à família: “Este homem é como eu. Ele está fazendo filhos para o senhor”. E como Koresh, Wesson tinha um profundo ódio pelas leis. Ele até ordenou um pacto de suicídio: se algum dia alguém tentasse separar sua família, mães deveriam matar os filhos e depois a si mesmas. Ele realizava reuniões para discutir os detalhes desse plano.
É difícil expressar o quão profundamente Wesson controlava cada aspecto da vida de sua família. As mulheres e meninas eram especialmente subjugadas e mantidas sob seu domínio. Em determinado momento Wesson escreveu um conjunto de regras que deveriam ser seguidas à risca pela família, uma vez que eram "mandamentos enviados por Deus." As mulheres tinham de vestir saias longas e lenços na cabeça, andar atrás dele e permanecer em silêncio em público. Elas foram proibidas de conversar com qualquer pessoa, sob pena de espancamento. Até mesmo seus próprios irmãos e primos foram separados delas, para que não "desenvolvessem sentimentos sexuais" por outros homens.
As suas vidas eram preenchidas por trabalho interminável: eram responsáveis por cuidar dos filhos, limpar e cozinhar — mesmo quando não havia água encanada nem eletricidade. Esperava-se que eles também servissem Wesson lavando seus enormes dreadlocks, massageando seu corpo rotundo e até mesmo coçando suas axilas. Ao que parece ele tinha grande prazer em humilhar mulheres e ordenar a elas as tarefas mais absurdas.
Wesson era um abusador brutal, espancando as mulheres e crianças com fios elétricos, bastões de beisebol e os punhos como punição pelas menores transgressões. Um de seus filhos, Serafino, contou que foi espancado por 30 dias seguidos pelo crime de roubar uma colher de pasta de amendoim. Sofina lembrou que Wesson espancou seu bebê de um mês, Johnathon, até suas pernas sangrarem porque ele não parava de chorar.
Assim que as meninas de sua família - incluindo suas sobrinhas e filhas - atingiam a idade de 8 anos, Wesson iniciava o processo do que chamava "criar noivas". Ao que parece esse "treinamento" visava criar um elo de vergonha e terror com as meninas. Quando elas estavam suficientemente aterrorizadas ele iniciava a agressão sexual com o intuito de "ensiná-las a serem mulheres melhores".
Quanto a Wesson, ele se recusou a trabalhar e, em vez disso, recebeu benefícios sociais. Embora considerado bastante inteligente e sem qualquer deficiência física que o impedisse de trabalhar, Wesson aderiu à crença de que o chefe da família não trabalhava, pois "cuidar da família" era sua obrigação. As crianças disseram que muitas vezes passavam fome. Havia apenas arroz para comer, o que as obrigava a vasculhar lixeiras em busca de comida. Enquanto isso, Wesson jantava fast food o suficiente para que, quando foi preso, pesasse quase 180 quilos e fosse tão gordo que precisava de três pares de algemas para ser preso.
A vida na Família era árdua e difícil. Eles mudavam de habitação quando eram descobertos e então seguiam para outro lugar abandonado onde pudessem ficar por algumas semanas ou meses. Em geral, as crianças cresciam sem o menor conforto, água limpa ou eletricidade era um luxo. A família chegou a viver em um campo de treinamento abandonado do exército e num velho rebocador desativado.
Claramente, a Família chamava a atenção, mas até onde se sabe nunca foram investigados por assistentes sociais preocupados com o ambiente em que as crianças viviam. Elas não frequentavam escola pública, onde um professor preocupado poderia notar os sinais de abuso, foram intencionalmente mantidas separadas do mundo exterior pelo pai. Wesson sabia que o mundo não aceitaria suas filosofias e ensinamentos bizarros. Somente após as mortes em 2004, o teste de DNA forneceria a prova de que ele era o pai de crianças que ele sabia que seriam levadas embora, se a verdade viesse à tona.
Para a maioria dos membros da família Wesson, aquele estilo de vida era tudo o que conheciam. Mas duas de suas sobrinhas, Ruby e Sofina, queriam escapar do grupo. Wesson acabou concordando que eles poderiam ir, mas apenas se deixassem seus filhos, Johnathon e Aviv, para trás. Desesperados para escapar, as duas concordaram. Contudo, conforme se ajustavam ao mundo exterior, elas começaram a entender o que o que ele fazia com o resto da família. Finalmente, em 12 de março de 2004, reuniram vários parentes para dar apoio e voltaram para a casa dos Wesson para resgatar seus filhos, ambos com 7 anos de idade. Foi quando a tragédia aconteceu.
Antes mesmo do julgamento começar, Wesson ainda lutava pelo controle da Família. Ele atrasou sua acusação duas vezes insistindo que não queria um defensor público, mas queria contratar seus próprios advogados. Não estava claro se Wesson poderia pagar seus próprios advogados e, finalmente, foram designados defensores públicos. Em 3 de março de 2005, o julgamento de Wesson finalmente teve início com a mídia montando um verdadeiro circo ao redor do caso.
Ele foi acusado de nove assassinatos em primeiro grau e 14 acusações de abuso sexual e estupro. Os membros de sua família testemunharam - ao lado da acusação e da defesa - o júri soube dos horrores que Wesson infligiu à sua família. O julgamento também foi a oportunidade de entender a perversidade de suas doutrinas tresloucadas.
Wesson recebeu um estranho apelido quando o julgamento começou a revelar sua confusa crença. Ele passou a ser chamado de Rei Vampiro, isso porque realmente acreditava ser um morto vivo. Sua crença era que Jesus não apenas era um vampiro, mas que o havia escolhido e transformado para que ele vivesse para sempre e fosse seu herdeiro.
Uma vez que Jesus bebeu sangue para se tornar imortal, ele deveria fazer o mesmo. Wesson realizava estranhos rituais nos quais cortava seus seguidores com um estilete e coletava o sangue deles num "cálice sagrado" para beber. Ele também consumia sangue que lhe era ofertado em outras celebrações. O uso de sangue como item religioso não é exatamente uma novidade, contudo, Wesson definiu alguns parâmetros perturbadores. Por exemplo: ele forçava os membros de sua seita a beber o sangue dele para criar um elo duradouro - dessa forma ele afirmava poder ver e ouvir tudo que eles viam. Outra forma de controlá-los pelo medo. Wesson também teria dito que mantendo uma gota do sangue de cada membro podia matá-los à distância usando seus poderes sobrenaturais.
O Culto Vampiresco também explicava os caixões achados na casa. Eles foram encontrados pela Família quando invadiram uma funerária. Passaram a ser usados pelos membros da seita como camas. Segundo o Rei Vampiro, uma criança que dormisse num caixão começava a se transformar em vampiro, uma espécie de transformação sagrada. Os métodos de controle de Wesson envolviam fazer seus seguidores acreditarem que ele realmente tinha poderes místicos. Seus advogados tentaram provar que ele sofria de esquizofrenia, contudo os psiquiatras contratados disseram que ele não possuía a doença - ele simplesmente era perverso e usava a ignorância dos outros em benefício próprio.
Durante o julgamento a defesa de Wesson alegou que ele não havia matado ninguém - que a responsabilidade seria de Sebhrena que havia puxado o gatilho da pistola matando as crianças e depois a si mesma. A evidência foi inconclusiva pois não havia impressões digitais na arma do crime. O ferimento de bala na cabeça da mulher embora consistente com um ferimento auto infligido também poderia ter sido causado por outra pessoa.
Os testemunhos de Ruby e Sofina terminaram sendo essenciais para provar que Wesson tinha controle total sobre a família e que havia ordenado a eles matar caso a Família fosse separada. Se Sebhrenah matou as crianças e depois a si mesma, isso se encaixaria no padrão de controle exercido por Wesson. Ela portanto agiu como uma ferramenta da vontade do "Vampiro".
No final, não importava para o júri quem realmente havia puxado o gatilho. Marcus Wesson foi considerado culpado de todas as acusações e, em 27 de junho de 2005, foi condenado a 102 anos pelas acusações de estupro e abuso sexual. Pelo assassinato de filhos e netos, ela recebeu a pena de morte. Ele foi enviado para a prisão de San Quentin, o maior corredor da morte do país. Lá ele estaria na companhia de assassinos infames como Rodney Alcala, Charles Ng, Richard Davis e Scott Peterson. Em março de 2019, a Califórnia, aprovou uma moratória sobre as execuções no estado, poupando a vida de Wesson.
Marcus Wesson ainda é considerado extremamente perigoso graças à sua capacidade de controle, propensão à violência e poder de persuasão. Um estudo psiquiátrico que analisou o Rei Vampiro demonstrou que ele mantém seus delírios intactos e que ainda acredita estar predestinado a retomar o controle de sua família quando ganhar a liberdade. Felizmente ele continua preso e provavelmente assim ficará para sempre uma vez que sua sentença não é elegível para liberdade condicional.