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A postagem sobre a série True Detective da HBO, na semana passada teve um efeito impressionante aqui no Blog. Vinte e tantos comentários e quase 2000 visualizações, até o momento. Uma vez que o interesse na série é obviamente grande, que tal repetir a dose e prosseguir com uma recapitulação semanal até o derradeiro episódio?
Eu tenho lido muita coisa na internet e encontrei referências que por um lado lançam um pouco de luz sobre o que está acontecendo, mas por outro criam ainda mais dúvidas.
Não tem ainda como dizer o que está acontecendo e tudo leva a crer que o mistério só vai ser desvendado no último episódio, se é que todas as perguntas serão respondidas. Francamente, são tantas as questões que ainda carecem de explicação que tudo o que podemos tentar extrair das entrelinhas resulta em conjecturas, algumas obviamente absurdas. Mas como criar teorias a respeito de True Detective parece ter se tornado o passatempo de muitos fãs que acompanham a série, aqui vão mais algumas teorias. A maioria eu concordo, soam absurdas, mas elas podem ser importantes mais adiante.
Vamos então a mais algumas pistas da série favorita do Mundo Tentacular:
O episódio começa e termina com um close no rosto de Marty Hart em 2002 e 2012. Em ambas as ocasiões ele parece prestes a lutar pelo que acredita, ainda que suas crenças sejam no mínimo falhas. Na primeira Marty está sozinho na cadeia com os dois rapazes maiores de idade que foram presos por fazer sexo com Audrey, a sua filha menor de idade. Em uma cela claustrofóbica pintada com um amarelo pálido (por sinal, há muito amarelo nesse episódio) ele dá uma surra nos dois rapazes depois de cuidadosamente calçar um par de luvas. Antes de começar a surra Marty declara, "Os atos cobram um preço de cada homem". Ele bate nos dois sem piedade, não para vingar a sua filha, mas para vingar a si mesmo. Marty não é burro, ele sabe muito bem que a filha consentiu no menage a trois com os rapazes e que não houve nenhum estupro como ele sugere... mas a biografia dele reagindo com violência sempre que alguém tenta se aproximar de uma mulher que "pertence" a ele, prevalece. Quando Lisa se encontrou com outro homem em sua casa, Marty derrubou a porta e deu uma surra no sujeito. Quando Rust foi até a sua casa e aparou o jardim, ele foi bem claro: "Não venha na minha casa fazer a minha grama!". O ponto fraco do detetive é esse, e essa fraqueza é explorada ao longo do episódio.
Mais tarde, vemos Marty saindo de um mercado carregado de sacolas contendo absorventes femininos, absolutamente fora da sua "zona de conforto". Em seu pequeno desvio à caminho de um bar chamado "Fox and Hound" (aliás que nome propício, "O Cão e a Raposa") ele acaba em uma loja de telefonia onde é atendido por uma moça chamada Beth. Já no bar, a moça revela ser a garotinha que ele conheceu durante a investigação do caso Dora Lange em 1995. É a menina que estava no "Bunny Ranch" (apelido para Bordel no Sul dos EUA) e que ele havia ajudado entregando uma nota de 100 dólares e mandando que ela fosse procurar um outro lugar para viver.
Mais tarde, vemos Marty saindo de um mercado carregado de sacolas contendo absorventes femininos, absolutamente fora da sua "zona de conforto". Em seu pequeno desvio à caminho de um bar chamado "Fox and Hound" (aliás que nome propício, "O Cão e a Raposa") ele acaba em uma loja de telefonia onde é atendido por uma moça chamada Beth. Já no bar, a moça revela ser a garotinha que ele conheceu durante a investigação do caso Dora Lange em 1995. É a menina que estava no "Bunny Ranch" (apelido para Bordel no Sul dos EUA) e que ele havia ajudado entregando uma nota de 100 dólares e mandando que ela fosse procurar um outro lugar para viver.
Sou só eu que achei o aparecimento dessa garota incrivelmente suspeito? Logo no momento em que Rusty está começando a pressentir que o caso Dora Lange não está concluído e que não o será até os dois irem até o fim e encontrar o Rei Amarelo. Justo então, Beth aparece. Beth que é tudo o que Marty poderia querer, a desculpa perfeita para ele provar sua virilidade. É uma escapada, uma que um mulherengo como ele não deixaria passar.
E em uma série onde os acontecimentos parecem tão perfeitamente encadeados seria uma coincidência grande demais Beth surgir do nada. Literalmente caindo de para-quedas. A minha suspeita é que ela tenha sido plantada ali para seduzir o detetive e fazer com que ele cometesse os mesmos erros do passado que sem dúvida viriam a desestabilizar o delicado equilíbrio de seu casamento. Com Marty preocupado em esconder suas escapadas, enganar a mulher, controlar a filha rebelde, como ele poderia continuar destrinchando o caso do Rei Amarelo?
Lembrando que Beth era uma das meninas do bordel, em que Dora Lange foi aliciada, tudo leva a crer que ela poderia facilmente ser recrutada para o trabalho. Pesa nesse sentido que, comparando as duas amantes de Marty em 1995 e 2002, é impossível descartar o fato de que las são bastante parecidas. E pior ainda, as duas são bem parecidas com a filha de Marty. Haveria aí no meio um elemento incestuoso, do tipo: "já que não posso ter o que vejo na minha casa todo o dia, então vou atrás de algo parecido na rua". Quem sabe...
As mulheres de Marty Hart |
Bonita, jovem, desejável, Marty acaba mergulhando em outro caso e de fato, nesse episódio apenas Cohle age como um true detective (verdadeiro detetive), prosseguindo na investigação policial. Se realmente, o aparecimento de Beth foi um plano para manter Marty afastado, ele funcionou perfeitamente.
Enquanto Marty implode seu casamento, Cohle corta as estradas da Louisiana em busca de casos de desaparecimentos de mulheres e crianças não resolvidos. Ao fazê-lo, ele descobre mais algumas conexões entre o projeto de escolas religiosas na zona rural criado pelo Reverendo Billy Lee Tuttle.
Em uma das suas primeiras paradas, Cohle visita o agora aposentado pastor Joel Theriot, que em 1995 tinha uma tenda itinerante que rodava os arrebaldes do Mississipi. Rusty o interroga calmamente e consegue fazer com que Theriot fale um pouco a respeito do tempo em que trabalhou na fundação de Tuttle, o "Programa Wellspring", que patrocinava entre outras coisas a escola "Light of the Way" (onde Rusty encontrou várias devil traps e onde Dora Lange estudou).
O trecho mais interessante da conversa é quando o ex-pastor revela que o Programa Wellspring teria sido fechado em virtude de rumores sobre "crianças sendo sexualmente abusadas". O próprio Theriot conta que em uma ocasião descobriu um estranho livro escrito por um certo Telios de Lorca, um "obscuro místico franciscano do século XII". E dentro desse tomo, havia uma pasta contendo incriminadoras fotografias de crianças sem roupa. O pastor afirma ter levado as fotos até o vice-presidente do seminário um tal Austin Farr, mas este apesar de se mostrar furioso não faz nada para investigar a denúncia.
Mas vamos com calma:
Quem diabos foi esse Telios de Lorca e qual a sua importância para a trama de True Detective. Logo que o episódio terminou fui procurar qualquer referência esse "franciscano" mas infelizmente não achei nada. Das duas uma, ou o sujeito é REALMENTE obscuro a ponto de não ter nada na internet a respeito dele, ou ele foi deliberadamente criado para o programa. Eu estou mais para a segunda opção. Na verdade, no século XII existe apenas um grande místico franciscano, ninguém menos do que o próprio São Francisco de Assis que fundou nesse século a ordem.
O Êxtase de São Francisco em óleo de Caravaggio |
Ainda sobre São Francisco de Assis, que parece ser a melhor referência para Telios de Lorca, encontrei esse trecho:
“Quando se referia a sua relação com Deus, Francisco considerava a si mesmo “casado com o Espírito Santo.” Para cultivar sua intimidade com o Divino, ele costumava se isolar em lugares remotos para orar e contemplar a presença de Deus. … Por vezes, enquanto rezava, São Francisco era tomado por êxtase. Sempre que ele sentia a presença do espírito Santo se aproximar, ele o recebia sem medo, desfrutando de sua inspiração. Esse êxtase vinha de diferentes maneiras, algo que estava além de razão humana.”
Seria isso uma analogia ao Culto do Rei Amarelo? As várias mortes ritualizadas de mulheres e crianças seriam um tipo de celebração que busca estabelecer um contato com o Divino? As drogas parecem estabelecer a ponte entre o divino e o profano, propiciando aos cultistas o desejado êxtase que o monge franciscano considerava "além da razão humana".
Muitos "Se", "Porém" ou "Entretanto", mas quem sabe...
A segunda parada de Cohle em sua investigação particular é no Asilo onde está internada Kelly Rita, a menina que ele e Marty salvaram da cabana dos horrores de Reggie Ledoux. A menina permanece catatônica desde o seu dramático resgate e não diz uma palavra desde que foi internada na ala psiquiátrica, mas basta Cohle arranhar as suas memórias para que ela acrescente mais uma peça no quebra cabeças. Ela sussurra, "o homem com as cicatrizes era o pior deles... o gigante. Ele fez coisas com Billy e me forçou a olhar". E isso é tudo, antes dela começar a gritar descontrolada.
Quem seria esse "gigante"? Não acho que ela se refere a Ledoux, mas outra pessoa que também abusou da menina e a deixou traumatizada por todos esses anos. Seria uma referência ao tal "Monstro Spaghetti" mencionado lá no início no primeiro episódio? As cicatrizes poderiam ser a máscara que ele usa para disfarçar sua identidade. É razoável supor que Kelly tenha sido sequestrada pelo culto e forçada a participar de algum ritual medonho junto com Billy. Nesse ritual, a menina deve ter visto coisas terríveis, mas provavelmente foi o garoto que passou pelos piores momentos. É provável que concluído o ritual, os dois tenham sido entregues a Ledoux, um membro menor do culto (responsável por conseguir as drogas para alimentar o êxtase religioso dos membros do culto). Ledoux que morava no pântano, deveria se livrar das crianças depois de satisfazer suas vontades sórdidas, mas não teve tempo de fazê-lo.
Chego até a imaginar se a descoberta da cabana de Ledoux não foi algo demasiadamente conveniente. Quase que orquestrado. Afinal, se o Culto do Rei Amarelo congrega pessoas influentes e ricas como já foi dito, seria de se imaginar que eles arranjassem um bode expiatório para levar a culpa de tudo. Nesse caso, quem melhor do que um traficante e cozinheiro de metanfetamina do qual ninguém sentiria falta?
Uma pena Marty ter eliminado Ledoux com um tiro na cabeça, antes que ele e Rusty pudessem interrogá-lo... se ele fosse um bode expiatório poderia contar o que sabia. Hmmm....
Mas voltemos ao episódio.
Enquanto examina todas essas novas pistas do caso, Cohle continua a se destacar obtendo confissões de suspeitos. A primeira grande fissura na pareceria Hart/Cohle acontece quando Cohle termina o interrogatório de uma jovem mulher acusada de matar seus filhos em decorrência de Síndrome de Munchausen. Após calmamente sugerir que a mãe cometesse suicídio (em uma cena de gelar o sangue), Cohle deixa a sala de interrogatório e joga suas anotações para que Marty possa transcrever em um relatório. Furioso, Marty confronta Rust sobre a sua "atitude" e Cohle responde: "Eu faço as pessoas falarem, você escreve o que elas dizem. Sem mim, você simplesmente não existe".
De volta a 2012, os detetives Gilbough e Papania trazem Maggie para responder a algumas perguntas e preencher algumas lacunas que ficaram abertas no que diz respeito aos detetives quando estes trabalhavam juntos. Pela primeira vez, temos acesso ao seu ponto de vista. Imediatamente as memórias de Maggie transformam Marty em um sujeito fraco, que ela acusa de ser covarde. Uma vez que ela descobriu fotos comprometedoras de Beth no celular de Marty, não demora a ela entender que ela está sendo traída mais uma vez.
Enquanto isso, apesar das ordens expressas de seus superiores de largar o caso, Cohle visita a Igreja do Reverendo Billy Lee Tuttle. Se Tuttle é ou não o Rei Amarelo não podemos dizer, mas a postura dele, a maneira como ele reage às insinuações de Rust e até os seus trejeitos sugerem tal coisa. Até a roupa dele nos leva a acreditar nisso: reparem a gravata amarela, no lenço amarelo na lapela e no relógio dourado. Rust tenta alfinetar Tuttle, buscando alguma reação, mas o Reverendo parece estar sob controle da situação, mesmo quando Cohle afirma que sua investigação envolve "mulheres e crianças mortas". A confrontação dos dois é gélida, como se eles estivessem se estudando em busca de fraquezas que possam ser exploradas mais adiante.
Quando Cohle deixa a Igreja, vemos a porta se fechando sozinha. Tuttle no centro da sala, emoldurado por dois quadros de fiéis em reverência: "Detetive, você estará em meus pensamentos" (não em "minhas orações").
É claro que tudo leva a pensar que o Reverendo Tuttle seja o Rei Amarelo, mas se ele realmente morreu em 2010 como sugerem os detetives Gilbough e Papania, será que o título Rei Amarelo pode ser passado de uma pessoa para outra? Mais importante, será que Tuttle realmente morreu? O que pode conduzir a um ENORME SPOILER contido nas Cenas do Próximo Capítulo, quando uma mulher negra ainda desconhecida fala a respeito da morte não sendo o fim de tudo. Será que teremos um elemento de sobrenatural mais evidente nesse sentido?
Seja como for, o "duelo" com o Reverendo acaba custando a Cohle uma suspensão no Departamento de Polícia ainda mais quando ele tenta convencer seu chefe que Tuttle pode estar por trás dos crimes desde 1995.
Mais tarde, encontramos Rust em sua casa, cercado de mapas e fotografias de vítimas penduradas nas paredes - os Fantasmas em sua Casa do título original do episódio (Ghosts in the House).
Uma coisa MUITO interessante aparece nesse momento e quase passa desapercebido.
Rusty marca vários pontos em um mapa, sinalizando onde existem escolas patrocinadas pelo Projeto Wellspring e onde aconteceram desaparecimentos ao longo dos últimos 17 anos. Nas várias fotos pregadas na parede, vemos crianças e mulheres ainda não identificadas, sendo algumas delas, fotografias tiradas por legistas e que foram encontradas por Rust em suas pesquisas nos arquivos do Departamento.
Algumas das fotos de mulheres desaparecidas, entretanto já haviam aparecido anteriormente. Lá no segundo episódio, quando os detetives conseguem obter o anuário da Escola Light of the Way onde Dora Lange estudou quando criança. Ali estavam fotos da turma de Dora Lange, e observem que interessante esse detalhe:
Ao menos três meninas nessa foto de turma, foram vítimas do Culto do Rei Amarelo (elas estão marcadas com o número 1, 2 e 3). Dessas, sabemos que Dora Lange é a número 3. E mais estranho, Charmagne, a mulher que Rust aconselha a se matar em 2002, a "Medeia da Louisiana", também está na foto (é a menina número 4).
Imagino que se fosse possível ver detalhes das outras fotos na parede da casa, provavelmente encontraríamos mais algumas dessas meninas. O que isso quer dizer?
Com certeza o Programa Wellspring era responsável por conseguir crianças, na sua maioria mulheres para os rituais do Culto do Rei Amarelo. Nesse caso Tuttle não restaria dúvida de que Tuttle está envolvido e sabe de alguma coisa. Eu me pergunto se outros personagens da trama também estudaram na Light of the Way, ou qualquer outra escola da Fundação.
Enquanto Rust analisa suas pistas, Maggie aparece na sua porta querendo desabafar a respeito da descoberta do novo caso de Marty. Em meio ao seu rancor amargo, ela acaba se aproximando de Rust e o pega de surpresa, e os dois acabam fazendo sexo. A cena é seca, sem o mínimo de afeto. Para Rust é uma catarse de tudo o que ele vem acumulando, para Maggie é a desculpa perfeita para acabar de vez com o seu casamento, como ela deixa claro: "É o único jeito de Marty ir embora, ele não vai suportar isso", ou seja, ela usa Rust para enterrar de vez seu matrimônio infeliz.
Parece claro que Maggie age deliberadamente, mas será que ela pretendia apenas matar seu casamento? Ou será que as ações da esposa de Marty foram guiadas por alguém no sentido de acabar de vez com a parceria dos detetives? Nesse caso, quem poderia estar guiando Maggie e que tipo de influência essa pessoa teria sobre ela para fazê-la agir de tal maneira. Eu tenho algumas suspeitas nesse caso... ainda acredito que a filha mais velha de Marty testemunhou (ou até participou) de algum ritual envolvendo o Culto do Rei Amarelo. Se Audrey foi vítima do Culto, e isso se refletiu em seu comportamento rebelde, será possível que Maggie no final das contas sabe mais do que aparenta? Se tudo é um Círculo como Rust sugeriu no episódio anterior, será que Audrey não estaria simplesmente reencenando o papel que sua mãe um dia executou? Muitas possibilidades em aberto...
Mais tarde, quando Marty volta para casa e entra na sala - brilhando com uma luz mostarda, Maggie dá o ultimato: Ela sabe de Beth. E para se vingar, dormiu com Rust. Tudo está acabado.
E é claro, a revelação deixa Marty enlouquecido. Ele e Rust se encontram no estacionamento do Departamento de Polícia onde trocam socos. Finalmente separados pelos outros tiras, os dois são conduzidos até a sala do Capitão, onde Rust enfim se demite encerrando definitivamente sua parceria com Marty.
De volta a 2012, Marty finalmente conclui o interrogatório com os detetives. Se Rust é o assassino como os dois sustentam, ele não quer saber. Enquanto dirige pelo pântano ele percebe a aproximação da pickup vermelha de Rust. Eles param e pela primeira vez em dez anos trocam alguma palavras. Os dois concordam em tomar uma cerveja e conversar. Marty pode não acreditar nas insinuações de Gilbough e Papania, mas antes de dar a partida no carro ele verifica as balas em seu revólver. E então os dois se colocam a caminho de um bar. Enquanto parte, vemos a lanterna traseira do carro de Rust ainda quebrada desde a briga que os dois tiveram no estacionamento. Em dez anos, Rust jamais mandou arrumar isso, talvez por não ter tempo, provavelmente por ter ficado ocupado demais investigando as ramificações do Rei Amarelo.
E aqui ficamos, até o próximo e penúltimo episódio.
E aqui vai o preview do episódio 7:
Grande artigo, Luciano! Quando assisti o episódio 6 fiquei pensando que era só encheção de linguiça porque avança muito pouco na investigação mas depois comecei a perceber que ele está só entrando em tensão para o que parece a corrida frenética que vai amarrar todos os cabos soltos da história. Estou ansioso para ver como acaba!
ResponderExcluirContinue garimpando!
Aproveito para comentar uma coisa que vinha pensando desde o episódio anterior: no Call of Cthulhu D20 (esse injustiçado!), Hastur (o Rei Amarelo) aparece como uma entidade de influência crescente e procurado por pessoas que querem poder imediato, no mundo dos negócios e da política. Enquanto Cthulhu é preferido por cultos degenerados na periferia da civilização, Hastur estende seus tentáculos dentro das sociedades mais avançadas de forma sutil mas ominosa pois os crimes cometidos por seus seguidores são acobertados pelas organizações que deveriam evitá-los. Vide a pressão do governador do Estado de atribuir a investigação dos assassinatos no bayou a uma força-tarefa sob seu controle quando os detetives começaram a descobrir coisas incômododas e o crescente nervosismo quando o nome das escolas beneficentes (uma cobertura perfeita) foi apontado pelo Rust.
ResponderExcluirGrande abraço, Luciano!
É muita crueldade o penúltimo episódio ser na mesma noite dos Oscars e do desfile do Grupo Especial. Já estou insano aguardando!
ResponderExcluirhttp://i4.minus.com/ibmPcftRTqxgfE.jpg
ResponderExcluirVejam q interessante a "teoria das gravatas".
São várias imagens da série até aqui, q sugerem q as gravatas usadas pelos personagens, têm um significado em casa cena.
abs
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirHe, he, he, quanto às visualizações e comentários creio ser meio que minha culpa, colei o link da sua matéria no perfil do pessoal de Game of Thrones do Facebook que anunciou a série da HBO pro pessoal acompanhar, sucesso imediato de fato, de nada, rss.... Quanto a série seria legal ver Rust soltando a coleira do Marty pra cima dos cultistas, devido a reação dele qdo pegaram Ledoux e as crianças cativas!!! Continue escrevendo suas teorias, Luciano, pelo visto a galera pirou nelas, parece que vc realmente está cumprindo seu papel como mensageiro do Rei Amarelo, pobre de nós, mortais, rss....
ExcluirHaverá segunda temporada? Prefiro as series com poucas temporadas (acho que duas é mais que suficiente) mas já estou me sentindo orfão...
ResponderExcluirSim, mas com personagens diferentes.
ExcluirDepois do episódio #7 fiquei realmente com uma pulga atrás da orelha com relação à ex do Marty.
ResponderExcluirCara, só e achei ela com cara de louca? Muito estranho o comportamento dela conversando com os dois...
ExcluirAlém de ela ter ido visitar o Rusty depois da visita do Marty, tem algo que o Rusty diz para o Marty em uma conversa que fica "meio que no ar": ele pergunta sobre a Beth, o Marty disse que não durou porque a guria era estranha e o Rusty diz algo como "você é atraído pelas doidas".
ExcluirFoi só eu que reparei, mas na cena de sexo entre o Rusty e a Maggie, a trilha que tocava se assemelhava muito a de um cântico de culto satânico, similar a empregada por Polansky em "O bebê de Rosemary"?
ResponderExcluirhttp://www.youtube.com/watch?v=Us-TLcff23E
Excluira musica o colega Diogo Simões disse
Meredith Monk - Core Chant (
Achei que ela dalou muigl intimamente com a fikha, entendeu bem até demais. O pai, explodiu, ela nem ligou...
ExcluirAs teorias expostas aqui me fizeram repensar tudo. Acho que vou rever todos os episódios.
ResponderExcluirAchei esse site http://www.darknessbecomesyou.com/ que trás diversas informações. Não sei se alguém já postou, mas deixo a dica.