sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Kit de Viagem - Prop para a Campanha Horror on the Orient Express


A jornada de terror através da Europa teve início semana passada com o primeiro capítulo de Horror on the Orient Express. Em breve planejo colocar no ar o relato de como foi a primeira parte, correspondendo aos cenários "Dancers in a Evening Fog" e "Doom Train".

Por hora, aqui estão algumas fotos do Kit de Viagem dos jogadores.

Eu queria fazer algo diferente nessa campanha, um tipo de prop que pudesse acompanhar os jogadores ao longo de todos os cenários e que fosse de alguma forma útil.

Eu já tinha tido a ideia do kit de viagem faz tempo, mas custei a encontrar algo que pudesse remeter diretamente a um grupo de viajantes. A solução veio por acaso, quando encontrei essas pastas em formato de maleta que simulam bem uma valise.


Uma vez que são oito jogadores na mesa, a logística de preparar os kits de viagem foi meio tumultuada, mas no final, cada valise continha o mesmo material.

A ideia é que na parte de trás das valises possamos colar stickers com o nome dos lugares para onde o grupo está seguindo, fazendo com que as valises fiquem "decoradas" ao estilo da bagagem de viajantes dos anos 1920.


Cada valise tem a identificação dos personagens do jogador em uma etiqueta. Depois de ponderar um bocado a respeito de imprimir, achei que escrever à mão em caligrafia cursiva daria um "toque vintage" à coisa. 

Ademais, a medida que os personagens sofrerem "acidentes" que os incapacitem de seguir viagem, os nomes serão devidamente riscados.


Próximo da alça coloquei as iniciais dos jogadores para identificar mais facilmente as valises.


E esse é o interior delas com os props.


Esse é o conteúdo de um dos kits de viagem que irão receber o acréscimo de material ao longo da campanha. Papéis, blocos de notas, passaportes, material de escritório, pasta para guardar recursos,  uma pasta para proteger as ficha, fotos dos personagens, mapas, etc...


Os blocos de anotações são bem práticos e úteis para o grupo registrar tudo aquilo que for relvante durante a investigação. Há um bloco pautado para as pistas, um bloco em branco para anotações gerais, um para NPCs e outro para lugares visitados ou à visitar. Lápis, caneta e borracha sempre à mão também é uma boa.

Eu adoraria ter personalizado alguns lápis e canetas para o kit, mas infelizmente o custo de gravar o nome da campanha era proibitivo, a não ser que eu mandasse fazer no mínimo 250.


Eu gosto especialmente do Cartão de Embarque do Orient Express (Boarding Pass) usado pela Compagne Internacionale des Wagons-Lits.

Encontrei uma versão dele na internet e copiei o texto para ficar mais autêntico. Embora o símbolo esteja diferente eu gosto das letras douradas no alto e as bandeiras dos países por onde o trem passa.


Esse é um mapa do roteiro do Orient Express. Eu tirei uma cópia reduzida do Mapa que vinha na caixa antiga do Orient Express. 

Fiz uma marcação dos principais destinos e tracei uma linha do percurso, assim o pessoal pode saber qual é seu próximo destino e onde vai se passar o próximo cenário.


Este aqui também ficou bacana. É um envelope e papel de carta com o timbre do Orient Express. Os passageiros tinham à disposição um papel de carta semelhante a esse para enviar sua correspondência. As cartas eram deixadas nas estações e enviadas gratuitamente pela Companhia. O próprio Orient Express por vezes transportava correspondência uma vez que era o método mais rápido de fazer as cartas chegarem ao seu destinatário.

Quando eu joguei a campanha usávamos um papel de carta semelhante que foi usado para mandar mensagens entre os personagens que acabaram se separando em uma parte da jornada. Foi um prop bem legal!


Esse é um modelo de ficha backup para os personagens. Essas fichas ficam sempre dentro do kit para o caso de extravio ou de algum jogador esquecer as suas fichas em casa.


Os passaportes da Campanha Horror on the Orient Express são famosos pelos seus detalhes. Se você pegar imagens dos passaportes originais do período, vai descobrir que essas cópias são idênticas aos documentos que se usava na época.

Até o momento temos passaportes americanos, britânicos, alemães e turcos. Faltam ainda os documentos concedidos pela Itália e França. O bacana desses documentos é que eles podem ser preenchidos a medida que os investigadores chegam a um novo destino. Tem uma página com os carimbos oficiais que podem ser impressos e colados no passaporte. Acredito que vai ficar ótimo.


Para registrar os acontecimentos da campanha, os jogadores tem esse caderno de viagem.

O caderno serve como uma espécie de diário no qual os jogadores podem registrar nomes, acontecimentos, pensamentos dos personagens ou trechos marcantes. Para incentivar os jogadores a utilizá-lo, cada vez que anotações forem inseridas, os personagens recebem uma pequena "vantagem" na forma de um ponto de confidence, que conta como uma espécie de "ponto de força de vontade". Se o jogador precisa muito realizar um teste, e falha, ele pode utilizar esse ponto para rolar novamente e tentar uma vez mais ser bem sucedido. Essa é uma house rule que eu adotei algumas vezes em certas campanhas e que funcionou bem.


O diário de viagem ao lado de uma garrafa retirada do bar do Orient Express.

Para seguir viagem alguns personagens podem necessitar de um pouco de "coragem líquida". Especialmente se esta for envelhecida por 12 anos.

Na próxima postagem irei apresentar os personagens da Campanha.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Unboxing: Cthulhu Wars - Fotos do incrível Jogo de Tabuleiro


Por Alex Lucard
Diehard GameFAN

Em meados de julho de 2013, Sandy Petersen e seus colaboradores da Green Eye Games iniciaram uma campanha de Financiamento Coletivo para um novo jogo de tabuleiro chamado Cthulhu Wars. O jogo alardeava que seria algo monumental com setenta e duas miniaturas e o potencial para múltiplas expansões. Não por acaso o projeto foi um enorme sucesso. Quase 4,000 pessoas financiaram o projeto que arrecadou a notável cifra de 1.4 milhões de dólares, o suficiente para fazer o jogo ser produzido. Foi um longo caminho para aqueles que acompanharam a produção do jogo, mas em janeiro de 2015, as caixas contendo Cthulhu Wars começaram a ser entregues ao redor do mundo. Ainda que eu tenha de aguardar por todas as expansões dos Grandes Antigos, o jogo básico chegou dia 16 de janeiro, e eu fiquei estarrecido pelo tamanho e peso do jogo. Ele é imenso! E quando abri a caixa vi que valeu cada centavo, mesmo que eu ainda não tenha jogado. Como financiador, eu paguei apenas US 110 dólares por ele, ao invés dos US $200 que será cobrado dos outros que adquirirem a caixa, mas mesmo estes que não vão receber todas as expansões podem ter certeza de que não ficarão desapontados com os horrores ancestrais que espreitam no interior dessa caixa. 

Eu tirei 32 fotografias a medida que tirava Cthulhu Wars da embalagem e estou compartilhando com vocês, leitores da Diehard GameFAN. Lembre-se que é possível clicar em cada imagem e ver uma versão mais detalhada. Pretendo fazer uma resenha do jogo mais adiante, mas por enquanto aproveitem as belas imagens.


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O pacote como foi entregue. A caixa de correio estava um pouco avariada, mas repare no número. 10,000 caixas de papelão dessas seguiram viagem. Eu nem posso imaginar como foi remeter tudo isso. A caixa é enorme, dá para colocar uma criança dentro.

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A caixa é aberta e o inimaginável começa a emergir de seu interior.

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O jogo removido da caixa em que ele veio. Reparem na ilustração da capa, dá para ser mais legal?

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De volta a caixa.

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Abrindo a tampa para revelar o interior.

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Um saco de veludo para guardar as peças e o material de jogo.

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Os dois tabuleiros de Cthulhu Wars ainda dobrados.

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O primeiro tabuleiro para partidas com três jogadores.

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O primeiro Tabuleiro para partidas com cinco jogadores.

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O segundo tabuleiro para partidas com três jogadores.

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O segundo tabuleiro para partidas com cinco jogadores.

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O Manual de Regras.

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Duas imagens do Manual de Regras.

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As cartas dos jogadores e das facções.

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A parte de trás da Carta das facções do Caos Rastejante (Nyarlathotep) e Símbolo Amarelo (Hastur).

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As cartas do Grande Cthulhu e da Cabra Negra (Shub-Niggurath)

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Cartões de referência rápida para agilizar os turnos de jogo.

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Frente e verso de peças e marcadores para serem destacados.

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Outra cartela de peças e marcadores.

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Frente e verso de mais uma cartela.

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A cartela final de peças. São tantas peças para destacar!

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A ágina com as informações para a compra das expansões. Ainda bem que comprei no Financiamento Coletivo.

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O verso da folha com as expansões. Há muitas miniaturas novas e elementos a serem adquiridos.

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As miniaturas básicas do Jogo. Amarelo para Hastur, Verde para Cthulhu, Vermelho para Shub-Niggurath e seus Dark Youngs e Azul para Nyarlathotep. A questão é, pintar ou não essas miniaturas. Eu gostaria de fazê-lo, mas é provável que não seja prático, uma vez que a cor serve para identificar cada facção do jogo.

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Muitas miniaturas!!!!

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Nightgaunt em azul e O Rei Amarelo em… amarelo.

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As peças de Acólitos e Cultistas para cada facção, junto com Deep Ones (Verde), Ghouls (Vermelho) e criaturas mortas vivas (amarelo).

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Star Spawn e Shoggoth, os pesos pesados da facção de Cthulhu.

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Um Mi-Go (vermelho) e Byakhee (amarelo)

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Um Hunting Horror e um Flying Polyp do lado de Nyarlathotep.

E aí está! Esse é o conteúdo básico da caixa de Cthulhu Wars. As miniaturas são perfeitas, cheias de detalhes, melhores até do que as minis licenciadas que vemos por aí.

Em breve vou tentar arranjar um tempo para escrever uma resenha de Cthulhu Wars, mas visualmente o jogo parece incrível.