Quando as nações do Eixo foram para a Guerra entre 1939-1941, rumores de que forças nefastas estavam sendo usadas a seu favor imediatamente começaram a ser espalhados. Uma biblioteca inteira poderia ser preenchida com livros a respeito das buscas nazistas pelo poder através do ocultismo, mas e quanto aos seus aliados japoneses? Os aliados da Alemanha na terra do Sol Nascente também estavam envolvidos com coisas igualmente estranhas? Será que o Império do Japão também procurou usar o oculto e a parapsicologia como armas?
Muito já se falou a respeito dos nazistas e sua conexão com o oculto durante a guerra. Experimente jogar em um buscador da internet as palavras "Nazi Occult" e você vai ficar surpreso com a quantidade absurda de sites a respeito das mais estranhas conspirações, teorias e bizarrices. Muitas dessas teorias surgiram sem qualquer base na realidade, elas geraram mitos elaborados que vão desde os discos voadores movidos a Vril, até Bases Secretas e Sociedades Diabólicas agindo nos bastidores. A maioria das coisas não podem ser levadas à sério, mas descontando as coisas mais esdrúxulas, ainda resta muita coisa esquisita que, por mais estranho que possa parecer, de fato, é verdade. Do uso de pêndulos sobre grandes mapas para localizar comboios marinhos até experimentos com luzes infravermelhas para encontrar a Frota Britânica, alguns métodos empregados pelos nazistas durante a Guerra, são tudo, menos ortodoxos.
Como o astrônomo holandês, Gerard P. Kuiper relatou em seu artigo "A Astrologia durante a Segunda Guerra", em Junho de 1946:
Certos círculos da Kriegsmarine (Marinha de Guerra Alemã) acreditavam na Teoria de Hohlwelt. Eles consideravam que empregando raios infravermelhos poderiam localizar a Frota Britânica em mar aberto. Um grupo de dez homens, sobre a direção científica do Dr. Heinz Fischer, um expert em experimentos infravermelhos, foi enviado de Berlim para a Ilha de Rügen para fotografar a Frota Britânica com material infravermelho em um ângulo de 45 graus. Eles acreditavam que poderiam localizar os navios marcados usando equipamentos de leitura infravermelha que supostamente reagiam quando apontados na direção em que estava a frota. Outros grupos, incluindo oficiais de alta-patente, s valiam do "Pendelforschung": espalhavam um enorme mapa do Oceano Atlântico sobre uma mesa e dispunham modelos de brinquedo de navios sobre ele. Um pêndulo amarrado a um cubo de metal era então suspenso sobre o mapa por um barbante de 10 centímetros de comprimento. Se o pêndulo começasse a reagir, ele provava a presença de um navio de verdade naquela localização".
Os comentários de Kuiper foram reforçados por Willy Ley no ano seguinte em um artigo sob o título "Pseudociências entre os Nazistas" que foi publicado em 1947. Em seu artigo, Ley também introduziu informações a respeito de uma Sociedade secreta em Berlim antes da Guerra conhecida como Sociedade Vril (sobre a qual já falamos).
O que poucas pessoas comentam é que o Terceiro Reich mantinha um programa de troca de tecnologia com o Império do Japão que esteve em vigor durante toda a Segunda Guerra Mundial. Isso envolvia a utilização de submarinos da Marinha Alemã (Kriegsmarine), para transportar documentos e relatos de experiências realizadas pelos nazistas, uma forma segura de fazer chegar às mãos dos aliados seus resultados.
Essa troca de tecnologia, na realidade, era mais uma rua de mão única, com os nazistas exportando suas ideias para seus aliados do Eixo. Diversos planos para a construção de armas concebidas pelos cientistas alemães, como o Jato Me262, foram compartilhadas com o Japão. O caça Nakajima Kikka que significa Florescer Laranja, foi claramente inspirado pelos planos do Me262. O primeiro voo desse caça foi realizado em 7 de agosto de 1945. Durante seus testes iniciais, o jato teve uma boa performance, mas não houve tempo para ele ser produzido nos últimos dias da guerra.
Os Japoneses em contrapartida compartilhavam muito pouco de sua tecnologia com os Nazistas. As plantas de armas construídas pela indústria bélica japonesa raramente deixavam suas instalações, mesmo quando as armas tinham melhorias feitas sobre equipamentos originalmente concebidos pelos alemães.
Mas havia mais do que armas e tecnologia nessa troca de informações entre os aliados do Eixo. Pesquisas em áreas mais exóticas também eram realizadas. Perto da derrota da Alemanha Nazista muitos projetos de armas acabaram caindo nas mãos dos aliados que estavam se aproximando de Berlim. Em uma instalação as tropas americanas encontraram planos para a construção de um "raio da morte" em fase de teste. Os documentos citavam que o projeto estava sendo testado pelos japoneses que tiveram acesso aos planos de construção do Raio da Morte.
Existe ainda a história do U-Boat Alemão U-234, um dos maiores submarinos construídos pelos Nazistas e que foi capturado nos dias finais da guerra. O submarino se rendeu aos aliados em 14 de maio de 1945 após ter problemas mecânicos em sua viagem à caminho do Japão. Em seu interior os foram encontrados duas caixas contendo protótipos desmontados do caça Me262, com plantas para construção desses aviões. Alguns dizem ainda que o submarino transportava 560 quilos de óxido de urânio acomodado em cilindros de ouro. A bordo estavam dois oficiais da Marinha Imperial Japonesa, Hideo Tomonaga e Genzo Shoji. No momento em que o submarino foi capturado, os dois cometeram suicídio de acordo com o Capitão Alemão, Johann-Heinrich Fehler. Qual seria o uso para o urânio se a carga chegasse ao Japão, é matéria de especulação, uma vez que ninguém sabe ao certo se os japoneses trabalhavam em um programa nuclear. A carga de óxido de urânio desapareceu e segundo alguns, pode ter sido utilizada em testes realizados pelo Projeto Manhattan no Complexo de Difusão em Oak Ridge.
Em 1946, o jornalista Americano David
Snell revelou que o Japão planejava construir e testar armas nucleares em instalações na Península da Coréia:
"Cientistas japoneses destruíram protótipos de bombas atômicas, papéis secretos e reatores nucleares que estavam em funcionamento assim que forças soviéticas invadiram a Coréia. Foi um oficial japonês quem revelou esse incidente: ele forneceu nomes, datas, fatos e indivíduos envolvidos no Programa Atômico japonês, dados estes que foram submetidos a Inteligência do Exército dos Estados Unidos em Seul. O Departamento de Guerra temia que cientistas japoneses envolvidos nesse projeto fossem capturados pelos soviéticos e por isso enviou agentes para extrair esses cientistas. Um dos diretores do Projeto era o Dr. Tsetusuo Wakabayashi, um dos maiores especialistas em energia nuclear, morto por exposição a radiação em 1949".
Segundo Snell os japoneses estavam pesquisando armamento atômico desde 1938, quando cientistas alemães e nazistas discutiram o uso militar da energia atômica. De acordo com Snell, a Marinha Imperial planejava construir bombas atômicas para serem equipados em aviões Kamikaze, possivelmente até nos Caças Kikka. O nome do Projeto que testava armas nucleares era Genzai Bakudan, ou, "O Grande Guerreiro" uma designação adequada para armas de destruição em massa.
Há ainda mais paralelos entre alemães e japoneses: Os nazistas conduziram horrendos experimentos com seres humanos em campos de concentração; a Unidade japonesa 731 fez o mesmo com pesquisas no campo de armas bacteriológicas, usando como cobaias prisioneiros chineses e coreanos. Tanto a Alemanha nazista, quanto o Exército do Japão construíram vastos complexos subterrâneos cujo propósito constitui um enigma da Guerra. Em seu livro " O Império Subterrâneo de Tóquio: Segredos ocultos", o jornalista japonês Shun Akiba fala da descoberta de uma rede de túneis abaixo de Tóquio que é pouco conhecido. Ele descobriu a existência de um labirinto de túneis usado pelos militares:
"Tóquio possui 12 linhas de metrô ativas e túneis que se estendem por 250 quilômetros. Mas segundo Akiba, durante a guerra, os túneis podiam ter mais de 600 quilômetros…muitos desses túneis foram lacrados no fim da guerra, outros túneis foram bloqueados e muito ainda precisa espera ser encontrado. No fim da Guerra, as forças de ocupação norte-americanas exploraram esses túneis e confiscaram muito material", revelou o jornalista em seu livro.
Uma vez que a Marinha dos dois países trabalhavam lado a lado, é provável que eles trocassem informações sobre equipamento e tecnologia similar. O mesmo acontecia com as nações Aliadas, e não há por que desconsiderar que japoneses e alemães mantinham um acordo parecido. Mas se isso se aplicava a tecnologia e equipamento convencional, será que também se aplicava a guerra paranormal?
A Marinha do Japão era a força mais preparada e equipada do país. Em meados de 1920, os japoneses expandiram sua marinha de tal maneira que ela se tornou a terceira maior força naval do mundo, atrás apenas da Marinha Real Britânica e da Marinha dos Estados Unidos. Em 1922, os japoneses criaram o primeiro protótipo de embarcação planejada para permitir pousos e decolagens do mundo, na prática, era o primeiro porta-aviões, chamado Hosho, significando fênix voadora. A Marinha japonesa possuiu a maior frota mundial de porta-aviões. No início da guerra, eram nada menos do que dez porta-aviões totalmente equipados. Esse poderio é condizente com o ambicioso plano dos japoneses de criar um Grande Império no Pacífico.
Para expandir suas tropas e conquistas, o Japão precisava de uma Marinha rápida e com boa capacidade de deslocamento. O Japão contava com dois dos maiores destróieres da época o Yamato e o Musashi, além de submarinos capazes de transportar aviões e decolar de seus decks. Eles também levavam uma quantidade incrível de torpedos. Mas apesar de sua plena capacidade, a Marinha do Japão tinha problemas internos. Líderes da Marinha e do Exército não cooperavam entre si. O exército pedia o direito de realizar ataques, mesmo quando a opção de assalto naval por vezes, se mostrava mais acertada.
Para expandir suas tropas e conquistas, o Japão precisava de uma Marinha rápida e com boa capacidade de deslocamento. O Japão contava com dois dos maiores destróieres da época o Yamato e o Musashi, além de submarinos capazes de transportar aviões e decolar de seus decks. Eles também levavam uma quantidade incrível de torpedos. Mas apesar de sua plena capacidade, a Marinha do Japão tinha problemas internos. Líderes da Marinha e do Exército não cooperavam entre si. O exército pedia o direito de realizar ataques, mesmo quando a opção de assalto naval por vezes, se mostrava mais acertada.
Além disso, haviam diferenças filosóficas e de metodologia entre o Exército e a Marinha. Na Alemanha Nazista, existiam setores do exército envolvidos com estudo e emprego do ocultismo para fins militares, o mesmo ocorria na Marinha Japonesa. Sociedades Secretas e Fraternidades de natureza mística abundavam dentro das fileiras da Marinha Imperial. Se na Alemanha existia a Sociedade Thule e a Ahnenerbe, no Japão uma sociedade secreta semelhante congregava oficiais de alta patente, ministros e líderes de gabinete. Seu nome era Sociedade do Dragão Negro.
Suas fileiras contavam ainda com empresários ultra-nacionalistas e chefes criminosos responsáveis por operar no submundo. Pesquisadores atestam que o Dragão Negro possuía enorme influência e abertura dentro da estrutura de poder, conseguindo influenciar ações e modificar planos de acordo com seus objetivos. Mas o Dragão Negro não era a única sociedade secreta operando nos bastidores do poder, haviam outras como a Sociedade do Oceano Escuro e a Liga do Sangue.
Fundadas no final do século XIX e início do século XX, essas sociedades com fundo nacionalista de extrema-direita tinham conexões com o Serviço Secreto japonês operando como olhos e ouvidos em cada porto do Pacífico. Seus membros espionavam, sabotavam e faziam ataques a nações rivais, roubando informações e agindo no submundo. Por vezes eles se infiltravam em marinhas mercantes com o objetivo de mapear as rotas e conhecer o itinerário de embarcações estrangeiras. Tomavam notas de portos naturais, de como negociar com contrabandistas e quais piratas poderiam ser recrutados para sua causa. Não é exagero dizer que muitas das informações coletadas por eles, permitiram que os japoneses se preparassem muito bem para a guerra quando esta teve início. Foi através dessa rede de informantes que eles souberam de túneis e cavernas que podiam ser usadas em Guadalcanal ou da localização de escudos de corais em Midway.
Fundadas no final do século XIX e início do século XX, essas sociedades com fundo nacionalista de extrema-direita tinham conexões com o Serviço Secreto japonês operando como olhos e ouvidos em cada porto do Pacífico. Seus membros espionavam, sabotavam e faziam ataques a nações rivais, roubando informações e agindo no submundo. Por vezes eles se infiltravam em marinhas mercantes com o objetivo de mapear as rotas e conhecer o itinerário de embarcações estrangeiras. Tomavam notas de portos naturais, de como negociar com contrabandistas e quais piratas poderiam ser recrutados para sua causa. Não é exagero dizer que muitas das informações coletadas por eles, permitiram que os japoneses se preparassem muito bem para a guerra quando esta teve início. Foi através dessa rede de informantes que eles souberam de túneis e cavernas que podiam ser usadas em Guadalcanal ou da localização de escudos de corais em Midway.
Havia ainda a Sakurakai, a Sociedade da Cerejeira,
estabelecida por jovens oficiais do Exército em setembro de 1930. O objetivo dessa sociedade era realizar espionagem e estabelecer os pontos fracos de seus inimigos. Muitos deles se fixaram como observadores na China e na Coréia para coordenar mais tarde a invasão dessas nações. Além de operar na clandestinidade, realizando até mesmo assassinatos e atentados, os membros da Sakurakai possuíam uma série de rituais de caráter místico. Uma de suas regras era que as mortes de seus inimigos deveriam causar choque e intimidar os oponentes, para isso, as vítimas eram eliminadas de maneira sangrenta com decapitações e amputações.
A Liga de Sangue também empregava métodos que envolviam o sobrenatural em suas atividades. O fundador da Liga, Inoue Shiro, era um místico conhecido por ter interesse em astrologia e magia. Ele acreditava que o Japão precisava de um renascimento espiritual, e pensando nisso adotou o nome Nissho (Chamado pelo Sol). Sua filosofia incorporava simbolismo e do Budismo Nichiren, uma das vertentes mais obscuras. A Liga de Sangue contava com membros extremistas dentro da Marinha Imperial que receberam permissão para usar o distintivo da ordem em seu uniforme.
No início do século XX, o Japão passou por uma experiência de absorção de tradições e conhecimento espiritual na qual entrou em contato com autores e estudiosos ocidentais, como foi atestado por Lafcadio Hearn e Percival Lowell, acadêmicos que estavam no país pouco antes da Guerra. O interesse dos japoneses focava principalmente em tradições herméticas, com uma adaptação de vários rituais, inclusive de teosofia, para as tradições orientais.
Na primeira década do século XX, Sociedades Secretas devotadas ao estudo do misticismo se popularizaram no Japão. Foi nessa época que experimentos com bruxaria oriental, feitiçaria e magia de sangue, estudados pelo Professor Tomokichi Fukurai ganharam espaço entre estes grupos já existentes. A parapsicologia japonesa considerava a existência de espíritos malignos, entidades vingativas e seres mitológicos de um ponto de vista prático. Estabelecia que a invocação de tais criaturas era um método válido para atingir seus objetivos e eliminar oponentes.
Na primeira década do século XX, Sociedades Secretas devotadas ao estudo do misticismo se popularizaram no Japão. Foi nessa época que experimentos com bruxaria oriental, feitiçaria e magia de sangue, estudados pelo Professor Tomokichi Fukurai ganharam espaço entre estes grupos já existentes. A parapsicologia japonesa considerava a existência de espíritos malignos, entidades vingativas e seres mitológicos de um ponto de vista prático. Estabelecia que a invocação de tais criaturas era um método válido para atingir seus objetivos e eliminar oponentes.
Em 1910, Fukurai, então um professor assistente de psicologia na Universidade de Tóquio, se converteu em um estudioso do paranormal. Ele estava disposto a provar a existência de faculdades mentais que permitiam ler a mente alheia e manipular a vontade. Ele também acreditava que era possível controlar as massas através de mensagens subliminares em filmes de propaganda e por algum tempo foi conselheiro do Ministério de Propaganda.
Fukurai trabalhava com várias médiuns, chamadas "nensha", para fazer seus experimentos e testar suas teorias. Uma de suas ajudantes, uma mulher com faculdades mediúnicas chamada Chizuko Mifune supostamente possuía poderes hipnóticos que ele declarou serem genuínos. Em experimentos, a voz de Mifune era capaz de fazer as pessoas adormecerem ou obedecer seus comandos. Um segundo teste realizado em 1912 demonstrou a capacidade da mulher de ler mensagens na mente de pessoas. Fukurai vendeu a ideia para várias sociedades que assumiram imediatamente a genialidade do professor. No entanto, há indícios de que as faculdades mentais da Srta. Mifune não passassem de um bem elaborado truque. Verdade ou mentira, a médium tentou se desligar dos experimentos e quando foi coagida a continuar cometeu suicídio.
O episódio não arranhou a credibilidade de Fukurai que continuou sendo amplamente respeitado no Japão como uma autoridade em parapsicologia. Outra de suas "nensha", uma mulher chamada Sadako Takahashi também demonstrava habilidades de clarividência e leitura mental. Fukurai passou a realizar palestras e ensinar técnicas de respiração e meditação que ampliavam capacidades paranormais inatas. É provável que nessa época ele já fosse membro de várias Sociedades Secretas e Seitas estabelecidas no mesmo período e que as habilidades por ele ensinadas eram tratadas com enorme interesse.
O Professor publicou um livro com o título Toshi to Nensha, cuja tradução significa Clarividência e Leitura Mental. Em 1917, ele trabalhava com um nensha chamada Kohichi Mita que segundo o estudioso manifestava poderes psicocinéticos e telecinesia. Ele apresentou a nensha para vários grupos, mas segundo alguns foi acusado de charlatanismo quando em uma palestra observadores perceberam o uso de fios para forjar o movimento de objetos. Em 1919 ele se afastou do Japão para prosseguir seus estudos mundo afora.
Em meados de 1928, Fukurai participou de um Encontro Internacional de Médiuns realizado em Londres. Há fotos dele ao lado de Arthur Conan Doyle um profundo interessado em espiritualismo. Seu livro foi traduzido na Holanda e encontrou alguma fama na Europa após a Grande Guerra. Graças a sua fama, Fukurai realizou palestras e conseguiu algum destaque na mídia que lhe permitiu um retorno triunfante ao Japão em 1931.
Em dezembro de 1934, o professor afirmou que uma de suas nensha previu um trágico acidente na Baia de Matsushima, ocasião em que dois navios colidiram e afundaram. Ela também determinou para onde as correntes oceânicas levariam os corpos que estavam desaparecidos. Quando ela acertou essa previsão, o professor foi laureado recebendo homenagens por todo país.
Em dezembro de 1934, o professor afirmou que uma de suas nensha previu um trágico acidente na Baia de Matsushima, ocasião em que dois navios colidiram e afundaram. Ela também determinou para onde as correntes oceânicas levariam os corpos que estavam desaparecidos. Quando ela acertou essa previsão, o professor foi laureado recebendo homenagens por todo país.
Nessa época, uma das médiuns testadas pelo Professor Fukurai, Tetsuko Moritake, casou-se com um oficial de alto posto da Marinha Imperial. O marido apresentou a esposa ao Chefe do Gabinete de Assuntos Estratégicos,
Katzuya Kouzu que se interessou na utilização militar de médiuns em assuntos de guerra. Membros do Gabinete acreditavam que as faculdades mediúnicas das mulheres testadas por Fukurai poderiam ter enorme utilidade em uma Guerra no Pacífico. Apostavam que as nensha poderiam traçar a localização de submarinos inimigos, de comboios navais e de minas marítimas.
Não há informações sobre o paradeiro do Professor Tomokichi Fukurai entre 1940 e 1945, mas muitos acham que é possível que ele estivesse trabalhando diretamente com setores de Inteligência Naval. Fukurai morreu em 1954 afirmando que queria esquecer qualquer participação sua nos dias da guerra. Algumas pessoas acreditam que o Professor deteve enorme influência dentro da Dragão Negro e da Oceano Escuro, sendo um membro ativo dessas duas sociedades e um conselheiro para assuntos de estratégia naval.
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Muito bom o texto, servirá de material pros meus RPG's
ResponderExcluirEntão finalmente vemos o lado oriental da Guerra Estranha . Espero que a Sociedade do Dragão Negro , a Sociedade do Oceano Escuro , a Liga do Sangue e a Sakurakai sejam destaques em futuros textos .
ResponderExcluirSadako não foi um nome escolhido ao acaso então!!!!
ResponderExcluirComo sempre, surgem fantásticas idéias para jogos com textos como este... muito bom
ResponderExcluirEu concordo com o Leonardo!As sociedades secretas citadas no artigo(e mais alguma que tenha sido deixada de fora),merecem análises mais profundas.Pode até ser que cada uma tenha um texto só pra ela,dependendo do seu nível de importância.
ResponderExcluirE saindo pro campo da ficção:com quais divindades dos Mitos elas e os seus adeptos poderiam se envolver?
Estas sociedades ainda existem?
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