sábado, 19 de agosto de 2017

Cosmonauta Perdida - Um capítulo oculto da Conquista Espacial


A antiga União Soviética foi pioneira em enviar para o espaço as primeiras naves tripuladas. 

Em 12 de abril de 1961, os soviéticos mandaram para a órbita terrestre, Yuri Gagarin, o primeiro ser humano à deixar o planeta. Ele conduziu a Vostok I em um voo orbital e exclamou ao vislumbrar o planeta pela escotilha de sua pequena nave: "A Terra é Azul". Ali o mundo foi apresentado a um novo termo, usado para designar aqueles poucos eleitos para ir onde ninguém até então havia chegado: Cosmonautas. 

Um mês depois, os EUA igualaram a proeza com seu astronauta - perceba a sutil mudança do nome. Alan Shepard dentro do programa espacial Mercury girou em torno da Terra. 

Esses voos inaugurais marcaram o início da Corrida Espacial na qual as duas super potências buscavam atingir o objetivo máximo de sua disputa, chegar à Lua na frente de seu oponente. 

No decorrer da corrida, ambos quebraram recordes, os soviéticos realizaram 17 circuitos em torno da Terra, os americanos mandaram um trio ao mesmo tempo. O passo seguinte dos soviéticos era estabelecer um novo marco, enviar a primeira mulher ao espaço. Hoje, a história relata que Valentina Tereshkova foi a primeira a viajar para o espaço na Vostok VI e escrever seu nome entre os exploradores espaciais.

Mas será que é essa a verdade?


Valentina chegou ao espaço em junho de 1963, sendo celebrada e honrada com Títulos e condecorações, mas em janeiro daquele mesmo ano, algo incomum parece ter acontecido. Segundo rumores jamais confirmados pela Agência Espacial Soviética, e mesmo hoje, descreditados pelos russos, uma missão teria tentado levar ao espaço uma mulher meses antes de Tereshkova.

Segundo pesquisadores a missão original seguia de forma esperada até que, repentinamente, quando a nave se preparava para retornar à atmosfera, algo deu errado.

O que realmente aconteceu permanece inexplicável até hoje, o Kremlin não confirmou o desastre para não reconhecer uma falha na disputa com os americanos. Entretanto, especula-se que a nave sofreu uma pane ao tentar atingir sua janela de retorno estipulada. Isso obrigou o comando da missão a refazer todo seu planejamento para reentrada e traçar um novo plano. O problema é que o estoque de oxigênio à bordo da pequena nave não previa esse tempo extra no espaço. As tentativas seguintes de retornar foram dificultadas pela falta de ar que causava uma confusão mental na piloto a medida que o oxigênio se esvaia. Sem perspectiva de sobrevivência, a piloto tentou uma reentrada dramática.

O trágico resultado é que a tripulante solitária morreu no espaço. Entretanto, o mais triste é que, com a negação do ocorrido, o nome da cosmonauta jamais foi publicamente divulgado. Ela se tornou um fantasma que para todos os efeitos nunca existiu e que desapareceu queimando na reentrada da atmosfera. 

Três dias após o ocorrido, a Agência Espacial Soviética, a TASS, anunciou que um satélite havia sofrido uma pane e que havia caído. O nome do satélite, quando ele foi lançado e que tipo de pane ele sofreu, jamais foram revelados levando a crer que a história tenha sido fabricada para esconder a verdade.


Mas onde estão as provas de que foi uma nave com uma cosmonauta e não um satélite que se desintegrou na atmosfera?

A prova desses acontecimentos residem em uma gravação interceptada entre a tripulante da nave, uma mulher, que estabeleceu comunicação com a Terra antes de morrer. A comunicação foi interceptada por rádio amadores italianos em Turim em uma frequência que captou a transmissão da nave para a Base de Baikonur que comandava a missão.

As palavras da cosmonauta desconhecida, em russo, mostram o desespero que ia tomando conta dela e a certeza no final iminente em uma reentrada na atmosfera que seria letal. Um destino do qual não havia como escapar. A descrição dos momentos finais nas palavras de uma heroína sem face e cujo nome provavelmente jamais venhamos a saber.

Essas são as suas palavras finais:

“5, 4, 3, 2, 1, 1… 2, 3, 4, 5, entrando, entrando, entrando... escutem, escutem, entrando, entrando, Falem comigo! Falem comigo! 

Tenho calor! 

Quê? 45? Quê? 45? 50? 

Sim, sim, sim, respirando, respirando, oxigênio, oxigênio. 

Tenho calor! Isso é perigoso? 

Está tudo… Isso é perigoso? Está tudo… sim, sim, sim, como é isso?

Quê? Falem comigo! Como faço para transmitir? 

Nossa transmissão começa agora 41… dessa forma… sim, sinto calor, sinto calor, sinto calor, é tudo… 

Posso ver uma chama! Quê? Posso ver uma chama! Posso ver uma chama! Posso ver uma chama! 

Sinto calor… sinto calor… 32, 32, 32, 41, 41… 

Vou colidir? Sim, sim, sim sinto calor… Vou regressar… Estou ouvindo!… Sinto calor!”.

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