quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Ciranda de Blogs: As duas faces de H.P. Lovecraft - O Autor Recluso e o Investigador do Mythos


Não sei ao certo se algum jogador de Call of Cthulhu ou de qualquer outra ambientação inspirada pela genial obra de H.P. Lovecraft cometeu a "heresia" de usar o sujeito como personagem.

Até onde sei, não existe nenhum suplemento ou livro que utilize o Sr. Lovecraft como NPC ou PC de algum cenário, ao menos não oficialmente. O que se supõe é que Lovecraft teria acesso a todo o conhecimento do Mythos de Cthulhu, o que faria dele um sujeito completamente insano e não o cara que ficou conhecido como o "gentleman de Providence".

Outra razão para não se usar Lovecraft em estórias é o fato dele ter sido o criador dos Mythos e sempre ter deixado claro que todos os elementos ligados a estranha mitologia de Cthulhu não passarem de ficção. Por mais que muitos quisessem considerar Lovecraft um ocultista de mão cheia que teria tido acesso a uma edição do críptico tomo chamado Necronomicom, o materialista Lovecraft sempre negou qualquer coisa nesse sentido. Ele nunca acreditou em nada a não ser ciência e racionalismo. Para ele, todo resto não passava de "mambo jambo", superstições e crendices.

Mas essa é a face real de Lovecraft... um cara normal que adorava escrever cartas e contos sobre criaturas bizarras e situações ainda mais esquisitas.

Mas que tal subverter as coisas e admitir por um instante que Lovecraft ocultou de todos a sua verdadeira vocação? Que tal admitir aquilo que ele sempre fez questão de desmistificar. Que tal transformar Lovecraft em um personagem badass de suas próprias estórias?

A CIRANDA DE BLOGS desse mês lançou o desafio de criar algo sobre H.P. Lovecraft. Oras... Lovecraft é o arroz com feijão do Mundo Tentacular, qualquer coisa que eu pudesse inventar sobre suas criações soaria como lugar comum...

Então que tal não focar nas criações de Lovecraft e sim no próprio criador? Voltar os holofotes para o sujeito e em meio a luz incidindo sobre sua forma, verificar com o que parece a sua sombra.

O Mundo Tentacular então comete o pecado de imaginar o criador do Cthulhu Mythos como um desbravador do ocultismo (aquilo que ele sempre deixou claro não ser!). Escolhi encarar Lovecraft como um escritor que em algum momento de sua existência cruzou com forças esmagadoras de inominável maldade e que para sobreviver a esse conhecimento apocalíptico adotou como válvula de escape apresentá-lo como ficção e torcer para que ninguém desconfiasse de sua realidade.

O Lovecraft real e uma interpretação de Lovecraft como personagem
Mas antes de falar desse Lovecraft fictício que tal verificar quem foi o verdadeiro Lovecraft?

Aqui está a biografia dele:

Background Real: Considerado um dos mestres do gênero horror fantástico e criador do horror cósmico, H.P. Lovecraft nasceu como Howard Phillips Lovecraft em 20 de agosto de 1890, em Providence, Rhode Island. Ele teve uma infância bastante peculiar marcada pela tragédia. Seu pai, um comerciante itinerante desenvolveu uma desordem mental causada por um quadro de sífilis quando Lovecraft tinha apenas três anos. Em 1893, seu pai tornou-se paciente no Sanatório Butler de Providence e lá ele permaneceu até morrer em 1898.

Uma criança frágil, Lovecraft passou boa parte de sua infância em casa. Ele se tornou um leitor ávido, devorando livros, obras clássicas, textos científicos e uma enorme variedade de textos. Lovecraft amava os trabalhos de Edgar Allan Poe e desenvolveu grande interesse em astronomia. Sua mãe também sofreu de um quadro agudo de depressão e terminou seus dias em uma casa de repouso. Na adolescência ele foi admitido na Hope High School, mas sofreu um colapso nervoso antes de conseguir obter seu diploma.

Lovecraft tornou-se uma figura reclusa por muitos anos, escolhendo ficar acordado até a madrugada estudando, lendo e escrevendo enquanto dormia a maior parte do dia. Nesse período, ele escreveu e conseguiu publicar alguns artigos sobre astronomia em jornais locais.

Ele deu início a sua carreira de escritor como um jornalista amador, juntando-se a United Amateur Press Association em 1914. No ano seguinte, se lançou como escritor na revista The Conservative na qual assinou vários ensaios. Apesar dele sempre ter escrito algumas estórias curtas de ficção, Lovecraft começou a escrever contos de forma mais séria por volta de 1917. A maior parte desses primeiros trabalhos foram influenciados por mestres do gênero como Lord Dunsany, Machen e Poe. demorou algum tempo até ele desenvolver um estilo próprio caracterizado pelas descrições minuciosas.

A revista de horror Weird Tales comprou a primeira estória de Lovecraft em 1923, dando a ele o primeiro gosto de sucesso. No ano seguinte, ele casou com Sonia Greene. O casal se mudou para a cidade de Nova York e viveu lá por ceca de dois anos antes de assinar o divórcio. Lovecraft detestava a cidade grande e desejava retomar a vida pacata da Nova Inglaterra. Após o casamento falho, Lovecraft retornou a Rhode Island onde deu início a uma sucessão de suas melhores estórias. "The Call of Cthulhu" foi publicado em 1928 pela Weird Tales, e talvez seja seu trabalho mais famoso. Várias outras se seguiram para diversas outras publicações da época.

Lovecraft introduziu seus leitores a um universo sobrenatural habitado por criaturas terríveis que num passado distante haviam andado livremente pelo planeta, mas que agora hibernavam. Tais seres estavam destinados a despertar num futuro próximo ("quando as estrelas estivessem certas") para espalhar o caos e a destruição na humanidade. Elementos ligados a essa noção apareceriam em vários de seus contos  — dando origem aos "Mythos de Cthulhu." Essas estórias refletiam em parte os conceitos filosóficos de Lovecraft e seu profundo senso de materialismo. De acordo com a revista American Heritage, Lovecraft certa vez escreveu, "todas as minhas estórias são baseadas na premissa fundamental de que as leis humanas e emoções não tem validade ou significado na vastidão do cosmos."

Em seus últimos anos, Lovecraft não era capaz de garantir seu próprio sustento. 

Ele começou a editar estórias alheias e trabalhar como ghostwriter para aumentar seus rendimentos. Lovecraft morreu de câncer em 15 de março de 1937, em Providence, Rhode Island. 

Ele deixou para trás mais de 60 estórias curtas, algumas novelas, incluindo "The Case of Charles Dexter Ward", "The Dream Quest of Unknown Kadath" e "Mountains of Madness". A morte de Lovecraft foi sentida por seus colegas escritores, alguns poucos amigos e por um pequeno mas fiel grupo de de fãs. Em vida ele se correspondeu com um grande número de escritores, colaborando com ideias e observações chegando a compartilhar algumas de suas criações o que manteve o Cthulhu Mythos ativo. Os amigos mais próximos formaram o Círculo Lovecraftiano que se inspirava em suas ideias para manter a mitologia criada por Lovecraft viva e em constante evolução. Dois destes amigos, August Derleth e Donald Wandrei, abriram uma editora chamada Arkham House que publicou e ajudou a salvar o legado de Lovecraft, apresentando seu trabalho e afastando-o da obscuridade.

Nas décadas seguintes à sua morte, a obra de Lovecraft foi redescoberta por uma nova geração disposta a se aprofundar em suas noções de um mundo perturbador. Aclamada e elogiada por críticos e leitores, algo que ele não obteve em vida, Lovecraft se tornou um autor conhecido mundialmente. Ele foi a inspiração para um grande número de escritores contemporâneos como Peter Straub, Stephen King e Neil Gaiman. Suas estórias também serviram como inspiração para vários filmes, video-games, jogos e romances e continuam entusiasmando e atraindo um número cada vez maior de seguidores.


O VERDADEIRO LOVECRAFT

FICHA DO INVESTIGADOR

Nome do Investigador: Howard Phillips (H.P) Lovecraft.
Ocupação: Autor e Escritor, criador do Weird Fiction
Formação/ Educação: Segundo grau, auto-didata
Idade: 38 (em meados de 1928)

ATRIBUTOS

STR 10         DEX 12          INT 18          IDEA 90%
CON 10        APP 09          POW 16        LUCK 80%
SIZ 12          SAN 60%       EDU 21         KNOW 99%

Damage Bônus: +0
Hit Points: 11

Habilidades: Antropologia 10%, Arqueologia 48%, Arte (Escrever) 88%, Arte (Poesia) 67%, Arte (Arquitetura Colonial) 35%, Astronomia 55%, Biologia 10%, Credito Social 20%, Embromar 25%, Geologia 15%, História 56%, Leis 10%, Usar Biblioteca 70%, Escutar 35%, História Natural 20%, Ocultismo 45%, ), Persuadir 30%, Psicologia 25%, Observação 51%, Amar Gatos 89%, Escrever cartas compulsivamente 85%, Anglofilia 60%, Antiquarismo 78%. Detestar frutos do mar 95%  

Idiomas: Inglês 99%, Alemão 10%, Francês 10%, Italiano 10%, Grego Clássico 21%, Latim 25%

Armas e Ataques: Nenhuma além do nível básico

Bem, este é o Lovecraft que realmente existiu. Brilhante dentro de seu campo de atuação, mas cheio de preconceitos e problemas não muito bem resolvidos.

O Lovecraft que eu concebi e que se ajusta no universo que ele mesmo concebeu é um bocado diferente. Trata-se de um explorador do oculto, um visionário com uma curiosidade monumental e uma sede de conhecimento sem limites, disposto a arriscar sua vida, sua sanidade e sua alma na busca por respostas. É claro, ele é muito mais um arquétipo de herói arcano com uma boa puxada para o lado pulp do que uma pessoa real. Sem falar que nessa concepção ele é quase imune à influência do Mythos.

Background Fictício: Nascido em Providence, Howard Phillips Lovecraft entrou em contato muito cedo com segredos indescritíveis e mistérios sombrios. Ainda criança, ele descobriu que seu pai havia se envolvido com criaturas dimensionais que exigiram um preço muito alto por conhecimento profano. O homem sobreviveu à experiência, mas com a mente para sempre fraturada por uma sabedoria ao mesmo tempo venenosa e mortal.

A mãe do jovem Howard sabia intuitivamente que seu filho estava fadado a seguir os passos do pai. Ele tinha o mesmo brilho nos olhos e a obstinação de querer compreender os segredos que não deveriam ser cobiçados por humanos. Ela tentou dissuadir o filho, mas ele era atraído para velhas bibliotecas e livros arcanos como uma mariposa é atraído pela luz de uma vela. Muito jovem para compreender (ou temer) seu legado, Lovecraft explorou a biblioteca secreta de seu avô Whipple Phillips travando o primeiro contato com tomos de conhecimento esotérico que desafiaram suas noções de real e imaginário.

Trancado em um mundo de sonhos e devaneios, ele explorou avidamente a legendária Terra dos Sonhos, viajando por lugares imaginários e se tornando um dos mais proeminentes viajantes desse reino onírico. Mas a medida que Lovecraft progredia e se tornava cada vez mais íntimo de certos segredos, mais sua proximidade desse universo caótico o levou para perto do perigo. Após explorações mal fadadas nas fronteiras da Terra dos Sonhos, nas quais ele buscou a solução para perguntas existenciais sobre o universo, Lovecraft se viu expulso do reino onírico e proibido de voltar.

Privado dessa senda, ele abandonou por algum tempo o ideal de desvendar os grandes mistérios e buscou uma carreira mais mundana. O terrível estado mental de sua mãe contribuiu decisivamente para acabar com sua busca por normalidade. Após confiar sua mãe a um asilo e descobrir que a deterioração mental dela fora causada pelas mesmas criaturas responsáveis por destruir a mente de seu pai, ele resolveu abraçar seu destino mergulhando de cabeça nesse mundo.

Ele iniciou seus estudos, viajando pela América criando um nome falso, identificando-se como o explorador Randolph Carter (mais tarde o protagonista de alguns de seus contos) em busca de antigas coleções e tomos guardados por cultos ancestrais. Estes permitiram que ele perscrutasse suas páginas amareladas em troca de informações. Ele as ofereceu a alguns sectos, de bom grado, conhecimento profano sem saber que estava barganhando com cultistas devotados a despertar os antigos. Ao saber que confabulava com a escória do submundo oculto, Lovecraft tentou se retratar e deixou de colaborar com essas pessoas ganhando inimigos e desafetos.

Sabendo que os segredos mais profundos estariam no velho mundo, nas antigas terras com vasta tradição mística encerradas a sete chaves, ele iniciou uma longa viagem. Sua primeira parada foi na Europa onde entrou em contato com ocultistas famosos que aceitaram lhe confidenciar seus segredos herméticos quando ele provou suas próprias habilidades. Ele se juntou a sociedades secretas que enfrentavam o Mythos e na companhia dessas irmandades enfrentou cultistas que planejavam o retorno dos antigos. Ele aprendeu nomes secretos, rituais ancestrais e magias proibidas para enfrentá-los. Ao deixar a Europa, perseguido por homens de manto portando adagas recurvas, Lovecraft embarcou na segunda parte de seu aprendizado.

Ele viajou para o extremo oriente de trem até onde foi possível ir, e quando os trilhos da civilização não existiam, cruzou estepes e planícies no lombo de camelos ou nas costas de elefantes. Sempre usando o nome de Randolph Carter, ele ganhou acesso às Torres do Silêncio do hindu-kush onde compreendeu segredos da morte e das encarnações, ele jejuou na companhia de faquires, esteve em Meca para vasculhar a biblioteca do Qadi em busca de edições completas do corão e tomou parte na iniciação dos últimos discípulos de tradições tão antigas que seus primeiros membros nem ao menos eram humanos. Varou noites a fio tentando compreender textos em línguas mortas e esquecidas, apreciou o nascer do sol e temeu a escuridão da noite, quando ghouls famintos farejavam à sua porta. Arrombou os portais de cidadelas sem nome em cujas fundações estavam escondidos artefatos de tempos idos.   

Enveredando por caminhos tortuosos ele se aventurou por regiões hostis e foi levado a presença de sábios com milhares de anos que habitavam os cumes inacessíveis da Ásia Central. Ele comungou das palavras de mestres que haviam feito votos de silêncio e ouviu estórias que lançaram sua mente em um turbilhão de caos e loucura, pois tais revelações não deveriam ser feitas a nenhum homem. Com a mente fragmentada, o legado dos Lovecraft parecia prestes a se concretizar, a loucura parecia ser sua recompensa final.

Encontrado por missionários ele foi levado para um manicômio em Goa. Lovecraft passou alguns anos contemplando o abismo até certa noite receber a visita de um homem negro que falou diretamente em sua mente sem precisar articular palavras. Ele sabia muito bem quem era aquele homem, pois em suas peregrinações ouvira falar dele como "aquele que viaja por todas as terras com muitos nomes e formas". Lovecraft imaginou que ele vinha para levá-lo embora, para puni-lo pelas suas ousadias e transgressões. Mas não...

Ele sentou ao seu lado e tocou seu ombro suavemente. Disse com uma voz calma que a humanidade precisava conhecer o que ele tinha vivido e compreender o que seus olhos haviam contemplado. Muito tempo atrás o homem negro havia feito a mesma proposta a um iêmene que entrara para a história com a alcunha de "árabe louco". Esse homem em seu tempo havia redigido um tratado de tamanha vilania que sua influência ecoava através das eras em diferentes nomes e idiomas amaldiçoando os homens que dele tentavam extrair conhecimento. 

Se Lovecraft aceitasse, tornar-se-ia o portador da palavra dos antigos, o mensageiro para a humanidade de um novo e devastador evangelho de pura revelação aniquiladora. Ele aceitou, mas sua aquiescência foi muito bem calculada. Imbuído com uma centelha de genialidade, ele retornou à sua amada Providence onde se debruçou noite após noite sobre a escrivaninha, dedos manchados de tinta, vertendo palavras para estórias medonhas onde o horror era apresentado de forma nua e crua. Mas ao contrário do que Al-Hazred representou em sua época, Lovecraft escolheu apresentar esse horror sob um verniz de ficção. Como resultado o horror venenoso, a loucura tóxica daquelas palavras agourentas chegaria aos seus leitores de forma diluída. As revelações devastadoras não foram assimiladas com o poder destruidor esperado e a humanidade não tomou conhecimento em momento algum que tudo o que ele escreveu era a mais pura verdade.

Anos depois, o homem negro lhe fez uma nova visita... 

Desejava cobrar explicações, mas mesmo ele, não pode se furtar a sorrir diante da solução engendrada pelo mortal. Mas mesmo o humor negro do misterioso visitante tinha limites, e ele de forma peremptória garantiu que as estórias escritas pelo explorador feito autor, estariam fadadas a um dia serem compreendidas como o que realmente são: a verdade que virá a destruir a sanidade da humanidade.

Mas esse não foi o fim da estória para Lovecraft pois havia muito ainda a explorar e a face do cosmos ainda precisava ser revelada.

E essa é a ficha do Lovecraft fictício.

LOVECRAFT DA FICÇÃO

FICHA DO INVESTIGADOR

Nome do Investigador: Howard Phillips (H.P) Lovecraft.
Ocupação: Autor e Escritor, criador do Weird Fiction, ocultista, explorador e aventureiro
Formação/ Educação: Segundo grau, auto-didata
Idade: 38 (em meados de 1928)

ATRIBUTOS

STR 12         DEX 16          INT 18          IDEA 90%
CON 15        APP 09          POW 22        LUCK 80%
SIZ 14          SAN 25%       EDU 21         KNOW 99%

Damage Bônus: +1d4
Hit Points: 15

Habilidades: Antropologia 10%, Arqueologia 69%, Arte (Escrever Contos) 89%, Arte (Poesia) 67%, Arte (Arquitetura Colonial) 35%, Astronomia 67%, Biologia 10%, Cavalgar (camelo) 75%, (elefante) 42%, Credito Social 20% (como Randolph Carter 80%), Cthulhu Mythos 24%, Embromar 75%, Geologia 15%, História 65%, Leis 10%, Usar Biblioteca 92%, Escutar 45%, História Natural 60%, Ocultismo 87%, Persuadir 80%, Psicologia 45%, Observação 59%, Amar Gatos 89%, Escrever cartas compulsivamente 85%, Anglofilia 60%, Antiquarismo 78%, Sonhar 87%, Modelar Sonhos 81%, Geografia do Mundo dos Sonhos 78%  

Idiomas: Inglês 99%, Árabe 38%, Alemão 15%, Francês 10%, Grego Clássico 51%, Latim 49%, Yithiano 21%, Língua dos Gatos 88% 

Armas e Ataques: Pistola Mauser 77%, Arma de Raios Yithiana 61%, Sword Cane 47%, Adaga Recurva 41% 

4 comentários:

  1. Bem legal o post.

    Fiz um conto usando o Lovecraft como protagonista uma vez, muitooooooo tempo atrás...

    http://rpgista.com.br/2011/04/24/umcontolovecraftiano/

    Não fiz uma mega pesquisa da vida do cara, então 99% de chances de conter "discrepâncias". Mas era só ficção. E acontece tudo durante um sonho mesmo. Então acho que conta como licença poética.

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  2. Tem uma ficha do H.P. Lovercraft no GURPS Horror.

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  3. Show a ideia, não é um tema muito usado e poderia facilmente se tornar aquele NPC que leva os jogadores para o lugar certo. Excelente trabalho.

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  4. me lembro que nos rpgs da Daemon existe a ordem de dagon como umas das ordens misticas, e entre seus membros está listado o pai de lovercraft, e isso é que permitiu ele escrever sobre os seres adorados pela ordem

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