sábado, 24 de setembro de 2016

Coleção de Ica - Artefatos Chocantes de Origem Controversa


Baseado no artigo escrito por Walter Langbeim

Na Província de Ica, no Peru, existe um dos mais misteriosos museus de nosso planeta. 

Ele é o Museo de Piedras Grabadas de Ica (Museu das Pedras Gravadas de Ica). O Professor Javier Cabrera Darquea (1924-2001) foi seu idealizador e fundador na década de 1960. O Museu é discreto e a maioria dos turistas que visitam Ica por um motivo ou outro tendem a ignorá-lo. Ocupando um antigo sobrado amarelo na Plaza Mayor o prédio pequeno que não parece hospedar um Museu, guarda uma coleção arqueológica inestimável. De fato, tal coleção nem deveria existir sendo demasiadamente fantástica. Mas a realidade por vezes é mais estranha do que qualquer ficção.

Cornelia Petratu e Bernard Roidinger, dois importantes arqueólogos, famosos nos anos 1970 pelos seus trabalhos de campo na América do Sul escreveram em um de seus livros a respeito de Ica: 

"À primeira vista, não havia nada na coleção que nos chamasse a atenção ou que nos surpreendesse. Ainda assim, em nosso último dia no local, o Professor Cabrera decidiu mostrar as peças que mantinha em segredo. Suponho que ele estivesse até então reticente em nos apresentar esses artefatos, não sabia ao certo como iríamos reagir, disse mais tarde […] Foi então que ele nos mostrou aquilo que estava trancado no porão, longe dos olhos dos visitantes. Ele chamava aquele lugar de "câmara secreta" e raramente permitia que alguém entrasse. Visitar a coleção privada de Cabrera nos deixou sem palavras e francamente chocados, aquilo que estávamos vendo, bem diante de nossos olhos não tinha precedente, exceto no reino da imaginação. A "Câmara Secreta" de Cabrera continha coisas que despedaçavam as fronteiras do pensamento racional. Mesmo que nós tentássemos explicar o que estávamos vendo, nós não conseguiríamos. Aquilo desafiava nossas noções mais concretas sobre arqueologia, simplesmente estava além de nosso alcance".

O que Cornelia Petratu e Bernard Roidinger viram, e não eram capazes de descrever? Que imagens eram aquelas que eles não conseguiam conceber? Ou, o que eles testemunharam que os impediu de registrar em fotos para serem incluídas em seu livro? 

Durante a década de 1970, a existência do Museu de Ica e suas estranhas peças não era exatamente um segredo. Alguns arqueólogos, professores e acadêmicos já haviam recebido a permissão de ir até lá e alguns deixaram escapar a menção sobre  que ele guardava, mas informações concretas eram um tipo de segredo compartilhado à boca miúda. Mesmo entre os círculos de estudiosos da Cultura Maia, poucos ousavam revelar algo a respeito. Alguns cientistas evitavam se dedicar a esse tema, achavam que ele resultaria em excessiva controvérsia ou que poderia até mesmo arruinar suas carreiras. Alguns duvidavam que seriam capazes de explicar aquilo e preferiam crer que se tratava de algum tipo de fraude: provavelmente as peças não seriam verdadeiras, constituindo um embuste. O próprio Professor Cabrera não discutia a respeito, ele aceitava as opiniões advindas de seus colegas e não tentava corroborar ou desacreditar aquilo que tinha em seu poder. As peças simplesmente estavam ali... em seu poder.

No outono de 1992, três pesquisadores britânicos viajaram para a América do Sul em uma expedição de seis meses para o Equador e Ilha de Páscoa. Eu os acompanhei afim de registrar sua viagem na qualidade de fotógrafo oficial da expedição. Por um acaso do destino, eles haviam encontrado um colega que estava fazendo um trabalho na Universidade de Quito, o Professor Elliot Gordon de Oxford. Conversaram em um bar e este confidenciou que havia recebido autorização de visitar o Museu de Ica e o Professor Javier Cabrera. Os olhos de meus colegas se arregalaram ante a menção desses nomes.

Gordon, um britânico bronzeado pelo sol equatorial e com forte sotaque de Devon era um conhecido de Cabrera e quando mencionou para onde estava indo, incendiou a curiosidade de meus companheiros. Confesso que eu sabia pouco - ou quase nada a respeito de Cabrera, sobre seu museu e sobre o que ele mantinha lá. Meus colegas, no entanto, estavam impressionados e logo se puseram a pedir - quase implorar, para companhar Gordon até Ica. Nas palavras deles, aquela seria uma oportunidade única e embora Ica ficasse longe de nossa rota, eles simplesmente precisavam visitar o lugar, mesmo que no final das contas a visita resultasse em uma negativa. 

Quando perguntei qual era a razão de tanta comoção, eles disseram que o Museu de Ica possuía uma coleção misteriosa e que seu curador, o tal Professor Cabrera raramente permitia visitantes, mesmo aqueles com credenciais acadêmicas. Meus colegas estavam dispostos a visitar o lugar apenas na possibilidade de serem admitidos, o que me parecia loucura, sobretudo por que no dia seguinte seguiríamos para o litoral para aguardar nosso transporte até a Ilha de Páscoa. É claro, acabei concordando pois eles estavam irredutíveis. Se eu dissesse que não iria, provavelmente me deixariam ali sem sequer se despedir.

De comum acordo, acabamos fazendo a tal viagem. Chegamos a Ica exaustos em um dia chuvoso e cinzento, a cidade era pequena e com apenas uma pousada onde nos registramos mais para deixar as malas do que qualquer outra coisa.


Quando nos dirigimos para o Museu para encontrar o Professor Cabrera, todos ficamos amargamente desapontados. O Museu estava fechado e não havia ninguém capaz de nos ajudar. Fomos informados então por um vigia que o Professor Cabrera havia embarcado em uma viagem urgente para a Europa. Que ironia: um grupo de europeus fez a longa jornada até Ica no Peru, para visitar o Professor Cabrera, enquanto ele estava viajando para a Europa. Aparentemente, o Professor havia tentado repetidas vezes contatar Gordon e cancelar a visita, mas os meios de comunicação disponíveis falharam miseravelmente.

Frustrados, resolvemos retornar à nossa pousada e esperar a chuva passar. Os informes que recebemos davam conta que as estradas estavam bloqueadas em face de deslizamentos que impediam o retorno a Quito. Os patrocinadores da expedição ficariam furiosos, provavelmente perderíamos o transporte agendado até a Ilha de Páscoa o que atrasaria o início de nossos trabalhos. Meus colegas estavam especialmente desolados e como nada podia ser feito, resolvemos descer para um bar e afogar nossas mágoas bebendo o que estivesse à disposição. Gordon que estava para retornar ao Equador conseguiu um transporte com um conhecido, mas ele não poderia levar mais ninguém com ele. Sentindo-se culpado pelo ocorrido, ele pediu mil desculpas. arrumou suas malas e partiu antes de anoitecer deixando-nos sozinhos numa mesa da Taverna Quinteros, um antro numa das áreas mais insalubres de Ica.

Mas nem tudo estava perdido, como descobrimos poucas horas mais tarde.

Enquanto estávamos lá, bebendo, um senhor de meia idade, bem vestido e com um inglês perfeito se aproximou de nossa mesa e se apresentou como sendo Hernan Cabrera Darquea, irmão do curador do Museu de Ica. Ele soube o que havia acontecido e resolveu vir até nós para pedir desculpas pessoalmente pelo transtorno. Hernan era um empresário local e um sujeito agradável que aceitou nosso convite para sentar e partilhar de uma rodada. Após várias rodadas, Hernan candidamente confirmou a existência da coleção secreta mantida no porão do Museu: "Ah sim, eu já vi... Uma coisa que me deu arrepios!" ele comentou entre um gole e outro de Pisco - um aguardente local que descia queimando a garganta e aquecia o estômago.


Finalmente depois de falar um pouco a respeito dos artefatos, ele sorriu e disse: "Vejo que os senhores são pessoas de boa índole. Por acaso, meu irmão deixa comigo a chave para o Museu e da porta para o porão. Não creio que ele negasse seu acesso a coleção", ele disse de maneira simpática, "É claro, se os senhores ainda desejarem visitar o lugar", completou.

Meus diletos colegas ficaram imediatamente sóbrios, todo o álcool em seu sistema evaporou de um instante para o outro.

Hernan nos deu uma carona até o Museu e poucos minutos depois, lá estávamos nós.

Meus olhos lentamente se acostumaram com a luz fraca do porão. O ar abafado estava coberto de poeira. Diante de nós se estendia um corredor estreito cujo tamanho nós podíamos apenas supor. À direita e esquerda haviam prateleiras que subiam até o teto do aposento subterrâneo. Era uma sensação claustrofóbica indescritível. Centenas, não, milhares de miniaturas e estatuetas de barro cozido e pedra estavam colocadas ali, lado a lado, cobrindo cada espaço. Estava claro que em diferentes momentos novas prateleiras haviam sido instaladas para criar mais espaço e acomodar a coleção de misteriosos itens. 


Centenas de esculturas, estranhas e até certo ponto perturbadoras ocupavam a maior parte da coleção. Nas sombras, iluminadas por lâmpadas penduradas em fios, era impossível precisar os detalhes ou compreender o que estávamos vendo. Meus colegas estavam sem palavras, pareciam náufragos em uma Atlântida mítica de tesouros inestimáveis. Mas mesmo sob a luz pálida e amarelada nós podíamos perceber a importância de tudo aquilo.  

O ar seco e poeirento fez com que eu tossisse. Lentamente tomei a frente para dedicar alguns instantes a observar a coleção nas prateleiras com mais cuidado. A maioria delas consistia de figuras humanoides que formavam um grupo grotesco por si só. Em várias delas era possível ver uma figura deitada em uma espécie de mesa e uma segunda posicionada atrás dela "tratando" daquela prostrada diante de si. A variação dessas imagens era mínima, em cada uma víamos uma figura realizando algum tipo de procedimento cirúrgico: abrindo, examinando, removendo órgãos em outra figura em posição de completa subserviência. Em várias cenas, o "cirurgião" realizava a operação em alguém cuja expressão era de inegável terror, de inigualável pavor primitivo diante do desconhecido. Se algo estava claro, e saltava à minha percepção é que aquilo não visava a cura ou o benefício do indivíduo operado. Não se tratava de uma cirurgia com o intuito de ajudar; os motivos sinistros só me faziam detestar aquilo a medida que eu observava.

As muitas estatuetas e as cenas que elas representavam eram diferentes, ainda que possuíssem a mesma essência. Era como estar na ala dedicada ao horror de um Museu de Madame Tussaud, feito de pedra talhada. As peças tinham em média 30 centímetros de altura e pareciam todas terem sido feitas pelo mesmo artista, ou ao menos, por um grupo que compartilhava da mesma concepção e senso artístico.

O que realmente causava um efeito inquietante em mim, e nos demais, não era o fato de que estávamos vendo cenas de cirurgias praticadas na antiguidade, mas que os cirurgiões usavam estranhas máscaras de animais que os deixavam estranhamente... inumanos!

Eram grupos inteiros de indivíduos usando máscaras de sapo, de peixe, de pássaro, de réptil, para praticar sua tarefa sanguinolenta. Dezenas, não, centenas de cirurgias estavam representadas ali. As figuras portavam facas, serras e pedras afiadas de sílex, nenhuma delas transparecendo qualquer sentimento de compaixão médica, ou a menor intenção de livrar pessoas de suas aflições, não, a impressão geral é que eles estavam abusando de seus pacientes (ou seriam vítimas?). Eu não conseguia afastar a impressão de que estes pobres diabos não passavam de cobaias sendo medonhamente dissecadas por pesquisadores com sede de conhecimento e sem o menor resquício de ética.

O pior é que quanto mais nós olhávamos as peças, mais ficava claro que a noção inicial, de que os "médicos" se valiam de máscaras, não era verdadeira. Os cirurgiões em algumas peças não pareciam sequer humanos. Suas feições eram estranhas, exageradas, grotescas e exóticas além de qualquer descrição. Olhos grandes, bocas rasgadas, braços compridos, mãos com múltiplos dedos...

Um de meus colegas se aproximou com cuidado e deixou escapar um sussurro rouco: "Meu Deus! O que é isso..." disse lançando a pergunta no ar sem qualquer esperança de alguém conseguisse responder.


Eu examinei centenas de peças onde figuravam aquelas criaturas. Agradeço que o segredo sórdido da coleção do Professor Cabrera tenha sido revelado naquela luz tênue - se eu pudesse ver tudo, com o auxílio de uma luz mais reveladora, sinto que teria minha sanidade testada até seus limites. As peças estavam arrumadas sem uma aparente ordem e Hernan pediu que nada fosse tocado ou movido de lugar: "São muito frágeis" ele assegurou apontando para uma série de caixas de papelão que serviam para estocar as peças avariadas envoltas em jornal e palha.


Nós concordamos, mas então perguntei se poderia fazer algumas fotografias. Ele pareceu em dúvida a respeito desse pedido. Hernan não tinha certeza se o irmão gostaria que as fotos fossem feitas, e eu assegurei que pediria a ele autorização para divulgar as fotografias posteriormente. Ele pensou por alguns instantes e acenou ainda hesitante com a cabeça.

Enquanto eu tirava as fotos, Hernan contou que as estatuetas haviam sido encontradas na década de 1930 por pastores no fundo de uma caverna nos arredores de Ica. Segundo o irmão do Professor, a coleção possuía mais de cinco mil peças, entre as que estavam em perfeito estado e as avariadas. Cabrera realizou escavações e removeu das cavernas da região boa parte daquelas peças ali expostas. As estatuetas estavam no interior dessas cavernas, algumas na parte mais funda, outras em grutas com pouco mais de três metros de extensão.

Meus colegas observavam e um deles comentou que poderiam se tratar de imagens de sacrifícios humanos, prática comum na Civilização Maia. A mitologia dos povos pré-colombianos está repleta de imagens dessa natureza, sacrifício aos deuses são retratado em inúmeras imagens como algo corriqueiro. Contudo, não era isso que se via nas estatuetas, não havia elementos capazes de apontar que aquelas peças tinham qualquer cunho religioso.

Era possível ver uma figura com cabeça de réptil removendo o coração do peito de um indivíduo, mas uma outra imagem mostrando a mesma figura dava a entender que no lugar do coração um tipo de mangueira era alocada. Seria algum tipo de transplante primitivo ocorrendo milhares de anos atrás? Outra imagem mostrava claramente uma cirurgia cerebral realizada por um homem com cabeça de batráquio. O topo da cabeça era removido para que o "cirurgião" pudesse acessar o cérebro e realizar a intervenção. O mais fantástico é que nessa peça, o artista conseguiu incutir a sensação de que o indivíduo sendo operado estava desperto, como frequentemente ocorre em cirurgias dessa natureza hoje em dia.

Nós continuamos ali por quase duas horas examinando as peças, cientes de que seria virtualmente impossível ver todo o acervo. Ao fim desse período, Hernan educadamente disse que estava na hora de irmos. Um dos meus colegas, um homem esclarecido e fascinado pela arqueologia e antiguidade deixou escapar um suspiro de alívio. Mesmo diante daquelas peças e da inegável relevância, ele parecia de alguma forma incomodado pelo que estávamos vendo. Seria bom ir embora!

Eu tirei mais algumas fotografias e agradeci a Hernan, prometendo que manteria minha parte do acordo e que falaria com o professor a respeito da publicação do material. 

[Nota: A liberação desse material fotográfico ocorreu apenas após a morte do Professor Javier Cabrera em 2001. Ele pediu que nenhuma foto fosse publicada até que ele concluísse as escavações na região.]

Era difícil descrever meu sentimento após nossa visita ao Museu de Ica. Não posso falar pelos meus colegas que também estavam diante daquelas estranhas peças. Posso falar apenas por mim que me senti de alguma forma afetado por aquelas grotescas representações de figuras não-humanas. Por muitas noites tive pesadelos vívidos com aquelas coisas, sonhos que me colocavam na posição dos pobres diabos que sofriam aquelas medonhas intervenções amarrados a mesas de cirurgia. Mais de uma vez acordei sem ar e paralisado por um medo tão profundo que congelava meus músculos. Como disse, não sei se os outros foram tão afetados, talvez a coisa tenha sido pior comigo, já que fui eu quem tirou as fotos (e esteve mais perto das peças). 


De forma tácita, firmamos um acordo entre nós, decidimos que não falaríamos mais a respeito da visita ao Museu de Ica e do que vimos em seu interior naquela noite. Embora meus colegas não tenham mencionado sofrer com pesadelos, sei que eles também não saíram incólumes da experiência e ao seu modo foram afetados.

Mesmo depois de retornar a Europa, examinar as fotos tiradas em Ica se tornou uma obsessão para mim. Causava-me um misto de repulsa e fascínio buscar pequenos detalhes usando lente de aumento na expressão daqueles "cirurgiões". Isso, ao menos até uma noite quando, após outro pesadelo, decidi guardar tanto fotos quando negativos no fundo de uma gaveta e não mais abri-la. Ao menos até 2001 quando tomei ciência da morte do Professor Cabrera.

Nunca mais retornei ao Peru, mas sei que as peças de Ica continuaram no Museu após a morte do Professor Javier Cabrera. Havia planos para que elas fossem levadas para um Museu na Capital, Lima, mas estes nunca se concretizaram. Em parte porque as peças são extremamente controversas, em parte porque elas são demasiadamente incômodas de apreciar - acreditem, sei do que estou falando.

Muitos foram os que tentaram descreditar sua autenticidade. Um programa de Televisão afirmou categoricamente que as peças foram criadas e depois tratadas com emplasto de esterco de vaca para lhe dar a aparência de antiguidade. A maioria dos pesquisadores consideram que as peças são bem mais recentes e que elas não passam de cópias feitas para ludibriar os pesquisadores que estiveram na região na década de 1960.

Contudo, as peças também tem seus defensores. Uma análise geológica determinou que a oxidação das estatuetas remetem sua criação entre 2200 e 2800 anos de idade. Uma época em que os Maias não haviam experimentado seu pleno desenvolvimento. Mas se as peças não são Maias, quem é o responsável pela sua criação? E será que as cenas ali apresentadas evidenciam experiências médicas reais realizadas em tribos na antiguidade? Se sim, quem foram os responsáveis e como tinham tanto conhecimento de praticar cirurgias?

Perguntas válidas, mas não há nenhuma resposta à vista nem agora e ao que tudo indica, nem em um futuro próximo.

3 comentários:

  1. Boa reportagem mas têm um erro meio grosseiro o artigo se fala sobre os Maias, mas as peças são do sul do Peru, Ica fica próximo da região de Nazca, então as estatuetas poderiam ter relação com civilização pré-Incaica de Nazca

    ResponderExcluir
  2. Eu li sobre transplante de cérebro numa ilustração inca na antiga revista planeta. Para mim, não é novidade este tipo de "arte". O que me impressionou é a quantidade de peças.
    Pode ser que sejam os Anunnaki que poderiam ter feito este procedimento a oito ou doze mil anos atrás. Usando os humanos como cobaias e/ou algum procedimento de "aprimoramento" mecânico em seus "bio-robôs". (Sim, os Anunnaki viam a Humanidade dessa forma, segundo algumas narrativas mitológicas).
    Em suma, não foi surpresa para mim este tipo de procedimento com humanos no passado, o que causou surpresa é o número de peças.
    Parabéns pelo texto. ^___^b

    ResponderExcluir