Menos de dois meses após a revelação de uma minúscula cabeça humanoide no Peru, surge uma segunda e estranha descoberta que é consideravelmente menos humanoide e mais... er, o que diabos, é isso?
A mão alegadamente descoberta no interior de uma tumba Inca ancestral possui apenas três dedos extremamente longos - sem polegar, mas com estranhas características que tornam o seu reconhecimento difícil. Não há nenhum animal conhecido na natureza cuja anatomia possa ser encaixada nessa peculiar configuração. Nada que seja nem remotamente semelhante. E se ela não pertence a nenhum ser terrestre, bem, por definição ela deveria ser extra-terrestre.
Seria possível que o estranho artefato pertença a algum ser alienígena? Seriam os dedos alongados um indício de que seu crânio também seria alongado como os descobertos no próprio Peru? Quem manteve essa coisa guardada e com qual propósito?
Assim como ocorreu com o crânio encontrado no início de novembro (cuja imagem pode ser vista mais abaixo), os detalhes divulgados a respeito da mão foram escassos. A página Hidden Inca Tours liberou algumas informações e fotografias. O site afirma que a mão foi trazida para eles pela mesma pessoa que lhes forneceu o crânio. O homem que preferiu se manter no anonimato disse apenas que as peças estavam no interior do que ele chamou de um Templo Inca antigo e que até então encontrava-se selado. Ele não deu maiores detalhes a respeito do local, mas disse que ficava nos arredores da cidade de Cuzco, no passado um dos berços da Civilização Inca. É de Cuzco que provém grande parte dos artefatos encontrados, inclusive os mais enigmáticos como os crânios de cristal, peças de artesanato incomuns e crânios alongados.
O homem contou que o Templo contém outros artefatos, mas que esses só seriam entregues mediante pagamentos em espécie. Ainda segundo o sujeito, muitos dos artefatos restantes eram tão incomuns e chocantes que ele mesmo ficou em dúvida sobre removê-los do lugar, temendo a repercussão e a reação das pessoas. Caçadores de Tumbas são relativamente comuns no Peru, um trabalho perigoso e clandestino já que a remoção e venda de artefatos arqueológicos constitui um crime contra o Patrimônio Histórico.
Exames de raios-X na mão mumificada mostraram que os dedos extremamente longos e finos possuem seis ossos e cinco falanges ao invés de duas ou três como ocorre normalmente nos seres humanos. O que deveria ser a palma da mão aparenta ter sido fraturado em pequenos pedaços de osso.
Uma aproximação da extremidade evidencia que ainda há restos de pele e na ponta do dedo existe uma unha bem feita. Infelizmente as unhas dos demais dedos se perderam. Há algo ainda mais curioso e intrigante, pequenos fragmentos de metal foram fixados diretamente no osso.
Seria possível que os fragmentos fossem algum tipo de implante cirúrgico colocado com objetivo ainda ignorados? E se sim, o que eles permitem e quem teria conhecimento suficiente para inserir metal diretamente nos ossos?
Os tais fragmentos metálicos parecem ser de uma liga pura de aço e tem a forma de anéis que se ajustam internamente nas falanges.
Uma vez que o objeto foi obtido ilegalmente, o governo peruano deu início a um processo para reaver a mão e o crânio descobertos recentemente. Essa é uma política procedimental comum em vários países da América Central e do Sul que possuem leis bastante severas contra remoção de artefatos de seus sítios arqueológicos. Até mesmo a análise desses artefatos é proibida pela legislação, tecnicamente para evitar qualquer dano aos artefatos.
Por conta desse inbroglio legal, a mão que se encontra em território Norte-americano não pode ser testada e portanto seu DNA ainda não pode ser realizado.
De um ponto de vista histórico, não se sabe de nenhuma cultura pré-colombiana que praticasse algum tipo de procedimento para alongar os dedos. Sabe-se entretanto de povos que realizavam cirurgias em bebês com o intuito de alongar o crânio usando para isso tornos que modelavam a moleira dos recém nascidos. Os especialistas que tiveram acesso a fotografias determinaram que ainda é cedo para dizer se a mão pertence a um ser humano, ou a algum tipo de mamífero de grande porte.
As primeiras declarações de especialistas sobre a mão não apontam para qualquer direção.
Não há informações suficientes para dizer do que se trata ou de onde a coisa pode ter vindo. Não há nenhum mamífero de três dedos com uma estrutura óssea semelhante, nem mesmo coalas (que possuem três dedos, mas também tem polegares) e preguiças gigantes (que poderiam se assemelhar, mas que não possuem unhas nem remotamente parecidas com as da mão).
Eliminando-se humanos e também mamíferos, restam poucas opções. Se a mão não passa de uma farsa, como é bem provável, ela é extremamente bem engendrada e suficientemente bem realizada a ponto de confundir especialistas. Se o exame de DNA revelar que ela não possui uma estrutura comum, o que podemos supor além de que ela tem origem extra-terrestre? E se o resultado for esse, será que os responsáveis irão divulgá-lo ao público?
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Bom, nunca se sabe...
O mais provável é que essa "mão alienígena" seja um hoax, mas ainda assim é bem curioso.
Mas quem sabe a mão possa pertencer a uma das criaturas do Mythos, talvez um Andarilho Dimensional ou um Servo de Glaaki ferido em algum momento do passado remoto. O membro pode ter sido recolhido, mantido por séculos por alguma civilização como um artefato bizarro, um lembrete da visita de deuses... ou demônios!
Algum teórico de conspirações certo dia disse:
"Na ausência de uma explicação razoável, qualquer explicação, não importa quão absurda, é tão válida quanto as demais".
Vamos ficar atentos para novas informações sobre esse artefato.
Pouco a pouco o tecido da realidade vai se desfazendo...
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