sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

Caçando Mortos Vivos - Fórmulas e Compostos alquímicos (Parte 3)


E chegamos ao artigo final à respeito do Arsenal do Caçador de Mortos Vivos e outras criaturas sobrenaturais.

Neste derradeiro artigo, cobrimos as Fórmulas e Compostos alquímicos, usados para os mais diversos efeitos no ofício da caçada.

Estes compostos possuem um grau de raridade variado, alguns são bastante corriqueiros, mas outros demandam conhecer os fabricantes certos e os indivíduos que detém o segredo da destilação dessas fórmulas, muitas das quais, guardadas há gerações. Um bom Caçador conhece fornecedores e com o tempo desenvolve uma capacidade impar de diferenciar produtos de qualidade de meros placebos de utilidade questionável.

O custo de certos compostos pode atingir cifras elevadas, dependendo sobretudo da raridade dos ingredientes e da complexidade da sua concatenação. O conhecimento de algumas formulações constituem verdadeiro tesouro de família, guardado em absoluto sigilo.  


Os frascos de vidro ficam guardados em um compartimento especial da valise, onde eles se mantém protegidos contra choques que possam danificá-los. Apesar disso, dada a natureza volátil de algumas substâncias, o Caçador é aconselhado a tomar máximo cuidado e conhecer as implicações perigosas de expor estas fórmulas a condições adversas.

Cada frasco pode ser reconhecido através do rótulo de seu fabricante.

Elixir Fúngico (Toadstool)


Fungos possuem uma longa história associada ao misticismo esotérico.

Cogumelos constituem um ingrediente comum usado nos caldeirões de bruxas em todo o mundo. Centenas de anos atrás, o fungo foi responsável direta e indiretamente por muitas pessoas executadas sob a acusação de feitiçaria. Fungos são a causa de ataques e convulsões, distorções faciais e todo tipo de comportamento incomum e muitas vezes assustador. Seu consumo está associado a alucinações. O contato com substâncias como o ergot, um tipo de mofo que cresce no pão e no centeio, levou ao episódio de Salem.

Espécimes de Cogumelos selvagens, em especial os que crescem nos Anéis de Bruxa (Witch ring) possuem uma ligação íntima com o mundo das fadas e com entidades da natureza. Eles podem ser usados para invocar forças elementais, potencializar rituais silvestres e para ganhar acesso a reinos secretos.

Os cogumelos contidos no frasco são bastante incomuns, uma variedade obtida nos bosques das Ilhas Britânicas. Foram especialmente tratados para manter sua potência mesmo depois de removidos de seu ambiente. Dada sua raridade, eles podem ser usados como moeda de barganha com seres que os tem em alta conta. 

Se consumidos, cogumelos especialmente potentes como estes, podem abrir a percepção para visões, augúrios e profecias. O Caçador pode interpretar essa experiência e obter respostas para questões pertinentes. É preciso, contudo, estar ciente que essa modalidade de contato pode representar um grave risco e trazer sérias repercussões. 

Pó de Crânio (Skull Powder)


Produzida a partir de uma série de ingredientes obscuros, incluindo ervas, raízes raras, ossos e órgãos  humanos reduzidos a poeira, essa substância faz parte da valise, mas seu uso divide opiniões, sendo muito criticado por alguns.

A poeira fina de coloração branca-acinzentada deve ser aspirada para seus efeitos serem sentidos.

Uma vez na corrente sanguínea, a substância age de imediato como um estimulante, potencializando a força e resistência a níveis sobre-humanos na medida que aumenta o ritmo cardíaco e respiratório. Ela promove ainda um grau aprimorado de foco e concentração. Finalmente, a fórmula diminui consideravelmente as necessidades básicas de seu usuário, fazendo com que ele não sinta - ou tenha mitigado, os efeitos do sono, fome ou sede por longos períodos. Em face de seus benefícios imediatos, o Pó de Crânio é muito útil para Caçadores que estão empreendendo uma missão longa ou que consome suas reservas físicas e mentais.

Infelizmente, os benefícios produzidos podem acarretar posteriormente em sérias desvantagens. Cessados os efeitos, o utilizador experimenta um período de torpor, cansaço, confusão mental e irritação. Para escapar desses efeitos, alguns decidem fazer uso contínuo da substância. Há boatos a respeito de dependência, mas estes são tratados por alguns caçadores como tabu, na medida que outros preferem ignorá-los por completo.

Para todos os efeitos é preciso compreender que o Pó de Crânio é perigoso e seu uso desaconselhado.  

Estricnina


Nem todos os componentes da Valise tem origem mística, alguns são bastante corriqueiros, mas nem por isso deixam de ter sua utilidade prática.

Alguns oponentes na caçada são suficientemente humanos para serem afetados por substâncias venenosas e toxinas. Bruxas e Feiticeiros, por exemplo, ainda que tenham pactos e acordos diabólicos firmados com as forças das trevas, podem ser afetados por uma dose de estricnina corretamente ministrada.

A estricnina tem origem na natureza, ela é produzida a partir de plantas especialmente tratadas, mas seu preparo é complicado e demanda várias etapas complexas nas quais a exposição pode ser fatal. Quando uma pessoa é exposta aos seus efeitos segue-se uma longa lista de sintomas entre os quais 
espasmos musculares incontroláveis, espuma na boca e severas câimbras, eventualmente vem a asfixia quando os músculos tensionam e se tornam incapazes de permitir a respiração. Não havendo um antídoto ou se este não for dado o mais rápido possível, a estricnina tende a ser mortal.

Raiz de Mandrágora (Mandrake)


Nenhuma outra planta foi tão associada a atividade de feitiçaria através dos tempos quanto a famosa Raiz de Mandrágora (mandragora officinarum). Ela é conhecida por botânicos e místicos desde tempos imemoriais e tem sido amplamente utilizada em poções medicinais e fórmulas mágicas. Rumores bons e ruins estão associadas à raiz e seu emprego benéfico ou maligno depende apenas de quem a utiliza.

Mandrágora foi muito receitada como afrodisíaco e como auxiliar para a impotência, para induzir visões e libertar o espírito, para acalmar os nervos e para sedar pacientes com dores causadas por feridas graves. Tudo isso é verdade, mas ela também tem sido amplamente utilizada em rituais místicos.

A raiz é uma espécie de catalizador que aumenta as propriedades mágicas de poções e fórmulas por ela temperada. Objetos, regalia e talismãs também podem ter seus poderes amplificados quando lavados com extrato de Mandrágora e deixados repousar sob a lua cheia.

A raiz quando mascada em pequena quantidade fornece certo grau de proteção contra maldições e maus olhados, podendo afastar malefícios lançados por bruxas. O extrato deve ser mascado e então cuspido para que o mal seja purgado antes de ter efeito. Se dado a uma pessoa previamente amaldiçoada, a raiz pode drenar a potência do malefício e expelir seus efeitos nocivos através de ondas de vômito.

Finalmente, a raiz de Mandrágora é uma planta associada aos espíritos. Uma pequena quantidade colocada na boca de um cadáver recente pode estabelecer com ele uma comunicação limitada permitindo ao espírito emitir algumas poucas palavras.

Elixir de Sangue (Elixir Sanguinis)


Destilado com diferentes ingredientes, sendo o mais famoso três gotas de sangue de vampiro, o Elixir Sanguinis é uma fórmula mística de grande potência.

São poucos os alquimistas que conhecem seu segredo e menos ainda os que concordam em compartilhar esse saber. A substância de um escarlate vivo é ingerida via oral, desencadeando efeitos imediatos em seu consumidor.

O indivíduo se torna temporariamente imune ao controle mental exercido por vampiros e outros não-mortos que são capazes de estabelecer domínio psíquico. Nesse ínterim, o indivíduo pode sentir a influência do poder sobrenatural agindo sobre si, o compelindo e instigando, mas se tiver suficiente força de vontade será capaz de conter seu ímpeto.

Ademais, o Sanguinis age como uma espécie de coagulante que diminui o risco de sangramentos e hemorragias no corpo. O sangue se torna temporariamente denso e escuro, com um forte odor de ferro. Essa peculiaridade vem imbuída de um problema, já que vampiros e outros monstros hematófagos sentem-se atraídos por esse aroma pronunciado. 

Alguns Caçadores, no entanto, aprenderam a tirar vantagem disso, usando o Elixir como uma forma de atrair os vampiros para suas armadilhas. Da mesma forma, vampiros usando disfarce podem ser obrigados a revelar sua natureza pérfida quando expostos diretamente à substância.

Dada sua raridade e a dificuldade em reunir os ingredientes que o compõe, um frasco de Elixir Sanguinis, pode atingir um altíssimo valor de mercado. 

Erva de Acônito (Wolvesbane)


Outra planta sagrada na tradição pagã, Acônito é devotada a Hécate e intimamente associadas à feitiçaria.

Os gregos e romanos antigos a chamavam de Capacete de Marte, por causa da forma de suas flores de onde a substância é destilada. Bruxas usavam o acônito colhido em seus jardins para criar uma potente beberagem que uma vez ingerida provocava alucinações e revelações. Em mais de uma tradição, tribos pagãs cobriam dardos ou flechas com uma camada de acônito para impingir em seus alvos delírios e terror.

Seu nome decorre do uso que povos germânicos faziam dele, empregando uma infusão de Acônito misturada com carne de ovelha, para matar lobos. Daí seu nome - mata-lobo (Wolvesbane).

Acônito é universalmente conhecida como uma planta associada a Maldição da Licantropia. Ela pode ser usada para reverter a forma selvagem em forma humana ou ainda obrigar um humano a vestir a pele de uma fera. Para isso, é preciso fazer com que o acônito tenha contato com a pele do indivíduo, que ele sinta seu odor ou que consuma uma determinada quantidade da planta. Nesse caso, o acônito age quase que imediatamente, deflagrando a transformação.

Caçadores já empregaram acônito em dardos de besta ou flechas. Ela também pode ser transferida através de arranhões produzidos por lâminas tratadas ou por munições.

O Acônito é uma erva usada no tratamento de indivíduos feridos por licantropos, em especial lobisomens. Uma vítima ferida por tais criaturas pode receber a maldição e para evitar tal coisa, acônito pode ser um o único remédio. Uma quantidade de acônito espalhada na ferida, com uma camada de poeira de prata tampando como um curativo trocado a cada 12 horas, pode reverter a maldição. Há de se lembrar, entretanto, que o tratamento é extremamente arriscado já que o acônito em estado puro é tóxico.

Vítimas fatais de licantropos podem ser tratadas com um banho de acônito diluído em água. Também é comum que uma quantidade de acônito seja colocada na boca de uma vítima de lobisomem, o que previne dele se erguer como uma besta feroz. 

Arsênico


Outra substância bastante perigosa, o Arsênico ganhou o apelido de Rei dos Venenos pela sua letalidade.

Encontrado na natureza na forma de metal, ele é bastante similar ao mercúrio. O Arsênico ganhou fama entre assassinos e foi por muito tempo o instrumento favorito da poderosa Família Bórgia, que o usava extensivamente para remover oponentes de seu caminho. Anéis especiais com um nicho oculto podiam ser usados para esconder e dispor do veneno em cálices ou jarros. Uma dose calculada era suficiente para eliminar um inimigo de forma discreta, sem deixar muitos indícios.

Os grãos de arsênico podem ser dissolvidos em água quente e uma pequena quantidade pode ser espalhada sobre lâminas e até munições para que seja transferida para a corrente sanguínea no caso de perfuração. Armas com uma camada de arsênico ganham uma coloração levemente amarelada e se tornam especialmente letais, podendo matar com um simples arranhão.

Obviamente, criaturas sobrenaturais possuem resistência ou até imunidade a esse tipo de substância, contudo seus companheiros, os fanáticos cultistas e mesmo algumas bestas que servem a feiticeiros podem ser afetadas pela substância.  

Elixir da Vida (Panacea Vitae)


Conhecido como Panacea Vitae, essa é uma substância incrivelmente rara e valiosa.

Extraído de diferentes fontes e destilada com ingredientes secretos, esse líquido de coloração azul é uma das poções medicinais mais poderosas. Filósofos discutem que em sua formula possui traços da água sagrada do paraíso terreno, o Eden. Sua origem é obviamente mística e seus efeitos, uma vez no organismo, se fazem sentir de imediato.

Em primeiro lugar ele age como um antídoto para todos os venenos conhecidos, naturais e não-naturais. Substâncias tóxicas que poderiam matar um homem em segundos são anuladas pela sua ingestão, diluindo e perdendo sua potência em instantes. Doenças também são anuladas pelo Elixir que devolve o vigor e a saúde, mesmo em indivíduos desenganados e moribundos. A efetividade é tamanha que dizem as lendas, vítimas da Praga Negra, praticamente mortas pela manhã se sentiam refeitas no meio da tarde.

O Elixir da Vida também é usado para cicatrizar ferimentos e sanar danos sofridos. A poção não pode ser dividida, ela deve ser bebida em sua integralidade para que os efeitos se espalhem pelo corpo que se sente renovado a cada bater do coração. Os ferimentos mais graves e letais são curados e em poucos momentos o corpo se sente revigorado e cheio de ânimo.

Há boatos de que aqueles que bebem dessa poção tem uma vida extremamente longa e plena e que experimentam uma existência saudável e lúcida. Reis e Rainhas devotaram sua existência a obter essa fórmula, dedicaram fortunas à sua busca. A maioria falhou...

O pequeno frasco na Valise é uma dádiva, um milagre e uma maldição. Se a existência dele for descoberta, o Caçador que o detiver poderá esperar todo tipo de indivíduo o desejando avidamente.  

Suco de Cérebro (Brain juice)


Fabricado pelo obscuro Laboratório vitoriano Champlin & Doughert de Londres, o Suco de Cérebro é um composto extremamente raro.

Destilada com a fervura e coagem do cérebro fresco de um reputado gênio, o extrato é misturado a ervas e uma série de outras substâncias insalubres e potencialmente perigosas. O Suco constitui um tipo incomum de poção para ser ingerida via oral ou ministrada via injeção diretamente na nuca para obtenção de efeitos mais rápidos. 

Uma vez no organismo, o suco começa a fazer efeito em poucos segundos. O indivíduo tem a sua mente invadida por pensamentos, memórias e lembranças de pessoas ao seu redor. O fluxo de vozes não articuladas, captadas por sua mente é tamanho que seus fabricantes aconselham a pessoa que o usa fazê-lo num lugar remoto onde não há grande público. Mais de um indivíduo que usou o suco acabou enlouquecendo com a cacofonia de pensamentos por ele captados. 

O suco não é simplesmente uma forma de "ler a mente" de outras pessoas, embora possa ser empregado para extrair segredos. Seu uso, no entanto, não é garantia de obtenção daquilo que se deseja. De fato, a experiência pode ser perigosa se realizada sem o devido cuidado. Como efeito secundário é possível assumir memórias pertencentes a outras pessoas, o que pode ser extremamente traumático dependendo de quem é o indivíduo lido.

Curiosamente a fórmula tem problemas quando usada para ler a mente feminina que parece especialmente resistente a seu emprego.      

A valise contém um frasco, suficiente para três doses. 

Elixir do Encantamento (Elixir de Jouvence)


Outra substância extremamente rara e difícil de ser obtida pelas vias normais.

O Elixir é um óleo supostamente descoberto pelo Conquistador espanhol Ponce de Leon, quando este esteve no Novo Mundo em busca da Mítica Fonte da Juventude. Uma pequena quantidade da fórmula teria sobrevivido e foi negociada com o obscuro Dr. Saban de Paris que conseguiu reproduzir seus efeitos em laboratório.

A fórmula não é nem 1/10 tão poderosa quanto a original retirada da fonte, contudo ela produz efeitos benéficos indiscutíveis. A pessoa que usa o óleo, que é passado e esfregado na pele sente um bem estar imediato. Com efeito, torna-se encantadora para qualquer um que a observe ou tenha com ela interação, não importa o quão breve. A voz, a aparência, a eloquência e a postura parecem ser imediatamente alteradas pela substância. A fórmula desencadeia um efeito dramático sobre o carisma, fazendo com que a pessoa transborde com um ar de confiança e superioridade sobrenaturais. As pessoas sentem uma atração inexplicável pelo indivíduo e querem estar ao lado dele, partilhar de sua atenção, quase como se dependessem fisicamente dessa interação.

É claro, esse efeito pode ser uma faca de dois gumes, já que é impossível enquanto o efeito está ativo se livrar dessa atenção exagerada. Um Caçador no entanto, pode ser valer dele para obter de pessoas afetadas vantagens e extrair delas benefícios.

Há de se tomar cuidado: existem relatos de que o óleo tenha sido empregado como perfume na Paris pré-revolução e que a pessoa que dele se valeu foi literalmente devorada pelos que o adoravam.

Espírito do Demônio - Poção Voodoo 


Outra fórmula extremamente rara e perigosa cujo uso pode trazer sérias consequências.

Preparada com ingredientes estranhos a poção emprega um verdadeiro coquetel de toxinas e substâncias conhecidas apenas pelos mais poderosos Bokor do Haiti. O resultado da concatenação é um líquido negro e fino que rescende a energia negativa.

Uma dose colocada na boca de um cadáver recente, seguida da recitação de seu nome, faz o indivíduo se levantar, assumindo a forma de um morto vivo conhecido na tradição haitiana como zumbi. O zumbi é um morto obediente, ele irá atender as ordens da pessoa que o  criou e irá demonstrar por este lealdade inquebrantável. As ordens dadas a um zumbi, mesmo as que envolvam a sua destruição iminente são acatadas prontamente. O zumbi pode ser usado como um servo, como trabalhador braçal ou como assistente. Essas criaturas não são providas de inteligência ou vontade própria, mas conseguem acatar ordens diretas da maneira mais fiel possível. 

Um zumbi constitui uma anátema e portanto sua criação é compreendida como uma séria transgressão ética e moral. Muitos Caçadores, entretanto, tem uma visão mais ampla de seu trabalho e consideram que para enfrentar o mal, por vezes é preciso usar quaisquer armas ao seu alcance.

É por essa razão que o frasco está na valise. Talvez ele esteja lá para testar a fibra moral de seu dono, para jamais ser usado, não importa a tentação. Contudo, o fato dele ter um dosador e de que 4 das 12 doses já terem sido usadas, levanta questionamentos sobre o pilar moral/ necessidade.

Seja como for, muitos caçadores poderiam considerar que um colega enveredando pelo escuro caminho da Necromancia é uma falta demasiadamente pesada, passível até de excomunhão...

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E assim chegamos ao fim de nossos artigos sobre a Valise do Caçador de Mortos Vivos.

2 comentários:

  1. Cara. Por favor faça mais artigos sobre "Caçando os mortos-vivos". Ou melhor ainda, faça varios, adorei essa série de 3 artigos sobre ferramentas de caçadores do sobrenatural. E adorei particularmente da ultima parte, o 3° artigo. Continue com seu trabalho,seus artigos são muito legais.

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