sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Caverna da Lua - O maior e mais intrigante mistério da Eslováquia


No outono de 1944, o comandante do Exército Nacional da Eslováquia Antonín Horák, coordenava uma importante operação de guerrilha nas isoladas Montanhas de Tatra. Era o Levante da Eslováquia, um movimento organizado pela Resistência para tentar expulsar as tropas de invasores alemães que ocupavam o país. 

Foram tempos perigosos e a Wehrmacht da Alemanha Nazista patrulhava as densas florestas combatendo duramente os partisans. A unidade do Comandante Horák havia sido emboscada por uma dessas patrulhas e após um ferrenho enfrentamento, os sobreviventes tiveram de se abrigar em uma velha trincheira na parte mais densa da mata. A luta não terminou bem para os eslovacos; uma combinação de metralhadora e granadas massacrou mais da metade dos homens, deixando outros tantos feridos. O próprio Comandante Hórak foi duplamente ferido com um projétil no ombro e outro que lhe arrancou parte da orelha direita.

Apesar da situação desesperadora em que se encontrava, esse incidente pavimentou o caminho para que ele fizesse uma estranha descoberta nas florestas da Eslováquia, algo tão fantástico que daria origem a muitos debates e especulações nos anos vindouros.

O Comandante havia deitado no chão da trincheira e acabou desmaiando pela perda de sangue. Seus homens pensando que ele estivesse morto partiram, deixando-o para trás. Quando acordou, viu-se caído em uma poça de lama misturada com seu próprio sangue. Ao redor estavam os corpos de alguns companheiros que não haviam tido a mesma sorte que ele. Horák se deu conta do que havia acontecido e ponderou que sua melhor chance seria procurar algum vilarejo onde pudesse cuidar de suas feridas. Os vilarejos de Ždiar e Lubochňa eram os mais próximos e ele esperava chegar até eles, mas sabia que precisaria andar pelo menos meio dia, atravessando a floresta. Se prosseguisse nas trilhas, talvez chegasse a um deles. 

O comandante estava bastante debilitado e para piorar haviam alemães patrulhando a floresta. Por sorte ele encontrou dois camponeses enquanto vagava sem destino pelo bosque. Os dois rapazes disseram que vinham de um povoado chamado Plaveč, do qual ele nunca havia ouvido falar. Eles decidiram improvisar uma maca para carregá-lo até lá. Em Plaveč os camponeses contaram ao comandante que os demais soldados de sua unidade haviam passado pelo vilarejo. Temendo a presença dos alemães o chefe da aldeia, um homem chamado Slávek, sugeriu que os soldados se escondessem numa caverna secreta que apenas os camponeses daquele vilarejo conheciam. O lugar era suficientemente escondido e os alemães não sabiam da sua existência. 


Alguns dias depois, já se sentindo mais forte, Horák pediu que fosse levado até a caverna para que procurasse seus homens. Mas ao chegar lá, o comandante descobriu que não se tratava de uma típica caverna, mas de um vasto complexo subterrâneo interligado por túneis. Ele foi alertado por Slávak para que não explorasse o lugar e ficasse na primeira câmara. O lugar segundo ele era perigoso e possivelmente assombrado. Nada disso surpreendeu o comandante, os camponeses no interior da Eslováquia eram muito supersticiosos com suas lendas de Vrikolakas e Strigoi. Hórak desconfiou que eles estivessem escondendo alguma coisa. 

Ao chegar na caverna, Horák e os camponeses se depararam com sinais de que os soldados haviam usado o lugar como abrigo provisório. Mas deles, não havia sinal! Os indícios de sua presença eram óbvios pois havia comida e as cinzas de uma fogueira recente, além de uniformes, mochilas e cordas. O líder do povoado sugeriu que eles saíssem dali o quanto antes. Horák, no entanto, o contrariou e disse que preferia esperar caso seus homens retornassem. Slávek tentou dissuadi-lo afirmando que os alemães poderiam tê-los capturado, mas ele percebeu que o prefeito estava simplesmente temeroso de ficar ali e ter de explorar a caverna, já que tudo indicava que os soldados haviam entrado nela.

Por fim, Slávek se deu por vencido e disse que ele e os outros retornariam para Plaveč. Antes de partir, o homem fez uma oração e uma série de sinais de proteção com se estivesse abençoando o comandante. Desejou-lhe boa sorte e uma vez mais o advertiu para não tentar explorar a caverna já que esta era demasiada perigosa. De fato, todas essas recomendações apenas serviram para torná-lo mais determinado a penetrar na escuridão.

Assim que os camponeses foram embora, Horák espiou o corredor e sentiu uma enorme curiosidade a respeito do lugar. Ele ainda estava fraco, mas isso não o deteve. Usando uma lanterna militar para se guiar pela escuridão ele avançou por um corredor que levava para outras câmaras. Logo ficou claro que as paredes da caverna não eram de rocha bruta como seria de se esperar, mas lisas, evidenciando que haviam sido polidas em algum momento da história.

O corredor deu lugar a uma segunda câmara com paredes igualmente lisas e escuras com estranhos desenhos rupestres que na luz tênue da lanterna ele não conseguia detalhar. Horák decidiu seguir adiante, pois havia um novo corredor, mais estreito penetrando ainda mais fundo. Ele explorou esse caminho, encontrando becos sem saída, mas eventualmente os corredores o conduziram até uma enorme câmara subterrânea com estalactites brancas cobertas por uma substância esmaltada que emitia um brilho próprio. Espantado pela fascinante descoberta, o comandante apontou a lanterna ao redor e percebeu algo ainda mais curioso.


No meio da gruta havia um objeto imenso em formato cilíndrico que ele descreveu como escuro e metálico, completamente liso como as paredes da caverna e como alguns trechos dela, coberto de símbolos que mais pareciam hieróglifos desenhados com tinta pardacenta. Excitado com a inesperada descoberta, Horák se aproximou da estrutura anômala. Com um pedaço de madeira que vinha usando como muleta, bateu de leve no objeto obtendo um som metálico sugerindo que a coisa tinha um interior oco. O material parecia com um tipo de ônix brilhante, mas mesmo insistindo nas batidas com mais força, ele não foi capaz de sequer arranhar sua superfície polida. Horák ponderou a respeito de usar sua pistola para tentar arrancar um fragmento do objeto, mas achou melhor não fazê-lo.

Com a lanterna ele analisou os arredores e percebeu que haviam rastros recentes na caverna, ao redor do cilindro escuro. Os rastros deixavam claro que alguém havia andado ali, examinando o objeto, assim como ele próprio estava fazendo. Tudo indicava que haviam sido seus homens. Nesse instante ele teve um arrepio: se eles haviam chegado até ali, onde estariam? Ele ficou inquieto, resolveu segurar a pistola com mais firmeza e chamar o nome de alguns companheiros, mas não houve resposta. Nada além do eco devolvido pelas câmaras.

O Comandante decidiu concluir sua exploração e retornar. Por duas vezes ele sentiu que estava se perdendo na estranha geografia subterrânea. Quando isso acontecia, voltava e tentava lembrar do caminho que havia feito. Deixava marcas com a baioneta nas paredes lisas para se guiar. Em dado momento chegou a uma área rochosa escura onde por pouco não caiu numa fissura que se abria no chão. Ele observou o buraco largo e profundo e pensou no que o prefeito havia dito sobre o interior da caverna ser perigoso. Horák se perguntou se os seus homens haviam seguido por ali e se não teriam caído na fissura. A luz da lanterna não era forte o bastante para penetrar naquele buraco de escuridão estígia. Pensou em chamar por eles e oferecer ajuda, se houvesse alguém no fundo, responderia. 

Mas não se atreveu a fazê-lo! Algo o deteve... fosse a superstição contagiosa do povo do vilarejo ou outra coisa, ele não sabia dizer. Apenas se conteve e preferiu não perturbar o silêncio sepulcral que o envolvia.

Em tempo, o comandante conseguiu encontrar o caminho de volta às câmaras que já havia explorado. Aliviado ele localizou o corredor que o devolveu até a primeira câmara onde encontrou os restos do acampamento improvisado de seus homens. Lá descansou e fez uma refeição leve, acendeu uma fogueira usando restos de madeira seca e enquanto comia sua ração ponderava sobre o que seria aquela coisa que havia descoberto na gruta de estalactites esmaltadas. 


Jamais havia visto algo semelhante, disso tinha certeza. Não era algo natural, pois estava perfeitamente polida, coberta de desenhos esquisitos e de uma infinidade de glifos. Seja lá o que fosse, era algo feito pelas mãos do homem e não algo que simplesmente surgiu ali como as estalactites. Quanto mais pensava a respeito, mais ficava intrigado. Perguntaria aos aldeões a respeito dela, sem dúvida eles sabiam da existência da coisa. O vilarejo era antigo e era inconcebível que os habitantes, sabendo da existência da caverna não a tivessem explorado e se deparado com o objeto.

Com a cabeça cheia de perguntas, Horák resolveu descansar um pouco. Se deu conta de que estava realmente cansado e que a exploração da caverna havia lhe deixado esgotado. Adormeceu quase que imediatamente, e mergulhou num sono pesado que durou horas. Ao despertar sentia-se refeito. O comandante esperou pelo retorno dos colegas ou dos aldeões com notícias, mas nenhum deles apareceu.

Em dado momento, decidiu que não fazia sentido continuar ali atormentado pelas perguntas que martelavam seu cérebro. Era homem de ação e não de contemplação. Pretendia ir ao cerne da questão e para isso deveria retornar à câmara mais profunda onde repousava o objeto de sua obsessão - o Cilindro de Metal.

Apanhando uma mochila e corda que haviam sido deixadas pelos seus companheiros ele retornou para a caverna. Memorizou o caminho que conduzia até a gruta de esmalte branco e se surpreendeu ao encontrá-la dessa vez mais facilmente. 

Examinou com mais cuidado os desenhos de natureza rupestre que adornavam a superfície lisa do cilindro. Embora os desenhos fossem grosseiros, havia algo elegante no traçado deliberado que representavam homens grandes e pequenos demais lado a lado, espirais confusas no céu estrelado, animais estranhos e nunca vistos além de glifos curiosamente curvilíneos.


Abandonou a tarefa de estudar a superfície do cilindro negro e se concentrou em memorizar sua forma. Ele provavelmente precisaria descrever a coisa para alguém e não poderia fazê-lo sem se concentrar em cada detalhe. Horák concluiu que o objeto deveria ter dois metros e meio de altura e pelo menos dois metros de diâmetro na base. Era uma peça sólida e única, obviamente de peso considerável, embora não fosse capaz de aferir com precisão.

Foi então que ele notou algo que até então havia passado desapercebido na sua primeira inspeção. No topo do objeto havia uma grande rachadura em forma de diamante, grande o bastante para esconder ali dentro alguma coisa. Usando um cinto ele conseguiu escalar a estrutura e se viu sobre ela observando um buraco escuro com quase metro e meio de largura, o bastante para permitir a entrada de um homem. O interior era oco como o comandante havia presumido e as paredes internas polidas, semelhantes a calcário. O que mais lhe chamou a atenção foi o fato de que a estrutura era profunda. O cilindro era como um poço que conectava a câmara onde ele se encontrava a uma caverna inferior. Hovárt jogou pedras no interior do poço e ouviu o som delas ao cair no outro pavimento. 

A descoberta incendiou sua curiosidade uma vez mais e ele lançou a corda pela fenda percebendo que os 15 metros de sua extensão se perdiam na escuridão, mas aparentemente tocavam o chão do nível inferior. O cilindro era como uma chaminé. Prendendo a corda ao redor do cilindro, ele confirmou que esta estava firme e então desceu cuidadosamente usando as paredes internas como apoio para os pés. 

Ele encontrou uma câmara inferior em forma de lua crescente e paredes cobertas por aquela substância branca esmaltada. O interior parecia brilhar como madrepérola. Em um canto percebeu os ossos do que parecia ser um enorme animal, um antepassado extinto dos ursos que ainda viviam na região. O comandante ficou fascinado pelo lugar: passando as mãos sobre os sulcos nas paredes descobriu que eles eram estranhamente aquecidas e vertiam filetes de água que se depositava no piso calcário. Ele achou um caminho bloqueado por um desabamento e conclui que a caverna deveria se ligar a outras câmaras ainda mais profundas. Provavelmente havia sido por ali que o urso havia entrado milênios atrás.

Hovárk não sabia exatamente o que era o lugar, ou para que fim havia sido usado, mas a grande quantidade daqueles mesmos glifos e desenhos evidenciava que ele havia sido largamente utilizado no passado remoto, talvez por homens pré-históricos. Não parecia entretanto ser um esconderijo comunal ou uma casa. Tudo ali remetia a um tipo de templo, um lugar de adoração divina. Talvez os antigos usassem o local para falar com seus deuses ou ao menos foi isso que pareceu já que haviam tantas estrelas na representação celeste.


O lugar era ao mesmo tempo fascinante e assustador, e embora desejasse continuar explorando, Hovárt sentia que não deveria passar mais tempo do que o necessário naquela caverna. Talvez fosse a superstição camponesa agindo novamente no seu subconsciente, mas ele não julgava apropriado ficar ali sozinho. Se é que estava realmente sozinho. Desde o momento de sua entrada naquela câmara inusitada sentia a presença de uma força invisível que o observava com atenção. Ele não sabia explicar, mas não se sentia à vontade. 

O Comandante deixou o lugar que mais tarde chamou de "Caverna da Lua". Escalou pela corda e retornou à entrada e dali para o acampamento. Pouco depois ele foi surpreendido pelos dois rapazes que o haviam ajudado na floresta dias antes. Eles vinham do povoado de Plaveč e estavam apressados. Contaram ao Comandante que os alemães capturaram Slávik e outros e que estes estavam sendo interrogados violentamente. Seria questão de tempo até alguém revelar onde ele estava escondido, por isso deveria fugir para a floresta.

Horvák sequer pensou duas vezes, ele conhecia os nazistas e seus métodos. Se ficasse ali era questão de tempo até ele também ser capturado. Antes de partir contudo perguntou aos rapazes o que eles sabiam sobre a caverna e a respeito do estranho Cilindro Escuro. Os rapazes se entreolharam e disseram que o Comandante não deveria ter ido até lá e que o lugar era considerado assombrado. Acrescentaram que nem todos que o visitavam retornavam ou voltavam mudados. O outro completou: "É algo muito antigo. Só alguns tem autorização para ir até lá. É perigoso!".

A explicação enigmática e pouco esclarecedora deixou o Comandante ainda mais confuso a respeito do que havia visto. Mas ele jamais conseguiria retornar a Caverna da Lua e as memórias daquele lugar misterioso permaneceram em sua mente por décadas.

O Comandante Antonín Hórak conseguiu sim sobreviver aos terrores da Segunda Guerra Mundial. Depois de cruzar a floresta ele se juntou novamente à Resistência Eslovaca enfrentando os alemães em outras oportunidades até que eles foram expulsos do país e depois derrotados pelos Aliados. 


O Comandante Horák procurou o local nas Montanhas de Tatra repetidas vezes, mas não foi capaz de encontrar sequer o vilarejo de Plaveč. A melhor pista que ele obteve é que o lugar, no interior de um bosque havia sido destruído pelos nazistas pouco depois de sua fuga. O Exército alemão tinha por regra devastar os povoados que cooperavam com a resistência, portanto uma chacina não era algo totalmente incomum. Contudo, ninguém sabia dizer onde ficava o povoado e o melhor que ele conseguiu foi uma localização aproximada dele. 

Suas buscas posteriores tiveram um resultado frustrante. Por vezes ele acreditava estar perto do lugar, mas não conseguia encontrar a entrada para a Caverna. Apenas em 1965 ele publicou trechos de seu diário em que relatava a fantástica exploração das Cavernas da Lua. A história foi divulgada no boletim da Sociedade Nacional de Espelologia causando grande alvoroço entre os estudiosos das formações subterrâneas naturais. Batizadas de "Caverna da Lua" ou ainda "Poço da Lua", a descrição de Horvák capturou a imaginação de aventureiros, geólogos, exploradores e pesquisadores de mistérios em todo mundo.    

Mas será que a narrativa de Antonín Hórak pode ser levada à sério? Seria ela um relato fiel de uma descoberta notável ou mera ficção criada para autopromoção?

Um dos principais problemas é que até algumas décadas ir até o local era difícil. A situação política na antiga Tchecoslováquia complicava qualquer tentativa de empreender uma jornada dessa natureza, sem falar que as Montanhas de Tatra e a floresta ao seu redor eram usadas como zona militar. Nesse meio tempo, Horák, emigrou para os Estados Unidos onde passou a ser conhecido como Tony Horak. Ele foi entrevistado por vários pesquisadores que tiveram acesso ao seu diário, inclusive o conceituado Dr. J. Allen Hynek, um dos diretores do extinto Projeto Blue Book (dedicado a pesquisa de discos voadores). O estudioso francês de fenômenos inexplicáveis Jacques Bergier o procurou querendo saber mais detalhes a respeito dos hieróglifos vistos por ele na Caverna da Lua. Ele também seria entrevistado pelos exploradores tchecos Ivan Mackerle e Michal Brumlík que receberam autorização do governo para explorar a região em meados da década de 1980 e buscar as Cavernas da Lua. 

Outras expedições foram organizadas, mas ninguém até hoje conseguiu determinar onde fica a misteriosa caverna (se é que ela existe para começo de conversa). O principal problema é que o diário de Horák se mostrava muito vago a respeito de localizações, concedendo direções genéricas sobre os lugares que ele visitou. O comandante sempre creditou essa falta de direcionamento em face de todas as incursões nas Montanhas terem sido acompanhadas de guias locais e feitas invariavelmente à noite para despistar os alemães.

As menções ao vilarejo de Plaveč também não ajuda em nada. Segundo o Comandante o lugar tinha apenas uma dúzia de construções e provavelmente dado seu isolamento, ela jamais constou em mapas. Não é totalmente estranho que a localização exata de povoados tão pequenos fosse ignorada, quanto mais em tempos de guerra quando era um trunfo permanecer anônimo. Sabe-se de vários vilarejos que foram devastados pelos nazistas e de populações inteiras executadas após a passagem de tropas, mas se esse foi o destino de Plaveč, é difícil dizer. Habitantes que vivem nas cercanias das Montanhas de Tatra comentam a respeito de muitas cavernas na parte mais profunda da floresta, salientando que nem todas elas foram devidamente exploradas. A Eslováquia de fato é um dos países com maior quantidade de cavernas naturais no mundo e novas formações são encontradas com frequência.

A principal pergunta sem resposta é o que o Comandante Horák encontrou nas Cavernas?

Teorias não faltam para tentar preencher as lacunas de seu misterioso relato. Uma anomalia geológica, uma antiga mina de cobre, a entrada para uma instalação militar desativada são algumas das hipóteses que tentam manter os pés no chão quanto ao que ele viu. Contudo, não faltam teóricos que supõem que ele poderia ter visto a entrada para um Mundo Perdido, as ruínas perdidas de uma antiga civilização ou quem sabe até uma base avançada alienígena. Ninguém sabe e provavelmente jamais saberemos ao certo.

A única testemunha do que realmente aconteceu, Antonín Horák, teria um fim tão misterioso quanto o seu relato dos tempos de guerra. Ele simplesmente desapareceu em 1982 levando consigo quaisquer segredos que ainda tinha, deixando para traz diários, anotações e desenhos do que ele supostamente encontrou. Nós podemos apenas imaginar, com base nesses documentos se existe uma descoberta fantástica aguardando ser descoberta sob as Montanhas da Eslováquia. As ruínas de um povo desconhecido, a entrada para um Mundo perdido ou apenas uma caverna muito estranha, nós só saberemos se um dia elas forem localizadas e devidamente exploradas.

Até lá, o maior mistério da Eslováquia continuará sem solução.

7 comentários:

  1. Muito boa matéria! Como sempre impecável!

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  2. Material fantástico acredito que satélites são capazes de localizar

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  3. Texto excelente. Será que o comandante encontrou antigos registros do contato humano com astronautas extraterrestres? Ou era apenas um farsante? É uma pena, pois nunca saberemos.

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  4. Que post maneiro. Pareceu até um conto do HPL. Parabéns pelo blog,sucesso

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  5. Formidável materia,como sempre rica em detalhes datas e nomes.

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