quinta-feira, 17 de julho de 2025

O Lado Obscuro da Corrida Espacial - Ordens Secretas, Rituais Bizarros e Sacrifícios Mortais


Seria seguro supor que o fator que levou a humanidade ao espaço foi puramente o método científico combinado com a engenhosidade humana. No entanto, de acordo com alguns pesquisadores, esse pode não ser exatamente o caso. Diversas pessoas – pesquisadores acadêmico, com argumentos convincentes – têm defendido que as origens do conhecimento tecnológico que levou a humanidade às estrelas reside em rituais ancestrais e comunicações ritualísticas estabelecidas com inteligências não humanas.

Basicamente esse conceito leva a teoria dos "Deuses Astronautas" a um novo patamar.

A Dra. Diana Walsh Pasulka, professora de estudos religiosos na Universidade da Carolina do Norte em Wilmington, fez algumas afirmações notáveis sobre conexões entre encontros com inteligências não humanas e relatos bíblicos em dois livros de seus livros: American Cosmic: UFOs, Religion, Technology (Cosmicismo americano: OVNIs, Religião e Tecnologia) e Encounters: Experiences with Non-Human Intelligences (Experiências com Inteligências não-humanas). Ela não a única a se inclinar sobre o tema, o veterano pesquisador e investigador paranormal Steve Mera também declarou recentemente que muitos alegados "relatos de aparições religiosas e o contato com seres divinos" seriam, na verdade, relatos perfeitamente detalhados do que entendemos como "interação entre humanos e alienígenas"

Em última análise, Mera declarou que certos documentos — muitos dos quais alega se encontrarem nos Arquivos do Vaticano — são narrativas de contato alienígena adaptadas para uma visão teológica. Assim, alguns supostos encontros com anjos e seres sobrenaturais descritos na Bíblia, como por exemplo as histórias da "A Roda de Ezequiel" e "A Escada de Jacó", seriam na realidade o avistamento de veículos aéreos incompreensíveis e de seres alienígenas que dominavam tecnologia avançada.

Pasulka vai mais distante em suas conclusões.

As misteriosas conexões da Bíblia com alienígenas
 
Essas mesmas inteligências não humanas teriam participado e influído diretamente em vários momentos da Corrida Espacial. Segundo ela os programas espaciais, em ambos os lados da Guerra Fria (americanos e soviéticos), teriam "uma história incrivelmente estranha" que incluiria rituais de ocultismo. 

Para sustentar suas teorias Pasulka salienta que muitos dos "idealizadores dos cálculos que nos levaram ao espaço – os cientistas de foguetes – participavam ativamente de rituais bem estranhos!" Esses rituais visavam "abrir portais estelares" e "portas para outros reinos da existência". Além disso, enquanto esses rituais eram realizados por engenheiros nos Estados Unidos, cerimônias muito similares eram conduzidas pelos cientistas espaciais soviéticos acreditando que estavam se comunicando com seres de esferas superiores.

A estrutura de crenças, em ambos os lados, como Pasulka observou, era a mesma, e essas comunicações provenientes de rituais visavam "obter informações" que, por sua vez, levavam à criação de "tecnologias reais". Era uma especie de trica de ideias, entre cientistas interessados no progresso de seus projetos e supostos seres avançados que elogiam fornecer a expertise necessária para esses avanços.

As tecnologias eram obtidas por intermédio da comunicação com os alienigenas. Tais conhecimentos se provaram uma necessidade imprescindível para o avanço da humanidade. Sem ela, nao conseguiríamos chegar ao espaço.

A infame Divisão Novogorod ativa na União Soviética se dedicavam ao estudo de motores de propulsão, mas segundo rumores, vários de seus membros compunham um círculo místico que só pode ser definido como uma cabala. Esta se dedicavam a estudar o mundo oculto e realizar experimentos com psiquismo e expansão mental. Nao é exagero dizer que os dois trabalhos estavam intimamente relacionados .

Dentre os que realizaram rituais estranhos logo após a Segunda Guerra Mundial estava Jack Parsons, um indivíduo que viria a fundar o Laboratório de Propulsão a Jato um ramo intimamente ligado a viagens espaciais. Parsons é um nome controverso pelas suas crenças estranhas, mas ele é também um dos fundadores da NASA. Antes de analisarmos a vida de Jack Parsons – que, aliás, acabou sendo forçado a deixar o JPL devido às suas conexões com o ocultismo – vale a pena dedicarmos nossa atenção a outro místico famoso, ninguém menos que Aleister Crowley.

O Sr. Crowley observa o Passado

Crowley é, sem dúvida, uma das pessoas mais interessantes da história e alguém que frequentemente encontramos ligado a alguns dos acontecimentos mais importantes do século XX. Talvez seja por isso que alguns pesquisadores até sugeriram que ele tinha ligações com os serviços de inteligência britânicos, no final da década de 1890, ligação que seguiu durante o período das Grandes Guerras, até o fim de sua vida - ele faleceu em 1947.

Independentemente de ter ou não se envolvido com a Inteligência, Crowley certamente viajou bastante após mundo afora, com uma de suas viagens mais famosas ocorrendo em 1904, quando foi ao Egito, onde, segundo consta, realizou rituais diante da Grande Pirâmide de Gizé. Foi durante esses rituais e cerimônias que Crowley afirmou ter se comunicado com os antigos deuses egípcios e com uma "entidade incorpórea" chamada Aiwass. Essa entidade foi responsavel por ditar o que se tornaria O Livro da Lei, um texto fundamental para as crenças ocultas.

Nos anos seguintes, Crowley continuou a viajar extensivamente. Uma jornada particularmente interessante o levou até a montanha Kanchenjunga, no Himalaia, Nepal. Crowley teria sido atraído para esse local com o intuito de se comunicar com outras entidades não humanas. Por volta dessa época, e até 1906, ele passou um tempo considerável na China, durante o qual teria usado uma grande quantidade de ópio. Para alguns, um dos objetivos de Crowley era testar o uso de substâncias que permitissem expandir sua mente para planos superiores, permitindo assim a comunicação com entidades de planos elevados.

Seja qual for a verdade, as atividades de Crowley durante a primeira metade do século XX foram particularmente intrigantes. Entre 1909 e 1911, o Místico passou um período na Argélia, tempo no qual continuou a testar rituais de contato com seres superiores. Um dos seus propósitos era estabelecer contato com os alegados "Grandes Mestres" que supostamente forneciam conhecimento desconhecido.

Foi nessa época que ele afirmou ter iniciado na Ordo Templi Orientis (a O.T.O, sua Ordem de Natureza mística), vários membros de alto escalão do que viria a ser o Terceiro Reich. Estes indivíduos com profundo interesse no ocultismo foram fundadores da infame Sociedade Vril, uma Sociedade secreta dedicada a comunicação com inteligências não humanas. Os membros da Sociedade Vril, que mais tarde deu lugar a Amnenerbe Nazista, acreditavam que tecnologias avançadas poderiam ser obtidas com entidades alienígenas que lhes ensinariam os segredos do Universo. Para eles a troca de informações com mentes alienígenas lhes abriria o caminho para a conquista mundial.

A Ahnenerbe foi um dos ramos nazistas dedicados ao sobrenatural

Anos mais tarde, entre 1917 e 1918, quando Crowley estava em Nova York, ele alegadamente realizou um de seus rituais mais importantes. Este tentaria abrir um canal de comunicação com seres que ele identificava como Lam. O mais interessante sobre essas entidades é a descrição que Crowley fazia delas – criaturas de constituição magra, cabeça e olhos excessivamente grandes e pele pálida, essencialmente uma descrição do que a maioria dos ufólogos chama hoje em dia de alienígenas cinzentos (Grey). Devemos lembrar que isso foi três décadas antes do suposto acidente de Roswell, e pelo menos quatro décadas antes que alienígenas cinzas se estabelecessem no inconsciente coletivo.

Se essas entidades eram ou não alienígenas cinzas permanece em aberto; no entanto, nos anos e décadas que se seguiram, desenvolveu-se um "Culto de Lam", essencialmente composto por pessoas que foram seguidores de Crowley. Eles acreditavam que os Lam podiam fornecer sabedoria e progresso científico.

Um desses seguidores era Jack Parsons, que mencionamos anteriormente – o mesmo Jack Parsons que, de acordo com a pesquisa de Diana Pasulka, participava de rituais ocultistas no deserto da Califórnia. Suas experiências visavam abrir um canal de comunicação similar ao que Crowley mencionava. Seu objetivo final: obter tecnologia com os Lam.

Vale a pena retornar à O.T.O. e sua estreita ligação com a Sociedade Vril e os membros ilustres do Terceiro Reich, incluindo engenheiros de foguetes e cientistas. Há boatos de que estes cientistas estavam ligados a muitos rituais de ocultismo antes e mesmo depois de se tornarem impostantes recursos humanos no desenvolvimento de tecnologias para a máquina de guerra nazista. 

Muitos desses seriam cooptados no final da Segunda Guerra Mundial por forças soviéticas e norte-americanas. O lado americano dessa missão foi chamado Operação Clipe de Papel (Paperclip), que conseguiu trazer centenas de engenheiros e cientistas nazistas para os Estados Unidos com o intuito de continuar seu trabalho em solo americano. Muitos desses engenheiros acabaram trabalhando nos programas espaciais, com Wernher von Braun sendo um dos nomes mais notáveis. Nem é preciso dizer que von Braun foi um dos fundadores da NASA e que seus foguetes permitiam ao homem chegar à Lua. O que precisa ser dito é que ele tinha enorme interesse em ocultismo e nas "comunicações com esferas exteriores".

Werner Von Brau na época que tinha outros patrões

Podemos nos perguntar se há uma conexão entre esses cientistas do Terceiro Reich – muitos dos quais, lembre-se, eram membros de sociedades ocultistas secretas – e as supostas práticas rituais na época da corrida espacial de ambos os lados da Guerra Fria.

Com tudo isso em mente, este seria um bom momento para voltar nossa atenção para a notável relação da Maçonaria com o programa espacial Apollo e, especificamente, com a missão Apollo 11 (que levou o homem à Lua). Entre 1961 e 1968, James Webb, foi o administrador da NASA que mais teve influência na Missão Apollo. Ele era um maçom conhecido e um indivíduo ligado ao misticismo. Outro Diretor do programa Apollo, Kenneth Kleinknect, também era um maçom, assim como vários dos astronautas, antes e depois da missão de pouso da Apollo 11. Gordon Cooper, Virgil Grissom, Donn Eisele, John Glenn, todos eram maçons devotos.

Talvez o mais interessante de tudo, seja a segunda pessoa a pisar na Lua, Buzz Aldrin, que era um maçom de 33º grau do Rito Escocês. Acredita-se que Aldrin até levou um lenço de seda com símbolos maçônicos na missão Apollo 11. Posteriormente ele doaria o lenço para a Casa Maçônica da Jurisdição Sul, em Washington, D.C.

No entanto, foi o próprio pouso da Apollo 11 na Lua que despertou a maior curiosidade quanto a certos aspectos místicos.

Começamos pelo local do pouso – o Mar da Tranquilidade –, uma área suspeita, pelo menos para alguns. A razão oficial para a escolha deste local pela NASA foi que ele oferecia um local de pouso ideal devido ao seu terreno relativamente plano. No entanto, segundo alguns, este local em particular foi escolhido para que Aldrin pudesse realizar um ritual antigo na superfície lunar. Talvez o que dê mais peso a essas alegações seja o fato de que a pessoa responsável pela seleção deste local, bem como pelos horários exatos da missão, seja Farouk El-Baz, um especialista em rituais egípcios antigos.

Na Lua, um Ritual que saúda os Deuses de Orion

De acordo com algumas pesquisas, o local foi escolhido porque exatamente 33 minutos após o pouso, o Cinturão de Órion estaria perfeitamente alinhado com o horizonte lunar, momento em que Aldrin realizaria um ritual simples, essencialmente um agradecimento e louvor ao Deus egípcio, Osíris. É claro que o número 33 é de particular importância para a Maçonaria. Só para demonstrar essas aparentes conspirações em torno de tais assuntos, vários anos após as missões de pouso na Lua, quando o primeiro ônibus espacial retornou à Terra, pousou na Pista de Pouso 33. Além disso, a única plataforma de lançamento em White Sands, no Novo México, é chamada de Plataforma 33.

E qual seria o propósito dessa cerimônia egípcia antiga conduzida em solo lunar? De acordo com as lendas do antigo Egito, realizar tais cerimônias e fazer tais oferendas diretamente sob o Cinturão de Órion abriria comunicações com Osíris. Estariam alguns indivíduos ligados às missões espaciais Apollo em busca de contato com um deus do Egito Antigo? Quem seriam eles, de onde vinham e onde residiriam essas divindades ancestrais? Por mais bizarras e quase ultrajantes que essas alegações possam ser, todas se encaixam perfeitamente – em última análise, aqueles que buscam levar a humanidade ao espaço, aparentemente estiveram em contato com entidades não humanas e usaram rituais e até sacrifícios para chegar onde desejavam.

Voltemos a Jack Parsons e os rituais que ele, juntamente com outros, incluindo L. Ron Hubbard, conduziram no Deserto de Mojave, na Califórnia, nas primeiras semanas de 1946. Em uma entrevista recente, o já mencionado Steve Mera falou sobre esse assunto. Segundo Mera, Parsons desejava aumentar seu conhecimento aeronáutico e para tanto planejou um ritual através do qual poderia falar com os seres elevados. O Ritual de contato demandou dedicação total de todos os envolvidos, e algo mais...  Sacrifício de sangue!

Segundo Mera, um dos métodos de se contatar os Seres Superiores que habitavam as estrelas distantes, envolvia algum tipo de sacrifício. Os portais místicos escancarados por magia ritual só podiam ser mantidos assim por intermédio de algum sacrifício que o justificasse. Mera afirma que Parsons e seus companheiros estavam decididos a fazer qualquer coisa para estabelecer a comunicação com os seres superiores inclusive praticar sacrifícios. Animais seriam um sacrifício à altura, cabras, ovelhas, pombos... mas certos círculos de magia ritualística, iam mais longe mencionando a necessidade de sacrifícios humanos. Essa ideia parece inconcebível, mas muitos dos que conheceram Parsons sabiam de sua determinação e comprometimento com o mundo sobrenatural. Ademais, o afastamento dele da NASA ocorreu depois de alguns colegas alegarem que seu envolvimento com "coisas estranhas" ter ido longe demais.

O brilhante e estranho Jack Parsons

Parsons morreu em um acidente no deserto do Mojave, ocasião em que sofreu queimaduras horríveisno corpo enquanto testava um protótipo para um veículo de propulsão. Muitos de seus amigos achavam que ele estava desequilibrado em seus dias finais, perseguindo uma tecnologia de maneira obsessiva.

Para a maioria, até mesmo para os mais radicais teóricos da conspiração, a ideia de cientistas tentando estabelecer contato com inteligências não humanas ancestrais, parece um absurdo especulativo. Porém parece haver pelo menos algumas verdades em tais alegações.

Um caso que merece nossa atenção seria um dos incidentes mais bizarros registrados no mundo dos OVNIs – conhecido como o Caso das Máscaras de Chumbo. O relato foi detalhado pelo conceituado ufólogo Jacques Vallee em seu livro Confrontations, embora várias outras publicações também tenham abordado o incidente. 

O relato começa com a descoberta de dois cadáveres em uma clareira na mata em 20 de agosto de 1966, na cidade de Niterói, no estado do Rio de Janeiro. Um adolescente havia visto dois homens na mesma clareira dias antes em 17 de agosto. Ele alegou tê-los observado à distância por vários minutos  antes de seguir seu caminho. Posteriormente encontrou os dois homens deitados na clareira imóveis. Foi somente quando os viu daquela maneira que decidiu relatar a outros moradores, que, por sua vez, comunicaram o ocorrido à polícia.

Quando as autoridades se aventuraram até o local encontrou os mortos. Ambos estavam vestidos com ternos e gravatas novos, com uma capa de chuva novinha em folha por cima. Talvez o mais estranho de tudo fosse o fato de cada um deles usar uma estranha máscara de chumbo, de fabricação rudimentar, sobre os olhos. Os homens foram finalmente identificados como José Viana, de 43 anos, e Manuel Pereira da Cruz, de 32, dois eletricistas da vila vizinha de Atafona. As investigações iniciais sugeriram que ambos eram muito queridos em sua comunidade, sem inimigos conhecidos e sem motivo para as autoridades suspeitarem de seu envolvimento em qualquer tipo de atividade ilícita. Além disso, não havia sinais de qualquer tipo de luta no local onde os corpos foram encontrados. 

O que foi realizado naquela clareira em Niterói?

Para a polícia, parecia que os dois homens simplesmente haviam se deitado lado a lado e falecido pacificamente. Quando as autópsias iniciais foram realizadas, determinou-se que ambos haviam morrido de ataque cardíaco fulminante – com segundos de diferença. Como podemos imaginar, as chances de isso acontecer são astronômicas. De fato, a polícia acreditava que algo, fosse o que fosse, devia ter causado os ataques cardíacos repentinos nos dois homens ao mesmo tempo.

Enquanto a polícia conduzia suas investigações, começou a receber relatos do avistamento de objetos estranhos, emitindo uma luz laranja, pairando sobre a mesma clareira onde os corpos foram descobertos. Também houve relatos de um estranho feixe de luz emanando do objeto para a clareira. Um desses relatos, o da Senhora Gracinda Coutinho da Sousa, chegou a ser publicado pela imprensa local. O objeto brilhante e laranja foi visto por dezenas de testemunhas, pairando sobre a floresta onde tudo aconteceu. Gracinda afirmou que o objeto estava "emitindo raios em todas as direções" enquanto pairava sobre a cabeça deles.

Por mais estranhos que fossem esses relatos, o caso sofreria uma reviravolta quando os investigadores souberam de outro incidente bizarro algumas semanas antes. Na noite de 13 de junho, uma "explosão violenta" abalou Atafona após vários dias de relatos persistentes de OVNIs. Apesar dos relatos iniciais de jornais brasileiros, estes abandonaram repentinamente a história. Uma espécie de acobertamento foi colocado sobre o caso. Os investigadores descobriram, no entanto, que alguns moradores relataram ter visto uma "bola de fogo" cruzando o céu pouco antes da explosão, enquanto pescadores atestaram ter visto um "objeto voador misterioso" cair no mar. Rumores também circulavam localmente sobre algum tipo de experimento bizarro envolvendo os eletricistas locais como responsáveis pela estranha explosão. 

Talvez o mais estranho seja o fato de Viana e Cruz estarem presentes nesse evento bizarro alguns dias antes de morrerem. Teria essa sido uma experiência preliminar do que viria a acontecer em Niterói dias depois? O que visavam atingir os dois homens com as Máscaras de Chumbo? 

Por muitas décadas ufólogos cogitavam que os dois homens poderiam estar envolvidos em uma tentativa de contatar discos voadores, mas a Dra. Pasulka crê que o objetivo deles era outro: contatar seres superiores através de um Portal e se reunir com eles. 
 
O Misterioso caso das Máscaras de Chumbo

Seja lá o que eles tencionavam realizar naquela clareira, o resultado parece ter saído do controle deles acarretando na morte acidental dos dois. É inegável que o caráter ritualístico do que eles cogitavam atingir deixa margem para muitas especulações. Seria um experimento científico? Uma busca por contato alienígena? Ou algo ainda mais misterioso? E qual o propósito das máscaras de chumbo que precisavam ser usadas sobre os olhos quando o momento chegasse?

O que torna esse caso inquietante ainda mais interessante é a aura de mistério que cerca o incidente. Há boatos de que radiação teria sido liberada no local e que a vegetação por anos apresentou uma deterioração localizada no ponto exato em que os corpos foram encontrados. Também havia o boato de que os cadáveres brilhavam no escuro, resultado de uma alegada descarga de radiação que os banhou pouco antes deles morrerem. Finalmente falou-se de militares brasileiros escoltando especialistas estrangeiros para visitar ao local onde tudo aconteceu. Amostras de terra teria sido obtidas para análise. 

E há o avistamento do OVNI testemunhado por vários moradores locais antes mesmo da descoberta dos cadáveres. Teriam eles, de alguma forma, invocado a nave usando métodos ritualísticos semelhantes aos de Jack Parsons? Teriam usado métodos experimentais nos moldes daqueles empregados por sociedades secretas? E mais importante o que visavam conseguir com o experimento? Não há como saber... mas o fato de as mortes permanecerem sem solução até hoje atesta sua enorme estranheza.

Seja qual for a verdade, investigadores de OVNIs descobririam um caso quase idêntico, cerca de quatro anos antes. Neste um técnico de televisão foi encontrado na mesma posição, também com uma máscara de chumbo sobre os olhos. Dizer que essa descoberta é apenas uma coincidência beira o ridículo. Além disso, relatos da época sugeriam a existência de algum tipo de Sociedade Secreta, formada por engenheiros eletricistas que realizavam experimentos com "ondas de pensamento de alta frequência" usando LSD para "aumentar o estado de alerta mental" e "alterar a frequência cerebral". 

Quando foi levado para interrogatório, o morador local Elci Gomes, amigo próximo de Viana e Cruz, alegou que ambos faziam parte de um grupo misterioso, cujos membros eram "especialistas e entusiasta de mistérios antigos". Embora Gomes tenha afirmado desconhecer o objetivo dos amigos, revelou que eles se dedicavam a descobrir uma forma de comunicação com seres do outro lado. Segundo Gomes, foram Viana e Cruz os responsáveis pela queda do objeto que explodiu em junho de 1966, apenas algumas semanas antes das mortes repentinas e trágicas. Ele supôs que os dois amigos estavam assustados com o que havia acontecido e com sua participação no incidente. Talvez tentassem corrigir algum erro.

Aqueles que responde ao chamado

Se essas duas mortes estão de alguma forma conectadas às práticas rituais utilizadas por cientistas e engenheiros, não há como dizer. Certamente parece que os tentáculos de tais alegações se estendem a muitas áreas diferentes. Se, como argumentamos anteriormente, a Corrida Espacial encontra eco em práticas ocultistas idealizadas por Crowley e testadas no Terceiro Reich, poderíamos nos perguntar quando essa comunicação entre a humanidade e inteligências não humanas teve início. Teria havido uma comunicação longa e contínua, talvez transmitida por sociedades secretas ao longo dos séculos? E se for assim, essas comunicações remontam ao início da Maçonaria ou antes?

Claro, se tudo isso for verdade, mesmo que apenas em parte, então poderíamos nos perguntar se essa comunicação ocorre atualmente e, em caso afirmativo, quem está envolvido nela nos dias atuais.

O mistério prossegue...

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