segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sentinela do Norte - Lar da mais perigosa e isolada tribo do mundo


Na madrugada de 2 de agosto de 1981, um cargueiro com bandeira de Hong Kong nani vegando nas turbulentas águas da Baia de Bengala se chocou com um recife de coral. A embarcação chamada Primrose, acabou ficando encalhada. Não havia risco de afundar, mas ficou claro que o navio não iria a lugar algum sem ajuda. Os tripulantes enviaram um pedido de socorro e receberam resposta de que teriam de aguardar até a chegada do salvamento.

Na manhã seguinte, quando clareou, os marinheiros viram uma ilha há cerca de 100 jardas além do recife. Ela parecia inabitada, até onde eles podiam ver: não havia construções, estradas ou qualquer sinal de civilização - tudo intocado pela presença humana. Apenas praias de areia clara e mais adiante uma selva densa que se fechava em um manto verdejante. A praia parecia um excelente lugar para aguardar a chegada do resgate, mas o Capitão ordenou que os tripulantes ficassem à bordo do Primrose. Era a estação das monções, e ele ficou preocupado de desembarcar os homens no mar bravio nos pequenos barcos à remo. Ou quem sabe ele tivesse um pressentimento de que ilha era aquela além dos recifes. O Capitão e muitos dos tripulantes já haviam ouvido falar de Sentinela do Norte (North Sentinel) - a mais mortal das 200 ilhas que compõem o Arquipélago de Andaman, na costa da Índia e preferiram não arriscar. 

Alguns dias mais tarde, um vigia à bordo do Primrose avistou um grupo de homens de pele escura emergindo furtivamente na selva. Eles pareciam observar o navio encalhado. Poderia ser o grupo de salvamento? Parecia pouco provável, mas não inteiramente impossível. Finalmente alguém surgiu com um binóculo e os tripulantes perceberam que os estranhos estavam nus.

Nus e armados, não com armas de fogo mas carregando lanças, escudos, arcos, flechas e outras armas primitivas. Alguns estavam pintados e usavam estranhos adornos nos pulsos e tornozelos, outros vestiam assustadoras máscaras de madeira. O Capitão fez outro pedido de socorro, dessa vez muito mais urgente: "Estamos vendo nativos! Estimamos pelo menos 50 deles armados. Temo que eles possam tentar nos abordar em breve. Acredito que tenhamos encalhado próximo de Sentinela do Norte. Por favor, venham rápido!".


Os temores do Capitão se concretizaram quando os vigias perceberam que os nativos preparavam canoas para ir até eles. À bordo do Primrose não haviam muitas armas, por isso os tripulantes começaram a improvisar coquetéis molotov, armas brancas e mangueiras de água com alta pressão. Eles realmente estavam na costa de Sentinela do Norte e aqueles eram seus temidos habitantes. 

Seguiram-se momentos de grande tensão, nos quais os marinheiros tiveram de repelir o ataque dos nativos que arremessavam dardos envenenados e flechas. Por pouco, não conseguiram subir à bordo lançando cordas no costado e tentando escalar em vários pontos simultaneamente. Os tripulantes tiveram de se revezar, alertas a qualquer sinal de aproximação. Quando viam movimento gritavam e atiravam garrafas com gasolina, a explosão assustava os nativos, mas eles já começavam a se acostumar às labaredas e estavam cada vez mais ousados. Finalmente dois dias depois do primeiro contato, dois helicópteros da marinha indiana pousaram no Primrose e auxiliaram na evacuação de todos. Dois homens estavam feridos e todos no limite da resistência física e mental, mesmo assim concordavam que tiveram sorte em escapar.

Não é por acaso que Sentinela do Norte é uma das mais temidas e estranhas ilhas do planeta, provavelmente a última a hospedar um povo totalmente selvagem e hostil. Antropólogos acreditam que os homens que apareceram na praia naquela manhã de 1981 eram membros de uma sociedade tribal que habita o mesmo local há pelo menos 65,000 anos. Isso é mais de 35,000 anos antes da última Era do Gelo, 55,000 anos antes do desaparecimento do Mamute Peludo na América do Norte, e 62,000 anos antes dos antigos egípcios construírem a Pirâmide de Gizé. Esse povo em especial são supostamente os descendentes diretos dos primeiros homens a deixar a África.

Não são muitas as pessoas que conhecem a história de Sentinela do Norte, a ilha tem a fama de ser um paraíso proibido temidos pela maneira como os nativos tratam invasores. Por muitos séculos, os primitivos habitantes foram completamente cortados do resto do mundo, e eles preservaram esse isolamento até os dias atuais. Ninguém conhece o idioma ou como os nativos chamam a si mesmos - eles jamais permitiram que qualquer um se aproximasse de seu território, e aqueles que tentaram foram brutalmente combatidos. Os habitantes do mundo exterior os chamam de "Sentinelenses", e os evitam sempre que possível. Rotas marítimas passam ao largo e depois do incidente com o Primrose as tripulações são aconselhadas a evitar qualquer aproximação. Estima-se que a ilha tenha cerca de 28 milhas quadradas (um pouco mais do que a Ilha de Manhattan) e conte com uma população flutuando entre 400 e 1000 indivíduos, mas ninguém realmente sabe ao certo.  

  
A Ilha é perfeita para comportar uma tribo isolada como a dos Sentinelenses. Ela é pequena demais para interessar a colonizadores ou potências estrangeiras, especialmente quando existem outras ilhas maiores a poucas horas de viagem. E diferente das outras ilhas, Sentinela do Norte não possui enseadas naturais, portanto não era um bom lugar para se abrigar durante uma tempestade. Além disso, a Ilha é cercada por um anel de corais e recifes submersos que impedem a aproximação de embarcações de grande porte. Isso era especialmente verdadeiro na era da navegação, quando os navios não eram rápidos o bastante para manobrar e desviar dos obstáculos ocultos. Pequenas passagens nesses recifes permitiam o acesso de pequenos barcos que conseguiam atingir a praia, mas essa era acessível apenas em boas condições climáticas e águas calmas, que eram pouco frequentes. Por mais de dez meses ao ano não era nada fácil se aproximar da ilha.

Ao mesmo tempo que mantém estranhos afastados, os recifes de coral fazem com que os Sentinelenses não precisem sair, criando lagoas rasas há suficiente alimento para mantê-los. Os nativos jamais tiveram a necessidade de se aventurar em mar aberto em busca de pesca, tudo o que eles precisavam estava ao alcance de lanças e redes.  Eles empurravam suas canoas através das lagoas simplesmente remando, mas a madeira não era boa o bastante para enfrentar águas profundas. Com o material local eles não tinham como deixar a ilha e nem atravessar os perigosos recifes.

As Ilhas Andaman, incluindo Sentinela do Norte, se localizavam em uma encruzilhada de antigas rotas comerciais estabelecidas entre a Europa, o Oriente Médio e o Sudeste Asiático. Ironicamente isso pode ter encorajado as tendências isolacionistas dos Sentinelenses, uma vez que povos estrangeiros capturavam nativos e os forçavam à escravidão em face de sua pele escura. O contato periódico com estes forasteiros apenas intensificou a hostilidade para com o mundo exterior e seu desejo de ficarem sozinhos.

Uma outra coisa protegia os sentinelenses dos forasteiros: a velha crença de que as Ilhas Andaman eram povoadas de tribos canibais. Não há qualquer indício de que essas tribos incluíssem antropófagos, ainda que alguns nativos utilizassem ossos humanos como adornos (incluindo crânios), amarrados no pescoço ou presos nas costas. Não era difícil confundir esses povos com canibais. Além disso, quem ficaria com eles tempo suficiente para conhecer seus costumes.


Na época em que o astrônomo grego Ptolomeu escreveu sobre uma Ilha de Canibais na Baia de Bengala no segundo século depois de Cristo, marinheiros já evitavam as Ilhas Andaman pela sua fama como lar de homens devoradores de homens. Marco Polo não ajudou muito na questão, em 1290 quando ele descreveu os povos que habitavam esse arquipélago disse que se tratavam de "uma raça bruta e selvagem... que matavam e comiam visitantes que iam parar inadvertidamente em suas terras". Alegações como essas ajudaram a manter estranhos distantes. E considerando a maneira como os Sentinelenses e outras tribos das Andaman defendiam suas terras, é uma sorte que tal coisa tenha acontecido.

A primeira ameaça real ao estilo de vida dos habitantes de Sentinela do Norte aconteceu em 1858, quando os britânicos estabeleceram a Colônia Penal de Port Blair perto da Ilha de Andaman do Sul. Na esperança de pacificar as tribos próximas de Grande Andamese, Onge, Jarawa, e eventualmente Sentinela do Norte eles visitaram cada lugar. Uma das técnicas usadas pelos britânicos para estabelecer confiança era sequestrar um membro de uma tribo hostil, mantê-lo prisioneiro por alguns meses, tratá-lo muito bem, oferecer comida e presentes e depois deixá-lo partir em segurança. Fazendo isso, os britânicos esperavam demonstrar sua amizade. Se não funcionasse, eles estavam dispostos a repetir o processo com outros nativos até que a notícia de que os estrangeiros eram confiáveis se espalhasse entre as tribos.

Em 1880 uma grande expedição armada liderada pelo jovem administrador colonial Maurice Vidal Portman (que tinha apenas 20 anos), desembarcou em Sentinela do Norte e fez o que se acredita ter sido a primeira incursão exploratória na Ilha realizada por forasteiros. Vários dias se passaram sem que fosse feito contato com os Sentineleses, uma vez que estes se escondiam na selva sempre que estrangeiros se aproximavam. 

Finalmente depois de muitos dias na ilha, os exploradores tropeçaram em uma dupla de nativos que eram velhos demais para correr e um grupo de crianças pequenas. Portman levou consigo os dois velhos e quatro das crianças de volta a Port Blair. Infelizmente o homem e a mulher começaram a apresentar sinais de doença tão logo deixaram a ilha e morreram, provavelmente tendo contraído alguma doença simples como sarampo, gripe ou catapora, para as quais eles não tinham qualquer resistência. Meses mais tarde, Portman devolveu as quatro crianças à Sentinela do Norte e as libertou com presentes para serem dados ao resto da tribo. As crianças desapareceram na Selva e não foram vistas novamente. Os presentes foram encontrados na praia, abandonados e devidamente devolvidos.

Antropólogos acreditam que a devolução das crianças selou o destino de cada uma delas, possivelmente constituindo um tabu elas terem ficado sob os cuidados de estranhos, contaminando-se com a impureza do mundo exterior. O mais provável é que elas tenham sido mortas tão logo comprovaram o que havia acontecido.


Tentativas subsequentes de explorar a ilha falharam miseravelmente. A tribo de Sentineleses desafiava qualquer tentativa de contato, na maioria das vezes fugiam para a selva, mas em pelo menos três ocasiões reagiam de forma violenta. Em pelo menos uma ocasião, estando em maior número os sentinelenses atacaram os exploradores e mataram seis dos quinze homens em terra. Os corpos jamais foram encontrados, pois os sentinelenses os levaram para a selva. O acontecimento contribuiu para aumentar a fama dos nativos como canibais, pois muitos acreditavam que os corpos haviam sido levados para um jantar da vitória. Outras duas expedições travaram contato com os nativos e nenhuma delas conseguiu pacificá-los. Quando questionado a respeito da viabilidade de estabelecer uma colônia em Sentinela do Norte Portman foi direto: "A ilha não oferece nada de útil ou valioso que justifique arriscar vidas, os recursos de colonização devem ser destinados a outras ilhas".

Depois dessa experiência frustrada, os britânicos decidiram deixar Sentinela do Norte de lado e focaram na interação com outras tribos das Andaman. Algumas se tornaram amigas, enquanto outras foram quase que inteiramente massacradas no esforço de "pacificação". Quando a India se tornou independente da Grã-Bretanha em 1947, as Ilhas Andaman se tornaram um território indiano, mas estes escolheram ignorar os sentinelenses também. 

Então em 1967,o governo indiano lançou uma nova e ambiciosa expedição à Sentinela do Norte com o objetivo de estudar o lugar e construir um porto. A expedição contava com homens armados do exército e oficiais da marinha para proteger a equipe formada por cientistas, biólogos, arqueólogos e antropólogos. A visita foi menos agressiva do que a dos britânicos 87 anos antes, não houve sequestros por exemplo, e ela se concentrou em aspectos ais científicos. Mas eles não conseguiram estabelecer contato com nenhum nativo. Uma vez mais, os sentinelense se escondiam na selva fechada de tal maneira que era impossível encontrá-los.

Isso deu início a uma política de "visitas para estabelecer contato" que vigorou por mais de uma década do governo indiano à Sentinela do Norte. De tempos em tempos alguma universidade ou instituto pedia autorização para visitar o local e os indianos selecionavam quem acompanhariam em cada temporada. A chance de conhecer um povo primitivo e seus costumes era muito atraente. As visitas eram coordenadas pelos militares indianos que escoltavam os visitantes garantindo sua segurança. Um navio ancorava na costa e pequenos botes infláveis faziam a travessia e montavam acampamento na praia. As expedições permitiram mapear parte da ilha e obter espécimes da fauna e flora local. Uma das metas era não incomodar os sentinelenses e deixá-los eventualmente vir aos visitantes ao invés de forçar o contato. Presentes eram deixados, em geral frutas que eram colocadas em clareiras na selva como oferendas. Colares, braceletes, bolas de borracha, baldes de plástico e potes também eram oferecidos. Muitas vezes esses presentes eram encontrados pelos membros de expedições na temporada seguinte, devolvidos e abandonados na praia.


Em 1975, uma equipe de filmagem da National Geographic recebeu autorização para explorar Sentinela do Norte. O grupo se embrenhou na selva acompanhados de fuzileiros navais indianos. Em determinado momento o grupo formado por 12 pessoas se viu cercado por nativos escondidos na densa mata. Flechas e lanças voaram da vegetação ferindo alguns membros da expedição. O diretor da filmagem recebeu uma flechada na cintura e um dos militares um ferimento causado por uma pedra afiada. Diante da reação dos sentinelenses o grupo teve de recuar às pressas para a praia. Lá chegando, foram evacuados pelos militares do acampamento antes que um contingente de 50 a 80 guerreiros os alcançasse. Diante da perseguição empreendida ficou claro que os sentinelenses estavam dispostos a matar os invasores, o que teriam sem dúvida feito se não tivessem escapado. 

Após esse incidente, as visitas passaram a ser mais esparsas e os indianos se tornaram mais cuidadosos a respeito do contato. O caso do navio Primrose encalhado nos recifes de coral em 1981 serviu de alerta para o perigo que representava qualquer aproximação sem uma escolta armada.

Em 1990 uma expedição americana conseguiu filmar um grupo de sentinelenses numa das praias da ilha. Os nativos nus e armados com lanças ameaçavam a equipe e chegaram a disparar flechas e arremessar pedras afiadas contra eles. Um bote se aproximou o bastante para deixar alguns presentes, mas quando um nativo recolheu as frutas e objetos trazidos pelas ondas, levou-os para os outros que simplesmente esmagaram e destruíram as oferendas. Enquanto o bote à motor se afastava, os sentinelenses ainda tentaram alcança-lo gritado e fazendo gestos ameaçadores.

A filmagem dos primeiros sentinelenses causou sensação entre antropólogos e demonstrou que os homens de Sentinela do Norte eram tão primitivos e hostis quanto diziam as estórias. Estava claro que qualquer pessoa na ilha corria o risco de ser morto.

As autoridades indianas decidiram então fechar as expedições à ilha e proibir toda e qualquer visita. A última expedição autorizada a aportar em Sentinela do Norte ocorreu em 1996 e desde então o terreno passou a ser área de proteção.

Além do perigo para os visitantes, existe um perigo inerente para os próprios Sentinenleses. Com tão pouco contato estabelecido com indivíduos de fora, os ilhéus não possuem resistência contra doenças simples e podem contrair alguma moléstia que seria fatal para toda tribo. Foi exatamente o que aconteceu com muitas tribos das Ilhas Andaman no século XIX, quando eles tiveram o primeiro contato com os britânicos a população das Ilhas eram de aproximadamente 7 mil pessoas. As epidemias de pneumonia, catapora, caxumba e sarampo dizimaram tribos inteiras. Após 150 anos de exposição a Doenças ocidentais, o número de habitantes locais diminuiu vertiginosamente e continuam a cair. Algumas tribos foram totalmente extintas. Uma vez que os Sentinelenses conseguiram evitar o contato com povos de fora, eles foram a única tribo que conseguiu evitar essas epidemias morais.


Os sentinelenses conseguiram sobreviver até mesmo ao terrível Tsunami que varreu o Oceano Indico em 2004, o mais mortal registrado na história. A tribo teve perdas, mas comparativamente com outros povos ilhéus, houve menos fatalidades. Embora o tsunami tenha matado mais de 230 mil pessoas bos países próximos, os sentinelenses foram capazes de perceber  que haveria um tsunami e se refugiaram em áreas mais elevadas antes de sua chegada. Quando um helicóptero da marinha indiana sobrevoou a ilha para checar os danos produzidos pela onda gigante, um guerreiro sentinelense saiu da selva e disparou uma flecha. O helicóptero circulou a ilha e lançou suprimentos, a equipe conseguiu avistar um grupo de dez indivíduos refugiados em uma área elevada em segurança.

Desde 1996, o governo da Índia impõe uma área de exclusão de três milhas ao redor de Sentinela do Norte com patrulhas regulares de barcos e veículos aéreos. Há multas pesadas para quem desrespeita as regras e invade o território da ilha. E mesmo que alguém consiga entrar, os sentinelenses continuam defendendo sua ilha com unhas e dentes. Em 2006 dois pescadores invadiram a costa e lançaram âncora próximo da costa. Aparentemente os dois estavam bêbados e acharam que era uma boa ideia pescar naquela área. Durante a madrugada eles não perceberam a aproximação de uma canoa com sentinelenses. Os nativos mataram os dois e os enterraram na praia. Quando um helicóptero tentou pousar para recuperar os corpos, os sentinelenses os repeliram com flechadas vindas de dentro da mata fechada. Os corpos ficaram lá, como uma lembrança do perigo de invadir a mais perigosa ilha do mundo.  

Hoje em dia, qualquer pessoa pode acessar o Google Earth e espionar lugares proibidos e normalmente inacessíveis. É possível ver a misteriosa Área 51, a base secreta mantida pela Força Aérea americana no deserto de Nevada. É possível ver Mount Weather, outra base secreta na Virgínia para onde supostamente dignatários são evacuados em caso de emergêncis nacionais. É possível ver até mesmo os arredores de Pyongyang, a capital da Coréia do Norte. Mas quando você busca por Sentinela do Norte, tudo o que consegue ver são os restos do Primrose ainda presos no recife de coral onde se chocou em 1981. Você não consegue ver uma aldeia, pessoas ou qualquer sinal de que o lugar é habitado. A densa selva forma um manto verde que esconde tudo o que vive sob ele. Mesmo quando tentamos buscar os sentinelenses com olhos instalados no espaço, eles conseguem de alguma maneira se esquivar da nossa curiosidade.

Para quem achou interessante, temos esse vídeo da National Geographic que dá mais alguns detalhes sobre North Sentinel:

11 comentários:

  1. Excelente post ! Lembro que o dia que vi essa matéria compartilhei no grupo do face Mundo Tentacular ! Têm tudo haver com a " pegada " do RPG !

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  2. Que história sensacional!!!!
    Já quero um filme de suspense e naufrágio!

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  3. Fantástico! Estou adorando esse blog, continue o ótimo trabalho!

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  4. Foram as informações mais completas que achei. Adorei!

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  5. Sensacional este texto... Quanto mais eu leio, mais a curiosidade sobre o lugar aumenta...

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  6. Eles voltaram a ser noticia ;) Talvez seja interessante atualizar o post !

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  7. Nossaaaa!!! Que história!! Realmente ñ imaginava q poderia haver ainda uma tribo intacta como essa! Lendo esse texto logo me imaginei mergulhando em uma aventura super empolgante!!! Definitivamente o melhor post sobre o tema, o mais completo! Muito obrigado!

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  8. Muito bom post. Dados bem completos sobre o que ocorreu nessa ilha.

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  9. Seria interessante atualizar a matéria com as novas informações. Percebi os supostos números de habitantes inflados. Há também outras fotos. Principalmente, é interessante que ao final faça a relação das fontes utilizadas no no texto. No mais, é um excelente trabalho.

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