terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

Horror Cromático - Anatomia completa da Cor do Espaço


O Mythos de Cthulhu é formado por uma impressionante variedade de criaturas alienígenas, não apenas no que diz respeito a forma e aparência, mas principalmente sua origem. São no sentido mais estrito do termo "extraterrestres" gerados nos confins do espaço.

Tais entidades foram geradas em planetas distantes orbitando estrelas de brilho pálido, no interior de luas desertas ou em planetoides bombardeados por letais descargas de radiação. No vazio escuro e profundo, a vida é capaz de assumir formas incrivelmente bizarras e absurdamente perturbadoras.

Das criaturas fungoides de Yugoth, conhecidas como Mi-Go, aos cruéis  seres insectóides de Shagghai, passando pelos enigmáticos Seres Ancestrais que um dia colonizaram a Antártida até os terríveis Pólipos-Voadores que invadiram a Terra e devastaram os Yithianos, existem incontáveis espécies conscientes advindas de esferas distantes e mundos desconhecidos.

A humanidade mal pode conceber o que existe lá fora: Toda uma vastidão de maravilhas e terrores por si só, inenarráveis. Apesar disso, em sua notável arrogância, o homem teve a ousadia de se imaginar como dono de tudo que existe. Herdeiro de direito de toda criação. É provável que se soubéssemos uma ínfima parcela dos segredos cósmicos, passaríamos a olhar para o chão ao invés de contemplar as estrelas, tamanho seria nosso Horror diante das coisas que habitam o universo.  

Contudo, de todas as formas de vida alienígenas, talvez a mais inusitada seja a das Cores do Espaço.


As Cores constituem um mistério praticamente indecifrável, mesmo para as as mais esclarecidas raças do universo. Discorrer a respeito da natureza e origem das Cores parece um monumental exercício de futilidade. Quem pode realmente dizer de que recessos do cosmo surgiram tais criaturas e o que elas desejam?  

Vistas com um misto de reverência e temor por civilizações mais iluminadas, tudo que se sabe não passa de mera conjectura.

Para os Seres Ancestrais, as Cores seriam uma forma de vida pertencente a um universo pretérito, existente antes do surgimento do atual. Uma realidade substituída pelo universo corrente e que teria sido destruída pela grande onda de conflagração iniciada por Azathoth. Como as Cores teriam prevalecido, não se sabe. Elas seriam, entretanto, como fósseis vivos desse período anterior, os últimos representantes de um tempo e espaço que não mais existe.

Já os Fungos de Yuggoth acreditam que as Cores sejam nativas de outro plano de existência. As formas de vida preponderantes em um universo inteiro moldado por elas próprias. Por obra do acaso ou deliberadamente, algumas Cores seriam catapultadas para nossa realidade, rasgando o tecido que separa as dimensões e irrompendo para nosso lado. Os Mi-go as vêem com grande preocupação, como se elas fossem um tipo de infecção, um câncer que surge para perturbar a estabilidade cósmica. Portanto, algo a ser extirpado! Aliados humanos dos Fungos de Yuggoth que tiveram acesso ao seu conhecimento, descobriram perplexos que os Mi-Go abandonaram mais de um mundo após constatar a presença de Cores. Sua reação poderia ser compreendida como temor, se eles fossem capazes de tal sentimento. Os Fungos desenvolveram armas para combatê-las e métodos para enfrentar uma incursão em larga escala. Paranoicos por natureza, chegaram ao ponto de dizimar planetas inteiros para conter essa mácula. 

Dentre as raças antigas, talvez sejam os Yithianos aqueles que detém maior conhecimento a respeito das Cores. Estes exploradores e acadêmicos cósmicos, movidos pelo puro saber, conquistaram o título de Grande Raça por dominar o Tempo e viajar através dele para examinar momentos da história. Há rumores de que nessas incursões descobriram que as Cores um dia irão desempenhar papel fundamental na destruição deste universo e na formação do que lhe irá suceder. Os detalhes, cuidadosamente registrados nos volumes mantidos nas Bibliotecas da Grande Raça, são mantidos em sigilo e sua análise constitui uma espécie de tabu  para os Yithianos.


Essas noções contraditórias à cerca das Cores, decorrem principalmente do fato que todas tentativas de sondar ou interagir com estes seres falharam. As Cores não parecem interessadas em conhecer outras formas de vida e menos ainda firmar com elas uma relação amistosa. Ao que parece, as Cores vêem toda e qualquer forma de vida unicamente como fonte de energia a ser consumida.

Alguns poucos livros de conhecimento esotérico mencionam a existência das Cores, mas nenhum deles se propõe a explicar o que elas são. O Manuscrito Pnakótico fala brevemente sobre esses seres, assim como o Livro de Eibon, mas nenhum se aprofunda no tema. Mas embora nossa espécie não estejam apta a compreender as Cores, isso não significa que homens não tenham cruzado o caminho dessas criaturas. Existem casos documentados de Cores que vieram parar na Terra, deixando um rastro de Caos e destruição sem precedente após sua dramática passagem.

As Cores viajam pelo espaço profundo no interior de meteoritos. Estas pedras cruzam distâncias imensuráveis, aparentemente sem um curso determinado. Não se sabe ao certo se a rota de tais meteoritos é de alguma forma influenciada pelas Cores que os utilizariam como um tipo de veículo tripulado. O mais provável é que o trajeto seja totalmente aleatório. Contudo, é um fato que eventualmente esses bólidos terminarão por colidir com algum planeta ou luas, precipitando-se do espaço exterior numa queda vertiginosa.

Os meteoritos responsáveis por carregar as cores são estruturas de composição rochosa (ou mais raramente metálica), com dimensões que vão de meros 25 centímetros até 2 metros de comprimento, pesando alguns quilos, mas podendo atingir diversas toneladas. Nada nesses asteroides sugere que eles sejam diferentes das milhares de rochas errantes que vagam sem rumo pelo espaço e terminam por se chocar com a superfície de outros corpos celestes. De fato, bem poucos desses meteoritos chamam a atenção pelas suas características.

O meteorito tende a formar uma cratera profunda resultante do impacto, enterrando-se na crosta terrestre. No interior oco, a Cor em um estágio que pode ser compreendido como larval, permanece em uma espécie de hibernação. Algo na composição química do meteorito possui propriedades absorcivas que acabam atraindo descargas elétricas, raios cósmicos ou radiação solar. Esta energia é acumulada e usada para despertar a Cor do Espaço. A criatura então deixa a cápsula como uma espécie de vapor comprimido, assumindo logo em seguida uma forma etérea que imediatamente afunda no solo. Seu primeiro instinto é encontrar um local onde possa se estabelecer; de preferência escuro e gelado como um leito natural ou um depósito aquífero profundo. Cisternas, poços e reservatórios também são lugares que se prestam perfeitamente às suas necessidades.

O comportamento da Cor pode variar dependendo do local onde ela aterrissou, mas em um ambiente de natureza pujante, seu efeito é dramático. A Cor à princípio é inibida pela luz e para se se proteger penetra vários metros no solo se entranhando nele como uma Crisálida. Lá ela passa a se alimentar de micro-organismos e sais minerais a medida que vai se fortalecendo. Esse estágio chega ao fim quando a cor já se tornou forte o bastante para obter outras fontes de sustento.

Na fase seguinte, a Cor se infiltra na vegetação contaminando uma área de 5 a 20 acres ao redor de seu covil. Acessando raízes a Cor começa a drenar energia de gramíneas, passando então para arbustos e finalmente árvores. Essa predação tem um efeito imediato no ecossistema local.

Ironicamente, o primeiro efeito que se percebe é um desenvolvimento acentuado. As plantas crescem frondosas, com folhas largas e verdejantes, flores exuberantes de perfume adocicado e frutos grandes de aparência suculenta. Fazendeiros ficam maravilhados com a impressionante fecundidade de suas terras. A aparência viçosa é, no entanto ilusória, já que a força responsável por tudo isso não é natural.

Ainda que aparentem ser saudáveis, os frutos tem um sabor amargo, as raízes desenvolvem estruturas tumorosas enquanto as flores exalam um cheiro nauseante. As folhas nos ramos parecem se torcer e contorcer balançando vigorosamente apesar da ausência de vento. À noite, os campos emanam um brilho fosforescente, como um fogo fátuo reluzindo de modo doentio. Algo nessa natureza corrompida causa um estranho efeito em pessoas sensíveis, mas é apenas quando as cores predominantes começam a se alterar, assumindo tonalidades bizarras e matizes absurdas que se percebe o caráter aberrante do fenômeno.

Logo depois de afetar as plantas, os próximos a sentirem a presença da Cor são insetos, pássaros e pequenos animais terrestres. Os insetos que tem contato direto com a vegetação tocada pela Cor começam a manifestar uma miríade de alterações desconcertantes em sua anatomia. Alguns crescem horrivelmente, com pluralidade de pernas, asas e antenas que brotam espontaneamente. A carapaça e exoesqueleto adquirem uma coloração bizarra e seu comportamento se torna estranho. 

A essa altura a Cor já avançou para o estágio seguinte de amadurecimento. Nessa fase, ganha confiança suficiente para deixar o seu covil subterrâneo em busca de formas de vida. Adaptada ao ciclo noturno, a Cor evita a luz solar, surgindo apenas após o anoitecer para caçar. Ela desenvolve uma espécie de canto hipnótico, produzindo ruídos semelhantes a uma melodia subsônica. Esse ruído parece exercer um efeito atraente e calmante. Animais de pequeno porte como ratos, esquilos, coelhos além de pássaros são imediatamente atraídos por essa frequência hipnótica. O objetivo da Cor é fazer com que a presa se aproxime e fique ao seu alcance. A Cor ataca produzindo uma rajada concentrada de radiação que se assemelha a um breve lampejo. Esse brilho sutil fulmina o alvo e transfere a energia da presa para a Cor. O raio desfaz tecidos vivos e queima a presa de dentro para fora em um efeito similar a ação radioativa. Não demora muito para os arredores do covil usado pela Cor ficarem cheios de ossos calcinados e carcaças ressecadas.


A presença tóxica da Cor fomenta toda sorte de mutações em animais da área vicinal num raio de alguns quilômetros. Casos graves de deformidades congênitas tais como pluralidade de membros, policefalia, externalização de órgãos e acefalia, se manifestam com alarmante frequência. Muitos são acometidos de moléstias que se assemelha a modalidades agressivas de câncer, estando sujeitos a hemorragias, inflamações e o surgimento de inchaços tumescentes. Em geral, animais expostos sobrevivem por pouco tempo. Animais de médio porte como porcos, cães, gatos e cabras começam a ser afetados nas semanas seguintes e o nascimento de filhotes horrivelmente deformados é um dos efeitos mais medonhos da ação da Cor do Espaço.

Com o tempo. animais saudáveis começam a evitar a área, afastando-se como se ela fosse o foco de uma praga invisível - o que de fato, é o caso. A Cor se ressente quando a população de presas diminui, mas isso tende a coincidir com o retorno dela ao Covil onde ela dá início a fase final de sua transformação. A Cor passa então a drenar o ambiente ao seu redor de forma eficaz sem precisar deixar o seu esconderijo. É nesse momento que os efeitos da Cor sobre o ecossistema se intensificam, progredindo de forma cada vez mais rápida e produzindo mudanças acentuadas.

O objetivo da Cor desde o início de sua liberação no ambiente é um só: Absorver Energia.

Quando a Cor do Espaço acumula uma determinada quantidade de energia, ela irrompe de seu covil subterrâneo em meio a uma dramática conflagração de luzes, tremores sísmicos, explosões e alterações no espectro luminoso. Indivíduos que testemunham o acontecimento na maioria das vezes perdem a consciência ou são acometidos por severos espasmos epiléticos uma vez que seus cérebros são bombardeados com estímulos impossíveis de serem processados pela mente humana. As parcas testemunhas do fenômeno se mostraram incapazes de descrevê-lo em termos gerais uma vez que é impossível compreender sua natureza. 


A energia desprendida pela Cor é usada para abrir uma espécie de canal dimensional.

Em termos leigos, a criatura rasga o tecido da realidade por alguns instantes, fazendo com que uma passagem se manifeste no céu. Esta se assemelha a uma Aurora Boreal de coloração impossível de ser descrita. A passagem dimensional se sustenta escancarada por apenas alguns preciosos instantes.

A Cor então sofre uma metamorfose final, ela coalesce assumindo uma forma cristalina multi facetada, a medida que ascende na direção do portal em um turbilhão multi-cromático, sendo propelida em grande velocidade. Ao cruzar a passagem, desaparece. O efeito final é uma espécie de implosão que marca o momento que a passagem se desfaz como se jamais tivesse existido. O que resta após a passagem da Cor é uma área arrasada e drenada de cerca de 20 acres, onde nada mais irá crescer ou se desenvolver.

O destino final da Cor do Espaço é um mistério. Supostamente ao mergulhar no portal, ela regressa para seu mundo, plano ou realidade original, mas tal presunção constitui mera suposição. O propósito dessa transição, ou mesmo seu significado escapam de nossa compreensão. 

Muitos se perguntam qual o grau de influência que uma Cor é capaz de exercer sobre seres humanos. Embora humanos não sejam capazes de captar a frequência empregada pela Cor, isso não significa que eles sejam imunes aos efeitos por ela produzidos. Humanos sujeitos a um longo período de exposição ao ruído subsônico começam a manifestar um comportamento errático marcado por agressividade, prostração e confusão mental. Não são raros ainda sintomas físicos que incluem insônia, tontura, náusea e sangramento nasal. É provável que a exposição ao ambiente insalubre gerado pela ação da Cor, além do consumo de vegetais e animais contaminados, acelere esses efeitos.

De toda forma, o torpor induzido pela influência da Cor explica por que pessoas que vivem nas proximidades de uma zona sob ação da criatura não conseguem reunir forças para abandonar a área. Mesmo diante de todos os sinais de uma iminente catástrofe elas permanecem estoicamente no local como se esperassem uma melhoria milagrosa.


No fim, as vítimas humanas de Cores do Espaço acabam da mesma forma que os animais drenados por elas. Cobertos por horríveis manchas de pele, feridas gotejantes que emanam odor pútrido e descamação. Órgãos internos apresentam falência múltipla e o corpo irradia temperaturas altíssimas que literalmente o cozinham de dentro para fora. Mesmo o tecido sanguíneo se torna denso com uma consistência que lembra xarope de groselha. Em casos extremos os olhos fervem e se desfazem. Cadáveres de indivíduos mortos pela ação de Cores do Espaço vem intrigando legistas desde que a medicina evoluiu o suficiente para permitir esse tipo de análise.

Apesar de toda essa explanação a respeito das Cores Do Espaço, a parte mais difícil no que diz respeito a elas é tentar contextualizar as criaturas ou mesmo descrevê-las em palavras.   

O que se sabe é que constituem uma forma de vida intangível e etérea que surge no ar como uma matriz cromática. Não é algo que possua um estado físico discernível: claramente não é sólida e menos ainda líquida, e à despeito de muitos sugerirem poder ser gasosa ou plasmática, não é nem uma coisa, nem outra. Ela é, na ausência de qualquer termo melhor, simplesmente uma Cor.

Invisível sob certas circunstâncias, as cores quando percebidas adotam um espectro cromático absolutamente alienígena para a percepção sensorial humana. O resultado é uma matiz impossível de ser descrita em termos gerais, visto que não existe nada nem remotamente similar na natureza terrestre. 

A Cor emana sua própria luminosidade e surge pendendo no ar, flutuando a alguns centímetros do chão como uma cortina diáfana de luz viva. Ela tende a se mover lentamente, mas é capaz de se deslocar com rapidez impressionante se necessário. Supõe-se que as Cores sejam perfeitamente capazes de voar e igualar a velocidade de veículos supersônicos, ainda que elas raramente o façam visto que preferem não se afastar de seu covil. A Cor não tem uma forma definida, mas sua presença está contida em uma área que não é maior do que um metro e meio de altura.   


A criatura é obviamente insubstancial, podendo atravessar objetos sólidos sem qualquer prejuízo a si mesma. Ela pode afundar no solo desaparecendo nele. A interação da Cor com o ambiente se resume a absorção da energia presente no mesmo. Ela não parece ser capaz de manipular ou tocar objetos sólidos e não tem interesse em fazê-lo. Objetos inanimados atravessados pela Cor não sofrem qualquer dano, mas seres orgânicos enfrentam corrosão celular. O toque de uma Cor pode ser extremamente doloroso e se este for prolongado, o resultado será invariavelmente letal. 

Cores atacam emitindo rajadas de energia radioativa semelhantes a lampejos ou raios invisíveis. O alcance prático dessa emissão é algo entre 15 e 20 metros. Um indivíduo atingido experimenta um efeito similar ao de exposição à doses maciças de radiação ionizante, com efeito, sustenta graves queimaduras no corpo e os tecidos sofrem alteração à nível celular. A vítima de uma Cor pode ser inteiramente desintegrada dessa forma, se exposta por mais do que alguns minutos.

Nenhuma arma idealizada pelo homem é capaz de provocar dano quando empregada contra uma Cor. No máximo elas são atravessadas sem qualquer resultado direto. De fato, as Cores são afetadas apenas por poderosos campos magnéticos que tem a capacidade de aprisioná-las ou perturbar sua capacidade de atravessar sólidos. Os Fungos de Yuggoth criaram armadilhas baseadas justamente em Campos Magnéticos portáteis que podem ser empregados para capturar Cores.


Embora aparentem agir com um forte instinto de auto-preservação, Cores do Espaço são seres inteligentes, perfeitamente capazes de raciocinar e estabelecer planos de ação. Seus padrões mentais contudo são insondáveis. Todas as tentativas de estabelecer uma relação amistosa com as criaturas falharam e ao que parece elas não tem qualquer interesse de se comunicar com outras formas de vida ou interagir com elas. 

O mais notório incidente envolvendo a aparição de uma Cor do Espaço, se deu em 1882, nos arredores de Arkham, interior do estado de Massachusetts. A Cor em questão chegou ao planeta viajando em um meteorito que aterrizou numa fazenda. Lá rapidamente transformou o ambiente seguindo o padrão descrito acima. No processo, a criatura aniquilou animais e humanos, desaparecendo em seguida. Supostamente ela atingiu o estágio final de transformação, tendo retornado para sua realidade deixando para trás um ambiente devastado após sua passagem. O local foi coberto pelas águas de um Reservatório que hoje abastece a cidade de Arkham.


Um incidente mais recente ocorreu nos pântanos da Flórida, os Everglades, e chamou a atenção das autoridades militares que enviaram uma equipe para avaliar a situação e os danos provocados ao ecossistema. A extensão da área sujeita a contaminação foi consideravelmente maior do que no caso anterior, levantando a hipótese que possa ter sido provocado por mais de uma Cor ou um espécime especialmente poderoso. No momento a área se encontra sob quarentena. 

Cores do Espaço constituem uma grave ameaça à vida e a detecção da entrada de uma em nossa atmosfera é motivo de grande preocupação. Não há como saber o que irá acontecer depois de uma toca o solo.  

6 comentários:

  1. triste de ver que um blog tão elaborado e completo como este receba uma atenção praticamente nula, post sensacional e informativo, meus parabéns

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  2. Parabéns pelo texto.Muitíssimo bem elaborado.

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  3. Mds mano, esse blog é uma das maravilhas modernas. Uma pena não receber a atenção merecida (+ de 1 milhão de leitores por dia)

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  4. simplesmente fantástico esse blog
    sempre vale a pena vir aqui
    obrigado

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  5. ótimo blog e excelente artigo, talvez o melhor se tratando de espécies alienígenas dos mythos de cthulhu, junto com o artigo dos cães de tindalos.

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