segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Mares de Sangue - Ganchos para utilizar Megalodons em cenários


Apesar de estórias surgirem de tempos em tempos a respeito de tubarões incrivelmente grandes, tudo indica que o Megalodon é um animal extinto.

É provável que desde o Pleistoceno, não haja nenhum destes magníficos monstros marinhos nadando nos oceanos da Terra. O que convenhamos, não é algo ruim...

Desde que os Megalodon ganharam fama mundial - o que corresponde às últimas décadas, relatos de avistamentos se multiplicaram. Histórias de pescadores e homens do mar, que mencionam o encontro quase sempre fortuito com tubarões imensos.

Um dos casos mais famosos ocorreu em abril de 2013, quando um grupo de velejadores à bordo de uma mbarcação na costa da África do Sul, próximo a Cape Town, alegou ter se deparado com uma cena bizarra. Mar agitado tingido de vermelho e uma enorme comoção. Era, segundo as testeminhas, uma baleia sendo abalrroada e sistematicamente destroçada por um animal de grande porte. O grupo se manteve à distância tentando divisar do que se tratava, e rapidamente uma máquina fotográfica foi providenciada. 

Entre as várias fotografias, uma se sobressaia:


No canto esquerdo, uma enorme barbatana medindo 6 pés corta a linha d'água. A foto e a narrativa dos velejadores seria a prova de que um enorme tubarão, talvez até um Megalodon estava vivo (e faminto!). É claro, como sempre ocorre nesses casos, a qualidade da foto é duvidosa, mas análises não conseguiram apurar se ela passou por uma montagem ou não.

Estranho como possa parecer, a foto não é a única de um tubarão gigantesco nessa mesma região.

A segunda foto é muito mais antiga. Supostamente ela foi tirada no primeiro ano da Segunda Guerra Mundial pela equipe de bordo de um submarino U-boat alemão, passando pelo Cabo da Boa Esperança em 1940. A fotografia teria sido mantida em arquivos secretos do ministério da guerra e jamais divulgada até recentemente, quando o interesse pelo megalodon aumentou.

Na foto granulada em sépia, pode-se ver claramente uma enorme barbatana dorsal e mais atrás a barbatana traseira, separadas por uma considerável distância calculada em 64 pés, o suficiente para dizer que a imagem, se for verdadeira, constitui o registro de um imenso tubarão com mais de 25 metros e pelo menos 50 toneladas.  


Não há como dizer se a foto tirada pela tripulação alemã é verdadeira ou se constitui uma enorme fraude, mas os defensores de sua legitimidade, afirmam que a imagem veio de um arquivo da marinha de guerra, e que uma fraude não seria mantida num arquivo dessa importância.

Além dessas duas famosas fotos, lendas sobre Megalodons também se tornaram populares na internet graças a descoberta de carcaças de baleias e outros animais marinhos lançadas nas praias. A morte de animais de grande porte, não raramente é identificada como ataque de tubarão, basta que alguma dessas mordidas sejam um pouco maiores para muitos afirmarem terem sido obra de um megalodon.

Mas sejamos francos, as chances de um Megalodon estar vivo e jamais ter sido encontrado são remotas, ínfimas na verdade.

Mas e na ficção? Ah, na ficção o Megalodon está vivo e nadando cada vez mais veloz e com muita fome.

Eu estava pensando que incluir uma fera como o Megalodon em um universo fictício, onde existem criaturas ancestrais, abominações cósmicas e verdadeiros deuses conceituais não seria algo tão improvável. O bicho, afinal de contas, realmente existiu! Pensei em como essa criatura poderia se relacionar e surgiram algumas ideias sobre como o bicharoco poderia ser incluído em uma narrativa do Mythos.

Em quase todos os cenários que consigo imaginar, os Megalodons sempre são parte de algum plano macabro arquitetado por seres das profundezas e seus aliados. No caso, nem é tão difícil imaginar que a ciência avançada e magia profana dos Abissais pudesse ser usada para recriar os megalodom e fazer com que eles, de alguma maneira, obedecessem suas ordens.


Aqui estão alguns ganchos de cenário (quase todos melhor inseridos em um contexto pulp) para utilizar Megalodons:

Gancho 1: 

No final dos anos 1950, a França realiza testes de bombas atômicas nas proximidades do Atol de Bikini. Indavertidamente, o choque devastador de uma dessas explosões destrói parcialmente uma cidade de Abissais nas profundezas. Como vingança pelo ocorrido, eles liberam de uma de suas estações de experimentação todo tipo de besta sanguinária, entre as quais um gigantesco Megalodon que começa a atacar embarcações na região. Cabe aos investigadores, como autoridades da marinha, descobrir o que está acontecendo e de alguma maneira deter a criatura que está tornando os mares vermelhos.  

Gancho 2: 

Uma equipe de mergulhadores de alta-profundidade, está em busca de um submarino que desapareceu misteriosamente em uma fenda marinha carregando mísseis nucleares. A missão envolve resgatar essas armas de destruição em massa custe o que custar. Mal sabem eles que, o acidente foi provocado por abissais que temendo serem descobertos liberaram no mar o guardião da cidade, um enorme Megalodon. O grupo terá de investigar as profundezas e uma vez capturado (e levado para a cidadela) terá de escapar e retornar à superfície.

Gancho 3:

Um grande asteróide é detectado caindo próximo da Costa da África do Sul. O evento atrai a atenção de astrônomos e especialistas que se reúnem para descobrir informações sobre o acontecimento. Mal desconfiam que o asteróide é na verdade uma "Semente dos Antigos", desgarrada do Centro do Universo, onde se localiza a Corte de Azathoth. A entidade uma vez nas profundezas começa a alterar a forma de animais marinhos, fazendo com que um tubarão branco experimente uma "involução" se transformando em um primo distante, um Megalodon que começa a atacar a região costeira espalhando o caos e a destruição por onde passa.    

Gancho 4:

Como parte de uma sequência de cenários em que os investigadores combatem as forças de Cthulhu, Dagon e seus servos Abissais, o grupo fica sabendo que um culto planeja trazer à tona uma ilha submersa - uma espécie de posto avançado de R'Lyeh, onde hibernam três Crias das Estrelas de Cthulhu (Uhú!!!). O plano do culto é adiantar o retorno do Grande Cthulhu despertando esses três poderosos servos para que juntos eles devastem várias ilhas. O grupo de investigadores acaba descobrindo que a única maneira de deter essa conspiração tenebrosa é encontrando um antigo pergaminho atlante que lhes permitirá invocar e controlar criaturas marinhas de um passado distante. De posse desse artefato (cuja obtenção por si só pode ser uma série de cenários), eles deverão abrir um portal para o passado e trazer através dele um (ou mais) Megalodons para enfrentar as Crias Estelares. Minha nossa!

Gancho 5:

Os investigadores, militares e cientistas, são enviados para explorar uma incrível descoberta na Antártida. Os restos de uma cidadela ancestral, enterrada sob uma geleira há milhões de anos. Dentro de câmaras intocadas há séculos estão formas de vida hoje extintas que foram preservadas como um arquivo de animais pré-históricos criados geneticamente pela Raça Ancestral (Elder Things). Um lamentável acidente, a loucura de um dos membros da expedição ou quem sabe até  a ação de um dos investigadores acaba libertando um ou mais desses animais extintos (quem sabe até um Megalodon!!!) em êxtase há milênios. E aqueles animais que despertam, acordam de péssimo humor!          

O livro Malleus Monstrorum tem as estatísticas dos Megalodon para o sistema BRP, Call of Cthulhu. A criatura é uma "força da natureza", poucas coisas poderiam parar um monstro desse porte.

MEGALODON, predador dos mares

Força - 10d6 +40 (75)
Constituição - 8d6 +35 (63)
Tamanho - 10d6 +50 (85)
Poder -  2d6 +12 (19)
Destreza - 2d6 +6

Hit Points: 74
Bônus de Dano: +9d6

Ataques: Mordida 70%, dano 2d6 + Bonus de Dano

Habilidades: Seguir cheiro de sangue 95%

Proteção: 10 pontos de cartilagem grossa

Sanidade: Pelo tamanho brutal e aparência  absolutamente ameaçadora, um megalodon vivo causa 1/1d6 pontos de sanidade. Já estar na água e encontrar um Megalodon ocasiona uma perda de 1d4/2d6 em face do horror causado pela presença de um predador dessa magnitude.

Achou interessante? Então leia também:

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Espécies Desconhecidas nos Mares da Antártida

Monstros do Abismo Marinho

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7 comentários:

  1. Nossa, realmente não deve ser bonito ser devorado dentro d'água por um bicho desses. Bem bacana o artigo.

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  2. velho , n sei se magalondon ainda existe mas algo maior ou o próprio megalondon existe e em um documentário marcaram um tubarão maior de 18 metros com certeza que bateu no barco enorme e quase vira e soltou a gaiola ele desceu até 1997m mais ou menos se eu n me agano n lembro se foi isso mas acho que sim até perder o sinal . Só te digo uma coisa existe algo maior que o megalandon ou até ele ...

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  3. velho , n sei se magalondon ainda existe mas algo maior ou o próprio megalondon existe e em um documentário marcaram um tubarão maior de 18 metros com certeza que bateu no barco enorme e quase vira e soltou a gaiola ele desceu até 1997m mais ou menos se eu n me agano n lembro se foi isso mas acho que sim até perder o sinal . Só te digo uma coisa existe algo maior que o megalandon ou até ele ...

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    1. Mais e mentira porque esse biólogo marinho collin Drake nem biólogo eh ele e 1 ator fez até o free Willy

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    2. Mais e mentira porque esse biólogo marinho collin Drake nem biólogo eh ele e 1 ator fez até o free Willy

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  4. muito bom o post e fica bacana pra poder usar em um one shot.

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