O que acontece conosco após a morte? Desde o início dos tempos, a humanidade tenta encontrar a resposta para essa questão. Existem muitas ideias e filosofias que tentam explicar o que acontece conosco depois do fim, assim como inúmeras crenças e doutrinas. Haveria um outro reino esperando por nós na pós-vida? Nós encontraremos entes queridos que faleceram antes? Não há nada além de escuridão e esquecimento? Ou será que existe algo?
Um conceito que é abraçado por muitas religiões é a Reincarnação, a noção de que nossa alma é imortal e capaz de renascer após a morte em um novo corpo destinado a viver uma vez mais. Não faltam histórias de pessoas que alegam ser a reencarnação de pessoas que já morreram, habitando novos corpos em outras épocas, por vezes expressando memórias de suas vidas passadas.
Um caso em particular se destaca e nos faz ponderar a respeito dessas possibilidades. Trata-se de um caso estranho que mistura reencarnação e terras exóticas, tesouros esquecidos e eras perdidas de um passado muito distante.
Nascida em 1904 no subúrbio londrino de Blackheath, Dorothy Louise Eady teve uma infância bastante convencional até o dia que mudaria sua vida para sempre. Aos 3 anos de idade, Dorothy escorregou e rolou por uma escadaria. Não foi uma simples queda: a menina foi encontrada desacordada e sem respirar. Seus pais chamaram imediatamente um médico e quando este chegou realizou exames e constatou que a menina estava morta. O médico telefonou então para uma enfermeira para ajudá-lo na remoção do corpo. Em muitos casos, este deveria ser o fim da história, mas quando o médico retornou com a enfermeira, Dorothy foi encontrada miraculosamente sentada na cama, desperta e brincando como se nada extraordinário tivesse acontecido.
Não muito tempo depois desse horrível episódio, a pequena Dorothy começou a exibir um comportamento incomum. Ela se tornou excessivamente assustada, nervosa e arredia. Ela costumava se esconder de baixo da cama ou em armários depois de se assustar com coisas simples. Ela também começou a falar coisas cada vez mais bizarras. Em mais de uma ocasião pediu que seus pais a levassem "de volta para casa", mesmo quando ela já estava em casa. Ela demonstrava uma estranha expressão de surpresa diante de objetos e coisas do dia a dia, algo que nunca havia feito até então. A menina também havia se tornado mais quieta e até certo ponto introspectiva.
Dorothy também tinha sonhos recorrentes com grandes prédios e colunas de sustentação. Certo dia, quando estava lendo um livro infantil com desenhos, ela se deparou com uma imagem representando o Antigo Egito e ficou transfixada por ela, olhando por muito tempo. Por fim disse que aquela imagem era a da "sua verdadeira casa", algo que deixou seus pais sem palavras.
O mais estranho dos incidentes envolvendo a mudança de comportamento de Dorothy ocorreu quando seus pais a levaram para uma visita ao famoso British Museum em Londres. Enquanto apreciava o museu, eles chegaram até a exposição dedicada ao Egito Antigo, que estava cheia de todo tipo de artefato, múmias e majestosas estatuas de Deuses e Deusas Egípcias. Os olhos de Dorothy brilharam quando ela entrou na exposição, e quando se deparou com as estátuas, ela correu e se jogou no chão, beijando seus pés em sinal de respeito. Ao olhar para fotografias das ruínas do templo de Seti I, pai de Ramses, o Grande, ela proclamou que aquele lugar era sua casa, embora faltassem jardins e árvores. Ela também disse que conhecia pessoalmente Seti I, que ela chamava de "um homem velho, mas muito bondoso". Dorothy ficou fascinada pela exposição e parecia compreender a natureza de cada item exposto, mesmo os que não deveriam ser óbvios para uma criança da sua idade.
Em determinado momento ela soltou um grito e começou a recitar palavras que pareciam pertencer a algum idioma que ninguém conseguia entender. Quando seus pais decidiram dar um basta naquele comportamento, eles não conseguiram levá-la para fora sem praticamente arrastá-la aos berros. Dorothy continuava falando aquele idioma confuso e alternava dizendo que queria "ficar com o seu povo".
Essa estranha visita ao museu não seria a última estranheza da menina, de fato as coisas ficariam ainda mais esquisitas. A professora de catequese de Dorothy afirmou que a criança não queria mais estudar religião, pois não estava disposta a aceitar aquela crença. O Sol era seu Deus e ela não aceitaria nenhum outro. Ela também intercalava palavras em inglês com outras que ninguém entendia o significado.
Nos anos que se seguiram, Dorothy fez mais visitas ao Museu para explorar a exibição dedicada ao Antigo Egito. Entre os 10 e 12 anos, ela fez várias visitas ao museu, de fato passando a maior parte de seu tempo por lá. Eventualmente ela conheceu um homem chamado E. A. Wallis Budge, curador da mostra de Antiguidades Egípcias do Museu Britânico. Ele ficou impressionado com o entusiasmo e conhecimento a respeito do Egito e encorajou a menina a estudar os hieroglifos. Ela começou a ter aulas sobre a linguagem e seus professores ficaram surpresos com seu rápido progresso em um tema que normalmente demanda anos para ser dominado. Quando perguntada como ela conseguia discernir símbolos complexos tão rápido, Dorothy deu a estranha resposta que havia aprendido aquele idioma em algum momento, mas que achava que havia esquecido.
Ao longo de sua adolescência, Dorothy estudou tudo que conseguiu encontrar a respeito do antigo Egito na biblioteca local, demonstrando um profundo interesse e saber intuitivo sobre o assunto. Nos anos da Grande Guerra, ela se mudou para casa de um tio em Sussex após um bombardeio. Lá encontrou uma enorme biblioteca onde pode prosseguir em seus estudos. Foi mais ou menos nessa época que, aos 15 anos, começou a experimentar estranhos sonhos onde era visitada por um espírito chamado Hor-Ra. Este contou que ela era a reencarnação de uma mulher chamada Bentreshyt, que foi milênios antes uma sacerdotisa no Templo de Seti I em Abidos, no Alto Egito. Hor-Ra visitaria a garota em sonhos várias outras vezes, revelando a história de sua prévia vida. Ela foi informada que era uma sacerdotisa consagrada ao templo, mas que havia quebrado seus votos envolvendo-se romanticamente com Seti. Ao invés de enfrentar uma severa punição nas mãos do sumo-sacerdote ela decidiu cometer suicídio. Dorothy escreveu um diário usando hieroglifos, no qual relatava todas as suas lembranças dos sonhos e da sua prévia existência. Quando terminou, o caderno já tinha mais de 100 páginas a respeito de sua vida como Bentreshty. Seus sonhos também a levaram a sofrer com pesadelos e sonambulismo, o que lhe valeu ser enviada para exames mentais ocasionalmente.
Dorothy largou a escola aos 16 anos, quando decidiu viajar pela Grã-Bretanha visitando antigas ruínas e sítios ancestrais como Stonehenge, na companhia de seu pai. Ela acabaria se mudando para Plymouth onde se tornou estudante na Escola de Arte de Plymouth, onde deu início a uma coleção de peças egípcias e participando de apresentações teatrais onde assumia o papel da Deusa Isis. Ela também se envolveu em questões políticas trabalhando em um comitê para a independência do Egito. Também se tornou escritora em uma revista, redigindo artigos e desenhando charges. Foi nessa época que ela conheceu um estudante egípcio chamado Eman Abdel Meguid, que havia acabado de se divorciar. Foi na companhia de Meguid, seu futuro marido que ela finalmente conheceu a terra sobre a qual tanto sonhara. Em 1931, ela se mudou para o Cairo e a primeira coisa que fez foi se colocar de joelhos e beijar o solo, proclamando que pela primeira vez estava em sua verdadeira casa. Ela teria um filho com Eman, que chamou de Seti, e de onde veio o apelido pelo qual ela ficaria conhecida "Omm Seti" (que significa "mãe de Seti")
O casamento de Dorothy infelizmente não iria durar muito, e ela se separou em 1935, quando Eman conseguiu um emprego no Iraque e ela se recusou a deixar seu amado Egito. Ela se mudou sim, indo morar perto das Pirâmides de Gize, onde acabou conhecendo o arqueólogo Selim Hassan, que ficou muito interessado no conhecimento de Dorothy a respeito da história local. Ele então a convidou para trabalhar no Departamento de Antiguidades do Egito, a primeira mulher a ser aceita na instituição, tornando-se com o tempo professora e então, conselheira. Seu talento artístico foi empregado na criação de uma série de 10 volumes com ilustrações retratando as escavações em Gizé. A especialização de Dorothy em História Antiga, Hieroglifos e Antiguidades, fez com que ela se tornasse respeitada entre acadêmicos e egiptólogos famosos no período entre os quais o renomado arqueólogo Ahmed Fakhry que a contratou para auxiliar no projeto de escavação da Pirâmide de Dashur.
Durante esses anos, Dorothy mostrou várias idiossincrasias que causaram olhares suspeitos de seus colegas. Por vezes, ela passava a noite na Grande Pirâmide de Gizé, e era conhecida or se aventurar sozinha pela região para realizar estranhos rituais, recitar orações, e fazer ofertas à Horus diante da Grande Esfinge. À despeito dessas excentricidades, ela era tão respeitada pelo seu trabalho e conhecimento sobre o Antigo Egito que seus colegas nada diziam. Mas foi somente quando ela empreendeu uma longa viagem até Abydos, o local onde foi erguido o templo que ela via em seus sonhos, onde ela estava convencida, havia vivido em sua vida passada. Lá as coisas se tornariam ainda mais estranhas e bizarras.
A viagem de Dorothy até Abydos ocorreu depois do fim do Projeto de Darshur em 1956, quando ela se viu desempregada e aceitou uma oferta de emprego como desenhista, algo que o Rei Seti I salientou em sonhos que era a decisão correta. Ela decidiu morar em um humilde vilarejo próximo do templo, onde ela passou a ser chamada exclusivamente de "Omm Sety". Seu trabalho em Abydos era desenhar os blocos em ruínas completar os símbolos ausentes que o tempo havia se encarregado de fazer sumir das pedras. De forma intuitiva, Omm Sety era capaz de preencher as lacunas e completar as partes ausentes de forma perfeitamente coerente. Ela era conhecida por remover os sapatos antes de entrar no templo e fazer sinais que afirmava serem sagrados. Ela reverenciava os deuses antigos que acreditava ainda viverem naquelas ruínas milenares. Ela passava tanto tempo dentro do templo que chegou a transformar uma das salas em seu escritório.
Omm Sety se tornou uma das principais pesquisadoras sobre o Egito Antigo enquanto estava em Abydos, e se tornou uma espécie de referência para acadêmicos e estudiosos. Seu conhecimento da escrita e dos símbolos egípcios era notável, ao ponto dela conseguir ler textos de forma corrente apenas olhando para eles, sem necessidade de recorrer a livros. Ainda que jamais tenha recebido qualquer treinamento nessa área, ela se tornou uma autoridade reconhecida em linguagem ancestral, uma das únicas pessoas do mundo fluente em um idioma morto há milênios.
Além de suas habilidades em tradução, Omm Sety dispunha de um profundo conhecimento da história do Egito Antigo, seus costumes e tradições, bem como um fenomenal entendimento sobre medicina e práticas religiosas obscuras. Tudo isso, fazia com que ela fosse consultada frequentemente a respeito de tais temas. Ela chegou a escrever uma série de livros e artigos sobre os costumes do Egito para o Centro Americano de Pesquisa em 1960. O que mais impressionava à todos é que Omm Sety demonstrava um conhecimento inato de tais coisas que parecia ir muito além do teórico - ela parecia conhecer tudo aquilo por vivência.
Omm Sety demonstrava um amplo conhecimento a respeito da Arquitetura e engenharia responsável por erguer o Templo de Seti I em Abydos. Em livros e artigos escritos sobre o local, ela mencionava a função de vários aposentos e como eles eram utilizados no dia a dia. Chegava ao ponto de afirmar quem foram os dignatários que ocuparam determinados quartos e em que período. Em certa ocasião, o diretor do Departamento de Antiguidades decidiu testar as habilidades de Omm Sety. Ela foi conduzida para o interior do templo vendada e convidada a encontrar o caminho até a saída recorrendo apenas à sua memória. Ela conseguiu atravessar o templo, passando de sala em sala descrevendo o que existia em cada uma delas, mesmo incapaz de enxergar.
Sua sensacional habilidade incluía ainda uma espécie de sexto sentido para localizar objetos e passagens secretas. Para isso, ela se concentrava por alguns minutos como se estivesse buscando nos recessos de sua mente pela informação desejada. Em uma determinada ocasião, ela disse aos arqueólogos onde eles deveriam cavar para localizar uma passagem enterrada que permitiria adentrar uma cripta até então desconhecida. Quando escavaram o local, acharam uma escadaria exatamente como ela havia descrito. Essa habilidade também permitiu que ela encontrasse importantes artefatos, como se tivesse simplesmente "lembrado" onde eles estavam. Para tanto, ela precisava apenas se concentrar e entrar numa espécie de transe no qual descrevia a sala como ela havia sido no tempo dos Faraós. Mais de um arqueólogo se disse atordoado pela habilidade dela de relatar detalhes sobre objetos e mais tarde a localização dos mesmos. Esse dom era tão impressionante que um importante estudioso teria dito: "Se Omm Sety fosse encarregada de localizar artefatos, nosso trabalho seria muito mais fácil. Não seria necessário derrubar paredes e as escavações seriam mínimas, já que ela parece saber onde procurar".
Não por acaso, ela se tornou uma espécie de consultora em vários sítios arqueológicos, tendo carta branca para escolher o lugar mais indicado para iniciar uma escavação.
Em certa ocasião, em 1970, Omm Sety afirmou ter descoberto através de uma visão a localização secreta da tumba de Nefertiti, que vinha sendo procurada pelos arqueólogos há décadas. Ela descreveu a localização como "o mais inesperado local" no Vale dos Reis, próximo da Tumba de Tutankamon. Essa noção ia contra o consenso geral na época, já que os arqueólogos acreditavam que não havia mais nenhuma tumba a ser encontrada na área já muito escavada. Entretanto em 1976 duas leituras anômalas feitas com sonar revelaram que parecia haver um complexo intocado próximo da Tumba de Tutankamon.
Apenas em 1998, o arqueólogo Nicholas Reeves começou a escavar a área descobrindo vários selos intactos pertencentes à XX Dinastia. Em 2000 outra leitura de radar produziu evidências da existência de duas câmaras subterrâneas. Infelizmente a investigação foi interrompida após suspeitas de que antiguidades inestimáveis haviam sido removidas do sítio. Em 2006, outra expedição penetrou em uma dessas câmaras e encontrou equipamento bem preservado, nem como curiosos objetos que sem dúvida seriam usados no processo de mumificação de dignatários. A suspeita era que a câmara teria servido para preparar os restos de indivíduos ilustres, talvez até de Reis e Rainhas no passado distante. As escavações na área foram novamente interrompidas em 2011, com as tensões políticas despertadas no Egito.
Além do impressionante conhecimento a respeito do mundo egípcio, outra habilidade de Omm Sety causava sensação. As pessoas no vilarejo onde ela decidiu viver contavam que ela não tinha medo de nenhuma serpentes venenosa que infestava aquela região desértica. Mais do que não temer os répteis ela parecia ser capaz de hipnotizá-los. Omm Sety conseguia apanhar as mortais áspides e najas com as próprias mãos sem jamais ter sido picada. Ela também teria poderosas habilidades medicinais. Omm Sety era capaz de eliminar doenças e neutralizar venenos apenas pousando suas mãos sobre as pessoas afetadas. Muitos relataram que ela abençoava a Sagrada Piscina de Osireion dentro do Templo e que suas águas tinham a faculdade de curar artrite, apendicite e outras aflições. Ao banhar uma pessoa com o intuito de curá-la, ela recitava antigas orações de uma maneira similar ao que sacerdotes faziam no passado.
Embora muitos arqueólogos e egiptólogos se mostrassem reticentes a respeito das histórias sobre reencarnação e suas habilidades mágicas, eles não podiam negar a impressionante contribuição de Omm Sety em inúmeras escavações. A maioria dos especialistas preferiam considerá-la meramente excêntrica. As pessoas que a conheceram em pessoa, a descreviam como uma mulher fascinante e absolutamente lúcida, à despeito de suas alegações. Ela claramente acreditava ser capaz de recorrer às suas memórias de vidas passadas e usá-las em seu trabalho, mas não exigia que seus colegas reconhecessem isso.
Não importa o que Omm Sety dissesse, os resultados que ela produziu, falavam por si só. Ela foi muito respeitada durante sua carreira e seus colegas eram unânimes ao elogiar seu conhecimento, seriedade e meticulosidade ao tratar de todos os assuntos relacionados ao Egito Antigo. Ela foi consultora e autora em inúmeros trabalhos de campo assinados por arqueólogos de renome. Uma façanha impressionante para uma mulher que jamais entrou numa sala de aula para estudar arqueologia. O famoso Egiptólogo alemão Klaus Baer disse a respeito de Omm Sety:
"Ela afirmava ter visões do passado e venerar os antigos deuses do Egito. Eu não posso afirmar se ela falava a verdade ou não. Mas eu posso dizer, sem sombra de dúvida, que seu conhecimento e seus métodos eram impressionantes. Omm Sety me deixou mais de uma vez sem palavras, fazendo com que eu tivesse de rever meus conceitos e preconceitos diante da pura realização de que não haveria como ela ter tal conhecimento, a não ser que realmente tivesse vivido tudo aquilo".
Omm Sety se aposentou oficialmente em 1964 por conta da idade, mas ela continuou trabalhando como conselheira no Departamento de Antiguidades até meados de 1979. Ela também gostava de conduzir turistas e visitantes pelo Templo de Seti, mostrando o local e relatando histórias até falecer em 21 de abril de 1981. Sua morte deixou um vazio difícil de ser preenchido no campo da Egiptologia e ela recebeu a devida reverência de seus colegas.
Será que Dorothy Eady realmente era a reencarnação de uma Sacerdotisa Egípcia de Bentreshyt? Especulações ao longo dos anos se concentraram nas suas incríveis habilidades e conhecimentos, mas o debate está bem longe do fim. Como explicar que uma mulher sem nenhum treinamento acadêmico soubesse tanto sobre um tempo ancestral e fosse capaz de se referir a ele com a familiaridade de alguém que viveu aquelas experiências?
O que acontece conosco após a nossa morte física? É possível que passemos de um corpo para outro carregando conosco o potencial para lembrar de uma vida pregressa? Não importa no que as pessoas acreditem, mas o caso de Dorothy - ou melhor de Omm Sety, certamente nos confronta com noções incríveis que nos fazem ponderar a respeito daquilo que julgamos ser simplesmente inexplicável.
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