"Pois Nyarlathotep é mais de um.
Ele é muitos, e muitos são Ele quando decide barganhar com os mortais"
Ainda há muitas máscaras de Nyarlathotep, o Caos Rastejante.
A Névoa Rastejante
(Terra dos Sonhos)
Nyarlathotep parece interessado em atormentar a humanidade em todas as partes do mundo. Onde quer que a humanidade se instale, o Caos Rastejante parece estar sempre à sua espera. Na Terra dos Sonhos, para onde nossa consciência migra enquanto dormimos, não poderia ser diferente.
A Névoa Rastejante é um avatar de Nyarlathotep que se manifesta apenas na realidade onírica conhecida como Terra dos Sonhos. Nessa dimensão ele assume a forma de uma névoa de coloração fosforescente doentia, que surge inesperadamente como se brotasse no próprio ar. Esse nevoeiro se move na direção que desejar, mesmo contrário aos ventos mais fortes. As nuvens rodopiantes que compõem a criatura são tão densas que qualquer pessoa envolvida por ela é incapaz de ver alguns poucos centímetros adiante. No interior da criatura ouve-se uma cacofonia de sussurrantes dissonantes que as pessoas envolvidas supõem pertencer a indivíduos conhecidos.
A Névoa Rastejante não possui nenhum culto conhecido na Terra dos Sonhos, e é tratada pelos seus habitantes como uma manifestação neutra.
Efígie do Ódio
(Vários lugares ao redor do mundo)
Esse estranho avatar de Nyarlathotep está relacionado diretamente a guerra, genocídio e conflitos de todo tipo. Ele surge em lugares assolados por grande violência e tem um efeito catalizador da brutalidade, fazendo com que os envolvidos em uma contenda se tornem cada vez mais irracionais, selvagens e incontroláveis. Guerras civis e rebeliões com certeza foram potencializadas pela presença maléfica da Efígie do Ódio.
A aparição repentina da entidade invariavelmente sinaliza como uma escalada repentina na violência praticada por facções inimigas. Há rumores de que ela esteve presente na Terra de Ninguém no Somme e Ypres, no dramático cerco a Stalingrado, nos campos congelados da Coreia, nos barrancos do Gran Chaco durante a Guerra do Paraguai e nas ruínas fumegantes de Saravejo. É provável entretanto que ele se manifeste há muito mais tempo e que tenha surgido em conflitos desde as Termópilas até a Expansão Qin.
Esse bizarro avatar tem a forma de um totem macabro construído à partir de diferente matéria prima encontrada em um campo de batalha. Árvores retorcidas, munição descartada, armas destruídas, ossos e carne putrefata podem ser alguns dos materiais usados. A medida que o conflito se intensifica o totem vai crescendo até ganhar o aspecto de uma torre de onde despontam enormes asas de morcego. Ao redor da estrutura podem ser vistos cadáveres uniformizados em diversos estágios de decomposição, alguns deles se movendo involuntariamente e murmurando. Quando a criatura atinge um determinado tamanho, ela abre suas asas e voa sobre o campo de batalha. Todos aqueles que veem a forma sombria, são acometidos por um frenesi sanguinário que os impele a matar seus inimigos. Quando essa névoa vermelha se dissipa, as vítimas em meio a cadáveres despedaçados raramente se recordam do que aconteceu.
Há boatos de que a Efígie do Ódio exerce controle sobre cadáveres reanimados podendo formar uma verdadeira legião de mortos-vivos para cumprir sua vontade. Acredita-se que o totem também pode criar simulacros humanos que se apresentam como brilhantes conselheiros militares, dispostos a convencer comandantes a intensificar o nível de hostilidade. Estes também podem oferecer estratégias agressivas e armas avançadas que resultam em uma maior mortandade.
Para mais a respeito da Efígie do Ódio: Veja aqui
(Vários lugares ao redor do mundo)
Esse estranho avatar de Nyarlathotep está relacionado diretamente a guerra, genocídio e conflitos de todo tipo. Ele surge em lugares assolados por grande violência e tem um efeito catalizador da brutalidade, fazendo com que os envolvidos em uma contenda se tornem cada vez mais irracionais, selvagens e incontroláveis. Guerras civis e rebeliões com certeza foram potencializadas pela presença maléfica da Efígie do Ódio.
A aparição repentina da entidade invariavelmente sinaliza como uma escalada repentina na violência praticada por facções inimigas. Há rumores de que ela esteve presente na Terra de Ninguém no Somme e Ypres, no dramático cerco a Stalingrado, nos campos congelados da Coreia, nos barrancos do Gran Chaco durante a Guerra do Paraguai e nas ruínas fumegantes de Saravejo. É provável entretanto que ele se manifeste há muito mais tempo e que tenha surgido em conflitos desde as Termópilas até a Expansão Qin.
Há boatos de que a Efígie do Ódio exerce controle sobre cadáveres reanimados podendo formar uma verdadeira legião de mortos-vivos para cumprir sua vontade. Acredita-se que o totem também pode criar simulacros humanos que se apresentam como brilhantes conselheiros militares, dispostos a convencer comandantes a intensificar o nível de hostilidade. Estes também podem oferecer estratégias agressivas e armas avançadas que resultam em uma maior mortandade.
Para mais a respeito da Efígie do Ódio: Veja aqui
Horror Flutuante
(Haiti e algumas nações do Caribe)
Um dos avatares mais obscuros de Nyarlathotep, o Horror Flutuante é uma divindade conectada a raras seitas vodu que operam no Caribe, sobretudo no Haiti. Seus cultistas são fanaticamente devotados aos mais perversos rituais que envolvem frenéticas danças ao som de tambores, orgias e auto-mutilação.
O Horror Flutuante é um aspecto que conjura dor e sofrimento e ele exige que seus seguidores sejam capazes de suportar horríveis torturas, bem como causar imensa dor em seus inimigos. Seus templos se encontram na parte mais afastada e inacessível de florestas, bosques ou pântanos, onde os cultistas se reúnem conclamados pelo som furioso de tambores e guiados por sonhos abomináveis. Essas reuniões podem durar dias e são verdadeiros festivais de perversidade. Se as festividades forem especialmente atrozes, o Horror Flutuante poderá se manifestar fisicamente para aceitar os sacrifícios que lhe forem oferecidos e em troca conceder presentes aos participantes.
A criatura se assemelha a uma enorme massa formada por milhares de filamentos espinhados e entrelaçados uns sobre os outros. A coisa flutua no ar como um imenso balão que respira e treme. Ao aceitar um sacrifício, o Horror Flutuante se abre e lança esse emaranhado de filamentos fazendo com que elas se enrolem na vítima escolhidas que são então arrastadas para seu interior. Os espinhos perfuram a pele do alvo e a cada movimento se enterram mais fundo na carne causando uma agonia indescritível. A pior parte é que a vítima pode permanecer viva por semanas no interior do Horror Flutuante que demonstra grande satisfação em consumir seus sacrifícios dessa maneira. Muitas vezes ao se manifestar, o Horror traz em seu interior os restos de suas prévias vítimas que são vomitados para que novas tomem seu lugar. Aqueles que sobrevivem a essa provação algumas vezes se tornam acólitos ou sacerdotes do culto.
Rumores insistem que o Horror Flutuante foi invocado pouco depois do devastador terremoto que destruiu Port-au-Price em 2010. Na ocasião seus cultistas buscaram culminar a tragédia com um sacrifício em grande escala.
(Haiti e algumas nações do Caribe)
Um dos avatares mais obscuros de Nyarlathotep, o Horror Flutuante é uma divindade conectada a raras seitas vodu que operam no Caribe, sobretudo no Haiti. Seus cultistas são fanaticamente devotados aos mais perversos rituais que envolvem frenéticas danças ao som de tambores, orgias e auto-mutilação.
O Horror Flutuante é um aspecto que conjura dor e sofrimento e ele exige que seus seguidores sejam capazes de suportar horríveis torturas, bem como causar imensa dor em seus inimigos. Seus templos se encontram na parte mais afastada e inacessível de florestas, bosques ou pântanos, onde os cultistas se reúnem conclamados pelo som furioso de tambores e guiados por sonhos abomináveis. Essas reuniões podem durar dias e são verdadeiros festivais de perversidade. Se as festividades forem especialmente atrozes, o Horror Flutuante poderá se manifestar fisicamente para aceitar os sacrifícios que lhe forem oferecidos e em troca conceder presentes aos participantes.
Rumores insistem que o Horror Flutuante foi invocado pouco depois do devastador terremoto que destruiu Port-au-Price em 2010. Na ocasião seus cultistas buscaram culminar a tragédia com um sacrifício em grande escala.
Rainha de Vermelho
(Várias partes do mundo)
A Rainha de Vermelho é uma personagem mítica que personifica o poder oculto atrás dos grandes líderes. O avatar no entanto atende apenas à sua própria agenda. Ela é um agente do caos e da destruição que se insinua nos círculos de poder, seja em cortes aristocráticas ou em meio a políticos, militares ou religiosos. Seu propósito é escolher algum indivíduo e alçá-lo à uma posição de destaque. A Mulher de Vermelho sempre age nos bastidores, concedendo vantagens políticas, revelando segredos de inimigos e oferecendo presentes valiosos. Tudo isso auxilia seus protegidos que logo se veem numa condição de importância e influência.
A Mulher de Vermelho é manipuladora, mas faz com que seus protegidos acreditem estar sempre no controle da situação. Invariavelmente ela guia seus escolhidos na direção da tirania, corrupção e paranoia e na maioria das vezes, estes acabam se auto-destruindo. Nada lhe dá mais prazer do que perverter mentes idealistas e ingênuas.
No passado, ela assumia a forma de uma mulher de berço nobre, dotada de carisma extraordinário. Em tempos mais recentes, o avatar se adaptou às novas correntes do poder: ela pode surgir como uma poderosa agente de Hollywood, uma implacável financista de Wall Street ou a secretária de ideologia de um partido. Seja qual for a forma escolhida, a Rainha de Vermelho age de maneira imoral e cruel para alcançar suas metas, recorrendo a charme, persuasão e intimidação.
Na forma humana a Rainha Vermelha tem a aparência de uma mulher de grande beleza e magnetismo. Ela é uma mestre da sedução e intriga, lendo com clareza as linhas de poder, se aproveitando de aliados e jogando-os contra inimigos. A Rainha irradia uma aura hipnótica que ajuda a convencer as pessoas a atender suas ordens, sem que essas sequer percebam. O nome Rainha de Vermelho advém pela sua flagrante preferência por roupas dessa cor. Outra curiosidade sobre sua aparência é que ela tem heterocromia, ou seja, olhos de cores diferentes.
Supõe-se que muitos governantes ao redor do mundo e em diferentes épocas, notórios pela sua tirania e vileza, tenham sido aconselhados pela Rainha Vermelha usando diferentes elementos culturais. O avatar não se vale de um culto, mas obviamente tem a devoção completa de seus protegidos.
A Rainha Vermelha pode assumir uma forma monstruosa quando ameaçada ou para punir alguém que a desagrada. Essa forma remete às antigas lendas de "mulheres demoníacas" presentes em várias culturas.
(Várias partes do mundo)
A Rainha de Vermelho é uma personagem mítica que personifica o poder oculto atrás dos grandes líderes. O avatar no entanto atende apenas à sua própria agenda. Ela é um agente do caos e da destruição que se insinua nos círculos de poder, seja em cortes aristocráticas ou em meio a políticos, militares ou religiosos. Seu propósito é escolher algum indivíduo e alçá-lo à uma posição de destaque. A Mulher de Vermelho sempre age nos bastidores, concedendo vantagens políticas, revelando segredos de inimigos e oferecendo presentes valiosos. Tudo isso auxilia seus protegidos que logo se veem numa condição de importância e influência.
A Mulher de Vermelho é manipuladora, mas faz com que seus protegidos acreditem estar sempre no controle da situação. Invariavelmente ela guia seus escolhidos na direção da tirania, corrupção e paranoia e na maioria das vezes, estes acabam se auto-destruindo. Nada lhe dá mais prazer do que perverter mentes idealistas e ingênuas.
No passado, ela assumia a forma de uma mulher de berço nobre, dotada de carisma extraordinário. Em tempos mais recentes, o avatar se adaptou às novas correntes do poder: ela pode surgir como uma poderosa agente de Hollywood, uma implacável financista de Wall Street ou a secretária de ideologia de um partido. Seja qual for a forma escolhida, a Rainha de Vermelho age de maneira imoral e cruel para alcançar suas metas, recorrendo a charme, persuasão e intimidação.
Supõe-se que muitos governantes ao redor do mundo e em diferentes épocas, notórios pela sua tirania e vileza, tenham sido aconselhados pela Rainha Vermelha usando diferentes elementos culturais. O avatar não se vale de um culto, mas obviamente tem a devoção completa de seus protegidos.
A Rainha Vermelha pode assumir uma forma monstruosa quando ameaçada ou para punir alguém que a desagrada. Essa forma remete às antigas lendas de "mulheres demoníacas" presentes em várias culturas.
Shugoran
(Malásia)
Também identificado como "Homem Negro com a trombeta", Shugoran é um tipo de bicho papão na cultura Malaia. A lenda é conhecida também em outras áreas da Asia (nas Filipinas e Tailândia) e Oceania (Indonésia e Timor) com algumas pequenas alterações. Uma versão de Shugoran também está presente no folclore do povo maori na Nova Zelândia.
Shugoran é tratado como um emissário da morte e de maus presságios. Ele costuma aparecer em lugares onde alguma tragédia ou desgraça iminente está para acontecer. A criatura possui um grande tromba (por vezes tratada como uma trombeta) que é soprada produzindo um ruído trovejante que parece vir dos céus. Aqueles que escutam esse estranho barulho experimentam uma sensação de desalento e maus pressentimentos. É possível que o ruído esteja ligado a ondas de suicídio, pânico, agitação social e crimes.
O avatar raramente é cultuado, visto ser extremamente temido pelo que representa. Contudo, tribos do perverso povo Tcho-Tcho que habitam a Malásia veneram Shugoran como o arauto da destruição. Eles lhe oferecem tributo na forma de sangue e o brindam com rituais nauseantes. Os Tcho-Tchos também o convocam para levar à cabo vingança contra aqueles que os ofenderam.
Shugoran tem a forma de um grande humanoide com pele negra e escamosa, dotado de estranhas barbatanas nas costas e antebraços, além de uma longa proboscis que se assemelha a uma tromba descendo pela face. Ele fixa essa tromba na boca de um desafeto, quando este está dormindo, e exerce uma sucção extremamente forte. A vítima desse ataque morre imediatamente, o cadáver apresenta uma coloração arroxeada na face e seus pulmões são violentamente projetados para fora da boca. O avatar também é capaz de produzir versões menores de si mesmo: criaturas serviçais que são oferecidas como guardiões ou servos para seus seguidores fieis. Essas criaturas se assemelham ao próprio Shugoran mas são menores e menos poderosas.
(Malásia)
Também identificado como "Homem Negro com a trombeta", Shugoran é um tipo de bicho papão na cultura Malaia. A lenda é conhecida também em outras áreas da Asia (nas Filipinas e Tailândia) e Oceania (Indonésia e Timor) com algumas pequenas alterações. Uma versão de Shugoran também está presente no folclore do povo maori na Nova Zelândia.
Shugoran é tratado como um emissário da morte e de maus presságios. Ele costuma aparecer em lugares onde alguma tragédia ou desgraça iminente está para acontecer. A criatura possui um grande tromba (por vezes tratada como uma trombeta) que é soprada produzindo um ruído trovejante que parece vir dos céus. Aqueles que escutam esse estranho barulho experimentam uma sensação de desalento e maus pressentimentos. É possível que o ruído esteja ligado a ondas de suicídio, pânico, agitação social e crimes.
Shugoran tem a forma de um grande humanoide com pele negra e escamosa, dotado de estranhas barbatanas nas costas e antebraços, além de uma longa proboscis que se assemelha a uma tromba descendo pela face. Ele fixa essa tromba na boca de um desafeto, quando este está dormindo, e exerce uma sucção extremamente forte. A vítima desse ataque morre imediatamente, o cadáver apresenta uma coloração arroxeada na face e seus pulmões são violentamente projetados para fora da boca. O avatar também é capaz de produzir versões menores de si mesmo: criaturas serviçais que são oferecidas como guardiões ou servos para seus seguidores fieis. Essas criaturas se assemelham ao próprio Shugoran mas são menores e menos poderosas.
Ótimo post, parabéns. Estou imaginando histórias e enredos com as máscaras que mais me chamam a atenção. VLW
ResponderExcluirPost excelente
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