sexta-feira, 2 de outubro de 2020

Nas Montanhas da Loucura - O relatório oficial da Expedição Miskatonic na Antártida


Em Setembro de 1930, pesquisadores da Universidade Miskatonic, localizada em Arkham Massachusetts partiram em viagem para o Continente Antártico em uma audaciosa aventura de exploração e descoberta. A Expedição da Universidade Miskatonic à Antártida, contando com patrocínio privado da Fundação Nathaniel Pickman, deixou o Porto de Boston em duas embarcações. Dois meses depois, ela atingiu a Ilha de Ross, na Antártida. Vinte homens, cinquenta e cinco cães, quatro modernos aviões Dornier foram desembarcados no gelo. A missão deles era sobreviver na Fronteira Final, realizar mapeamento aéreo de regiões em que nenhum ser humano jamais pisou, e determinar de uma vez por todas, se a Antártida era formada por uma única massa continental ou várias.

Em muitas dessas metas, a expedição foi bem sucedida. De Novembro de 1930 até a metade de janeiro de 1931, a expedição atingiu cada um dos seus objetivos, meta por meta. Seus resultados foram transmitidos diariamente para o restante do mundo, através da estação de recepção instalada em Kingsport Head. Milhares de quilômetros quadrados do território selvagem foram finalmente mapeados. Equipes em trenós e de exploração aérea liderados pelos professores Percy Lake e William Dyer conseguiram amostras de diferentes áreas em cerca de um quarto do continente. Aparelhos de escavação e perfuração modernos , desenhado pelo engenhoso Dr. Frank Pabodie do Departamento de Engenharia, permitiu que equipes extraíssem amostras enterradas no gelo, bem como rochas ancestrais ocultas no solo congelado.

Entretanto, a história não relembra a Expedição Miskatonic pelos seus sucessos mas pela sua trágica falha.

O acampamento da Expedição na Ilha de Ross

O dramático final da Expedição veio justamente quando a equipe formada por pilares da comunidade científica estavam próximos de conquistar seu maior triunfo. Em 23 de janeiro, uma grande expedição aérea liderada pelo biólogo Professor Lake, encontrou uma caverna repleta de fósseis e inacreditáveis espécimes aos pés de uma majestosa cadeia montanhosa. Por dois dias, eles exploraram as cavernas, trazendo de seu interior notáveis espécimes que permitiam contemplar um momento distinto da história de nosso planeta. Sem falar levantar questionamentos sobre a vida como nós conhecemos. Alguns dos espécimes desenterrados pelo time de Lake eram absolutamente diferentes de qualquer coisa já estudada pela ciência - e eles haviam sido preservados, através de uma estranha combinação de frio e baixa umidade, de tal forma que mesmo tecidos permaneceram suficientemente intactos ao longo de milhões de anos.

Os relatos preliminares de Lake tomaram de assalto a comunidade científica mundial. As fotografias das amostras colhidas prometiam conduzir a novas descobertas nos campos do conhecimento biológico quebrando paradigmas e remodelando nossas teorias. A transcrição transmitida da primeira dissecação foi ouvida com imenso interesse e copiada inúmeras vezes, e está disponível em todas bibliotecas científicas de respeito. Lake continuaria, a medida que o relato prosseguia, expondo maravilhas ainda maiores. Exaustos após dois dias de trabalho frenético, a equipe decidiu descansar.

Depois disso, eles não foram ouvidos novamente.

Os muitos perigos da Expedição no Continente gelado

Na tarde de 24 de janeiro, uma tremenda tempestade antártica varreu o campo matando todos os homens que participavam do grupo avançado liderado por Lake. Suas amostras foram espalhadas e dispersadas na paisagem agreste, anotações e equipamento se perderam para sempre. Uma missão de resgate foi enviada assim que o contato foi perdido - desde o início, temia-se o pior. Tudo o que eles encontraram foi o silêncio, fragmentos de maquinário e alguns poucos resquícios de uma tragédia inenarrável. Nenhum dos homens no acampamento de Lake aos pés da Cordilheira batizada Montanhas Miskatonic retornou para casa. O restante da expedição, tomada pelo luto retornou para a civilização poucos dias depois levando consigo uma triste história.

Mas o que o mundo sabe a respeito da Expedição Miskatonic que visitou a Antártida em 1930-1931?

O que se segue é um relato completo dos fatos conhecidos e amplamente divulgados pelos sobreviventes da Expedição. Homens que se dedicaram a compartilhar o legado dos seus companheiros que pereceram no Continente Gelado e cujo heroísmo não será esquecido.

A maior parte das informações chegaram ao mundo através da poderosa instalação de rádio em Kingsport Head, montada pelo jornal local, o Arkham Advertiser.

A Expedição por terra usava trenós e cães

A expedição chegou a Ilha de Ross, no Mar de Ross marcando sua entrada oficial no continente. Após descarregar os navios com equipamento, uma base foi montada pelos operários. Após uma série de testes do equipamento de perfuração e viagens ao Monte Erebus e outros lugares destacados, a expedição, formada por 20 homens e 55 cães, além de equipamento, foi deixada no campo semipermanente. Uma pista de decolagem foi preparada e logo à seguir, os aeroplanos Dornier foram montados e preparados para o voo.

Usando quatro dos aviões, o quinto sendo deixado como reserva, a equipe estabeleceu uma segunda base no Platô Polar na Geleira Beardmore. Lá os engenheiros realizaram novas perfurações usando a máquina desenvolvida pelo Dr. Pabodie. Durante os dias 13-15 de dezembro parte da equipe escalou o Monte Nansen. Alguns fósseis realmente fascinantes foram encontrados pela equipe usando o equipamento de perfuração.

Em 6 de janeiro de 1931, Lake, Dyer, Pabodie, Daniels e dez outros realizaram um voo sobre o Pólo Sul em dois aviões, sendo forçados a pousar depois de enfrentar fortes ventos. Várias outras observações aéreas foram feitas, bem como uma análise cartográfica para a criação de mapas mais precisos da região.

Um dos aviões Dornier usados para fazer o transporte da Expedição

Um dos objetivos divulgados pela expedição contemplava mover as operações cerca de 800 quilômetros para o sul, com o propósito de estabelecer de uma vez por todas se a Antártida era formada por um continente ou dois. Contudo, o biólogo Lake desejava fazer uma nova expedição nos arredores do acampamento. Previsões de tempo pouco propício para voar acabaram favorecendo a expedição de Lake. Assim, ao invés de voar conforme planejado, a equipe permaneceu onde estava enquanto Lake, Pabodie e cinco outros seguiram de trenó para sondar terras desconhecidas. Essa expedição se estendeu de 11 a 18 de janeiro e foi muito bem sucedida. Enquanto isso vários suprimentos e barris de combustível foram transportados para o Campo Beardmore.

Os planos da expedição foram alterados novamente quando foi decidido fazer uma segunda sondagem dia 22. O grupo formado por 12 homens e 36 cães seguiu para Beardmore em quatro aviões que transportaram também equipamento de perfuração e explosivos. Da geleira o grupo seguiu de trenó cerca de 480 Km para um ponto onde iniciaram perfurações para obter amostras de fósseis do Período Cambriano.

Mais tarde, no mesmo dia, por volta das 10 da noite, a equipe de Lake anunciou o avistamento de uma cadeia montanhosa mais alta do que qualquer outra encontrada na Antártida até então. Ela foi descrita como uma cadeia bastante extensa com atividade vulcânica. Os aviões pousaram aos pés dessa formação e um acampamento improvisado foi erguido lá. Lake estimou que os picos mais altos deveriam ter algo em torno de 10.600 metros de altitude. Imediatamente após a notável descoberta, Dyer concordou em enviar para o acampamento recém instalado um carregamento de suprimentos já que a localização havia se tornado um ponto interessante a ser estudado.

O piloto Danforth que realizou vários voos no Território

Em 23 de janeiro, Lake e outros membros da expedição descreveram os perigosos ventos na área, mas afirmaram que o tempo estava bom e que eles iniciariam o trabalho de perfuração perto do novo campo - chamado dali em diante de Campo de Lake. Foi concordado que um dos aviões retornaria a Beardmore para apanhar os homens restantes e todo o combustível que pudesse carregar. 

O restante do dia foi preenchido por fantásticas e excitantes novidades que sacudiram o mundo científico tão logo foram divulgadas. Uma fenda foi perfurada resultando na descoberta de uma caverna. A equipe detonou explosivos permitindo que fosse feita uma entrada. O interior da caverna de calcário escondia um verdadeiro tesouro de descobertas fósseis em uma quantidade até então sem precedente. A partir dessa descoberta, as informações não eram transmitidas mais por Lake, mas por um de seus ajudantes que lia as transcrições feitas pelo Professor ocupado com a escavação.

Os relatos eram aguardados com grande ansiedade no mundo inteiro. Uma quantidade sensacional de material foi achado na caverna, parte dele pertencente aos Períodos Siluriano e Ordoviciano, ainda que houvesse material mais recente. Nada encontrado era mais novo do que 30 milhões de anos. A grande descoberta, no entanto, foi um estrato de pegadas fossilizadas que indicava a existência de membros de uma espécie desconhecida com milhões de anos. Esta teria deixado aquelas marcas impressas na rocha "quando o planeta era muito jovem e inabitável para a maioria das formas de vida". A questão que se colocava era quando e como tais criaturas teriam se desenvolvido.

O Professor Percy Lake

Mais tarde nesse mesmo dia dois pesquisadores que coletavam fósseis descobriram um enorme fóssil em formato de barril de natureza inteiramente desconhecida. Sais minerais haviam preservado o espécime com mínima calcificação por um período indeterminado. Os tecidos apresentavam uma estranha flexibilidade, ainda que estes fossem bastante resistentes. A criatura tinha mais do que 2 metros de altura e era dotada de curiosas estruturas membranosas similares a asas e barbatanas. Dada a natureza única da descoberta, todos esforços foram direcionado para a escavação do perímetro da caverna com a equipe devotada a encontrar mais pistas sobre esse novo organismo.

Próximo da meia-noite Lake transmitiu para o mundo a confirmação de que o estranho animal de corpo abarrilado era o responsável por deixar o estranho rastro triangular no estrato fossilizado encontrado anteriormente. Mais extraordinário ainda, as escavações conjuntas resultaram na descoberta de outros 13 espécimes semelhantes ao primeiro, bem como uma vasta coleção de estranhas inscrições e entalhes em pedras calcárias. Alguns dos espécimes estavam em melhores condições do que o primeiro, inclusive peças de anatomia correspondentes a membros inferiores e cabeça. Uma descrição anatômica feita por Lake de um dos espécimes foi transmitida nessa ocasião. Lake pretendia dissecar um dos espécimes e depois descansar já que o trabalho prosseguia ininterrupto há pelo menos dois dias.

Em 24 de janeiro, por volta das 3 horas da manhã Lake reportou que os espécimes haviam sido removidos da caverna e levados de trenó para o acampamento. As criaturas eram extremamente pesadas e com tecidos rígidos. Lake deu início a dissecação de um dos espécimes em melhor estado de conservação, mas descobriu que não conseguiria cortar o ter acesso aos órgãos internos sem danificar as delicadas estruturas, com isso ele trocou o espécime escolhido em favor d eum mais danificado. Este permitiu que ele fizesse um exame exploratório de seu interior. Detalhes como sistemas vocais, nervoso central e sensoriais foram descritos em detalhes. Ele deu o nome de "antigos" às criaturas descobertas.

O último relato, feito por volta das 4 da manhã alertava a todos que os ventos haviam se tornado mais fortes e que a equipe no Campo foi obrigada a preparar barricadas para proteger os animais e veículos. Com uma tempestade à caminho, transporte aéreo estava fora de questão. Lake terminava a transmissão afirmando estar esgotado mas satisfeito com as incríveis descobertas realizadas. 

Uma das misteriosas criaturas fossilizadas encontradas na caverna

Mais nenhuma transmissão foi feita por rádio do Acampamento de Lake. Grandes tempestades na manhã seguinte por pouco não soterraram o acampamento de Dyer. À princípio foi assumido que os rádios haviam sido cortados, mas o silêncio dos quatro transmissores auxiliares era preocupante. Dyer requisitou o avião reserva que estava na Base principal e McMurdo para juntar-se a ele em Beardmore tão logo a tempestade amainasse.

Em 25 de janeiro a expedição de resgate e socorro formada por Dyer composta de 10 homens, 7 cães, um trenó e muita esperança deixou em um avião a estação Beardmome à caminho do acampamento de Lake próximo da Cordilheira. Eles decolaram por volta das 7:15 da manhã e chegaram ao Camo de Lake perto do final da tarde. Várias ventanias repentinas tornaram a viagem perigosa e o avião teve de pousar algumas vezes para evitar nevascas. O pouso foi feito nas proximidades do Campo de Lake e o grupo de resgate desembarcou aliviado por terem chegado ao seu destino, assustados mas em segurança.

Por volta das 4 da manhã do dia seguinte um anúncio de emergência diretamente transmitido do Campo de Lake foi feito para o mundo. Ainda consternados pela descoberta, os exploradores noticiavam que o grupo inteiro no Campo de Lake havia morrido e o campo havia sido obliterado por ventos incrivelmente potentes na noite anterior. O corpo do ajudante Gedney estava desaparecido, presumivelmente carregado pela ventania, o restante do time havia morrido e foi tão horrivelmente mutilado pela exposição aos elementos que a tarefa de transportar os restos estava fora de questão. Os cães também haviam morrido. Os cães levados por Dyer até o acampamento estavam quase incontroláveis uivando e latindo sem parar. Quanto a descoberta de Lake - os Antigos, que ele descreveu de maneira criteriosa, os únicos espécimes encontrados estavam bastante avariados, mas permitiam conferir as descrições feitas por Lake. Por algum tempo cogitou-se que os restos fossem carregados no voo de retorno, mas os cães reagiam de maneira tão dramática a possibilidade de colocar as coisas à bordo que o piloto e tripulação julgaram potencialmente perigoso fazê-lo. Todos foram fotografados e devolvidos ao gelo.

A cabana de dissecação

Um serviço funerário foi realizado e os restos dos membros da expedição foram depositados em uma cova escavada às pressas. Os cães foram enterrados sob o gelo em uma cova mais afastada.

Foi decidido que um voo derradeiro seria feito além da cordilheira das Montanhas para averiguar o que existia além dos picos. O experiente piloto Paul Danforth e o comandante restante da expedição, Professor Dyer foram os únicos que empreenderam a perigosa travessia à bordo de um aeroplano mais leve além daquele ponto.

Em 26 de janeiro um relato confuso feito por Dyer comentava a exploração de um platô nas montanhas além. Ele descreveu a incrível dificuldade de atingir a altitude necessária para superar mesmo os cumes mais baixos que podiam atingir 7315 metros. Ele confirmou a suspeita de Lake de que os picos mais antigos eram formados por um extrato primário resultado de mobilidade geológica. Ele discutiu brevemente a existência de grandes estruturas cuboides no platô e estruturas se projetando nas encostas da montanha. Dyer pediu a Danforth que pousasse em um descampado no topo do platô para que eles pudessem andar pela área e ver de perto essas formações. Dyer descreveu a porção do planalto como um super platô imenso com uma elevação abrupta marcada por grotescas protuberâncias rochosas aos pés de um precipício. Dyer e Danforth afirmaram ter explorado brevemente esse platô após deixarem o avião, mas alegaram que a altitude e o ar rarefeito fez com que retornassem para partir pouco depois. "Qualquer investigação mais longa poderia ser perigosa e desnecessária", nas palavras do Professor Dyer.

Enquanto isso, o grupo no Campo de Lake terminava de reunir objetos e artefatos espalhados pelo vento que seriam embarcados nos aviões para a viagem de retorno.

As Montanhas Miskatonic, apelidadas por alguém como Montanhas da Loucura

Em 27 de janeiro, o grupo de Dyer chegou a Beardmore em um voo sem escalas facilitado por um tempo firme e estável. Dois dos aviões usados no resgate haviam sido levemente avariados na viagem no dia anterior e foi uma sorte a comitiva aérea chegar sem maiores incidentes.

No dia seguinte, o acampamento em Beardmore foi rapidamente desfeito e todo material embarcado nos aviões para serem transportados imediatamente para a base pioneira na Ilha de Ross. A expedição iniciou então o processo de desmantelamento do equipamento restante para embarque nos navios que os aguardavam. Todo o procedimento foi realizado em tempo recorde, evidenciando que a tragédia fez com que eles focassem inteiramente no trabalho e concluindo o quanto antes os preparativos para a partida.

No retorno a Arkham havia um sentimento dúbio entre as pessoas que receberam os sobreviventes. Muitos consideravam aqueles homens como heróis que haviam enfrentado uma situação extrema e retornado, embora alguns de seus companheiros não tivessem tido tanta sorte. Por algum tempo houve alguns boatos a respeito da reação de membros da expedição, sobretudo os que estiveram no Campo de Lake que se mostravam compreensivelmente reticentes em detalhar as condições em que o lugar foi encontrado após a tragédia. Um inquérito que chegou a ser convocado foi rapidamente anulado.

Dyer na qualidade de líder remanescente da expedição foi convidado a oferecer maior detalhamento a respeito da expedição e suas façanhas. Ele esteve presente em concorridas sessões realizadas no auditório da Universidade Miskatonic, mas declinou de convites feitos por outras instituições de renome. Alguns críticos alegam que ele teria sido extremamente econômico na descrição das descobertas realizadas pelos seus falecidos colegas, quanto mais, diante de algo de tão impressionante. Dyer chegou a receber críticas de alguns colegas que se diziam chocados com as poucas informações que ele ofereceu a respeito das misteriosas criaturas encontradas por Lake e sua equipe nas cavernas no sopé da Montanha. Diante da escassez de explicações, alguns estudiosos chegaram a cogitar que as descobertas feitas por Lake e alardeadas através das transmissões radiofônicas poderiam ser resultado de enorme exagero e uma interpretação errônea dos fatos por parte do biólogo e de sua equipe. Dyer declinou de tecer comentários a respeito. Ele também se negou a  participar de palestras posteriores.

A perigosa travessia da Cordilheira

De um modo geral, a maioria dos membros da expedição, cientistas e contratados, manteve um grave silêncio a respeito do desfecho da Expedição Miskatonic. O consenso geral era que a tragédia que recaiu sobre parte do grupo se converteu num fardo para seus colegas sobreviventes, alguns poderiam até dizer que estes se culpavam por ter sobrevivido, enquanto os demais não tiveram a mesma sorte.

Nos anos seguintes, membros da expedição se negaram a falar a respeito do alegado estado mental do piloto de avião Danforth que teria sido institucionalizado no Asilo Arkham poucos meses após o seu retorno com a expedição. O mesmo respeito foi estendido a membros da expedição que teriam deixado o meio acadêmico ou mais grave, que teriam, se suicidado nos anos que se seguiram.

A Expedição Miskatonic continua sendo um marco, sua realização e seus resultados científicos foram enormemente celebrados. Entretanto, com o passar dos anos ela se tornou sinônimo quase exclusivo de sua tragédia.    

4 comentários:

  1. Para mim, At the Mountains of Madness é o melhor trabalho de Lovecraft.
    Acho ao mesmo tempo bom e ruim que na época que estava sendo cogitado um filme, tenham feito Prometeus ao invés de Nas Montanhas da Loucura. Bom porque acho que sempre a maior probabilidade é que o filme fique ruim (eu achei Prometeus bem bom, mas acho que 99,9% dos produtores não conseguem pegar a essência de Lovecraft nas telonas - muito embora Prometeus tenha uma essência bastante lovecraftiana), e ruim porque mesmo que o filme fosse "nota 6", ainda seria bom ter mais uma produção inspirada nas obras do Cavalheiro de Providence.
    https://bardodanevoa.blogspot.com/

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    1. Espero que saia da mente do Del Toro algo à altura do anel que ele usa...

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  2. Tem post sober Innsmouth? Eu ainda estou lendo nas Montanhas da LOucura e fiquei fascinado pelo Blog

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  3. ótimo artigo. esse formato de "relatório" funciona muito bem. seria bom ter outros artigos desse jeito, se é que já não tem.

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