terça-feira, 1 de dezembro de 2020

O Povo Pálido - A lenda dos Orang Bunian seres da floresta e bosques


Florestas sempre despertaram um certo encantamento sobre as pessoas, desde o início dos tempos. E florestas, bosques e lugares arborizados sempre tiveram um importante papel em incontáveis mitos, lendas e fábulas em todos os cantos do mundo. Elas são palco para muitos mistérios e segredos. Estes são lugares imersos em magia, no qual os mitos costumam vir à superfície, por vezes acompanhados de monstros. Em países cobertos por densas florestas como é o caso das nações asiáticas da Malásia, Tailândia e Indonésia, estes bolsões verdejantes são o lar de um raça de entidades estranhas que podem não estar confinadas apenas ao Reino das Fábulas. Pelo contrário, elas podem ser muito reais.

Nas profundezas das selvas da Península Malaia e na Ilha de Borneo, encontramos uma antiga lenda sobre um clã de seres sobrenaturais que atendem por diferentes nomes, sendo mais conhecidos como "O Povo Oculto", "O Povo da Luz" e "O Povo Sussurrante". Os malaios costumam usar também o termo Orang Bunian como forma de se dirigir a eles, o que envolve a palavra bunyi, que significa "som". O nome deriva de sua mais impressionante peculiaridade, o fato deles geralmente serem ouvidos, mas raramente vistos. Sua presença também pode ser sentida, como a sensação de estar sendo observado. Ela também pode ser ouvida através de sons de silvos, assovios ou murmúrios que ecoam pela mata fechada. 

No folclore de Brunei eles são descritos como as "Crianças da Floresta", seres pequenos e com disposição para brincadeiras e um senso de humor um tanto perverso. Na Indonésia, são tratados como "O Povo Pálido" e descritos pelos poucos que tiveram a chance de encontrá-los como uma raça de baixa estatura, magros, graciosos e com a pele muito branca. Vestidos com trajes tradicionalmente esvoaçantes feitos de seda, eles se movem pela vegetação como sombras, sem deixar rastro ou fazer barulho. Parecem verdadeiros fantasmas com suas roupas compridas e imaculadas. Para muitos eles são a contraparte oriental dos elfos, presentes nas tradições europeia.    

Segundo as lendas, os Orang Bunian possuiriam uma miríade de poderes sobrenaturais, tais como teleporte, capacidade de voar, ler a mente e comandar animais. Eles também poderiam ficar invisíveis para todas as pessoas, exceto aquelas que por algum motivo são dotadas de uma sensibilidade para o paranormal. Seu habitat é o interior de árvores no coração das selvas não mapeadas ou no topo de montanhas, dormindo sob plataformas feitas de madeira e acessadas através de cordas e rampas habilmente construídas. Sua sociedade teria uma hierarquia bem definida com Reis e Rainhas, Príncipes e Princesas, mas é claro camponeses e servos. Conforme a tradição, eles vem de um outro mundo ou dimensão, da qual podem emergir mediante determinadas condições, sendo a mais comum a Lua cheia.  


Na maioria das vezes, essa raça se mantém indiferente diante dos humanos, mas eles podem se mostrar bastante hostis se o seu território for invadido com intenções de agressão. Seu desgosto para com lenhadores e exploradores é notório, e eles lançam campanhas violentas contra a presença de tais pessoas bulindo nos seus domínios. Donos de uma lendária ira, eles atacam arremessando dardos venenosos e setas disparadas por pequenos arcos recurvos. Mestres em emboscadas, eles podem atacar e sumir rapidamente na mata.  

No caso de alguma rivalidade, rituais e oferendas são a única maneira de acalmá-los e restabelecer a paz. Em tempos remotos, aldeias próximas de grandes florestas ou bosques costumavam fazer todo ano uma oferta de comida para os Orang Bunian, como forma de estabelecer uma política de boa vizinhança. Isso lhes garantia também o direito de entrar na floresta e extrair uma pequena quantidade de lenha ou caçar alguns animais. Mas qualquer coisa além do tolerado podia trazer graves repercussões. 

Ainda assim, pessoas entrando na floresta podiam simplesmente desaparecer e nesses casos, as criaturas que lá viviam eram apontadas como as responsáveis. Os Orang Bunian tinham uma inclinação para o ressentimento e podiam ser extremamente vingativos se desgostassem de algo que essas pessoas fizessem em seus domínios. Transgressões comuns envolviam a predação de animais, a derrubada injustificada de árvores ou mesmo cantar ou falar alto no interior das florestas. Em uma fábula muito difundida, um lenhador é punido por tentar imitar o canto de um pássaro de forma desafinada e desagradável.


Mas nem sempre os Orang Bunian agem de forma arbitrária. Por vezes, eles ajudam pessoas perdidas na floresta a encontrar o caminho de volta para suas casas, oferecem comida e bebida a quem precisa ou mesmo concedem presentes na forma de objetos mágicos ou tesouros. Há casos em que eles se apaixonam por humanos e estabelecem romances que resultam em bebês nascidos com capacidades mágicas. Em Brunei, albinos eram tidos como pessoas com o sangue dos Orang Bunian correndo em suas veias. Embora raro, eles podiam conceder a alguns escolhidos um vislumbre de sua terra natal, um lugar cheio de riquezas e belezas naturais. Outros podiam até ser recebidos nesse mundo e aceitos para viver entre eles, para sempre.

Tudo isso soa como mero folclore e lenda, mas para os povos nativos dessas regiões, as criaturas eram reais e sua existência fazia parte do cotidiano. Além disso, narrativas sobre o avistamento de Orang Bunian eram extremamente comuns. Cm o tempo, eles foram se tornando meras lendas e parte do folclore, mas ainda hoje muitas pessoas acreditam na existência destes seres mágicos.

Pesquisas realizadas na Indonésia atestam que boa parte da população, algo em torno de 50%, ainda acreditam que estes seres realmente existem. Nas zonas rurais ou margeando florestas, o número cresce para 70%. Muitos vilarejos mantém vivo o costume de oferecer presentes em determinadas épocas do ano ou de evitar visitar as florestas em dias de lua cheia. Da mesma forma, grandes indústrias madeireiras ou que promovem desmatamento, são frequentemente tratadas com desdém, consideradas inimigas do povo das matas. 


Não faltam lendas e histórias sobre a interação com os Orang Bunian. 

Uma pessoa relatou para um jornal da Indonésia um incidente envolvendo seu avô e criaturas na floresta, ocorrido em meados dos anos 1970. O homem que atendia pelo nome de Muamar, era um fazendeiro que havia adquirido uma propriedade próxima de uma densa floresta às margens do Lago Toba, na Ilha de Sumatra. Tudo começou quando Muamar ouviu repetidas vezes um estranho som de sussurro vindo de algum lugar na floresta.           

Ele havia percebido que esses ruídos eram mais fortes nas quartas feiras, sempre que anoitecia e que continuavam do anoitecer até o início da madrugada. Prestando atenção, Muamar conseguia discernir pelo menos uma dúzia de vozes diferentes que se erguiam e pareciam acompanhar um canto. Embora não visse ninguém, ele concluiu que aquilo parecia uma espécie de celebração, com mantras sendo repetidos e respondidos por um tipo de congregação. Quando mencionou o fato com vizinhos, todos deram de ombros e disseram que aquilo sempre acontecia. Era algo muito comum naquela floresta, ouvido há séculos. 

A medida que o tempo passava, sua curiosidade se aprofundava. Ele sabia que não existiam casas ou fazendas dentro da floresta e que o lugar era bastante isolado, sem mapas precisos que garantissem uma exploração segura. Entretanto, toda quarta-feira, aquele mesmo som tirava seu sono e fazia com que ele prestasse atenção, chegando ao ponto de ser capaz de repetir alguns trechos.

Finalmente, Muamar decidiu que precisava investigar o ruído e descobrir sua fonte. Ele procurou algumas pessoas que pudessem acompanhá-lo, mas todos apenas sorriram e diziam que se tratava dos Orang Bunyan rezando para seus espíritos, uma vez que na floresta havia uma porta para seu mundo. Ninguém manifestou interesse de ir até eles, pois esses seres podiam se ressentir da presença de forasteiros em seus domínios. Muamar achava tudo aquilo uma bobagem, mas a maneira como as pessoas acerditavam nas lendas fez com que ele apenas se tornasse mais curioso a respeito.


Entre os funcionários da fazenda, havia um sujeito chamado Jamal que muitos apontaram como alguém que sabia muito a respeito dos Orang Bunyan. Jamal era neto de uma feiticeira que havia tido contato com a raça pálida e que conhecia muitos dos seus segredos. Ele cotou que esses seres viviam nas florestas e nunca saiam de seus limites, que podiam ser amigáveis da mesma maneira que agressivos e que tinham seu próprio reino. Os humanos raramente os viam, pois eram capazes de ficar invisíveis. Havia formas de atraí-los e fazer com que eles se tornassem visíveis. Se uma pessoa oferecesse a eles uma ceia satisfatória, eles viriam e como agradecimento poderiam deixar algum presente.

Muamar planejou então fazer algo nesse sentido. Mandou preparar uma ceia completa com pratos típicos locais e os deixou em uma clareira numa quarta feira, conforme instruído por Jamal. Ele e o assistente se posicionaram num lugar especial de onde poderiam vigiar a clareira e esperar que os seres da floresta viessem buscar o alimento. Em dado momento, eles ouviram um ruído e perceberam que silhuetas humanas vestindo mantos esvoaçantes se aproximaram da comida e começaram a examinar o que havia sido deixado. Muamar ficou tão impressionado pela visão que saiu de seu esconderijo para saudar as criaturas embora Jamal dissesse que ele não deveria fazê-lo. Os Orang Bunian assustados fugiram para a mata. O fazendeiro decidiu segui-las gritando para que elas não fossem corressem e garantindo que não queria lhes fazer nenhum mal. Na escuridão, não demorou até que ele se perdesse na floresta, incapaz de encontrar o caminho de volta ou de manter a perseguição.

O fazendeiro vagou por algum tempo, quando de repente começou a ouvir o som de sussurros à sua volta. Ele sentia que algo o observava e que estava sendo cercado. Enfim, ele chegou ao que parecia ser uma grande pedra no meio da floresta, coberta de símbolos e glifos estranhos que escapavam a qualquer conceito tribal que ele já tivesse encontrado. Embora não compreendesse a natureza daquele lugar, ele entendeu que era dali que ecoava o som que ouvia. Muamar se aproximou e tocou a pedra para se certificar de que não estava vendo coisas, mas nesse momento eclodiu da mata uma algazarra frenética que fez com que ele corresse em disparada de volta para a mata em fuga desabalada. Algo o perseguia e ele sentia que era questão de tempo até ser alcançado. Sem saber o que fazer, o fazendeiro se ajoelhou, fechou os olhos e começou a repetir em voz alta as palavras que ouvia regularmente. Ele sentiu que seja lá o que fosse ficou bem perto por alguns instantes, e então, talvez julgando que ele não fosse uma ameaça decidiu poupá-lo.  

Jamal encontrou seu patrão pouco antes de amanhecer, ainda em choque pela experiência. Felizmente ele não sofreu nenhum ferimento e o fato de ter repetido aquelas palavras parece ter sido justamente o que o salvou de um destino que podemos apenas imaginar.


Outra famosa narrativa envolvendo o Povo Pálido ganhou a atenção de jornais da Indonésia na década de 1990 e se tornou uma das histórias mais populares entre os entusiastas de lendas urbanas. A testemunha relata que sua experiência teria ocorrido quando ele era apenas um bebê, ocasião em que ele supostamente desapareceu de seu quarto. Para terror dos pais, certa manhã, seu filho Sanjay, de apenas 3 meses, sumiu do berço. A roupa que ele estava usando foi achada cuidadosamente dobrada sobre um travesseiro. Os pais procuraram pela criança em todo canto e quando ficou claro que ela havia sumido do ar, chamaram as autoridades. A casa ficava próxima de um grande bosque no interior da Ilha de Raja Ampat.

Sanjay contou o que seus pais relataram então: 

"Minha mãe chorava sem parar. Ela havia perdido seu único filho. Meu pai havia ido até a delegacia para fornecer mais detalhes sobre o ocorrido e minha mãe ficou sozinha em casa. Então perto do anoitecer, quando minha mãe rezava e pedia pelo meu retorno, ela ouviu algo. Era como se alguém estivesse arranhando a porta dos fundos. Ela foi até lá e quando abriu se deparou com duas figuras cobertas com mantos esvoaçantes que lhes cobria dos pés à cabeça. Estes trajes eram de uma brancura imaculada. Ela se assustou com a visão, mas uma das criaturas ergueu a mão como se pedisse que ela tivesse calma. Ela então sinalizou para a outra que carregava um pequeno fardo em seus braços. Disse com uma voz sussurrante: "Aqui está sua criança. Ela não é útil para nós... ela tem agora uma marca de nascença. Não vamos mais incomodá-la". A figura me devolveu aos braços de minha mãe, e enquanto ela agradecida me afagava, os dois simplesmente desapareceram. 

De acordo com minha mãe, o mesmo teria acontecido com o irmão do meu avô, muito tempo atrás. Ele também desapareceu certa noite, levado pelos Orang Bunian, mas foi devolvido, no caso dele, três semanas depois. Como também era apenas um bebê, não se recordava de nada, assim como eu não me recordo do que aconteceu no período em que estive em seu mundo. Uma das coisas que chamou a atenção é que quando retornei tinha uma marca de nascença na coxa esquerda, uma que tenho até hoje. Ela não existia até esse incidente. Segundo meu pai, o irmão do meu avô, tinha essa mesma marca, mas no ombro direito. Não é uma tatuagem ou uma cicatriz, ela realmente parece uma marca de nascença que até então, não existia. Disso meus pais tem certeza absoluta".

O que os Orang Bunian poderiam querer com um bebê e porque o teriam devolvido com uma marca na coxa? Seria essa uma espécie de marca de reconhecimento? Ou tudo não teria passado d euma invenção?

O folclore da Indonésia inclui vários desaparecimentos supostamente atribuídos aos Orang Bunian, com essas criaturas interessadas em subtrair crianças, sobretudo as bem jovens. Alguns acreditam que esses bebês são levados por fêmeas da espécie que por vezes adotam bebês humanos como se fossem suas crianças. Assim como ocorre no folclore ocidental, na difundida lenda dos Changelings, alguns supõem que esses seres trocam os bebês, devolvendo suas próprias crianças para que estas sejam criadas por pais humanos. Um observador cuidadoso é capaz de perceber pequenas mudanças nas crianças sendo a mais comum, o fato de crianças destras se tornarem canhotas.


Mas nem todos os casos se referem a bebês. Um caso muito conhecido envolveu o adolescente de 15 anos Mohd Khairi Abdul Ghani, que desapareceu quando fazia uma caminhada por um lugar chamado Gunung Tebu, na Malasia. Por cinco dias, grupos de resgate com cães farejadores vasculharam a região recoberta por densa vegetação em busca do rapaz. Até mesmo um helicóptero foi usado como apoio aéreo para determinar seu paradeiro, mas nada foi achado. 

Finalmente, um grupo de campistas encontrou Mohd desmaiado na beira de um lago cerca de 40 quilômetros da área em que ele supostamente teria sumido. O rapaz vestia apenas uma toalha de linho em volta da cintura e parecia extremamente. Não tinha qualquer sinal de ferimento e embora confuso seu estado físico era perfeito. Quando interrogado, o rapaz se mostrou incapaz de responder as perguntas e permanecia olhando para o vazio com uma expressão perdida. Ele não se recordava do que havia transcorrido nos cinco dias em que esteve ausente.

Na época em que ocorreu o caso, no ano de 1996, o incidente foi creditado por locais como um sequestro promovido pelos Orang Bunian. Outros sustentavam que ele tivesse sido levado por extraterrestres e submetido a experiências. Mohd sustentou não ter qualquer recordação dos fatos, mesmo depois de passar por uma sessão de hipnose na qual um psicólogo tentou fazer uma regressão. Tudo que o rapaz se recordou foi que em momento algum sentiu que estava sob ameaça ou perigo. Seu caso foi muito estudado, mas não se chegou a nenhuma conclusão.

Há incontáveis histórias envolvendo a lenda do Orang Bunian em vários países asiáticos, dando a estes estranhos seres o status de lenda urbana muito difundida. Mas resta a questão central: o que são eles?

As teorias são variadas, com pesquisadores acreditando que os Orang Bunian seriam uma espécie nativa de uma outra realidade, ou dimensão que de alguma forma conseguem acessar o "nosso lado". Eles teriam um conhecimento a nosso respeito maior do que aquele que temos deles e por alguma razão eles demonstram interesse em interagir com a humanidade, seja através de seus "presentes" ou através de "sequestros". Essa hipótese é contestada pelo fato de que se tem conhecimento de ninguém que tenha acessado a realidade deles e retornado para contar o que viu.


Há relatos de pessoas que desapareceram e surgiram dias, semanas ou mesmo meses depois, sem ter memórias de onde estiveram e do que experimentaram. Alguns desaparecimentos, entretanto, jamais foram solucionados e algumas pessoas que supostamente tiveram contato com essa espécie sumiram no ar, sem deixar vestígios. Os estudiosos do folclore e tradições orais afirmam que as lendas sobre o Povo Pálido são muitíssimo antigas, remontando há séculos atrás. Estariam todas essas lendas erradas? Ou haveria algum fundo de verdade nos relatos colecionados? 

Para outros, o fenômeno do Orang Bunian estaria de alguma forma conectado a mistérios mais recentes, como o fenômeno dos Discos Voadores. A Indonésia está entre os países com maior incidência de atividade ufológica no mundo, com enorme quantidade de videos e fotografias mostrando estranhos objetos voadores sobrevoando áreas isoladas e florestas quase intocadas. Seriam estes seres alienígenas na definição exata do termo? Uma raça nativa de um outro planeta, interessados em realizar experimentos com seres humanos? Isso sem dúvida, explicaria o desaparecimento de várias pessoas, os poderes dessas entidades e muitas de suas misteriosas ações. Muito parece se encaixar perfeitamente naquilo que compreendemos como alienígenas. Talvez eles tenham sido interpretados como seres do folclore, criaturas mágicas e encantadas pelos antigos que não compreendiam sua origem.

Seja como for, o fenômeno do Orang Bunian parece mais forte do que nunca. 

As pessoas realmente acreditam na existência dessas criaturas e os avistamentos tem se tornado cada vez mais comuns. Sejam eles fantasmas, espíritos, exploradores inter-dimensionais ou alienígenas é provável que eles continuem a povoar a imaginação das pessoas por muito tempo.

2 comentários:

  1. Texto perfeito para ler ao som de "Dalai Lama" do Rammstein e morrer de medo de elfos hehehehehe

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  2. alguns erros aqui e ali, mas ótimo artigo mesmo assim. nunca tinha ouvido falar nesses seres antes, são bem interresantes.

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