Baseado no artigo de Bigford Works
"The Natufian Cthulhu Cult".
Em 1932, após a descoberta da Civilização Natufiana por Dorothy Garrod nas Montanhas da Judéia Ocidental no final da década de 1920, a renomada Universidade Miskatonic patrocinou uma expedição ao local. O objetivo: explorar e obter mais detalhes sobre a cultura desta sociedade pouco conhecida composta de caçadores-acumuladores, que teriam lançado as bases para a construção das primeiras fazendas de que se tem notícia. Também era interesse desvendar o papel dessa curiosa sociedade que vagou pela Terra Santa entre 12,500 e 9,500 a.C.
Em 1932, após a descoberta da Civilização Natufiana por Dorothy Garrod nas Montanhas da Judéia Ocidental no final da década de 1920, a renomada Universidade Miskatonic patrocinou uma expedição ao local. O objetivo: explorar e obter mais detalhes sobre a cultura desta sociedade pouco conhecida composta de caçadores-acumuladores, que teriam lançado as bases para a construção das primeiras fazendas de que se tem notícia. Também era interesse desvendar o papel dessa curiosa sociedade que vagou pela Terra Santa entre 12,500 e 9,500 a.C.
O Professor Harold Windsor do Departamento de Arqueologia da Universidade Miskatonic acompanhado de seu protegido o Sr. Albert Holmes, rumaram para a Grande Biblioteca do Líbano em Beirute para conduzir pesquisas preliminares. O alvo do Professor Windsor era localizar registros sobre um caminho que levava ao topo da montanha Har-Hermon que delimita a fronteira entre Síria e Líbano.
Windsor estava convencido que a chave para sua descoberta residia nas infames lendas a respeito das montanhas. A escarpada cadeira montanhosa era mencionada em numerosos textos religiosos, constando até mesmo no épico Gilgamesh que Windsor estava convencido era baseado em lendas ainda mais antigas. Várias culturas, hebráicas, gregas, romanas e muçulmanas, assim como grupos menos definidos, haviam adornado as montanhas com templos e lugares de culto. Deuses, seitas e religiões pareciam encontrar um solo fértil nessa parte do mundo antigo.
Contudo, o Professor Windsor tinha um interesse adicional em mente: um em que ele tencionava focar seus esforços. Investigando velhos documentos e estórias compartilhadas por tribos de beduínos que vagavam pela área há incontáveis séculos ele havia determinado a existência de um Platô. Um trecho peculiar nas Montanhas, tratado com um misto de medo e superstição. O lugar parecia perfeito para erigir um lugar de adoração, ainda assim ele havia sido deixado vazio por todos os povos que exploraram as escarpas e ali se fixaram. Todas as culturas deixaram aquele espaço de lado. Ou assim parecia.
Alguns documentos mencionavam que aquela área era proibida por ser a morada terrestre de deuses ou demônios. Havia uma lenda sobre um anjo rebelde chamado Semjâzâ, que escolheu cair na Terra afim de tomar todas as fêmeas da raça humana como suas consortes. Semjâzâ também fez um voto, o de ensinar aos homens a magia proibida e conjurações que seriam reunidas séculos mais tarde no Livro de Enoch. Para os nômades que habitavam deserto, aquele lugar era sagrado e maldito, o lugar onde os anjos tocavam o chão e revelavam segredos proibidos aos mortais. "Os segredos que Deus não desejava fossem revelados" explicavam os sábios iluminados e homens santos.
A equipe da Universidade complementada por trabalhadores e escavadores bastante relutantes a respeito de seu envolvimento, concentrou os esforços naquela área específica. Rapidamente localizaram o que parecia ser um templo religioso incrivelmente antigo. Além da notável descoberta desenterraram relíquias espalhadas pelo sítio (ferramentas e objetos ornados) que sugeriam que o local havia sido usado pelos Natufians. Até essa descoberta, ninguém acreditava que uma sociedade do Período Mesolítico seria capaz de organizar uma força de trabalho para construir um templo tão sofisticado como aquele que o Professor Windsor encontrou. Ele estava no mesmo nível, e de certa forma até superava os detalhes das construções de megálitos achados no Norte da Europa, que predatavam os 6,800 anos.
A animação entretanto teve vida curta e cedeu lugar a um sentimento de apreensão.
O sítio arqueológico começou a revelar detalhes aterrorizantes e inesperados. Uma quantidade absurda de cadáveres humanos com inconfundíveis sinais de terem sofrido sacrifício humano. Os restos de um corpo naturalmente mumificado pelo clima seco que permaneceu sobre um altar por mais de 10,000 anos. Além da profusão de corpos dentro e nos arredores do templo, o sítio apresentava sinais de ter sido o palco de mortes violentas que se sucederam a um incêndio. Havia a possibilidade do lugar ter enfrentado o ataque de saqueadores que destruíram o templo em meio a uma cerimônia subitamente interrompida.
Mas o pior foi descobrir a divindade que era venerada naquelas câmaras subterrâneas e escuras.
Um enorme monólito de pedra negra havia sido entalhado com a efígie maligna de uma imensa criatura cefalópode. Ainda que a pedra tenha sido tombada durante a destruição do lugar, a equipe determinou que o totem da estranha divindade deveria ter mais de oito metros de altura. A natureza daquele deus esquecido também constituía um enigma: deuses representados através de criaturas marinhas eram muito mais comuns em regiões costeiras, não na parte intermediária de uma cadeia montanhosa.
Além disso, havia o fosso. Um estranho fosso rochoso que servia para dispor as oferendas diante do Deus, que certamente recebia sacrifícios. Quando vasculhado o fosso revelou ser a entrada de um extenso sistema de cavernas e grutas que atravessavam o coração da montanha. Não havia como determinar se ele havia sido construído ou se era um complexo formado naturalmente, o que causou uma acalorada discussão entre os pesquisadores. A profundidade do fosso era impossível de se determinar visto que não haviam cordas suficientes disponíveis para atingir seu fundo. A marcação final revelou que ele tinha pelo menos 400 pés de profundidade. Sons ouvidos em seu interior eram difíceis de serem interpretados. o ruído do bater de asas foi ouvido por alguns operários que supersticiosamente disseram não se tratar de morcegos, uma vez que tais asas pareciam bem maiores. Ainda assim, os professores reputaram o ruído a uma espécie de morcego raro, mas não inteiramente desconhecido da região. Apesar disso, não se descobriu nenhum resquício de excrementos de morcegos nos túneis.
O curioso desaparecimento de operários e trabalhadores locais chamou a atenção e foi motivo de muitas interpretações. Vários homens contratados para realizar o trabalho de escavação nos túneis e no complexo simplesmente não retornaram, o que levou os chefes da escavação a supor que o número de desertores era alarmante. Muitos homens, beduínos em sua maioria, tinham receio de entrar no complexo usando apenas tochas, uma vez que a escuridão ali era absoluta. Também haviam velhas superstições compartilhadas e reavivadas pela conversa dos homens nos acampamentos à luz das fogueiras. Falavam de deuses, demônios e maldições ancestrais e de um fim doloroso para todos que tomavam parte na tarefa insalubre de vasculhar tumbas e templos esquecidos.
Com a redução no ritmo das escavações e exploração dos túneis, Windsor passou a se dedicar a catalogar os artefatos e relíquias removidas do templo de pedra. Ele iria se arrepender desse trabalho para o resto de sua vida. As ferramentas e implementos religiosos eram superficialmente de origem Natufiana. Mas uma avaliação mais profunda e esmiuçada começou a apontar... anomalias.
As foices, ferramentas encontradas em grande quantidade eram um enigma por si só. As lâminas eram feitas com vidro de obsidiana, não com o tradicional sílex. Embora infinitamente mais afiada as foices não deveriam servir para atividade rural, menos ainda para construção. Supôs-se então que elas tinham utilização religiosa em algum tipo de ritual realizado no templo. Muitas dessas peças possuíam curiosos adornos predominando o uso de dentes de animais na empunhadura. Muitas peças tinham engastes feitos de dentes cuja origem foi definida como sendo de alces nativos do Norte da Europa, animais que habitavam uma região muito distante e inacessível. As facas encontradas no templo também eram incomuns. Os Natufianos produziam lâminas pequenas e curtas, mas estas facas eram maiores, pesadas e totalmente estranhas à cultura.
Uma peça muito incomum foi achada, um tipo de fetiche tribal feito de madeira recoberta com cordame de sisal. Os símbolos e desenhos levaram Winsdor a acreditar que se tratava de uma representação menor da mesma divindade cefalópode, uma peça usada para veneração pessoal, provavelmente propriedade de um sacerdote ou cultista. A efígie era incrivelmente detalhada, com engastes de pedras semi-preciosas ocupando o lugar dos olhos da figura com cabeça de polvo.
As fundas e trajes de proteção também eram bem estranhas. Embora a quantidade intensa de ácido tânico no solo tenha miraculosamente preservado as tiras de couro desses objetos, o desenho deles era incrivelmente avançado. Muito embora a cultura Natufiana tenha apresentado poucas alterações desde os tempos pré-históricos, o feitio dessas peças era incomum e aparentava ter sofrido influências culturais distintas, e mais ainda, de civilização absolutamente ignorada.
Outra peça de adereço chamou a atenção por ter provável utilização cerimonial. Tratava-se de um tipo de cocar bastante curioso apresentando o que parecia ser uma cabeça cefalópode, no topo da qual se projetavam tentáculos de couro curtido que permaneciam soltos diante da face de quem a usava. Sem dúvida, outra peça usada pelos sacerdotes de seja lá qual fosse a divindade venerada nas celebrações religiosas. A presença de outras peças feitas com acabamento de ossos de animais, antílopes em sua maioria, revelava uma forma de ritual mágico no qual o sacerdote incorporava atributos dos animais, um princípio usado em várias culturas mas não entre os Natufianos.
Quanto mais o Professor examinava as peças, mais se tornava aparente que o Culto e os cultistas envolvidos com a utilização daquelas peças NÃO eram Natufianos, mas indivíduos que possivelmente haviam migrado de regiões muito distantes. Windsor não quis sugerir claramente em suas notas, mas alguns de seus colegas ouviram ele mencionar que por mais estranho que pudesse parecer, as evidências sugeriam que os artefatos haviam sido confeccionados por uma sociedade do Norte da Europa.
Então veio a tenebrosa revelação.
A coisa teve início quando um ajudante trouxe para o professor examinar algumas peças que haviam sido desenterradas pelos operários. Um dos ajudantes teve uma discussão com dois escavadores beduínos, justamente os que haviam removido a peça de um depósito. Eles queriam destruir a peça assim que deram uma olhada mais cuidadosa no que haviam achado. Por pouco a peça não sobreviveu, visto que os homens já preparavam picaretas e pás para fazer a relíquia em pedaços.
O item era uma placa pequena de pedra adornada com muitos entalhes e símbolos de aparência incomum. Windsor achou a peça muito curiosa e procedeu em um exame, copiando os desenhos em seu bloco de notas. Os desenhos mostravam cenas que não faziam muito sentido com representações de seres humanos colocados em fila sendo guiados (pastoreados?) por criaturas de aparência claramente inumana. Algumas delas com feições repulsivas, bocas largas e aspectos claramente marinho, dotados de escamas e adornados com jóias e indumentária diferente de tudo que já havia sido visto por Windsor.
O Professor acreditou se tratar de algum tipo de amuleto empregado em rituais de caça para auxiliar os caçadores a encontrar suas presas.Curiosamente, a representação indicava que ele servia a um propósito nefasto: caçar e arregimentar seres humanos. A imagem de pessoas, os braços abaixados e a expressão de derrota evidentemente manifestando o aspecto passivo de cada um era perturbadora.
Windsor já desconfiava da natureza daquele estranho templo, mas aquela peça deixava claro que as pessoas ali reunidas conduziam sacrifícios, dispunham e reuniam as pessoas para propósitos nefastos. Havia sacrifício e mutilação. Havia rituais e serviço para divindades monstruosas, Vigorava o uso de foices empregadas como armas cerimoniais e outros aspectos sombrios que causaram um arrepio de dúvida e temor no Professor. Ele havia chegado aquele lugar procurando indícios do primeiro povo a produzir ferramentas para ajudar na atividade rural, ao invés disso, havia descoberto um povo dado a atividades cruéis e perversas.
Pior de tudo eram os sonhos que passaram a atormentar Windsor e seus colegas. Sonhos negros e eivados de sinistros desígnios. Holmes escreveu em um diário que temia adormecer e não acordar. Sofriam com portentos alarmantes nos quais a morte, o sangue e a desgraça eram glorificadas por indivíduos trajando mantos que ocultavam suas faces vilanescas. Por vezes, os rostos eram escondidos atrás de máscaras de couro repletas de tiras pendentes, semelhantes a tentáculos.
O medo começou a se espalhar quando um operário matou outro, seu próprio primo, dizendo que havia ouvido em sonhos que isso era necessário. O corpo da vítima foi mutilado com golpes de foice que feriram o rosto e o peito em padrões medonhos. Ao examinar o corpo Windsor ficou pasmo, era um padrão usado nas descrições de sacrifícios encontrada em tábuas achadas no Templo. O operário jamais havia visto aquele material, de onde tirara as informações para repetir aquilo? "De sonhos", traduziu um intérprete que ouviu o relato feito no idioma Pashtu.
À essa altura era claro que a escavação inteira estava sob influência de superstição e de boatos. A cada dia mais escavadores abandonavam os trabalhos e o moral da equipe estava muito baixo. Muitos não tinham mais ímpeto ou disposição de analisar as peças. Dois dos quatro últimos graduandos, que haviam chegado empolgados a respeito da escavação, disseram que simplesmente não suportavam mais prosseguir naquele trabalho indigesto. Pediram transferência, alegando que queriam voltar para a América. Um deles posteriormente largou a arqueologia para tentar outra carreira e jamais falou de sua experiência no Oriente Médio.
Os resultados da expedição jamais seriam compartilhados de forma integral. De fato o que se sabe, relatado acima, é o que foi contado pelo outro graduando Franklin Osgood que mais tarde teria participação nessa história.
É preciso dizer que houve muitos rumores e informações desencontradas, e francamente, ninguém sabe ao certo o que sucedeu naqueles dias no Líbano sob o Governo Colonial da França. Os diários da expedição, até então mantidos em ordem pelo Professor Windsor não revelavam nada de útil, quado foram achados. Constituíam uma bagunça de frases e palavras desencontradas. Papéis foram queimados e deliberadamente arruinados.
Em uma viagem à Beirute para enviar relatórios para a Miskatonic, o Sr. Holmes foi morto e roubado de toda documentação por um grupo de estranhos que pareciam segui-lo. Testemunhas contaram que o bando composto de cinco ou seis indivíduos cercaram o automóvel em que Holmes viajava e o arrancaram de dentro. A seguir o cercaram e se alternaram em um ataque brutal com facas (ou foices, segundo pelo menos duas pessoas que presenciaram a cena). O corpo de Holmes foi horrivelmente retalhado e enquanto agonizava, a pasta contendo os papéis foi subtraída.
Depois disso, investigadores da polícia tentaram contatar Windsor e avisar sobre a morte de Holmes. Não se sabe, contudo, se as cartas chegaram ao Professor no sítio isolado. Dois investigadores coloniais foram despachados para o acampamento nas Montanhas Har-Hermon, mas acharam o local abandonado. Alguns poucos beduínos ainda presentes no sítio afirmaram que o Professor Windsor havia partido e que os últimos escavadores também tinham ido embora. O Professor teria usado cargas de dinamite para detonar a entrada para o Templo Natufiano. As explosões lacraram a entrada do templo sob toneladas de pedras. Documentos produzidos pela equipe nos oito meses de trabalho e os artefatos reunidos aparentemente também foram selados. Um dos beduínos afirmou que o "estrangeiro" havia simplesmente enlouquecido: "a sina dos profanadores de sepulturas", teria dito, mas o tradutor contratado não era muito bom.
A Universidade Miskatonic entrou em contato com as autoridades coloniais francesas e pediu formalmente que fossem dobrados os esforços para localizar o paradeiro do Professor Windsor. Por meses, nenhuma informação foi obtida, a embaixada americana no Líbano, através de seu adido o Sr. Lionel Turner, trabalhou com afinco, mas nada foi encontrado.
Quase um ano depois dos acontecimentos relatados, o Sr. Turner foi chamado no meio da madrugada para verificar uma informação de que o Professor Windsor teria sido encontrado. A pista o levou até um Hotel barato localizado em uma área de má fama nos arredores de Beirute. Lá ele encontrou o Professor em estado lamentável em "estado de agitação e desalinho". Windsor à princípio se negou a revelar o que havia transcorrido e apenas depois de várias conversas foi convencido a abandonar o local onde estava vivendo (há pelo menos três meses) e acompanhar o funcionário da embaixada até um teto mais respeitável. Uma das condições, segundo Turner para que o Professor aceitasse acompanhá-lo é que nem ele (e nem ninguém) deveria perguntar a respeito das escavações em Har-Hermon.
Dois meses depois, o Professor retornou para a América. Ele continuou se negando a compartilhar informações a respeito dos acontecimentos na escavação. Após uma série de procedimentos legais, o Professor foi formalmente desligado do Departamento de Arqueologia da Universidade e do próprio quadro docente. Windsor posteriormente se internou no Asilo Arkham para tratamento psiquiátrico. Ele deixou a instituição em 1935 e se tornou viciado em morfina e álcool. Alguns colegas do Professor tentaram extrair dele algum fiapo de informação sobre a escavação no Líbano, mas todas as tentativas falharam miseravelmente. Em 1938, o Professor foi visto vagando sem destino pelas ruas de Arkham como um vagabundo esfarrapado. Reconhecido por ninguém menos do que seu ex-graduando Franklin Osgood, ele foi encaminhado de volta para o Asilo onde passou a receber tratamento.
Windsor permaneceu no Asilo Arkham até sua morte em 1954 de causas naturais. A Universidade Miskatonic se encarregou de pagar os custos e arcar com o tratamento do Professor até o final de sua vida. Ele tinha 71 anos de idade quando faleceu.
A única peça de informação relevante revelada pelo Professor Windsor foi dividida com Osgood em uma visita na década de 1940. Windsor revelou que havia utilizado todos os seus recursos financeiros (que segundo rumores estavam na casa dos US$ 200,000) para contratar através de agentes locais trabalhadores e operários que enterrassem o sítio nas montanhas: "Para esconder o lugar e manter aquilo que estava lá dentro para sempre aprisionado".
As poucas peças e itens encontradas no sítio da escavação, foram colocadas em uma caixa e enviadas pelas autoridades francesas para a Universidade Miskatonic. Elas foram identificadas como artefatos Natufianos, muito embora alguns especialistas tenham levantado dúvidas sobre sua origem.
O sítio em Har-Hermon permanece fechado. Ninguém entrou no complexo desde que ele foi lacrado em 1935.
Sensacional!
ResponderExcluirMuito bom
ResponderExcluirAdorei!
ResponderExcluirLeitura enigmática que amarra até o fim da mesma.
ResponderExcluirBora abrir o sitio/ruinas e dar oi pros moradores?
ResponderExcluirótimo
ResponderExcluirCheguei a este texto pesquisando sobre os Natufianos (mencionados no livro Sapiens de Yuval Noah Harari). Só aumentou mais minha convicção de que a civilização humana herdou e/ou subutilizou fragmentos, construções e toda uma gama de conhecimentos deixados por outras civilizações muito, muito, muito mais antigas. Somos na verdade uma fraude evolucionária.
ResponderExcluirTambém encontrei este texto procurando saber mais sobre os Natufianos mencionados por Harari. Concordo com sua visão sobre o assunto, considerando ainda mais os sincretismos religiosos que geram alusões aos personagens, como o próprio Semjâzân, sendo um tipo de demônio destruidor e que distribui o caos unilateralmente. Base para os anjos caídos da Bíblia e muitos outros mitos de anjos corrompidos e demônios que vieram ao mundo destruir e escravizar os homens.
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