E agora para algo absurdamente medonho.
Essa notícia apareceu na minha rede de notícias estranhas e incomuns e confesso, por alguns instantes fiquei sem saber se ela era verdadeira ou algo inventado. Francamente, é o tipo da coisa que você lê e pensa: "tomara que seja falso".
Mas como quase sempre acontece nesses casos em que atrocidades bizarras inacreditáveis são cometidas, ela acabou se mostrando verdadeira. O que nos leva a repetir mais uma vez um dos mantras do Blog Mundo Tentacular: "Nada nos reinos da ficção mais bizarra consegue chegar perto daquilo que acontece diariamente no mundo real".
Esse incidente, ocorrido em Phoenix, no Estado do Arizona dá toda uma nova dimensão para a palavra insanidade e coloca em perspectiva até que ponto pode chegar a loucura de algumas pessoas e a ausência total de empatia.
Leia por sua própria conta e risco pois o conteúdo é bem gráfico...
PHOENIX (KPHO/KTVK/CNN) – Horrendos detalhes foram liberados pelas autoridades da Promotoria da cidade a respeito de uma ação legal que está sendo movida por particulares contra o banco de coleta de órgãos de Phoenix.
Em 2014, o FBI invadiu o Centro de Recursos Biológicos (Biological Resource Center - BRC) como parte de uma investigação contra o tráfico de órgãos humanos que estava em curso desde aquele ano.
Os agentes encontraram freezers de estocagem contendo material humano disposto e preservado de maneira absurda, o que causou enorme comoção e reação após a descoberta.
Segundo o testemunho dos agentes envolvidos na apreensão, o conteúdo do lugar demonstra não apenas uma total falta de respeito com o material humano, mas uma bizarra ausência de empatia e profissionalismo.
"É realmente uma história de horror. Inacreditável! Essa história é totalmente inacreditável", disse Troy Harp, que doou os corpos de sua mãe e de sua avó para as instalações em 2012 e 2013.
Harp é uma das 30 pessoas que estão processando o BRC, e que doaram os corpos de parentes com a promessa de que eles seriam usados em nome da ciência, em pesquisas e diagnósticos clínicos. Um dos objetivos do Centro era estudar o efeito de câncer e de seu tratamento em pessoas que morreram destas doenças. O propósito bastante nobre, era compreender como essas doenças mortais agiam sobre as pessoas acometidas por elas e encontrar formas de tratamento e prevenção.
"Mal posso acreditar no que fizeram com esses corpos! Eles parecem esquecer que elas eram antes de tudo pessoas, e que deveriam ser tratadas com respeito, sobretudo porque se ofereceram para ajudar os outros", completou em uma entrevista o filho e neto das vítimas.
Mas o que aconteceu afinal de contas?
Agentes do FBI cumpriram mandato de busca e invadiram as instalações do BRC vestindo trajes Hazmat de proteção biológica no desenrolar de uma ampla investigação a respeito de tráfego de órgãos humanos.
Havia indícios de que uma rede abastecia o lucrativo mercado de órgãos humanos e partes de corpos para transplante. Eles vinham agindo no mercado negro, movimentando quantias bastante elevadas. O FBI descobriu que o Centro de Recursos Biológicos do Arizona estava envolvido diretamente, suprindo esse mercado negro com órgãos de indigentes cujos corpos haviam sido separados em triagens em centros hospitalares do estado. Dispondo de freezers, laboratórios e meios de distribuição, pessoas dentro da entidade vinham realizando essas operações clandestinamente pelo menos desde 2009.
Contudo, a investigação acabou descobrindo mais do que isso. Havia um caráter ainda mais estarrecedor do que vinha ocorrendo dentro das instalações do Centro. Algo que desafia a compreensão e deixou a todos enojados.
Um dos agentes descreveu a descoberta de uma sacola num freezer contendo genitais masculinos e femininos, formando o que ele chamou de "uma medonha obra de arte". As partes de anatomia haviam sido unidas com arame para formar uma única peça de natureza mórbida. Em outro freezer encontraram várias cabeças humanas decepadas que foram congeladas em baldes e depois dispostas lado a lado em uma prateleira. Em outro freezer acharam montagens mórbidas de cabeças humanas costuradas a torsos, com braços e pernas de terceiros. Uma dessas figuras era a conjunção do torso de um homem, com três cabeças femininas costuradas. Outra montagem trazia um torso e cabeça que ganhou o acréscimo de pernas e braços adicionais. A cada descoberta bizarra, os agentes do FBI (homens e mulheres calejados com experiência nas mais variadas situações) se sentiam frustrados e irritados.
"Era como entrar em um filme de horror! Fomos confrontados com coisas dignas de filmes de Frankenstein", relatou um dos agentes de capo que participou da invasão. Ele contou que vários outros agentes tiveram de se ausentar e pedir afastamento temporário após as descobertas no local.
Uma espécie de tapete com seis metros de comprimento foi confeccionado com pele humana proveniente de várias pessoas. Ele foi cerzido e costurado, pendendo em uma parede do depósito da instituição. Isso sem mencionar peças menores confeccionadas com cabelo, unhas, dentes e ossos que foram achadas em diferentes espaços do Centro.
O promotor distrital chamou os procedimentos realizados no Centro de "piadas mórbidas" e que demonstram um "total descaso com os indivíduos e condição humana". A ação criminal especificou que os cadáveres foram cortados com serras elétricas, serras convencionais e bisturis, equipamento normalmente usado para desmembramento anatômico. O testemunho dos agentes envolvidos na descoberta citam "piscinas de sangue humano e fluidos corporais congelados encontrados no chão de pelo menos dois freezers, onde os desmembramentos provavelmente foram realizados".
Uma vez que a maioria dos restos humanos não tinha identificação, o trabalho de reconhecimento dos corpos foi lento. Médicos e anatomistas forenses foram chamados para analisar os restos e separar aqueles que foram criminosamente montados em estruturas. Os parentes posteriormente receberam urnas com as cinzas de seus entes queridos, mas muitos reclamam que não havia como ter certeza se os corpos foram totalmente recuperados.
O responsável pelo Centro de Recursos Biológicos, Stephen Gore foi sentenciado a um ano de cadeia e mais um período de quatro anos de condicional após se declarar culpado de gestão ilegal de seu negócio. Os responsáveis pela realização e montagem dos restos humanos também foram processados e receberam sentenças que variam de dois a três anos de cadeia. As sentenças pelo crime de tráfico de órgãos correm em um processo separado e constituem crimes consideravelmente mais graves e que devem condená-los a pelo menos 10 anos adicionais.
O CRB foi fechado e a comunidade estuda a destruição das instalações.´
Esse é um mundo muito estranho... muito estranho mesmo!
Tá brincando que o sobrenome do responsável é GORE!
ResponderExcluir"The agent's grisly eyewitness account of the raid was recently revealed in a civil lawsuit against the business and its owner, Stephen Gore".
ExcluirParece piada, mas aparentemente é isso mesmo. O nome do infeliz é Gore (Sanguinolento).
Ah, cara. Se o sobrenome dele for Gore mesmo é uma puta piada do acaso...
ExcluirÉ tão inacreditável que to pesquisando aqui para ver com meus próprios olhos e.e
Ok... Se é uma notícia falsa então muitas revistas como Super Interessante e Isto É publicaram também. Estou mais chocado..
ExcluirO ser humano, capaz de obras tão belas e admiráveis também se mostra capaz se criar obras monstruosas que desafiam os mais criativos cineastas e escritores do gênero de horror, é realmente algo lamentável e um completo descaso com o ser humano.
ResponderExcluirTamanha bizarrice esse caso.
ResponderExcluirAs vezes acredito que os pesadelos são apenas alegorias das ações humanas.
ResponderExcluir