sábado, 26 de novembro de 2022

Tomo Proibido - A infame história do Livro de São Cipriano


Eu não sei quanto a vocês, mas quando alguém menciona o Livro de São Cipriano, sempre me vem a mente algo proibido e assustador. Chego a ouvir o som de trovões no fundo e cães uivando...

Ok, não vamos tão longe, mas para quem, assim como eu, está na casa dos 40-50 anos, deve estar familiarizado com o tal livro. Quando eu era criança, São Cipriano era o supra sumo do aterrorizante. 

Para quem não viveu essa época, ou não tem ideia do que estou falando, o Livro de São Cipriano era uma espécie de Manual de Magia Negra, verdadeiro Tomo de Feitiçaria que supostamente reunia uma série de rituais, magias e encantamentos que prometiam de tudo um pouco, desde "trazer a pessoa amada" e "encontrar tesouros escondidos" até "eliminar os inimigos e sumir com desafetos", além do famoso ritual para criar um "diabinho numa garrafa". Tinha uma coisa chamada "Oração da Cabra Negra" que me deixava especialmente apavorado.

O livro era vendido pelo correio (numa época em que Internet era ficção científica). Para ter acesso a um exemplar, era preciso mandar um ticket recortado de certas revistas para um endereço junto com o valor mais o frete e esperar entre 6 e 8 semanas até receber (ou não) seu volume em casa. A Lenda Urbana, no entanto, atestava que o livro precisava ser ganho como presente de um iniciado para um iniciante. Se você comprava o livro, os tais encantamentos não iriam funcionar. O Livro de São Cipriano também podia ser encontrado em certas lojas, aquelas que ofereciam toda sorte de velas, santos e parafernália mística. Se você fosse numa dessas lojas e procurasse com cuidado, ele estaria lá, na vitrine ou prateleira.

Se bem me recordo, o tal livro tinha duas versões, cada qual prometendo ser a "verdadeira" e mais "confiável". Uma delas era o Livro de São Cipriano de Capa Preta, já o outro era a famosa Capa de Aço (já que tinha a capa metalizada meio mambembe). As duas prometiam a mesma coisa: remédios e místicos e bruxedos para todo tipo de problema. 

Numa época mais inocente, na qual essas coisas eram conversadas pela molecada aos sussurros, os livros eram o máximo do proibido. Sempre havia alguém na pracinha com um tio, um avô ou um parente que possuía o Livro de São Cipriano guardado em lugar secreto. Isso por que, segundo outra crendice, o livro não podia ser folheado ou lido por outra pessoa além de seu dono original. Eu era criança quando ouvi falar do Livro de São Cipriano pela primeira vez e fiquei impressionado pela descrição dele. Simplesmente manusear o livro podia ser "perigoso", de modo que o melhor era sequer tocar nele. E quer saber de outra Lenda Urbana? Haviam os que diziam que o Capa de Aço podia cortar os dedos de quem o lesse e sugar o sangue que caísse sobre ele. E se tal coisa acontecesse, você estaria perdido...


Como pode-se ver, não faltavam boatos, rumores e exageros sobre esse Livro Maldito, quase um Necronomicon do mundo real.

Mas afinal de contas, do que trata o infame Livro de São Cipriano? Qual o seu conteúdo? De onde veio a sua fama de livro perigoso? E mais importante, existe alguma base histórica para as histórias que o cercam?

Eu pesquisei a respeito e encontrei algumas coisas interessantes a respeito dele.

Para começo de conversa, sim, São Cipriano de fato existiu. Para ser totalmente justo, existiram dois santos com esse mesmo nome, o que cria certo grau de confusão já que viveram quase na mesma época: São Cipriano de Cartago, o mais conhecido é um dos Patriarcas da Igreja Católica e figura muitíssimo estudada por teólogos e filósofos. Já São Cipriano de Antióquia (uma importante região que hoje fica no Norte da Turquia) é conhecido por outras façanhas. Os Ciprianos são quase contemporâneos, enquanto o primeiro viveu no século III, seu xará andou pela Antióquia do século IV. Mas embora ambos sejam santos reconhecidos pela Igreja Católica, o segundo tem uma história colorida, para dizer o mínimo. Cabe saber que ele é tido como um dos mais poderosos Magos Ancestrais. Salomão é considerado como o mago judeu mais famoso, enquanto São Cipriano é sua contraparte cristã.

Como ocorre com figuras históricas antigas, a vida dele é uma mistura considerável de realidade com lenda e ficção. Não faltam histórias escritas em livros, inseridas em tradições cristãs ocidentais e orientais, como o Flos Sanctorum, um dos primeiros compêndios sobre a vida dos Santos e Mártires. Na Península Ibérica existem várias tradições sobre ele, já que vem de lá a maioria dos registros do passado e mais contemporâneos. Há documentos do século XII que se referem à trágica história e ao martírio de Cipriano e sua amada Justina. A história aliás é bastante peculiar e dá ensejo a uma série de questionamentos, levantando dúvidas sobre o caráter farsesco da narrativa.


Segundo a lenda, Cipriano nasceu nos arredores da cidade de Antioquia, na Turquia. Desde muito cedo, teve contato com as ciências ocultas, estudando alquimia, astrologia e diversas modalidades de magia ritualística. O interesse de Cipriano pelo mundo sobrenatural o impulsionou a uma longa viagem pelo Egito e Arábia, onde aprendeu muito a respeito de tradições místicas. Retornando de sua jornada ele se estabeleceu em sua cidade natal, onde passou a ser respeitado e temido como bruxo. Em certa ocasião, Cipriano foi contratado para lançar um feitiço sobre uma dama chamada Justina que havia se convertido a fé católica. O bruxo utilizou de todos os recursos que conhecia para afetar a jovem, contudo nenhum de seus malefícios surtiu efeito. Acreditando que Justina era defendida por uma força superior, Cipriano procurou saber mais sobre os cristãos. Em algum momento, graças à própria Justina que o perdoou por tentar lhe fazer mal, ele se converteu, renegando seu passado como feiticeiro.  

A notícia sobre a conversão de Cipriano chegou aos ouvidos do Imperador Diocleciano, um feroz inimigo da cristandade. Ele ordenou que o bruxo arrependido e Justina fossem presos e trazidos diante dele. Os dois foram ordenados a renegar sua fé. Teriam sido submetidos a severas torturas para que abandonassem sua crença. Os dois foram colocados em um caldeirão de cera quente, mas conseguiram suportar os tormentos graças à sua fé. Furioso com a teimosia dos prisioneiros, o Imperador ordenou os dois fossem decapitados. Seus corpos ficaram em exposição por seis dias, até que um grupo de cristãos conseguiu recuperar os restos e levá-los para Roma. Ao chegar lá, encontraram os restos em perfeito estado e mais, as cabeças reunidas novamente aos corpos. O acontecido foi tratado como um milagre e imediatamente eles foram canonizados. Os restos se encontram na Basílica de São João de Latrão em Roma.

Segundo a Doutrina Católica São Cipriano teria escrito um suposto Livro de Magia para ser usado contra todos os tipos de feitiçaria, encantamentos e olho gordo. Este se tornou muito famoso nos primeiros séculos da cristandade. Há, no entanto, muitos outros livros atribuídos a São Cipriano entre os quais Grimórios contendo Ensinamento Místico e uma fartura de instruções sobre como encontrar tesouros ocultos, utilizar magia negra, sabedoria profana e demonologia. Os defensores do Santo afirmam que esses tratados teriam sido escritos antes de sua conversão e nos tempos em que ele professava as artes mágicas. Tais livros são citados nos Tribunais da Santa Inquisição e em processos judiciais como material blasfemo. 

Na baixa Idade Média, possuir tal material poderia dar ensejo a uma investigação oficial da Inquisição e resultar, entre outras coisas, em execução. Uma referência a um processo instaurado em função de tais livros pode ser encontrado nos autos contra Juan de Toledo em 1610. O acusado tinha em seu poder um Livro de São Cipriano e o teria usado "para encontrar tesouros ocultos, valendo-se de magia e encantamento". Da Galicia espanhola vem uma conhecida referência que cita o "Libro de San Cipriano" num processo movido contra Juan Rodríguez, Presbítero del Ferrol, em 1702. Novamente o tratado teria sido usado pelo acusado com o objetivo de encontrar tesouros perdidos e riquezas materiais usando para isso poderes mágicos.    

É uma pena que os livros citados nos julgamentos não tenham sobrevivido nos arquivos inquisitoriais. Por algum motivo, o mito de São Cipriano tornou-se muito popular na Espanha e em Portugal a partir do século XII, possivelmente trazido por estudiosos que visitaram a Turquia pouco antes. Muitos autores famosos, como Miguel de Cervantes e Calderon de la Barca nos séculos XVI e XVII, escreveram obras teatrais tendo São Cipriano como protagonista (“La Cueva de Salamanca” e “El Magico Podrigioso”). Em Salamanca ficava a famosa Cueva de Salamanca, ou Cueva de San Ciprián, caverna que servia de sacristia – abaixo da Iglesia de San Ciprián (Igreja de São Cipriano) na qual se dizia que o Diabo ensinava magia negra aos universitários de Salamanca. Salamanca é uma das universidades mais importantes da Espanha e uma das mais antigas. A gruta esteve aberta até que a "Rainha Católica" Isabel mandou fechá-la por volta de 1500 lacrando os acessos ao local.


Em 1580 a igreja foi definitivamente destruída, mas parte da sacristia (que era ao mesmo tempo parte da gruta) sobreviveu e ainda hoje está lá. Salamanca e Toledo foram os centros mágicos mais famosos da Península Ibérica durante a Idade Média. Foi nestas importantes cidades que edições apócrifas da obra de São Cipriano foram editadas clandestinamente pela primeira vez, espalhando-se pelo restante da Espanha e outras nações. Livros de São Cipriano pipocaram na França, Itália e Inglaterra.   

No início do século XVII, algumas publicações surgiram em Portugal, nas cidade do Porto e na Capital, Lisboa. Estas supostamente foram editadas para satisfazer o desejo de nobres e ricos colecionadores portugueses que pagavam verdadeiras fortunas para ter em suas coleções os "verdadeiros" livros de São Cipriano. O desejo por esses livros era tamanho que há registros de indivíduos que venderam casas, vacas e fazendas para trocar por esses manuais de magia. Acreditava-se que os Livros eram uma forma de obter tesouros e que os valores pagos por eles retornariam, quase como um investimento. É dessa época que provavelmente decorre o termo "verdadeiro" que acompanha vários livros até hoje vendidos. Os colecionadores portugueses não queriam cópias, mas os livros reais que "cumpriam aquilo que prometiam".

Não existe, entretanto, nenhuma cópia conhecida em manuscrito do Livro de São Cipriano, ainda que registros feitos pela Inquisição afirmem que eles circularam pela Espanha trocando de mãos frequentemente. O estudioso Bernardo Barreiro afirmava possuir um desses originais, mas jamais permitiu que este fosse autenticado. As razões para não se conhecer nenhum exemplar são várias. Primeiro, a longa influência da Inquisição espanhola que censurou o livro, confiscou e destruiu os que caíram em seu poder. Segundo os volumes sendo tratados como tesouros valiosos, desaparecendo em coleções particulares e finalmente o confisco de livros já no século XX. Durante a Guerra Civil Espanhola e a ditadura de Franco, incontáveis volumes raros e inestimáveis foram queimados pelas autoridades. Certamente muitos textos mágicos e ocultos acabaram sendo destruídos nesses expurgos. 

Outra razão que pode explicar não haver exemplares sobreviventes diz respeito ao clima do noroeste da Espanha. A região galega é muito úmida e chuvosa, e os livros costumam estar muito mal conservados, quando não acabam destruídos pelas intempéries. Além disso, muitas pessoas que provavelmente possuíam tais exemplares acabaram imigrando para a América, evitando de levar esses livros potencialmente perigosos que poderiam acarretar em problemas com a Inquisição.

Os livros mais antigos de que se tem notícia, versando sobre a Obra de São Cipriano são do início do século XVIII. Um deles tem o cerimonioso título "HEPTAMERON OU ELEMENTOS MÁGICOS COMPOSTOS POR SAN CIPRIANO O MAGO", traduzido do Latim, mas com anotações em espanhol feitas por Fabio Salazar y Quincoces - Astrólogo, alquimista e famoso naturalista da época. É uma edição curiosa, diferente das outras por não ter semelhanças evidentes com grimórios europeus famosos. Seu conteúdo é típico: quiromancia, fisionomia, astrologia e feitiços. O nome de Cipriano é usado apenas no título do livro. Sua linguagem (espanhol em estilo antigo) e gravuras demonstram sua antiguidade.


Outra versão foi editada em Santiago de Compostela com o título "FEITICEIROS E ASTRÓLOGOS DA GALÍCIA E NOTAS DO FAMOSO LIVRO DE SAN CIPRIANO", que foi posteriormente publicado no Porto alguns anos depois. Este livro trata dos processos da Inquisição galega contra feiticeiros e astrólogos da segunda metade do século XVI e primeira metade do século XVII. O livro foi censurado, tornando-o mais acessível ao público em geral. A primeira parte da obra é semelhante à do Grande Grimório, tratando-se da preparação do mago e da criação do círculo cabalístico. A segunda parte inclui instruções sobre Círculos Mágicos e as Hierarquias Infernais Goéticas, além de receitas mágicas, criação de poções e eventuais rituais para encontrar tesouros ocultos.

Na América espanhola, os Livros de São Cipriano chegaram primeiro ao México, Peru e Argentina em meados do século XIX. Eles foram editados pela primeira vez em 1856 (no México) e se tornaram populares pelas promessas de riquezas e tesouros - novamente tratados como "verdadeiros e completos" em relação ao livro original.

Não demorou muito para que eles chegassem também ao Brasil. É provável que volumes editados em Lisboa tenham sido os primeiros a desembarcar no solo brasileiro, vindos na coleção de nobres e indivíduos ricos. Levou, no entanto, algumas décadas para que uma edição brasileira fosse impressa e vendida no país. A primeira de que se tem notícia data de 1895 numa pequena tiragem impressa no Rio de Janeiro da qual não se conhece nenhuma cópia sobrevivente. Depois dessa, é conhecida uma editada em São Paulo no ano de 1900 que já trazia o titulo de "O Verdadeiro Livro de São Cypriano, o Mago" na capa.

A primeira edição impressa em tiragem data de 1923 e ganhou o título "Grande Livro de S. Cipriano ou Thesouro do Feiticeiro", contando com aproximadamente 300 páginas e impressa pela Gráfica do Diário de Notícias, um dos jornais populares do período. O livro foi um impressionante sucesso de venda que justificou pelo menos mais três edições e uma versão popular com 108 páginas que podia ser comprada por pessoas menos abastadas. 

Depois disso, inúmeras edições foram publicadas no Brasil ao longo dos anos 1930-40, sendo o título redescoberto novamente em meados da década de 1960 quando o misticismo começou a atrair adeptos. Depois disso, o livro de São Cipriano nunca mais parou de ser vendido.


As versões brasileiras desde o princípio incorporavam textos de origem muito diversa, mencionando santos católicos, espiritismo, magia negra e finalmente trazendo elementos de religiões africanas. Não tratava mais especificamente do tema dos tesouros, tão importante em outras edições, mas dedicava enorme espaço a criação de objetos mágicos, patuás e amuletos de proteção, algo bem tradicional no Brasil. Incluía também longas receitas para curar doenças tropicais, tratar do veneno de animais peçonhentos, bênçãos, imposição das mãos e aflições causadas por demônios, maneiras de fechar o corpo contra o mal, etc. – algumas versões também apresentavam cartomancia, astrologia e quiromancia no seu repertório variado.

Nos anos 1970, os livros de São Cipriano no Brasil ganharam outro adendo sinistro que provavelmente contribuíram para a aura de proibição que pairava sobre este título. Eles passaram a conter rituais e magias que permitiam falar com os mortos, invocar demônios e compelir tais entidades à servitude. Magia branca e negra se misturavam nas páginas, com rituais que muitas vezes envolviam sacrifício de animais - gatos, pombos e cabritos pretos, algo que as versões ibéricas raramente abordavam. Em dado momento, aparentemente os Livros de São Cipriano (ironicamente ainda sendo chamado de "verdadeiros") mudaram tanto e de tal forma, que tinham bem pouco em comum com os livros que os precederam, mesmo aqueles editados no Brasil no início do século XX. 

De fato, os livros passaram a reunir todo tipo de Mambo-Jambo de quinta categoria, mais com o intuito de chocar e surpreender o leitor casual do que oferecer um tratado de misticismo ou ocultismo convencional. Em outras palavras, os livros de São Cipriano se tornaram uma mistureba de noções, conceitos e crendices variadas que bebiam de todas as fontes possíveis e imagináveis. Isso explica, a razão pela qual alguns livros passaram a trazer na capa as imagens de Exu, de caveiras, tridentes e outros símbolos de crenças africanas. Se um dia os livros ofereceram um vislumbre histórico, esse se diluiu de tal maneira que praticamente nada remonta ao Manual de Magia supostamente escrito por Cipriano de Antióquia. No fim das contas, o Livro de São Cipriano é acima de tudo uma colcha de retalhos de coisas diferentes. 

Para terminar essa história, eu não poderia deixar de contar sobre quando finalmente comprei um Livro de São Cipriano. Eu devia ter uns 17 anos e encontrei ele à venda numa feira de livros usados. Não resisti, levei para casa. De madrugada, sem ninguém por perto, abri o "livro proibido". E foi com uma grande frustração que folheei as páginas encontrando coisas bem ridículas numa edição barata.

Foi inevitável dar uma risada e pensar comigo mesmo: "Era disso que eu tinha tanto medo quando era criança"?

Acho que ainda tenho o meu exemplar do famigerado Capa Preta guardado em algum canto aqui em casa, não olho para ele há anos - e antes que alguém pergunte, claro que nunca tentei fazer nenhuma dessas * aham * "magias". Ele permanece como uma curiosidade e um belo exemplo entre a diferença abismal entre expectativa e realidade.

2 comentários:

  1. Boa tarde. Creio piamente que o famigerado livro traga mal agouro. Pois em uma manha de sabado de algum mes de 1984 encontrei um livro destes em uma esquina,jogado porém sem estar aberto . Uma brochura escrita em papel jornal. Fiquei feliz pois sempre gostei de ler . Ao chegar em casa minutos depois mostrei o livro a minha mãe. Fui agraciado com uma surra de boa cepa,por ter pegado o livro e por traze lo para casa . A ignorância humana é e sempre será sua pior maldição. Isso eu nem precisei de livros agourentos para aprender...

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  2. Também tenho uma edição capa preta horrorosa em papel jornal em algum lugar na casa dos meus pais. Estranhamente, apareceu numa pilha de livros de dramaturgia que ganhei de um amigo na adolescência. Fiquei empolgada, pois conhecia a lenda do livro maldito de São Cipriano. Além de ser uma miscelânea meramente supersticiosa sem sentido nem é divertido de ler. Decepção! Rsrsrsrs

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