Existe uma palavra que embora não seja reconhecida pelo Dicionário Inglês Oxford, ou por manuais de psicologia, se refere diretamente ao medo patológico de palhaços: Coulrofobia.
Não são muitas pessoas que sofrem de uma fobia debilitante de palhaços; um bom número de indivíduos no entanto, simplesmente não gosta deles. Faça uma busca no "Google" por "Eu odeio palhaços" (I hate clowns) e a você encontrará vários sites sobre pessoas intimidadas por eles. No facebook existe um grupo chamado "Eu odeio palhaços" que conta com mais de 500 mil membros. Alguns circos aceitaram prestar um serviço de utilidade pública, mostrando seus artistas se maquiando antes das apresentações a fim de provar que são apenas pessoas por trás da maquiagem. Em Sarasota, Florida, em 2006, um estranho sentimento de pavor tomou conta da população, quando a cidade foi escolhida para sediar um encontro de palhaços vindos de várias partes do mundo. Moradores da cidade chegaram a mover um abaixo assinado pedindo que outro lugar fosse escolhido e justificaram sua reprovação pela sensação de medo diante dos visitantes. No mesmo mês, o número de crimes aumentou na cidade e alguns acreditam que foi devido ao medo que algumas pessoas sentia.
Mesmo aqueles que deveriam gostar dos palhaços - as crianças - muitas vezes não gostam deles. Em 2008, um estudo da Universidade de Sheffield, na Inglaterra, entrevistou 250 crianças com idade entre quatro e dezesseis anos e concluiu que um grande número delas tinha uma reação de medo diante das faces maquiadas dos palhaços. Um estudo encomendado pela BBC descobriu que as crianças nos dias atuais se sentem pouco à vontade assistindo a apresentação de um palhaço. Para a maioria das crianças entrevistadas eles não parecem engraçados, pelo contrário eles são estranhos de uma maneira categorizada como perturbadora.
É claro, a maioria dos palhaços não estão tentando ser estranhos. Eles tentam transmitir doçura através de suas travessuras, diversão encarnada. Então surge a questão: quando os palhaços, supostamente figuras que personificam alegria infantil, se tornaram algo que causa apreensão e temor? Quando os palhaços se tornaram assustadores?
A verdade é que, talvez, eles sempre tenham sido.
Mas palhaços sempre tiveram um lado negro associado a eles. Alguns afirmam que isso decorre do fato de que eles espelham uma visão distorcida da sociedade. Eles são como um reflexo caótico da normalidade, capazes de subverter tudo que é convencional. O bufão sempre foi visto como uma espécie de duende endiabrado, capaz de fazer o que bem quisesse e ter o comportamento que desejasse à margem das convenções ditadas pela convivência humana.
Andrew Stott, pesquisador da Universidade de Buffalo escreveu vários artigos a respeito de palhaços e sobre o pavor que algumas pessoas sentem deles. Stott é o autor de uma biografia centrada na figura de Joseph Grimaldi, o mais famoso artista da Pantomima que fez sucesso na Inglaterra Victoriana chegando a se apresentar no palco do London Regency.
Grimaldi foi o responsável por criar a imagem dos palhaços modernos. Ele é a razão pela qual palhaços ainda são chamados de "Joeys" na Inglaterra. Em sua época, Grimaldi foi incrivelmente popular, alguns jornais diziam que os espetáculos do artista atraiam tanta gente que mais de 80% da população de Londres já havia assistido uma de suas apresentações. Em 1820, a fama de Grimaldi era tão grande que seu rosto era mais conhecido do que o do Primeiro Ministro. Grimaldi se apresentava em teatros, não em circos. Antes dele, os palhaços usavam apenas um pouco de maquiagem no rosto, o suficiente para sugerir estarem meio embriagados. Grimaldi foi o primeiro a pintar o rosto com tinta branca, destacar os olhos e a boca com círculos coloridos e usar uma bola vermelha no nariz. Para compor o personagem ele usava uma peruca azul e roupas brilhantes. Ele era um mestre da comédia física - saltava no ar, fazia malabarismo e dava piruetas com desenvoltura. Sua habilidade para imitar os trejeitos das pessoas e satirizar os acontecimentos do dia a dia lhe valeram críticas de Bispos e políticos, mas a população em geral adorava suas brincadeiras.
Grimaldi era uma verdadeira estrela, mas sua vida pessoal estava longe de ser uma comédia. Na biografia, Stott disseca a personalidade sombria por trás da máscara. Nascido em um lar dividido, Grimaldi era filho de um pai tirânico e abusivo que o surrava constantemente e que foi responsável pela morte da esposa. Ele cresceu nas ruas, tornando-se um batedor de carteiras. Nos reformatórios descobriu seu talento para imitar as pessoas e conquistar sua confiança através da comédia. Começou a se apresentar nas ruas de Londres até ser descoberto por um agente de talentos. Dali foi catapultado para o estrelato rapidamente. Grimaldi no entanto, tinha mudanças drásticas de personalidade, possivelmente sofria de um quadro maníaco-depressivo. Havia se casado e tratava a mulher e filhos de maneira brutal disciplinando-os com surras e deixando as crianças passar fome. Um de seus métodos preferidos de "ensinar lições" aos filhos era deixá-los quase a beira da inanição e mandar preparar ceias suntuosas. As crianças eram obrigadas a assistir o pai se fartar, sem ter permissão de tocar em nada.
Tornara-se um alcoólatra para compensar as dores que sentia pelas quedas durante os shows de malabarismo. Em mais de uma ocasião, dizem, se apresentou completamente bêbado, quase incapaz de ficar de pé. As coisas se agravaram ainda mais quando a esposa de Grimaldi morreu ao dar a luz ao quarto filho do casal.
“Eu sou severo o dia inteiro, mas faço vocês rirem a noite.” repetia o palhaço frequentemente. Há rumores (nunca corroborados) de que Grimaldi era um pedófilo e um cliente costumeiro de bordéis em Londres, onde pagava fortunas para ser espancado, chicoteado e ridicularizado. Outros boatos atestam que no fim da vida ele casou legalmente com uma menina chinesa de 13 anos. O filho de Grimaldi cometeu suicídio e essa perda foi a derrocada na carreira do artista que nunca mais se apresentou.
Joseph Grimaldi morreu em 1837, literalmente na sarjeta, sem um tostão e vítima de um quadro crônico de cirrose. O autor britânico Charles Dickens escreveu um romance em série, publicado em jornais, baseado na vida de Grimaldi. Na versão de Dickens as risadas do público provocavam no palhaço dores incomensuráveis. Para Stott, a descrição vívida de Dickens da vida dupla do palhaço atormentado foi o início do mito dos palhaços assustadores. O que Dickens fez foi tornar difícil olhar para um palhaço sem imaginar quem ele realmente era por trás da máscara. A versão romanceada da vida de Grimaldi se tornou extremamente popular na Europa e América, servindo talvez para alterar a percepção a respeito dos palhaços.
Tornara-se um alcoólatra para compensar as dores que sentia pelas quedas durante os shows de malabarismo. Em mais de uma ocasião, dizem, se apresentou completamente bêbado, quase incapaz de ficar de pé. As coisas se agravaram ainda mais quando a esposa de Grimaldi morreu ao dar a luz ao quarto filho do casal.
“Eu sou severo o dia inteiro, mas faço vocês rirem a noite.” repetia o palhaço frequentemente. Há rumores (nunca corroborados) de que Grimaldi era um pedófilo e um cliente costumeiro de bordéis em Londres, onde pagava fortunas para ser espancado, chicoteado e ridicularizado. Outros boatos atestam que no fim da vida ele casou legalmente com uma menina chinesa de 13 anos. O filho de Grimaldi cometeu suicídio e essa perda foi a derrocada na carreira do artista que nunca mais se apresentou.
Joseph Grimaldi morreu em 1837, literalmente na sarjeta, sem um tostão e vítima de um quadro crônico de cirrose. O autor britânico Charles Dickens escreveu um romance em série, publicado em jornais, baseado na vida de Grimaldi. Na versão de Dickens as risadas do público provocavam no palhaço dores incomensuráveis. Para Stott, a descrição vívida de Dickens da vida dupla do palhaço atormentado foi o início do mito dos palhaços assustadores. O que Dickens fez foi tornar difícil olhar para um palhaço sem imaginar quem ele realmente era por trás da máscara. A versão romanceada da vida de Grimaldi se tornou extremamente popular na Europa e América, servindo talvez para alterar a percepção a respeito dos palhaços.
No rastro do sucesso de Grimaldi, outra figura se tornou extremamente popular na Europa, o francês Jean-Gaspard Deburau Pierrot, um palhaço silencioso que usava tinta branca no rosto, baton vermelho e sobrancelhas escuras para divertir seu público. Deburau começou sua carreira nas ruas de Paris, atraindo admiradores que o reconheciam mesmo sem a maquiagem. Mas na medida que Grimaldi era trágico, Deburau era sinistro: Em 1836, ele matou um garoto de 11 anos com um golpe de sua bengala depois que o menino gritou insultos para ele na rua. O palhaço foi inocentado das acusações, mais em função de sua fama do que qualquer outra coisa. Conta-se que Debureau era intempestivo, com arroubos de fúria nos quais agredia e xingava quem estivesse perto. Em um desses surtos teria avançado contra pessoas numa apresentação. Pierrot, que popularizou a figura do palhaço triste teve sua carreira abreviada por esses episódios.
Dois dos mais conhecidos palhaços eram homens cheios de problemas por baixo da face pintada. Depois de Grimaldi e de Pierot, as apresentações de pantomima mudaram consideravelmente; palhaçadas deixaram de ser encenadas em teatros e passaram para a arena de circos. Os circos itinerantes se tornaram populares apenas na segunda metade do século XVIII com espetáculos equestres e com animais exóticos. Com a adição de malabaristas, trapezistas e mágicos, vieram os palhaços. Seguindo o estilo de Grimaldi, eles faziam apresentações usando maquiagem e roupas espalhafatosas.
Dois dos mais conhecidos palhaços eram homens cheios de problemas por baixo da face pintada. Depois de Grimaldi e de Pierot, as apresentações de pantomima mudaram consideravelmente; palhaçadas deixaram de ser encenadas em teatros e passaram para a arena de circos. Os circos itinerantes se tornaram populares apenas na segunda metade do século XVIII com espetáculos equestres e com animais exóticos. Com a adição de malabaristas, trapezistas e mágicos, vieram os palhaços. Seguindo o estilo de Grimaldi, eles faziam apresentações usando maquiagem e roupas espalhafatosas.
Os palhaços serviam basicamente como alívio cômico para os espetáculos envolvendo desafios e façanhas de outros artistas. A medida que esse estilo de humor começou a ganhar espaço, os palhaços foram se tornando populares. Mas sempre havia algo de obscuro em sua comédia como escreveu Edmond de Goncourt, um crítico francês em 1876: “O palhaço personifica um tipo de arte repleta de ansiedade e apreensão. Tudo o que ele faz remete ao caos, confusão e ao asilo de loucos. E a loucura não é divertida, é assustadora” A ópera italiana,
Pagliacci (Palhaço) de 1892, na qual o personagem principal, um artista no estilo de Grimaldi assassina sua esposa infiel, mostra como os palhaços eram considerados assustadores - e uma fonte para o drama.
A Inglaterra exportou o circo e os palhaços para a America, onde o gênero floresceu; no início do século XIX. Os circos deixaram de ter um único picadeiro e passaram a ser espetáculos grandiosos que viajavam de cidade em cidade. Muita coisa mudou nos circos, mas os palhaços continuavam os mesmos - Emmett Kelly, por exemplo, era o mais famoso dos "palhaços vagabundos" americanos. Com seu ar cínico que não se permitia jamais sorrir, conseguia ainda assim ser hilariante.
Palhaços tiveram um tipo de apogeu nos EUA com os programas televisivos dos anos 1950 onde artistas como Clarabell, o palhaço, Howdy Doody e Bozo disputavam a atenção das crianças. Bozo, em meados dos anos 1960, tinha um programa asistido diariamente por milhares de crianças e longas filas de espera para participar do show. Em 1963, a rede de lanchonetes McDonalds criou Ronald, o palhaço feliz, para vender hamburgers e promover a marca. tornando o rosto de seu "embaixador" famoso internacionalmente.
Mas essa "época de ouro" não duraria muito tempo. Antes do século XX, palhaços não eram uma diversão infantil, os artistas de pantomima, por exemplo, tinham piadas e viviam situações destinadas ao público adulto. Alguns espetaculos eram grotescos, cheios de palavrões, violência e preconceito. A mudança dos palhaços para o entretenimento infantil ocorreu de forma abrupta, sem alterar a figura original do personagem mantendo sua maquiagem espalhafatosa e humor caótico. A máscara sempre despertou certa desconfiança também: "Onde há mistério, existe desconfiança".
Muitos palhaços não escondem nada, são apenas artistas devotados ao entretenimento que desempenham o papel com alegria e entusiasmo. Mas assim como Grimaldi e Pierot, é o sentimento de que palhaços tem uma vida dupla que mexe com a percepção das pessoas e alimenta certos temores. Temores que atingiram a estratosfera na década de 1970.
Quando Bozo ainda fazia sucesso, um palhaço mais sinistro começou a aterrorizar o meio-oeste dos EUA. Publicamente, o negociante John Wayne Gacy era um sujeito amigável e trabalhador; que também se apresentava para crianças como o palhaço Pogo (foto ao lado). Mas entre 1972 e 1978, Gacy atacou sexualmente e assassinou mais de 35 jovens da região de Chicago. “Sabe como são as coisas... nada melhor do que um palhaço para controlar crianças" teria dito a policiais logo depois de ser preso.
Muitos palhaços não escondem nada, são apenas artistas devotados ao entretenimento que desempenham o papel com alegria e entusiasmo. Mas assim como Grimaldi e Pierot, é o sentimento de que palhaços tem uma vida dupla que mexe com a percepção das pessoas e alimenta certos temores. Temores que atingiram a estratosfera na década de 1970.
Quando Bozo ainda fazia sucesso, um palhaço mais sinistro começou a aterrorizar o meio-oeste dos EUA. Publicamente, o negociante John Wayne Gacy era um sujeito amigável e trabalhador; que também se apresentava para crianças como o palhaço Pogo (foto ao lado). Mas entre 1972 e 1978, Gacy atacou sexualmente e assassinou mais de 35 jovens da região de Chicago. “Sabe como são as coisas... nada melhor do que um palhaço para controlar crianças" teria dito a policiais logo depois de ser preso.
Gacy foi julgado culpado de 33 delitos graves e executado em 1994. Ele entrou para a história como “O Palhaço Assassino” um apelido exaustivamente utilizado pela mídia para identificá-lo. Bizarramente, enquanto cumpria sua pena no corredor da morte, Gacy fazia pinturas; a maioria delas de palhaços tristonhos retratados como Pogo. Gacy, não apenas assumia a identidade de Pogo, mas fazia uso dela para se aproximar de crianças e planejar seus crimes. O caso alimentou os medos de "predadores sexuais", e transformou palhaços em objeto de suspeita.
Depois que Gacy chocou a América, a figura do palhaço sofreu uma mudança de rumo. Antes, filmes como a super produção de 1952, "O maior espetáculo da Terra" de Cecil B. DeMille podia brincar com a noção do palhaço trágico, mas agora, palhaços eram usados como elemento de medo.
Em 1982, o filme Poltergeist - o fenômeno, colocou uma típica família de subúrbio americano como vítima de espíritos malignos. Em uma determinada cena, um palhaço de brinquedo serviu como agente do sobrenatural tentando arrastar um garoto para de baixo da cama. Em 1986, o escritor Stephen King lançou o romance It, no qual um ser demoníaco assume a identidade de Pennywise, o Palhaço Dançarino para matar crianças inocentes. Em 1988, o filme B, "Killer Klowns
from Outer Space" se tornaria um inesperado sucesso no filão trash. No ano seguinte Clownhouse, um filme cult mostrava doentes mentais perigosos assumindo o papel de palhaços para aterrorizar uma comunidade rural. O vilão do filme e dos quadrinhos do personagem Spawn usa maquiagem de palhaço. E o que dizer do maior inimigo do Batman, o Coringa que deixou de ser um simples palhaço para se converter em um homicida aterrorizante? A partir da década de 1980, o palhaço passou a ser associado muito mais a horror do que comédia, transformando-se num bicho-papão tão frequente quanto vampiros e lobisomens.
Muitos circos chegaram a suspender a aparição de palhaços em seus espetáculos para não assustar crianças. A figura negativa de palhaços dispostos a se aproveitar da inocência infantil para os mais horríveis atos ficou tão enraizada no inconsciente coletivo que terapeutas acreditam que essa imagem se sobrepôs a de palhaços divertidos. Por sinal, na internet existem mais imagens de palhaços assustadores do que de palhaços alegres.
Muitos circos chegaram a suspender a aparição de palhaços em seus espetáculos para não assustar crianças. A figura negativa de palhaços dispostos a se aproveitar da inocência infantil para os mais horríveis atos ficou tão enraizada no inconsciente coletivo que terapeutas acreditam que essa imagem se sobrepôs a de palhaços divertidos. Por sinal, na internet existem mais imagens de palhaços assustadores do que de palhaços alegres.
Isso gera uma espécie de círculo vicioso que alimenta um medo irracional de palhaços. É claro, é muito difícil determinar quantas pessoas sofrem de uma real fobia de palhaços, mas há casos comprovados de indivíduos que simplesmente congelam diante da presença deles, sendo incapazes de reagir. Outras sentem falta de ar, suor nas mãos, boca seca ou simplesmente um desconforto.
Da perspectiva psicológica, o medo de palhaços se inicia na infância. Existe inclusive um trecho no famoso guia Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders ou DSM, em que se atesta a existência do medo de palhaços, embora ela esteja incluída na categoria da fobia pediátrica de indivíduos vestindo fantasias (desde Papai Noel até Coelho da Páscoa, passando por Mickey Mouse). “Esse medo se inicia geralmente com crianças de dois anos, quando elas desenvolvem um grau de ansiedade na presença de estranhos” explica a Dra. Brenda Wiederhold, do centro de tratamento de fobia e ansiedade de San Diego.
Na opinião dela, a Coulrofobia é muito real. A maioria das pessoas, cresce e esquece esse medo, mas um pequeno número de indivíduos - talvez 2% dessas pessoas, carregam para a idade adulta a ansiedade diante de palhaços que tinham quando crianças. Pessoas que sofrem de Coulrophobia, relatam que um dos elementos mais perturbadores a respeito de seu temor, diz respeito ao fato deles não conseguirem determinar as reais emoções na face do indivíduo maquiado como palhaço. Em segundo lugar, está o medo de que o palhaço possa perder o controle e fazer o que bem entender sem ser reconhecido, por usar um disfarce.
O medo, no fim das contas, é algo estranho. Como ele se manifesta na mente de uma pessoa e porque certas coisas despertam um pavor irracional em outras é uma questão ainda não inteiramente resolvida.
O medo, no fim das contas, é algo estranho. Como ele se manifesta na mente de uma pessoa e porque certas coisas despertam um pavor irracional em outras é uma questão ainda não inteiramente resolvida.
Tive medo de palhaços durante a infância, e ainda hoje não vejo graça em máscaras e maquiagem com feições aberrantes. Sobre o medo de máscaras e do desconhecido, um ótimo vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=PEikGKDVsCc
ResponderExcluirTbm me sinto bastante perturbado na presença de palhaços. Acho que a obrigação de achar engraçado aumenta ainda mais a minha sensação de incômodo. O que me surpreende é como alguém pode achar isso engraçado ou, pior, apropriado para crianças? O palhaço da última foto, por exemplo, como alguém pôde achar que aquilo não seria uma experiência traumática para a criança?
ResponderExcluirSó um piolhinho: Dickens era britânico, não?
Você está absolutamente certo quanto a nacionalidade de Dickens. Eu confundi ele, por alguma razão, com Mark Twain, que é americano. Vou arrumar no texto. Obrigado.
Excluireu odeio palhaço morro de medo dessas merdas
ResponderExcluireu odeio palhaço morro de medo dessas merdas
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