segunda-feira, 8 de junho de 2020

Amityville - A incrível história da mais famosa casa assombrada


Certos casos extraordinários envolvendo assombrações conseguem ao longo dos anos se transformar em algo mais, ganhando proporções que vão muito além do folclore local, tornando-se lendas alimentadas pelas pessoas que as compartilham. Os rumores e narrativas as nutrem com uma espécie de vida própria até se tornarem icônicas.

É possível que nenhuma outra assombração tenha atingido um grau tão elevado de popularidade quanto o Horror de Amytiville, uma macabra história envolvendo fantasmas e demônios reunidos sob um mesmo teto amaldiçoado. A controvérsia, o debate e as opiniões que ela suscitou nesses últimos 40 anos ainda reverberam e são tema de discussão em todo o mundo.

Como muitas outras histórias assustadoras, esta fábula medonha se inicia com um brutal assassinato. A Família Defeo era bem conhecida e respeitada na pequena comunidade de Amityville, no interior do Estado de Nova York. Os membros da família viviam na confortável casa localizada no número 112 da Ocean Drive e tudo indicava que eram pessoas felizes. Compartilhavam o mesmo lar os pais Ronald e Louise Defeo e seus cinco filhos. Os vizinhos os conheciam bem e para todos eles pareciam a típica família vivendo o sonho americano. Mas como diz o ditado, as aparências podem enganar, e de fato, haviam nuvens escuras pairando sobre a aparentemente pacífica família.

A noite de 13 de novembro de 1974, começou como qualquer outra na vizinhança, mas aproximadamente às 3 da manhã a tranquilidade foi rompida pelo som de sirenes de polícia e ambulâncias. Os veículos cruzavam as ruas desertas e paravam bruscamente diante da casa dos Defeo. A cena que aguardava policiais e enfermeiros naquela casa era digna de pesadelos. Lá, com a face afundada em travesseiros, estavam seis membros da família Defeo, cada um deles alvejado por devastadores disparos de espingarda dados à queima roupa. O filho mais velho, Ronald Defeo Jr foi preso e acusado de provocar o massacre. Ele tentou de início culpar um executor à mando da mafia pela chacina de seus pais, irmãos e irmãs, mas as evidências foram claras de que ele tivera participação direta na tragédia. A arma do crime foi achada e ele então admitiu sua culpa.

Ronald Jr culparia então seus pais, alegando que teria agido em legítima defesa contra os pais em face dos abusos que sofria desde criança. Não ajudava muito na sua versão do ocorrido que ele tivesse um perfil antisocial marcado pelo uso de drogas pesadas. Parentes próximos relataram que pai e filho tinham brigas frequentes. Após uma tentativa de alegar insanidade, Ronald Jr foi sentenciado a 25 anos de prisão para cada um dos homicídios cometidos. Ele sequer tentou recorrer.


Haviam no entanto muitos mistérios a respeito do crime. Embora a espingarda usada em cada uma das mortes fosse extremamente barulhenta, os vizinhos não ouviram nenhum som de disparos, apenas os latidos do cachorro que pertencia aos Defeo. De fato, a polícia apenas chegou ao local do crime mediante um telefonema feito pelo próprio assassino, Ronald Jr, que avisou sobre as mortes simulando que havia se escondido e assim escapado do massacre. Também havia o bizarro detalhe de que os membros da família haviam sido mortos enquanto dormiam, mesmo que os estampidos fossem altos o bastante para acordar a todos depois do primeiro disparo ser feito. Finalmente era estranho que os corpos tivessem sido encontrados de bruços em suas camas, enquanto o assassino sustentava não ter mexido neles. Considerando que Defeo constantemente mudava a sua versão dos acontecimentos e que se mostrava pouco cooperativo durante os interrogatórios, detalhes do crime permaneceram sem explicação.

A despeito do horrendo massacre ocorrido no 112 da Ocean Drive, a casa voltou a ser anunciada para o mercado 1975. Ela foi comprada por George e Kathleen Lutz, que se mudaram para o lugar com suas três crianças. Embora a construção fosse uma bela casa em estilo holandês com um ótimo preço, a venda não foi fácil, como seria de se esperar. Longe de esconder os detalhes sobre o que havia acontecido na casa e os motivos para ela estar anunciada com um valor tão baixo a imobiliária expôs toda a situação aos possíveis compradores. Os Lutz sabiam dos detalhes e mesmo assim viram na compra uma excelente oportunidade. O casal decidiu não contar às crianças a verdade e pediu que um padre fizesse uma benção antes deles se mudarem em caráter definitivo. Para todos os efeitos, era a casa dos seus sonhos, uma que eles em circunstâncias normais jamais teriam a chance de comprar. Entretanto, o sonho estava prestes a se transformar em um pesadelo.

As coisas estranhas começaram a acontecer imediatamente tão logo a família concluiu sua mudança. Começou como em geral acontece, com pequenas coisas, como sons misteriosos no porão ou em aposentos vazios. Os ruídos iam de estranhos assovios, passando por batidas e finalmente passos. As crianças reclamavam do constante som de arranhões do lado de fora da janela, como se pássaros tivessem feito ninho do telhado. Em casos mais extremos batidas violentas e uma estranha cacofonia de sons, como pessoas falando ao mesmo tempo podia ser ouvida no andar de cima, onde não havia ninguém. Convidados que visitaram a casa também descreveram esses fenômenos perturbadores, para alívio dos Lutz, que temiam estar enlouquecendo. George Lutz contou a respeito desse início:

 "Eu não queria deixar a casa. Depois da mudança, havíamos empenhado quase tudo na reforma e nossa conta no banco estava quase zerada. Mas ao mesmo tempo, era impossível negar que algo estranho estava acontecendo. Nós convidávamos pessoas para ouvir pessoalmente os ruídos e assim não nos sentíamos tão mal. Por vezes, quando estávamos na sala ou na cozinha, ouvíamos os ruídos vindo dos quartos, onde não havia ninguém. De madrugada, quando estávamos deitados era possível ouvir o som de alguém caminhando nas escadas ou remexendo nas gavetas da cozinha. Nós tentávamos correr para ver se conseguíamos flagrar alguém, mas os aposentos estavam sempre vazios, ainda que por vezes parecessem ter sido revirados às pressas. Nós precisávamos de alguém que nos dissesse que não estávamos imaginando aquelas coisas e que não era nossa imaginação". 


Mas havia muitos outros fenômenos. Os moradores sentiam vários lugares gélidos na casa. Algumas vezes aposentos ficavam tão frios que eles eram obrigados a acender as lareiras mesmo no auge do verão. Ironicamente haviam pontos que misteriosamente ficavam extremamente abafados ao ponto das pessoas se sentirem desconfortáveis. Além disso, as luzes costumavam piscar, objetos se moviam e inexplicáveis odores sem uma origem definida podiam ser sentidos. O cheiro de perfume e de comida recém preparada, além de carne podre e excremento eram os mais frequentes. Acima de tudo, havia uma sensação palpável de angústia que pesava sobre a casa. A medida que a família tentava lidar com a situação a atividade paranormal foi se intensificando.

Portas e janelas batiam sem parar abrindo e fechando espontaneamente, quadros caíam das paredes enquanto espelhos trincavam e pratos rachavam. Era como se forças invisíveis estivessem sempre em ação, atirando coisas de um lado para o outro. Em seguida veio a sensação de que algo encostava ou empurrava os moradores da casa. Kathleen descreveu que certa vez sentiu um abraço em volta de seu corpo, como se alguém estivesse deitado na cama com ela. As crianças começaram a apresentar marcas de arranhões, contusões e até mesmo mordidas. As meninas tinham ferimentos arroxeados de dedos nos braços e pernas, como se alguém as tivesse agarrado com força. Em uma ocasião, George ouviu as crianças gritando em desespero e correu para acudi-las. Ao chegar ao quarto encontrou as camas no chão como se alguém as tivesse arrebentado. Houve vários incidentes em que Kathleen e as crianças chegaram a ser erguidas no ar e lançadas contra a parede ou de encontro a móveis.

Finalmente, tiveram início as aparições na casa: uma gosma esverdeada que escorria pelas paredes, nuvens de moscas que apareciam do nada e causavam verdadeiro horror nas crianças, baratas e gafanhotos enormes. Por algum tempo, incidentes muito estranhos aconteceram, como a ocasião em que George e Kathleen viram a face de uma criatura diabólica aparecer no fogo da lareira e em outra quando George despertou e descobriu que estava deitado ao lado de uma mulher estranha: "uma velha de cabelo branco desgrenhado, com um rosto enrugado e fios de baba escorrendo da boca". Além disso, George também passou a sofrer de sonambulismo, acordando toda noite por volta das 3 da manhã, o horário exato em que os crimes da Família Defeo haviam acontecido. 


Entre os muitos incidentes bizarros descritos pela Família Lutz, um dos mais estranhos ocorreu quando as crianças começaram a se comportar de maneira atípica. A filha mais nova, Missy passava muito tempo sozinha e adquiriu o hábito de falar e até cantar para um amigo imaginário que ela chamava de "Jodie". Ao descrever essa amiga, ela dizia se tratar de uma porquinha de olhos grandes e expressivos que ficava visível apenas quando desejava. A principio os pais assumiriam que não havia nada de mais nisso, e que seria apenas a fértil imaginação dela em ação. Mas certa vez, George estranhou que a filha estivesse muito quieta e entrou no quarto para verificar, se deparando com algo escondido num canto, algo parecido com um porco, dotado de olhos quase humanos. Ao se assustar com a coisa, George puxou a filha de lado e "Jodie" imediatamente investiu contra ele. George conseguiu sair do quarto carregando a filha e batendo a porta. atrás de si Os sons de grunhidos do "animal" foram ouvidos em toda casa pelo restante da família e quando pararam George e Kathleen foram até o quarto investigar. Supostamente encontraram o aposento arruinado e inúmeros rastros deixados por algo com pegadas semelhantes às de um porco.   

Ao longo de toda permanência da família na casa ocorreram outros pequenos fenômenos. George encontrou um quarto secreto no porão todo pintado de vermelho que lhe causou uma terrível sensação de desespero. O aposento não estava na planta da casa e aparentemente havia sido incluído depois da construção. De dentro desse quarto misterioso vinha um fedor nauseante que contaminava toda casa com um fedor que lembrava um abatedouro.

Além desses fenômenos inquietantes, os membros da família se viram de uma hora para outra afetados emocionalmente pela aura maligna da casa. As crianças se tornaram agressivas, Kathleen sofria crises nervosas e tinha episódicos de pânico paralisante, já George dizia que ao se olhar no espalho parecia cada vez mais diferente. Ele começou então a sofrer de pesadelos nos quais matava e sacrificava animais com uma espingarda. Kathleen também experimentava alucinações com os crimes cometidos na casa, chegando ao ponto de sonhar com o massacre dos Defeo, quase como se estivesse testemunhando os acontecimentos em primeira pessoa. 

Era como se a mente de cada membro da Família estivesse sendo de alguma forma invadida por uma memória que não lhes pertencia. No auge do terror, a Família resolveu entrar em contato com o Padre Ray Pecoraro que havia presidido a benção inicial na casa. O sacerdote aceitou retornar e repetir o processo, mas supostamente a experiência o deixou aterrorizado.

Quando Pecararo tentou abençoar a sala de estar foi empurrado por uma força invisível e um sonoro grito se fez ouvir. Suas mãos desenvolveram estranhas bolhas, e sempre que ele fazia o sinal da cruz portas e janelas batiam e a casa era sacudida por um tremor. O religioso entregou aos membros da família crucifixos que deveriam ser usados com proteção, mas cada vez que faziam uso dos amuletos para afastar o mal eram confrontados com objetos voando e vozes furiosas surgidas do nada. Sem saber o que fazer, os Lutz concluíram que não iriam suportar aquela situação por muito tempo e decidiram se mudar. Em 14 de janeiro de 1976, a família decidiu deixar a residência. Naquela mesma noite uma cacofonia de gritos e um turbilhão de fenômenos paranormais eclodiu com tamanha força que a Família achou melhor antecipar seus planos e partir o quanto antes: "Parecia uma espécie de comemoração ou uma horrível demonstração de ódio para conosco".      


Pouco depois da Família Lutz se mudar, a Casa se tornou o foco do famoso casal de investigadores paranormais Ed e Lorraine Warren, que deram início a uma complexa exploração da casa na companhia do repórter Marvin Scott e uma equipe de médiuns. George e Kathleen Lutz ofereceram sua assistência, embora os dois compreensivamente se recusassem a colocar os pés na propriedade novamente. Assim que os Warren chegaram eles foram saudados pela força acachapante que dominava o lugar. Além de um esmagador sentimento de tristeza e depressão que permeava cada espaço, as coisas se tornaram especialmente perigosas quando Ed desceu até o porão. Lá ele afirmou ter sido fisicamente empurrado escada abaixo por uma presença inumana. Ele descreveu o ataque nos seguintes termos:
"Era como ser atingido por uma cachoeira. E a pressão foi me empurrando para baixo até o chão. Eu chamei pelo nome de Jesus Cristo e ordenei que a coisa revelasse sua identidade... eu compreendi nesse momento que não estava lidando com um fantasma. Aquela não era uma casa comum, com uma presença que um dia tivesse sido humana".

A investigação em Amityville foi especialmente complicada, marcada por visões dos assassinatos ocorridos no lugar, bem como alucinações de Lorraine que via os corpos, bem como uma "presença diabólica", que por vezes a confrontava fisicamente. Outros membros do time experimentaram fenômenos inexplicáveis também, como um cameramen que foi atormentado por palpitações e falta de ar ao descer uma escadaria. No segundo andar, um dos mediums foi paralisado por um frio indescritível. Lorraine Warren descreveu as entidades na casa como de natureza demoníaca ao invés de fantasmas de seres humanos. Ela comentou sobre as entidades dizendo:

"Seja lá o que fosse, na minha estimativa, era algo negativo. Não tinha nada a ver com pessoas que viveram na casa ou que um dia andaram na Terra na forma humana. Era algo vindo das profundezas. Seja o que for, estava lá, e era capaz de se mover. Ela não precisava ficar na casa, mas aquele era o seu covil, seu esconderijo".


Aparições foram vistas pela equipe também, e em certa ocasião eles foram capazes de fotografar a forma espectral do que se acredita ser uma das crianças Defeo assassinadas no segundo andar. Após pesquisar a história da casa e da propriedade em si, os investigadores descobriram que ela pertenceu ao feiticeiro John Ketchum, e que muito antes, a área era usada pelos nativos da tribo Shinicock como um lugar para onde eram exilados os loucos e enfermos. 

À despeito de toda essa investigação e do grande número de testemunhas, a história só começou a atrair a atenção da opinião pública quando o autor Jay Anson publicou o livro intitulado "The Amityville Horror: A True Story" (O Horror de Amityville: Uma história real) no ano de 1977. Não demorou muito até o livro se tornar uma sensação e ganhar o topo das listas dos mais vendidos. Com base nesse primeiro trabalho, a casa recebeu atenção internacional com artigos, romances e estudos, além, é claro, uma adaptação para o cinema chamada "The Amityville Horror" em 1979 que teve várias sequências. A Casa Assombrada é uma das mais conhecidas e um dos  das mais estudadas e documentadas.

Contudo, apesar de toda fama, a casa sempre foi objeto de muito ceticismo.

Um dos principais problemas com sua espetacular história é que as narrativas variam enormemente. Os detalhes mudam dependendo de quem conta, com linhas de cronologia se confundindo à todo momento, discrepâncias gritantes surgindo e descrições que não se sustentam quando examinadas de maneira mais cuidadosa. Muitos dos elementos não podem ser confirmados ou corroborados, como por exemplo o envolvimento do Padre Pecoraro, que dependendo da versão contada é tratado como testemunha e meramente um contato em outros. O Padre sempre se mostrou muito evasivo quanto a sua participação nos acontecimentos, dando poucas informações, permanecendo em silêncio a respeito do assunto. Há também a questão de que se produziu poucas evidências físicas dos acontecimentos. As histórias coletadas sequer se sustentam em alguns pontos, com representantes de tribos nativas negando que a área tenha sido usada no passado para banir indesejados. Até mesmo o envolvimento dos Warrens, que foram considerados farsantes por algum tempo é colocado em dúvida. Segundo algumas fontes a participação deles na "exploração" da casa teria se limitado a uma ou duas visitas de poucas horas, período no qual nada sobrenatural teria ocorrido.


Talvez a evidência mais danos de todas seja algo que o próprio autor sugeriu no livro, de que ao menos parcialmente a história tenha sido inventada, embora ele sempre tenha se mostrado crente a respeito dela. Anson em uma entrevista para a revista People disse: "Eu sou um escritor profissional e não acredito em todos os elementos descritos no livro. Eu deixo no entanto para o leitor decidir por conta própria". Ele jamais admitiu ter publicado trechos com conhecimento de que eram falsos, mas também não negou que algumas partes da história careciam de maiores provas. O advogado de Ronald Defeo Jr veio à público dizer que toda a história era fabricada com ajuda da Família Lutz. De fato, os únicos personagens da história que sustentaram do início ao fim a certeza nos incidentes foram os próprios Lutz, que sempre foram claros na exposição dos fatos. Kathleen Lutz comentou a respeito da controvérsia:

"Algumas pessoas chamaram nosso testemunho a respeito de Amityville uma invenção. Não há nada que eu possa dizer a eles... não há nada que eu possa mostrar que prove o que vimos e experimentamos. Mas é a verdade. Nosso testemunho é real. Não há como essas pessoas julgarem o que vimos, sem ter estado lá, ou sem terem sido tocados por aquilo... eles não tem o direito de nos julgar".

George Lutz também defendeu os eventos descritos por ele no livro e negou qualquer forma de truque ou invenção, se mostrando surpreso com a quantidade de pessoas dispostas a criticar sua narrativa. 

"A história é real, eu e minha família vivemos aquilo... é fácil para alguns chamar de fraude. Quisera Deus, fosse uma invenção da nossa parte. Mas não é! Eu não desejo a ninguém experimentar aquele horror e sofrer por conta das pessoas não acreditarem nas suas palavras. Uma das piores coisas é justamente isso: não ser capaz de provar o que viu e enfrentar os olhares de reprovação das pessoas que o consideram um farsante".

Embora o caso da Assombração de Amityville seja acusado por muitos de ser uma fraude fabricada, ele ainda é muito debatido e discutido e talvez continue sendo por décadas adiante. Trata-se de uma verdadeira peça do folclore e se estabeleceu em nosso inconsciente coletivo de tal maneira que o termo Amityville virou sinônimo de assombração. Parece que não importa quanto ceticismo e crítica é direcionado para o caso, ele continuará sendo um evento de proporções espetaculares no reino do paranormal.

4 comentários:

  1. Mais um ótimo artigo. Parabéns.
    Você sabe dizer se atualmente a casa está ocupada?
    Abraço.

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    Respostas
    1. A casa está vazia, e permanece vazia faz um bom tempo. A fama dela provavelmente faz como e qualquer pessoa interessada em comprar ou alugar se afaste (e não é para menos).

      Recentemente parece que foram instaladas câmeras no interior da casa para que registrasse qualquer alteração ou movimento. Não sei qual foi o resultado desse experimento.

      Mas isso só demonstra com a Amityville ainda chama a atenção.

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