Um mistério sinistro vem causando apreensão na cidade de São Paulo.
Dia primeiro de março, uma senhora foi vista entrado apressadamente em um prédio no Centro de São Paulo por volta das dez horas da manhã. Ela carregava nas mãos uma sacola de plástico vermelha. A mulher, abaixou-se perto do canto da porta, colocou a sacola ali e foi embora.
Alguns minutos mais tarde, um dos porteiros do prédio viu o embrulho e se aproximou para recolher, acreditando que alguém o tinha esquecido. Ao abrir o pacote levou um susto: dentro dele havia um crânio humano.
A polícia foi chamada imediatamente e advertiu o porteiro que ele deveria preservar o local. O crânio foi deixado no chão atraindo a atenção das pessoas que chegavam para trabalhar no movimentado prédio. No local escolhido pela mulher funciona o escritório do Consulado da África do Sul, em plena Avenida Paulista ao lado do Banco Central. As testemunhas que viram a ação da mulher dizem que tudo foi muito discreto e rápido. Não se tratava de alguém que chamasse a atenção, tudo aconteceu muito rápida e silenciosamente.
O caso por si só, já seria estranho não fosse um detalhe ainda mais surpreendente: outros oito crânios humanos e uma sacola de ossos foram encontrados nas últimas semanas no centro de São Paulo.
Há cerca de quatro quilômetros do local, no sentido centro, o primeiro crânio foi deixado em um vaso de plantas, ao lado da raiz de uma árvore no dia 20 de fevereiro. O local fica entre duas importantes Avenidas da cidade, a Ipiranga e São Luis, ao lado de um dos prédios mais conhecidos da região o Copan. O crânio havia sido abandonado, embalado dentro de um saco plástico vermelho.
Do dia 20 de fevereiro até 5 de março, crânios humanos foram deixados também na Alameda Barros, em frente ao Consulado Geral da Rússia e da República Tcheca, e ainda em frente a três Igrejas na Zona Sul de São Paulo. Dia 6, um saco plástico branco contendo ossos humanos foi achado no sétimo andar de um prédio onde funciona o Estacionamento da Polícia Civil no Centro da cidade. O saco contendo a ossada estava ao lado de um automóvel do Garra (Grupo armado de repressão a roubos e assaltos). Os restos foram encontrados por uma faxineira que fazia a limpeza no local. Ainda não se sabe se a pessoa que abandonou esses ossos, foi a mesma mulher vista por testemunhas dia primeiro.
A polícia tem em seu poder imagens feitas pela câmera de segurança de uma das embaixadas e espera usar a filmagem para identificar a mulher e esclarecer esse mistério.
As autoridades acreditam que os crânios terem sido furtados de algum cemitério da região e que a mulher sofra de problemas mentais. Há ainda a possibilidade dos crânios terem sido removidos de alguma faculdade ou universidade de Medicina, embora nenhum laboratório de anatomia tenha registrado desaparecimento desse material.
Em Julho de 2012, a polícia de São Paulo encontrou várias ossadas humanas, pelo menos quinze crânios e três fetos abandonados em um terreno baldio próximo da Universidade São Marcos. Os restos humanos teriam sido retirados da Universidade e um empregado recebeu ordens de enterrar o material.
Tudo isso na maior cidade do Brasil.
A polícia divulgou o vídeo em que a mulher aparece deixando o pacote macabro:
É curioso, ela parece um tanto relutante, observando constantemente os movimentos de pessoas entrando e saindo do prédio. Por um instante ela parece que vai desistir, mas então retorna e abandona o embrulho no local.
Cultistas? Ghouls? Feiticeiros envolvidos com necromancia? Sei não... uma estória dessas tem todos os elementos para uma sinistra investigação de horror.
Update do Caso: A polícia prendeu Leonarda Ferreira da Paixão, de 42 anos, que foi positivamente identificada como a mulher na filmagem.
Ela foi abordada por policiais que seguiram a mulher saindo do Cemitério de Vila Formosa carregando um embrulho. Os policiais suspeitaram de Leonarda porque ela tentava esconder a sacola ao passar por eles. Dentro do pacote descobriram dois crânios humanos que ela teria retirado de túmulos na parte mais antiga do cemitério.
Conduzida até a delegacia, durante o interrogatório, ficou claro que a mulher sofre de distúrbios mentais. Ela foi conduzida no final da tarde a um Hospital Psiquiátrico e o caso registrado como vilipêndio (violação) de cadáver. A polícia ainda não sabe porque a mulher violava túmulos e roubava os crânios ou porque escolheu deixá-los nestes locais.
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