sexta-feira, 26 de novembro de 2021

Máscaras de Nyarlathotep - A Campanha definitiva de Chamado de Cthulhu em Financiamento Coletivo

 

As Máscaras de Nyarlathotep é considerada por muitos como a maior campanha de todos os tempos. Não estou falando apenas de Chamado de Cthulhu, estou me referindo a todos os RPG lançados até hoje.

Sério mesmo!

Máscaras é um ícone na história das campanhas prontas e talvez realmente mereça os elogios feitos por gerações de jogadores que participaram dela e guardam ótimas lembranças dessa experiência. Eu sei bem como é, joguei Máscaras e depois narrei e a considero uma das minhas melhores experiências de jogos até hoje.

Eu tenho noção que dizer que uma campanha é a melhor de todas constitui uma declaração no mínimo polêmica, mas Máscaras merece seu lugar de destaque. Ela é épica, transcendental, aterrorizante, cheia de reviravoltas e lances do destino. O foco da campanha é global, transcorrendo em sete localidades, de Nova York a Shanghai, passando por Londres, Cairo, Quênia e Austrália. Os vilões são igualmente interessantes, consistindo de múltiplos cultos dedicados a vários avatares, ou Máscaras do Caos Rastejante em pessoa, ou Nyarlathotep. O roteiro é absolutamente bem amarrado e com uma escala crescente de incidentes e acontecimentos.


Da mesma maneira, os jogadores - ou Investigadores, serão confrontados por um número enorme de oponentes e terão de analisar centenas de pistas que lhes permitirão deduzir a real natureza de seus inimigos e o que eles planejam nesta terrível conspiração. É claro, os cultos unidos em torno de um mesmo plano anseiam como sempre pelo retorno dos Mythos de Cthulhu. Máscaras de Nyarlathotep é um verdadeiro desafio para os jogadores. Muitos a consideravam uma das campanhas mais intrincadas e difíceis, beirando a impossibilidade. Não há apenas cultos numerosos e inimigos poderosos no caminho do grupo, mas horrores indescritíveis, aberrações famintas, situações limítrofes e uma fartura de desafios ao mesmo tempo naturais e sobrenaturais.

Além disso, chama a atenção dos jogadores as dimensões desse jogo. Em uma palavra é possível definir a campanha como GIGANTESCA! Aqueles que embarcam em Máscaras de Nyarlathotep podem esperar meses ou mesmo anos de aventuras até o complô ser revelado por inteiro. Ela é nada menos do que colossal em extensão e detalhamento. Para se ter uma ideia, a lista de NPCs é tão grande que se sugere ao mestre que tome notas de todas as personalidades encontradas após cada porção da história. Também é interessante que os jogadores mantenham algum tipo de diário para poder acompanhar todos os acontecimentos, uma vez que é fácil se perder dentre a infinidade de pistas e indícios recolhidos.


Curiosamente, Máscaras não foi a primeira campanha lançada pela Chaosium. No distante ano de 1982, coube a Shadows of Yog-Sothoth dar o início a era das Grandes Campanhas de volta ao mundo (conhecidas como Globetrotters). Shadows foi o planejamento para o que estava por vir e em 1984, Máscaras foi lançada com pompa e circunstância, estabelecendo o padrão no qual todas as demais campanhas de volta ao mundo buscariam se espelhar.

Sem dar grandes spoilers a campanha em si envolve o trágico destino da Expedição Carlyle. Em 1919, o notório playboy internacional Roger Carlyle deixa Nova York com uma expedição arqueológica ao Egito, passando pela Inglaterra onde os membros conduzem estranhas pesquisas. Os componentes da expedição são pessoas importantes, a nata da sociedade e figurões de grande poder e influência. Entre eles estão Hypatia Masters, uma rica socialite e herdeira, o Dr. Robert Huston, psiquiatra dos ricos e famosos e o aventureiro Jack Brady, espécie de mercenário e guarda costas da expedição. Em Londres, junta-se à esse seleto grupo o famoso arqueólogo britânico Sir Aubrey Penhew. Juntos eles partem para o Egito, onde pretendem realizar o que os jornais da época chamam de "a maior descoberta de todos os tempos".


Após alguns meses, sendo acompanhados por leitores ávidos mundo à fora, a Expedição Carlyle chega a um campo isolado na Colônia britânica do Quênia. Lá eles esperam descansar um pouco, longe dos olhos da imprensa. Infelizmente, uma tragédia os aguarda. A expedição inteira que participava de um safari na selva é massacrada por tribos locais. Nenhum deles sobrevive e o mundo lamenta o ocorrido.

Passam então cinco anos e entra em cena mais um personagem fundamental nessa trama, o autor Jackson Elias. Em Janeiro de 1925, ele contata um grupo de indivíduos de sua confiança - os investigadores - e pede a eles que o encontrem em Nova York. Ele adianta apenas que possui informações estarrecedoras a respeito do destino da Expedição Carlyle. Jackson alerta o grupo ainda da existência de um perigoso culto em atividade em Nova York. Esse é o ponto de partida para uma longa e perigosa investigação que revelará não apenas o destino dos membros da Expedição Carlyle, mas uma conspiração de enormes proporções. Os investigadores terão várias perguntas a responder: No que os membros da Expedição estavam envolvidos? O que Jackson Elias descobriu em suas pesquisas? Quem está arquitetando a sombria conspiração? E quais podem ser os resultados dela para a humanidade se os envolvidos tiverem sucesso?

Aos poucos, os investigadores revelam uma teia de conexões e uma trilha de eventos que os força a viajar pelo mundo, seguindo os passos de cada um dos membros e descobrindo assim as muitas ramificações da campanha. Ao longo do ano de 1925, os investigadores irão atravessar mares e desertos, realizar pesquisas em lugares inesperados, revelar tramas sinistras e enfrentar perigos grandes e pequenos, sofrendo enormes perdas, em matéria de sanidade, bem estar e aliados. Se eles tiverem êxito - e conseguirem sobreviver! - talvez eles consigam frustrar os planos de um Deus Obscuro e de seus seguidores, e salvar o mundo!


Embora Máscaras de Nyarlathotep mereça todos os elogios que a cercam, a campanha estava longe de ser perfeita. Primeiro e mais importante, tratava-se de uma campanha demasiadamente grande e complexa, com tantos detalhes, pistas e sub-tramas que por vezes ela parecia impossível de ser narrada. Segundo, os jogadores precisavam comprar a ideia e fazer a sua parte. Essa era uma campanha que demandava seguir as pistas e entender os acontecimentos. Eles não podiam simplesmente esperar que o Guardião entregasse tudo de mão beijada. Terceiro, a campanha apresentava um NPC - Jackson Elias, um amigo dos investigadores que lançava as bases para a campanha. Embora ele seja tratado como um companheiro de longa data e alguém em quem o grupo confia, faltavam elementos que ligassem o NPC aos PCs. Pedir que eles enfrentassem todas essas agruras por alguém que eles conheciam apenas brevemente não parecia crível. Além disso, a campanha jamais aprofundou a relação de Elias com os personagens, Quarto, a campanha jamais mencionou como os investigadores deveriam viajar ao redor do mundo e com quais recursos. Quinto, os cultistas na maioria das vezes eram tratados basicamente como estereótipos raciais. Muito disso se devendo ao fato de que é uma história que seguia o gênero Pulp, na qual aventura e empolgação são os requisitos básicos para que ela siga adiante.

Ainda assim, a campanha permanece como uma grande experiência de jogo, ainda que muitos Guardiões trabalhassem esses problemas por iniciativa própria. Faz alguns anos um enorme suplemento chamado "Masks of Nyarlathotep Companion" foi lançado com o objetivo de sanar os problemas e realizar ajustes para tornar a experiência mais proveitosa. Mais do que isso, o tal Companion trazia dicas de como narrar a campanha e como lidar com questões essenciais - como por exemplo: "O que fazer se todo o grupo for aniquilado durante a investigação"? Não por acaso, o Companion de Masks era um verdadeiro calhamaço, com mais de 700 páginas.


Com o lançamento da Sétima edição de Call of Cthulhu, a Chaosium Inc decidiu encarar uma ambiciosa tarefa, adaptar Masks of Nyarlathotep e torná-la mais acessível aos novos Guardiões.

Foi assim que surgiu Masks of Nyarlathotep: Dark Schemes Herald the End of the World (Máscaras de Nyarlathotep: Esquemas Obscuros antecipam o Fim do Mundo), a quinta e supostamente definitiva edição da campanha, que foi completamente redesenhada para ser usado com as regras de Chamadod e Cthulhu, Sétima Edição.

A mudança mais evidente para quem conheceu as edições anteriores é o tamanho. A quarta edição, lançada em 2010 contava com 244 páginas, já essa nova edição possui impressionantes 666 páginas. Quase três vezes mais páginas. De fato, ela é tão grande que o material foi dividido em dois grandes livros, cada um com quase o tamanho do Livro Básico de Chamado de Cthulhu. O primeiro volume cobre o prelúdio da campanha até o Egito, o segundo o restante da Campanha. Os dois volumes massivos são acondicionados em uma belíssima slip case de papelão que acompanha a edição especial.





A segunda mudança óbvia é que conforme a nova filosofia da Chaosium, o material é totalmente colorido, incluindo layout e ilustrações. Isso permitiu que os artistas fizessem um novo approach da campanha com novas e belas ilustrações, inclusive dos membros da Expedição Carlyle, da infame cena do hotel com Jackson Elias, do voo dos Shantaks, das pinturas de Miles Shipley e do próprio Faraó Negro com toda sua magnífica aura de ameaça. O resultado é impressionante, com dois enormes tomos contendo uma fartura jamais vista de ilustrações, mapas e diagramas. Mas a mudança, não é apenas cosmética: Máscaras de Nyarlathotep possui mudanças significativas.

Essencialmente, a campanha é uma enorme aventura Sandbox composta por diversas outras aventuras menores que também são sandboxes. Nesses capítulos, cada qual se passando em uma localidade - América, Inglaterra, Egito, Quênia, Australia, e China, os investigadores são livres para seguir as pistas e linhas de investigação da maneira que quiserem, embora é claro, algumas pistas se mostrarão essenciais para resolver aquela porção do mistério. Isso permite que os jogadores sigam para onde bem entenderem e façam o que acharem importante. O ponto de partida, é sempre Nova York, mas as pistas coletadas nesse primeiro episódio permitem que os investigadores sigam para onde acharem mais conveniente e cubram as diferentes localidades na ordem que bem entenderem.

Nas edições anteriores da campanha, os eventos começavam sempre com os investigadores chegando ao local do encontro com Jackson Elias. Isso ainda acontece na campanha, entretanto, a nova edição introduz um prólogo no qual os investigadores podem conhecer uns aos outros e criar um vínculo entre si e com o próprio Jackson Elias antes dele envolvê-los com a Expedição Carlyle. A aventura que serve como introdução se passa no Peru em 1921. Nela, cada investigador, aceita trabalhar para um arqueólogo chamado Augustus Larkin que está em busca de uma pirâmide inca. Larkin é um sujeito estranho, cheio de entusiasmo, enquanto seu assistente Luis Mendoza, é taciturno. O terceiro membro dessa expedição é ninguém menos do que Jackson Elias, um sujeito amigável e curioso. Cabe a Elias apontar uma série de estranhezas na expedição e o fato de que alguém parece sabotar os esforços dos arqueólogos. Lendas locais e superstições vão sendo reveladas, a medida que perigos se colocam diante do grupo.


O capítulo do Peru é um tipo de ensaio para o que está por vir nos sete capítulos seguintes que integram a campanha principal. Ele também envolve uma "máscara" de Nyarlathotep, mas uma comparativamente menos conhecida e menos importante quando comparada ao Língua Sangrenta (Bloody Tongue), o Faraó Negro (Black Pharaoh), o Morcego Chifrudo (Horned Bat) e a Mulher Inchada (Bloated Woman). A trama é menos impactante que as demais da campanha, tratando-se de um caso regional. Ainda assim ela é um adendo muitíssimo bem vindo para forjar uma amizade e cumplicidade entre Jackson Elias e os investigadores. O cenário em si é uma bela introdução com o tradicional monstro dos Mythos e possui excelentes ilustrações. Ele também oferece um background para Elias e se esforça em torná-lo acessível para os demais investigadores.

Pela primeira vez, sabemos mais a respeito de Jackson Elias e sua vida. A alteração mais notável a respeito do personagem é a opção de torná-lo negro nessa edição. Nas edições anteriores, Elias era tratado como um homem branco caucasiano, uma espécie de Percy Fawcett, que se dedicava a explorar os últimos lugares inóspitos do globo. A ideia é interessante e explica como Jackson Elias é capaz de se misturar às populações coloniais e ganhar a confiança dessas pessoas para depois escrever a respeito delas. Com a aventura nas selvas peruanas ajudando a forjar as bases de amizade e confiança entre Elias e os investigadores, tudo se encaixa de uma maneira mais conveniente e orgânica. Além disso, a descoberta de um considerável tesouro nessa primeira história também permitirá que os investigadores patrocinem suas aventuras ao redor do globo. Esse é apenas o primeiro cenário da campanha e seu início é nada menos do que promissor.


Há um esforço bastante grande dos autores em remodelar os cultos e fazer com que eles sejam mais do que grupos estereotipados de "selvagens perigosos". Também são feitas mudanças em pelo menos dois NPCs importantes. No Capítulo da Inglaterra Tewfik al-Sayed, o proprietário de uma Casa de Temperos no Soho, passa a ser uma perigosa mulher chamada Zahra Shafik, dona de uma companhia importadora. No capítulo do Quênia, Tandoor Singh, o dono de um empório de chá, passa a ser Taan Kaur, novamente, uma mulher a serviço de poderosos inimigos dos investigadores. Essas mudanças, mais do que afastar os estereótipos permitem reexaminar as motivações dos NPCs e torná-los mais interessantes para a trama central.

Para ajudar o Guardião a narrar Máscaras de Nyarlathotep, conselhos e dicas são fornecidas ao longo das páginas. Essas dicas começam com a preparação e cobre temas como letalidade, como lidar com a história e ambientação, como criar e substituir investigadores, etc. Dentro de cada capítulo são estabelecidas conexões com a Campanha central, diagramas das pistas coletadas em cada localidade, as pistas que são essenciais e assim por diante. Tudo isso auxilia o Guardião a manter a campanha rolando mais tranquilamente. Similarmente, todos os NPC's que aparecem em cada capitulo são listados no início deles acompanhados de estatísticas, informações e uma imagem com uma moldura que o identifica como aliado, inimigo ou neutro. Quatro apêndices cobrem as informações pertinentes a respeito de viagem no período, artefatos que são encontrados, magias e tomos. Não resta dúvida de que o Guardião precisa gerenciar muitos elementos para conduzir a campanha, mas o esforço em relacionar todas essas informações de uma forma intuitiva é louvável. Máscaras continua sendo uma campanha desafiadora para o Guardião, mas essa edição torna a tarefa consideravelmente mais tranquila. Uma outra informação útil é que no início de cada capítulo o livro fornece dicas de livros, séries de televisão e filmes que servem de inspiração para a aventura.


Outro aspecto muito importante para a campanha é discutir o estilo do jogo a ser adotado - Pulp ou convencional? Até esta edição, adotar um estilo para os cenários da campanha poderia ser complicado, mas com a publicação do muito aguardado Pulp Cthulhu (que nós já resenhamos aqui no Mundo Tentacular - LINK AQUI) esta questão pode ser respondida com maior facilidade. Existem várias sugestões para narrar o jogo usando as regras opcionais do suplemento pulp, que se encaixam muito bem no clima da campanha. Há dicas valiosas de como adaptar os personagens e antecipar os desafios impostos, criando um clima permanente de aventura e excitação.

A Campanha em si se encerra com o capítulo "Grand Conclusion" (A Grande Conclusão), uma análise dos acontecimentos e do clímax de Máscaras de Nyarlathotep. Ele também fornece "The Ultimate Outcome" (O Resultado Final), uma forma de acompanhar o progresso dos investigadores e como as suas ações influem no resultado final. Essa é uma ferramenta para medir como as ações do grupo resultam na conclusão da campanha.


Apesar de todas as dicas que auxiliam o narrador, Máscaras de Nyarlathhotep continua sendo uma campanha de proporções épicas.

Dito tudo isso, o que podemos dizer a respeito das mudanças realizadas das prévias edições para a atual? Obviamente, o novo cenário detalhando o primeiro encontro dos personagens com Jackson Elias no Peru é a maior novidade, mas também há interessantes adições em cada um dos cenários clássicos. As aventuras ainda são as mesmas, mas com detalhes muito bem vindos que ajudam na sua compreensão e clarificação. Além disso, há excelentes apêndices com informações adicionais: sobre magias (9 páginas), tomos (10 páginas), artefatos (6 páginas) e um índice bastante completo (9 páginas). Ao longo do livro temos ainda impressionantes 45 páginas de recursos, 38 páginas de mapas, 13 páginas de retratos de personagens e 85 páginas de NPC. Com esses números é possível ter uma ideia do tamanho da Campanha.



No que diz respeito a Valores de Produção, Masks of Nyarlathotep: Dark Schemes Herald the End of the World nunca pareceu tão bonito. Como em todos os novos títulos da Chaosium, o cuidado com o visual é enorme. O livro é colorido, as páginas brilham com novas e empolgantes ilustrações, fotografias de época e mapas. Tudo é muito bem feito e com um capricho notável. A cartografia em geral é muito boa, os mapas são bonitos e detalhados, especialmente aqueles dedicados aos países e regiões exploradas pelos jogadores. De fato, alguns mapas são tão bacanas que penso já em fazer uma ampliação colorida de alguns e mandar enquadrar. O mapa mundi com os detalhes e trajeto da Expedição Carlyle é o que mais chama a atenção no pacote, mas há vários outros igualmente bonitos.

A edição especial dentro de um Slip Case conta com um pacote especial, o Kit do Guardião no qual TODOS os Handouts são reproduzidos em papel especial colorido para serem cortados e usados diretamente na mesa de jogo. Material de primeira, tudo pronto e muito bem feito. O kit trás ainda fichas de personagens prontos, um Escudo do Mestre exclusivo da campanha e outros detalhes importantes para a trama.



Essa edição de Masks of Nyarlathotep opera as maiores mudanças na campanha nos últimos 20 anos, após a adição do cenário "City Beneath The Sands" que foi pinçada do suplemento Terror Australis e incluído nas duas edições anteriores. De um modo geral, a campanha foi muito bem trabalhada para as regras da sétima edição e o acréscimo de detalhes concede um nível extra de profundidade.

No coração de todas essas mudanças, a campanha continua sendo o que sempre foi: Monumental, colossal e intrincada. Muitos a tratam como "A" GRANDE CAMPANHA de Call of Cthulhu, e estes não estão errados em colocá-la no topo, ou ao menos entre as três mais populares campanhas de todos os tempos. As mudanças e novidades realizadas em Masks of Nyarlathotep: Dark Schemes Herald the End of the World, não apenas confirmam seu status e longevidade, mas a tornam mais acessível e fácil de narrar.

Bom, tudo isso é ótimo, mas há um elemento a mais.

Máscaras de Nyarlathotep está pronto para chegar ao Brasil através de um Financiamento Coletivo da Editora New Order. O Projeto aliás já está em curso e andando bem demais!

Para quem tiver interesse em jogar ou narrar um pedaço da história do RPG, em nosso idioma, eu aconselho dar uma olhada no Financiamento e se inteirar de todos os elementos. Vale a pena!

Mas não deixe para a última hora, os primeiros dias tem um desconto especial!

No Link abaixo você encontra os detalhes:



9 comentários:

  1. Não sei se crio coragem ou fico com medo de narrar Masks!! Baita resenha Luciano!

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    1. Vai em frente! Masks vale a pena! Eu devo colocar nos próximos dias no ar uma resenha com dicas para quem quer narrar essa Mega-Campanha e está se sentindo intimidado por ela.

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  2. Essas dicas serão muito bem vindas
    Comecei a narrar Máscaras no dia 23/Nov. Estou usando o Pulp Cthulhu inclusive.
    Se alguém quiser dar uma olhadinha, estamos publicando no Youtube: https://youtu.be/XxRHzAXE0L8

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. Este comentário foi removido pelo autor.

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  5. Interessante... muitíssimo interessante, eu diria. E "apenas". Sintetizo assim os meus sentimentos.

    Só me cabe desejar que tudo ocorra como planejado e possamos contemplar essa obra-prima da literatura adornada pela arte gráfica de equivalente requinte e que ajuda tão somente a nutrir e hidratar com suprassumos nossas mentes conscientes.

    Parabéns e obrigado pela resenha.

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  6. Amigo, teria como você fazer alguma postagem sobre o Call of Cthulhu: Secrets of Japan? Numa postagem sobre os avatares do Nyarlatothep, vc mencionou o Aku-Shin-Kage. Queria saber mais sobre os mythos no Japão, mas nunca achei esse livro pra comprar.

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  7. um errozinho no texto:"regras de Chamadod e Cthulhu"

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